Fertilização in vitro: 5 pontos importantes que você precisa saber sobre o tema


Muitas mulheres recorrem ao procedimento para relizar o sonho da gestação, como a influenciadora digital Graciele Lacerda, que está no processo há dois anos

Por Redação
Atualização:
Graciele Lacerda, noiva de Zezé Di Camargo, já comentou várias vezes publicamente sobre o desejo de ser mãe. Foto: Instagram/@gracielelacerdaoficial

A influenciadora digital Graciele Lacerda, noiva de Zezé Di Camargo, já comentou várias vezes publicamente sobre o desejo de ser mãe. No documentário sobre a família Camargo na Netflix, por exemplo, ela aparece em uma clínica acompanhada do sertanejo, justamente para dar seguimento à gravidez.

Graciele conta que passou por esse processo durante os últimos dois anos. No entanto, ainda não teve resultado. “O processo de fertilização é uma mistura de hormônios e sentimentos. Uma hora está bem, outra triste, outra com raiva, com ansiedade, angústia”, desabafou a influencer fitness à revista Casa e Jardim

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“Quando a médica falava que não tinha dado certo, que o embrião não havia vingado, era uma choradeira. Mas o fato de estar lá com os cachorros (adotados, que viraram praticamente filhos do casal na fazenda do cantor) tirava essa tristeza, fazia esquecer um pouco, me dava força, alegria. Eles me ajudaram muito durante esse processo todo", emendou.

Como Graciele Lacerda, muitas mulheres estão na mesma luta para realizar o sonho de ser mãe com a ajuda da fertilização in vitro. E para entrar neste assunto de forma mais detalhada, vamos listar cinco pontos importantes que podem ajudar ainda mais nessa caminhada.

Sensações de ansiedade, estresse e cobranças são adversárias para famílias que querem engravidar. Foto: Pixabay/ RebeccasPictures
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Como controlar a ansiedade?

A frustração após inúmeras tentativas e as cobranças - tanto internas quanto externas - geram ansiedade e estresse, que atrapalham ainda mais o processo de gravidez. Por isso, cuidar da saúde mental durante a fertilização in vitro é primordial, na análise da ginecologista Amanda Volpato, sócia-fundadora da Clínica Hope. 

“É muito comum vermos em casais inférteis a presença de sintomas e sentimentos de ansiedade e depressão. Nesse grupo de pacientes nós notamos e sabemos que existe uma influência dessas emoções no resultado do tratamento. Esses casais são sempre incentivados a buscar ajuda e orientação para tentar controlar e lidar com essa parte emocional (principalmente a ansiedade) para que o tratamento seja realizado da forma mais tranquila possível”, alerta.

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“Nesse contexto, é muito importante que haja uma rede de apoio para os casais que estão passando por tratamentos para engravidar. O suporte emocional é indicado durante todo o processo, até mesmo durante a fase de estimulação e utilização de hormônios que acabam influenciando nas emoções”, ressalta a especialista em Reprodução Humana.  Leia o conteúdo completo aqui.

Hábito de fumar é fator de risco 

O cigarro é o mais importante fator de risco para o desenvolvimento de câncer de pulmão, mas o hábito de fumar pode levar a outras complicações pouco conhecidas ou discutidas, como câncer de bexiga, infertilidade e complicações para bebês cujas mães fumaram na gestação.

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O ginecologista Joji Ueno disse que o hábito de fumar, assim como o alcoolismo, pode perturbar a ovulação, sendo um risco para a infertilidade feminina. Já o urologista Silvio Pires afirmou que, como o cigarro altera a vascularização, isso pode interferir nos órgãos terminais, como os testículos, mas as complicações são secundárias, não diretas. Leia o conteúdo completo aqui.

Fertilidade masculina também deve ser levada em conta

Cerca de 40% dos casos de infertilidade no casal são devido a problemas masculinos, 40% a problemas femininos, 10% dos casos são atribuídos aos dois e 10% sem causa aparente, segundo Maurício Chehin, especialista em reprodução assistida da Huntington Medicina Reprodutiva e coordenador científico do Grupo Huntington.

