Exposição ao sol e cuidados com a pele ajudam a controlar a psoríase


Especialistas esclarecem dúvidas a respeito da doença e recomendam a portadores procurarem ajuda

Por André Cáceres
Atualização:

A psoríase é uma doença crônica causada por fatores genéticos e não contagiosa que provoca, na maioria dos casos, manchas vermelhas ou lesões com escamas brancas na pele. "Como o próprio organismo a produz e ela não é contagiosa, cura não existe, mas há tratamento e controle", afirma Samar Harati, dermatologista do Hospital São Luiz. 

A médica recomenda dez minutos de exposição diária ao sol, mas alerta que não é sempre que os portadores de psoríase observam uma melhora. "O sol diminui a proliferação celular e a grande maioria responde bem. Mas não são em todos os casos, em alguns pode até piorar. Só se expondo para saber", explica. Marcelo Arnone, coordenador da Campanha Nacional de Conscientização da Psoríase da Sociedade Brasileira de Dermatologia, reforça: "é uma recomendação para os pacientes tomarem sol, pois ele é um aliado no tratamento. Os quadros que pioram são a exceção".

A psoríase atinge 2% da população mundial, porém o desconhecimento gera um estigma que atinge não apenas o paciente, mas também quem está ao seu redor Foto: Agência Brasília/ Creative Commons
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Apesar de ser um problema genético, a doença pode ser intensificada por outros fatores. "Em alguns pacientes que têm predisposição, o início do quadro coincide com um período de grande estresse. Além disso, infecções e alguns medicamentos também podem ser desencadeantes ou agravantes", alerta o especialista. 

De acordo com Samar, o diagnóstico costuma ser muito mal feito, o que prejudica quem tem o problema. "Quando se manifesta no couro cabeludo, pode ser confundida com caspa. Se aparece nas unhas, às vezes é tratada como micose. Nos casos em que atinge a pele em outras regiões do corpo, pensam que é uma alergia ou dermatite", diz. No entanto, o diagnóstico da psoríase é fácil para um dermatologista e pode ser realizado na hora em um consultório, exigindo apenas uma biópsia para confirmar a suspeita.

Apesar de não haver cura, o tratamento possibilita o controle da doença. "Casos leves com lesões mais localizadas são tratados com medicamentos localizados, cremes, pomadas. Já as formas extensas, em que outras áreas são afetadas, precisam do tratamento sistêmico", relata Arnone.

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Para os pacientes com psoríase mais séria, há um tipo de tratamento mais sofisticado. "O que existe de mais avançado são os medicamentos biológicos, que agem no nível dos genes que causam a doença. Eles não provocam a cura, mas dão um controle muito grande", afirma Samar. A rede pública de saúde fornece esses remédios, mas apenas para os casos mais graves, pois eles oferecem riscos. Entre os efeitos colaterais observados, Arnone destaca um discreto aumento nas infecções bacterianas e fúngicas, e na taxa de câncer de pele do tipo não melanoma. 

A psoríase atinge 2% da população mundial, porém o desconhecimento gera um estigma que atinge não apenas o paciente, mas também quem está ao seu redor. "Por ser uma doença crônica e sem cura, muitas vezes o paciente se sente desmotivado a tratar. A psoríase compromete muito a qualidade de vida, mas se a pessoa procurar um dermatologista, ela pode ser controlada com o tratamento", afirma Arnone."Pela aparência, as pessoas não acreditam que aquela doença não é contagiosa", lamenta Samar.

Em geral, a psoríase não provoca dores nas áreas atingidas, mas compromete a qualidade de vida de outras formas. "Os pacientes relatam um desconforto, principalmente por ardor e coceira", conta o médico, mas ressalta que os danos maiores são psicológicos e na autoestima. "A doença muitas vezes faz a pessoa evitar o contato social ou usar uma vestimenta que esconda as lesões", acrescenta.

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A dermatologista lembra que existem grupos de apoio pelo Brasil inteiro em que as pessoas trocam experiências a respeito do problema. É possível encontrar informações sobre os encontros no site da Sociedade Brasileira de Dermatologia . Arnone também recomenda que os portadores de psoríase procurem ajuda e indica um endereço online que contém dicas para o controle da doença.  

