Cientistas da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, acreditam ter dado um passo importante para compreender por que mulheres são mais suscetíveis a ter enxaqueca do que homens.
Emily Galloway, pesquisadora assistente, apresentou os resultados obtidos em um estudo no encontro anual da Sociedade Americana de Bioquímica e Biologia Molecular, que acontece de 22 a 25 de abril.
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"Conduzir pesquisas sobre os mecanismos moleculares por trás da enxaqueca é o primeiro passo para desenvolvermos medicamentos para tratar enxaquecas que sejam voltadas para homens ou para mulheres”, disse Emily ao Science Daily.
A pesquisa procurou analisar a relação entre enxaqueca e a presença de NHE1, uma substância responsável por transportar íons e sódio para dentro das células cerebrais.
Um dos resultados identificados pela equipe de pesquisadores foi que a baixa concentração de NHE1 contribui para o surgimento de enxaqueca. Ainda, isso também impediria medicamentos de serem absorvidos pelas células.
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O estudo foi conduzido com ratos de laboratório. Além dos machos apresentarem taxas mais elevadas de concentração da substância, foi detectado que as quedas na taxa de NHE1 das fêmeas coincidiram com altas na taxa de estrogênio.
"Com base nessas informações, acreditamos que mulheres são mais suscetíveis a enxaqueca porque elas possuem uma variação maior na produção de hormônios que influenciam na quantidade de NHE1”, explicou Galloway.