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Um exame simples para examinar a fertilidade masculina é o espermograma, que analisa o sêmen para avaliar concentração, motilidade e morfologia dos espermatozoides, entre outros aspectos. A pesquisa pode ser aprofundada com exames complementares, como os que avaliam dosagens hormonais, os que investigam se há alguma doença e os que buscam causas genéticas. “É uma avaliação que considera múltiplos aspectos”, explica Chehin.

O urologista Jorge Hallak, coordenador do Grupo de Estudos em Saúde Masculina do Instituto de Estudos Avançados da USP (IEA-USP), alerta que há um abuso da indicação das técnicas de reprodução assistida, de custo e risco mais altos. Na sua visão, é preciso avaliar e cuidar da saúde do homem como um todo para que ele possa, se possível, ter um filho pelo processo natural. “Não dá para pegar um simples espermograma e dizer que um homem deve recorrer a um método de fertilização in vitro”, ensina.  Leia o conteúdo completo aqui.

'O primeiro passo é marcar uma consulta com um especialista e ver as condições do tratamento', ensina a dra. Letícia. Foto: Unsplash
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Congelamento de óvulos: quando é o melhor momento?

De acordo com Letícia Piccolo, ginecologista especialista em fertilidade, nós somos a primeira geração de mulheres da história da humanidade que podemos congelar óvulos. Então, para ela, toda mulher na faixa dos 25 anos já deve se preocupar com isso. 

"Claro que, dito isso, ainda custa um bom dinheiro. Então se a gente for fazer os cálculos, você gasta em torno de R$ 1 mil por ano de manutenção. Assim, alguns estudos imaginam que por volta dos 34 anos seja o melhor momento, baseado no custo-benefício, e não na qualidade do óvulo", ressalta.

O primeiro passo é marcar uma consulta com um especialista e ver as condições do tratamento. "Quando a mulher inicia um novo ciclo fértil, ela recebe hormônio FSH para que os folículos cresçam em um número maior e seja possível congelar mais de um óvulo. O tratamento dura duas semanas e, depois desse período, retiramos os óvulos com uma cirurgia simples, com sedação", explica Letícia. Leia o conteúdo completo aqui.

Mulheres com câncer podem congelar óvulos gratuitamente

O congelamento de óvulos, espermatozoides, embriões ou tecido ovariano dá a homens e mulheres com câncer a possibilidade de serem pais e mães. A preservação dos gametas é indicada porque o tratamento oncológico compromete a fertilidade, mas o alto custo do procedimento pode ser um impeditivo — varia de R$ 10 mil a R$ 18 mil. 

Para facilitar o acesso, alguns programas oferecem o serviço de forma gratuita ou com preço reduzido para quem foi diagnosticado com algum tipo de tumor.

Por meio do programa de oncofertilidade da Huntington Medicina Reprodutiva, por exemplo, homens e mulheres com diagnóstico de câncer pagam um valor reduzido para terem seus gametas preservados. A idade máxima para fazer parte do projeto é de 42 anos para ambos os sexos. Leia o conteúdo completo aqui.

Graciele Lacerda, noiva de Zezé Di Camargo, já comentou várias vezes publicamente sobre o desejo de ser mãe. Foto: Instagram/@gracielelacerdaoficial

A influenciadora digital Graciele Lacerda, noiva de Zezé Di Camargo, já comentou várias vezes publicamente sobre o desejo de ser mãe. No documentário sobre a família Camargo na Netflix, por exemplo, ela aparece em uma clínica acompanhada do sertanejo, justamente para dar seguimento à gravidez.

Graciele conta que passou por esse processo durante os últimos dois anos. No entanto, ainda não teve resultado. “O processo de fertilização é uma mistura de hormônios e sentimentos. Uma hora está bem, outra triste, outra com raiva, com ansiedade, angústia”, desabafou a influencer fitness à revista Casa e Jardim

“Quando a médica falava que não tinha dado certo, que o embrião não havia vingado, era uma choradeira. Mas o fato de estar lá com os cachorros (adotados, que viraram praticamente filhos do casal na fazenda do cantor) tirava essa tristeza, fazia esquecer um pouco, me dava força, alegria. Eles me ajudaram muito durante esse processo todo", emendou.