A psoríase é uma doença crônica causada por fatores genéticos e não contagiosa que provoca, na maioria dos casos, manchas vermelhas ou lesões com escamas brancas na pele. "Como o próprio organismo a produz e ela não é contagiosa, cura não existe, mas há tratamento e controle", afirma Samar Harati, dermatologista do Hospital São Luiz. 

A médica recomenda dez minutos de exposição diária ao sol, mas alerta que não é sempre que os portadores de psoríase observam uma melhora. "O sol diminui a proliferação celular e a grande maioria responde bem. Mas não são em todos os casos, em alguns pode até piorar. Só se expondo para saber", explica. Marcelo Arnone, coordenador da Campanha Nacional de Conscientização da Psoríase da Sociedade Brasileira de Dermatologia, reforça: "é uma recomendação para os pacientes tomarem sol, pois ele é um aliado no tratamento. Os quadros que pioram são a exceção".

A psoríase atinge 2% da população mundial, porém o desconhecimento gera um estigma que atinge não apenas o paciente, mas também quem está ao seu redor Foto: Agência Brasília/ Creative Commons

Apesar de ser um problema genético, a doença pode ser intensificada por outros fatores. "Em alguns pacientes que têm predisposição, o início do quadro coincide com um período de grande estresse. Além disso, infecções e alguns medicamentos também podem ser desencadeantes ou agravantes", alerta o especialista. 

De acordo com Samar, o diagnóstico costuma ser muito mal feito, o que prejudica quem tem o problema. "Quando se manifesta no couro cabeludo, pode ser confundida com caspa. Se aparece nas unhas, às vezes é tratada como micose. Nos casos em que atinge a pele em outras regiões do corpo, pensam que é uma alergia ou dermatite", diz. No entanto, o diagnóstico da psoríase é fácil para um dermatologista e pode ser realizado na hora em um consultório, exigindo apenas uma biópsia para confirmar a suspeita.

Apesar de não haver cura, o tratamento possibilita o controle da doença. "Casos leves com lesões mais localizadas são tratados com medicamentos localizados, cremes, pomadas. Já as formas extensas, em que outras áreas são afetadas, precisam do tratamento sistêmico", relata Arnone.

Para os pacientes com psoríase mais séria, há um tipo de tratamento mais sofisticado. "O que existe de mais avançado são os medicamentos biológicos, que agem no nível dos genes que causam a doença. Eles não provocam a cura, mas dão um controle muito grande", afirma Samar. A rede pública de saúde fornece esses remédios, mas apenas para os casos mais graves, pois eles oferecem riscos. Entre os efeitos colaterais observados, Arnone destaca um discreto aumento nas infecções bacterianas e fúngicas, e na taxa de câncer de pele do tipo não melanoma. 

A psoríase atinge 2% da população mundial, porém o desconhecimento gera um estigma que atinge não apenas o paciente, mas também quem está ao seu redor. "Por ser uma doença crônica e sem cura, muitas vezes o paciente se sente desmotivado a tratar. A psoríase compromete muito a qualidade de vida, mas se a pessoa procurar um dermatologista, ela pode ser controlada com o tratamento", afirma Arnone."Pela aparência, as pessoas não acreditam que aquela doença não é contagiosa", lamenta Samar.

Em geral, a psoríase não provoca dores nas áreas atingidas, mas compromete a qualidade de vida de outras formas. "Os pacientes relatam um desconforto, principalmente por ardor e coceira", conta o médico, mas ressalta que os danos maiores são psicológicos e na autoestima. "A doença muitas vezes faz a pessoa evitar o contato social ou usar uma vestimenta que esconda as lesões", acrescenta.

A dermatologista lembra que existem grupos de apoio pelo Brasil inteiro em que as pessoas trocam experiências a respeito do problema. É possível encontrar informações sobre os encontros no site da Sociedade Brasileira de Dermatologia . Arnone também recomenda que os portadores de psoríase procurem ajuda e indica um endereço online que contém dicas para o controle da doença.  

A psoríase é uma doença crônica causada por fatores genéticos e não contagiosa que provoca, na maioria dos casos, manchas vermelhas ou lesões com escamas brancas na pele. "Como o próprio organismo a produz e ela não é contagiosa, cura não existe, mas há tratamento e controle", afirma Samar Harati, dermatologista do Hospital São Luiz. 

A médica recomenda dez minutos de exposição diária ao sol, mas alerta que não é sempre que os portadores de psoríase observam uma melhora. "O sol diminui a proliferação celular e a grande maioria responde bem. Mas não são em todos os casos, em alguns pode até piorar. Só se expondo para saber", explica. Marcelo Arnone, coordenador da Campanha Nacional de Conscientização da Psoríase da Sociedade Brasileira de Dermatologia, reforça: "é uma recomendação para os pacientes tomarem sol, pois ele é um aliado no tratamento. Os quadros que pioram são a exceção".

A psoríase atinge 2% da população mundial, porém o desconhecimento gera um estigma que atinge não apenas o paciente, mas também quem está ao seu redor Foto: Agência Brasília/ Creative Commons

Apesar de ser um problema genético, a doença pode ser intensificada por outros fatores. "Em alguns pacientes que têm predisposição, o início do quadro coincide com um período de grande estresse. Além disso, infecções e alguns medicamentos também podem ser desencadeantes ou agravantes", alerta o especialista. 

De acordo com Samar, o diagnóstico costuma ser muito mal feito, o que prejudica quem tem o problema. "Quando se manifesta no couro cabeludo, pode ser confundida com caspa. Se aparece nas unhas, às vezes é tratada como micose. Nos casos em que atinge a pele em outras regiões do corpo, pensam que é uma alergia ou dermatite", diz. No entanto, o diagnóstico da psoríase é fácil para um dermatologista e pode ser realizado na hora em um consultório, exigindo apenas uma biópsia para confirmar a suspeita.

Apesar de não haver cura, o tratamento possibilita o controle da doença. "Casos leves com lesões mais localizadas são tratados com medicamentos localizados, cremes, pomadas. Já as formas extensas, em que outras áreas são afetadas, precisam do tratamento sistêmico", relata Arnone.

Para os pacientes com psoríase mais séria, há um tipo de tratamento mais sofisticado. "O que existe de mais avançado são os medicamentos biológicos, que agem no nível dos genes que causam a doença. Eles não provocam a cura, mas dão um controle muito grande", afirma Samar. A rede pública de saúde fornece esses remédios, mas apenas para os casos mais graves, pois eles oferecem riscos. Entre os efeitos colaterais observados, Arnone destaca um discreto aumento nas infecções bacterianas e fúngicas, e na taxa de câncer de pele do tipo não melanoma. 

A psoríase atinge 2% da população mundial, porém o desconhecimento gera um estigma que atinge não apenas o paciente, mas também quem está ao seu redor. "Por ser uma doença crônica e sem cura, muitas vezes o paciente se sente desmotivado a tratar. A psoríase compromete muito a qualidade de vida, mas se a pessoa procurar um dermatologista, ela pode ser controlada com o tratamento", afirma Arnone."Pela aparência, as pessoas não acreditam que aquela doença não é contagiosa", lamenta Samar.

Em geral, a psoríase não provoca dores nas áreas atingidas, mas compromete a qualidade de vida de outras formas. "Os pacientes relatam um desconforto, principalmente por ardor e coceira", conta o médico, mas ressalta que os danos maiores são psicológicos e na autoestima. "A doença muitas vezes faz a pessoa evitar o contato social ou usar uma vestimenta que esconda as lesões", acrescenta.

A dermatologista lembra que existem grupos de apoio pelo Brasil inteiro em que as pessoas trocam experiências a respeito do problema. É possível encontrar informações sobre os encontros no site da Sociedade Brasileira de Dermatologia . Arnone também recomenda que os portadores de psoríase procurem ajuda e indica um endereço online que contém dicas para o controle da doença.  