Como Graciele Lacerda, muitas mulheres estão na mesma luta para realizar o sonho de ser mãe com a ajuda da fertilização in vitro. E para entrar neste assunto de forma mais detalhada, vamos listar cinco pontos importantes que podem ajudar ainda mais nessa caminhada.

Sensações de ansiedade, estresse e cobranças são adversárias para famílias que querem engravidar. Foto: Pixabay/ RebeccasPictures

Como controlar a ansiedade?

A frustração após inúmeras tentativas e as cobranças - tanto internas quanto externas - geram ansiedade e estresse, que atrapalham ainda mais o processo de gravidez. Por isso, cuidar da saúde mental durante a fertilização in vitro é primordial, na análise da ginecologista Amanda Volpato, sócia-fundadora da Clínica Hope. 

“É muito comum vermos em casais inférteis a presença de sintomas e sentimentos de ansiedade e depressão. Nesse grupo de pacientes nós notamos e sabemos que existe uma influência dessas emoções no resultado do tratamento. Esses casais são sempre incentivados a buscar ajuda e orientação para tentar controlar e lidar com essa parte emocional (principalmente a ansiedade) para que o tratamento seja realizado da forma mais tranquila possível”, alerta.

“Nesse contexto, é muito importante que haja uma rede de apoio para os casais que estão passando por tratamentos para engravidar. O suporte emocional é indicado durante todo o processo, até mesmo durante a fase de estimulação e utilização de hormônios que acabam influenciando nas emoções”, ressalta a especialista em Reprodução Humana.  Leia o conteúdo completo aqui.

Hábito de fumar é fator de risco 

O cigarro é o mais importante fator de risco para o desenvolvimento de câncer de pulmão, mas o hábito de fumar pode levar a outras complicações pouco conhecidas ou discutidas, como câncer de bexiga, infertilidade e complicações para bebês cujas mães fumaram na gestação.

O ginecologista Joji Ueno disse que o hábito de fumar, assim como o alcoolismo, pode perturbar a ovulação, sendo um risco para a infertilidade feminina. Já o urologista Silvio Pires afirmou que, como o cigarro altera a vascularização, isso pode interferir nos órgãos terminais, como os testículos, mas as complicações são secundárias, não diretas. Leia o conteúdo completo aqui.

Fertilidade masculina também deve ser levada em conta

Cerca de 40% dos casos de infertilidade no casal são devido a problemas masculinos, 40% a problemas femininos, 10% dos casos são atribuídos aos dois e 10% sem causa aparente, segundo Maurício Chehin, especialista em reprodução assistida da Huntington Medicina Reprodutiva e coordenador científico do Grupo Huntington.

Um exame simples para examinar a fertilidade masculina é o espermograma, que analisa o sêmen para avaliar concentração, motilidade e morfologia dos espermatozoides, entre outros aspectos. A pesquisa pode ser aprofundada com exames complementares, como os que avaliam dosagens hormonais, os que investigam se há alguma doença e os que buscam causas genéticas. “É uma avaliação que considera múltiplos aspectos”, explica Chehin.

O urologista Jorge Hallak, coordenador do Grupo de Estudos em Saúde Masculina do Instituto de Estudos Avançados da USP (IEA-USP), alerta que há um abuso da indicação das técnicas de reprodução assistida, de custo e risco mais altos. Na sua visão, é preciso avaliar e cuidar da saúde do homem como um todo para que ele possa, se possível, ter um filho pelo processo natural. “Não dá para pegar um simples espermograma e dizer que um homem deve recorrer a um método de fertilização in vitro”, ensina.  Leia o conteúdo completo aqui.

'O primeiro passo é marcar uma consulta com um especialista e ver as condições do tratamento', ensina a dra. Letícia. Foto: Unsplash

 

Congelamento de óvulos: quando é o melhor momento?

De acordo com Letícia Piccolo, ginecologista especialista em fertilidade, nós somos a primeira geração de mulheres da história da humanidade que podemos congelar óvulos. Então, para ela, toda mulher na faixa dos 25 anos já deve se preocupar com isso. 

"Claro que, dito isso, ainda custa um bom dinheiro. Então se a gente for fazer os cálculos, você gasta em torno de R$ 1 mil por ano de manutenção. Assim, alguns estudos imaginam que por volta dos 34 anos seja o melhor momento, baseado no custo-benefício, e não na qualidade do óvulo", ressalta.

O primeiro passo é marcar uma consulta com um especialista e ver as condições do tratamento. "Quando a mulher inicia um novo ciclo fértil, ela recebe hormônio FSH para que os folículos cresçam em um número maior e seja possível congelar mais de um óvulo. O tratamento dura duas semanas e, depois desse período, retiramos os óvulos com uma cirurgia simples, com sedação", explica Letícia. Leia o conteúdo completo aqui.

Mulheres com câncer podem congelar óvulos gratuitamente

O congelamento de óvulos, espermatozoides, embriões ou tecido ovariano dá a homens e mulheres com câncer a possibilidade de serem pais e mães. A preservação dos gametas é indicada porque o tratamento oncológico compromete a fertilidade, mas o alto custo do procedimento pode ser um impeditivo — varia de R$ 10 mil a R$ 18 mil. 

Para facilitar o acesso, alguns programas oferecem o serviço de forma gratuita ou com preço reduzido para quem foi diagnosticado com algum tipo de tumor.

Por meio do programa de oncofertilidade da Huntington Medicina Reprodutiva, por exemplo, homens e mulheres com diagnóstico de câncer pagam um valor reduzido para terem seus gametas preservados. A idade máxima para fazer parte do projeto é de 42 anos para ambos os sexos. Leia o conteúdo completo aqui.

Graciele Lacerda, noiva de Zezé Di Camargo, já comentou várias vezes publicamente sobre o desejo de ser mãe. Foto: Instagram/@gracielelacerdaoficial

A influenciadora digital Graciele Lacerda, noiva de Zezé Di Camargo, já comentou várias vezes publicamente sobre o desejo de ser mãe. No documentário sobre a família Camargo na Netflix, por exemplo, ela aparece em uma clínica acompanhada do sertanejo, justamente para dar seguimento à gravidez.

Graciele conta que passou por esse processo durante os últimos dois anos. No entanto, ainda não teve resultado. “O processo de fertilização é uma mistura de hormônios e sentimentos. Uma hora está bem, outra triste, outra com raiva, com ansiedade, angústia”, desabafou a influencer fitness à revista Casa e Jardim

“Quando a médica falava que não tinha dado certo, que o embrião não havia vingado, era uma choradeira. Mas o fato de estar lá com os cachorros (adotados, que viraram praticamente filhos do casal na fazenda do cantor) tirava essa tristeza, fazia esquecer um pouco, me dava força, alegria. Eles me ajudaram muito durante esse processo todo", emendou.

Como Graciele Lacerda, muitas mulheres estão na mesma luta para realizar o sonho de ser mãe com a ajuda da fertilização in vitro. E para entrar neste assunto de forma mais detalhada, vamos listar cinco pontos importantes que podem ajudar ainda mais nessa caminhada.

Sensações de ansiedade, estresse e cobranças são adversárias para famílias que querem engravidar. Foto: Pixabay/ RebeccasPictures

Como controlar a ansiedade?

A frustração após inúmeras tentativas e as cobranças - tanto internas quanto externas - geram ansiedade e estresse, que atrapalham ainda mais o processo de gravidez. Por isso, cuidar da saúde mental durante a fertilização in vitro é primordial, na análise da ginecologista Amanda Volpato, sócia-fundadora da Clínica Hope. 

“É muito comum vermos em casais inférteis a presença de sintomas e sentimentos de ansiedade e depressão. Nesse grupo de pacientes nós notamos e sabemos que existe uma influência dessas emoções no resultado do tratamento. Esses casais são sempre incentivados a buscar ajuda e orientação para tentar controlar e lidar com essa parte emocional (principalmente a ansiedade) para que o tratamento seja realizado da forma mais tranquila possível”, alerta.

“Nesse contexto, é muito importante que haja uma rede de apoio para os casais que estão passando por tratamentos para engravidar. O suporte emocional é indicado durante todo o processo, até mesmo durante a fase de estimulação e utilização de hormônios que acabam influenciando nas emoções”, ressalta a especialista em Reprodução Humana.  Leia o conteúdo completo aqui.