A psoríase é uma doença crônica causada por fatores genéticos e não contagiosa que provoca, na maioria dos casos, manchas vermelhas ou lesões com escamas brancas na pele. "Como o próprio organismo a produz e ela não é contagiosa, cura não existe, mas há tratamento e controle", afirma Samar Harati, dermatologista do Hospital São Luiz. 

A médica recomenda dez minutos de exposição diária ao sol, mas alerta que não é sempre que os portadores de psoríase observam uma melhora. "O sol diminui a proliferação celular e a grande maioria responde bem. Mas não são em todos os casos, em alguns pode até piorar. Só se expondo para saber", explica. Marcelo Arnone, coordenador da Campanha Nacional de Conscientização da Psoríase da Sociedade Brasileira de Dermatologia, reforça: "é uma recomendação para os pacientes tomarem sol, pois ele é um aliado no tratamento. Os quadros que pioram são a exceção".

A psoríase atinge 2% da população mundial, porém o desconhecimento gera um estigma que atinge não apenas o paciente, mas também quem está ao seu redor Foto: Agência Brasília/ Creative Commons

Apesar de ser um problema genético, a doença pode ser intensificada por outros fatores. "Em alguns pacientes que têm predisposição, o início do quadro coincide com um período de grande estresse. Além disso, infecções e alguns medicamentos também podem ser desencadeantes ou agravantes", alerta o especialista. 

De acordo com Samar, o diagnóstico costuma ser muito mal feito, o que prejudica quem tem o problema. "Quando se manifesta no couro cabeludo, pode ser confundida com caspa. Se aparece nas unhas, às vezes é tratada como micose. Nos casos em que atinge a pele em outras regiões do corpo, pensam que é uma alergia ou dermatite", diz. No entanto, o diagnóstico da psoríase é fácil para um dermatologista e pode ser realizado na hora em um consultório, exigindo apenas uma biópsia para confirmar a suspeita.

Apesar de não haver cura, o tratamento possibilita o controle da doença. "Casos leves com lesões mais localizadas são tratados com medicamentos localizados, cremes, pomadas. Já as formas extensas, em que outras áreas são afetadas, precisam do tratamento sistêmico", relata Arnone.

Para os pacientes com psoríase mais séria, há um tipo de tratamento mais sofisticado. "O que existe de mais avançado são os medicamentos biológicos, que agem no nível dos genes que causam a doença. Eles não provocam a cura, mas dão um controle muito grande", afirma Samar. A rede pública de saúde fornece esses remédios, mas apenas para os casos mais graves, pois eles oferecem riscos. Entre os efeitos colaterais observados, Arnone destaca um discreto aumento nas infecções bacterianas e fúngicas, e na taxa de câncer de pele do tipo não melanoma. 

A psoríase atinge 2% da população mundial, porém o desconhecimento gera um estigma que atinge não apenas o paciente, mas também quem está ao seu redor. "Por ser uma doença crônica e sem cura, muitas vezes o paciente se sente desmotivado a tratar. A psoríase compromete muito a qualidade de vida, mas se a pessoa procurar um dermatologista, ela pode ser controlada com o tratamento", afirma Arnone."Pela aparência, as pessoas não acreditam que aquela doença não é contagiosa", lamenta Samar.

Em geral, a psoríase não provoca dores nas áreas atingidas, mas compromete a qualidade de vida de outras formas. "Os pacientes relatam um desconforto, principalmente por ardor e coceira", conta o médico, mas ressalta que os danos maiores são psicológicos e na autoestima. "A doença muitas vezes faz a pessoa evitar o contato social ou usar uma vestimenta que esconda as lesões", acrescenta.

A dermatologista lembra que existem grupos de apoio pelo Brasil inteiro em que as pessoas trocam experiências a respeito do problema. É possível encontrar informações sobre os encontros no site da Sociedade Brasileira de Dermatologia . Arnone também recomenda que os portadores de psoríase procurem ajuda e indica um endereço online que contém dicas para o controle da doença.  

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