Hábito de fumar é fator de risco 

O cigarro é o mais importante fator de risco para o desenvolvimento de câncer de pulmão, mas o hábito de fumar pode levar a outras complicações pouco conhecidas ou discutidas, como câncer de bexiga, infertilidade e complicações para bebês cujas mães fumaram na gestação.

O ginecologista Joji Ueno disse que o hábito de fumar, assim como o alcoolismo, pode perturbar a ovulação, sendo um risco para a infertilidade feminina. Já o urologista Silvio Pires afirmou que, como o cigarro altera a vascularização, isso pode interferir nos órgãos terminais, como os testículos, mas as complicações são secundárias, não diretas. Leia o conteúdo completo aqui.

Fertilidade masculina também deve ser levada em conta

Cerca de 40% dos casos de infertilidade no casal são devido a problemas masculinos, 40% a problemas femininos, 10% dos casos são atribuídos aos dois e 10% sem causa aparente, segundo Maurício Chehin, especialista em reprodução assistida da Huntington Medicina Reprodutiva e coordenador científico do Grupo Huntington.

Um exame simples para examinar a fertilidade masculina é o espermograma, que analisa o sêmen para avaliar concentração, motilidade e morfologia dos espermatozoides, entre outros aspectos. A pesquisa pode ser aprofundada com exames complementares, como os que avaliam dosagens hormonais, os que investigam se há alguma doença e os que buscam causas genéticas. “É uma avaliação que considera múltiplos aspectos”, explica Chehin.

O urologista Jorge Hallak, coordenador do Grupo de Estudos em Saúde Masculina do Instituto de Estudos Avançados da USP (IEA-USP), alerta que há um abuso da indicação das técnicas de reprodução assistida, de custo e risco mais altos. Na sua visão, é preciso avaliar e cuidar da saúde do homem como um todo para que ele possa, se possível, ter um filho pelo processo natural. “Não dá para pegar um simples espermograma e dizer que um homem deve recorrer a um método de fertilização in vitro”, ensina.  Leia o conteúdo completo aqui.

'O primeiro passo é marcar uma consulta com um especialista e ver as condições do tratamento', ensina a dra. Letícia. Foto: Unsplash

 

Congelamento de óvulos: quando é o melhor momento?

De acordo com Letícia Piccolo, ginecologista especialista em fertilidade, nós somos a primeira geração de mulheres da história da humanidade que podemos congelar óvulos. Então, para ela, toda mulher na faixa dos 25 anos já deve se preocupar com isso. 

"Claro que, dito isso, ainda custa um bom dinheiro. Então se a gente for fazer os cálculos, você gasta em torno de R$ 1 mil por ano de manutenção. Assim, alguns estudos imaginam que por volta dos 34 anos seja o melhor momento, baseado no custo-benefício, e não na qualidade do óvulo", ressalta.

O primeiro passo é marcar uma consulta com um especialista e ver as condições do tratamento. "Quando a mulher inicia um novo ciclo fértil, ela recebe hormônio FSH para que os folículos cresçam em um número maior e seja possível congelar mais de um óvulo. O tratamento dura duas semanas e, depois desse período, retiramos os óvulos com uma cirurgia simples, com sedação", explica Letícia. Leia o conteúdo completo aqui.

Mulheres com câncer podem congelar óvulos gratuitamente

O congelamento de óvulos, espermatozoides, embriões ou tecido ovariano dá a homens e mulheres com câncer a possibilidade de serem pais e mães. A preservação dos gametas é indicada porque o tratamento oncológico compromete a fertilidade, mas o alto custo do procedimento pode ser um impeditivo — varia de R$ 10 mil a R$ 18 mil. 

Para facilitar o acesso, alguns programas oferecem o serviço de forma gratuita ou com preço reduzido para quem foi diagnosticado com algum tipo de tumor.

Por meio do programa de oncofertilidade da Huntington Medicina Reprodutiva, por exemplo, homens e mulheres com diagnóstico de câncer pagam um valor reduzido para terem seus gametas preservados. A idade máxima para fazer parte do projeto é de 42 anos para ambos os sexos. Leia o conteúdo completo aqui.

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