Mau hálito em animais não deve ser normalizado e pode indicar grave problema de saúde


Negligenciar o odor fétido e outros sinais pode comprometer a saúde e qualidade de vida de cães e gatos, alertam especialistas

Por Ingrid Rodrigues
Atualização:
Saúde oral dos pets merece atenção e acompanhamento com dentista veterinário. Foto: Freepik

É comum procurar um médico veterinário quando se percebe qualquer alteração física nos animais, mas muitos tutores não se atentam ao hálito e outras condições de saúde oral. Embora pareça comum, o mau cheiro na boca dos pets é um sinal claro de que há uma infecção, que além de afetar a qualidade de vida, pode refletir na saúde geral de cães e gatos, resultando em sérias consequências.

Muitas condições podem afetar a saúde oral dos animais, como fraturas de dentes (consequente de alimentos ou brinquedos muito duros), tumores e, nos gatos, lesão reabsortiva (doença metabólica) e gengivite estomatite (doença autoimune). Contudo, o principal problema, e de mais fácil prevenção, é a doença periodental, caracterizada pelo mau hálito, acúmulo de tártaros (cálculos dentários) e, em alguns casos, presença de secreções orais e até indisposição, sintomas resultantes de infecção abaixo da gengiva, com principal incidência em cachorros de raça e porte pequeno.

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Ao Estadão, Herbert Correa, médico veterinário, especialista em odontologia veterinária pela USP, e sócio-proprietário da Odontovet, complementa: “O cachorro não fica chorando de dor de dente, mas pode demonstrar isso com alterações no comportamento, pode ficar mais quieto ou até mesmo passando a pata no focinho ou esfregando o focinho no chão, ter tremores no queixo ou ficar mexendo a língua de maneira exacerbada, como se estivesse mascando chiclete. Já os gatos tendem a ficar escondidos, podem deixar de se lamber ou não conseguem comer”.

Segundo Renato Tartália, médico veterinário, especialista em odontologia veterinária e proprietário da Animal Dental, as principais consequências da doença periodental são nos órgãos vitais. “Os rins são os mais acometidos, podendo causar insuficiência renal a longo prazo. Além disso, resulta no agravamento das lesões das válvulas cardíacas, pode afetar o coração, piorar a diabete e, ainda, ocasionar dores nas articulações”, alerta o profissional.

Como prevenir

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Escovação dos dentesdiariamente pode prevenir a doença periodental em cães e gatos. Foto: Freepik

A prevenção deve ser realizada em todos os animais. Para isso, Herbert aponta a higiene oral diária como solução. Conforme ele, a prática “elimina e previne a placa bacteriana, causadora da maior parte dos problemas orais, em especial a doença periodontal, que afeta cerca de 85% de cães e gatos adultos”. O especialista reflete, ainda, que o hábito de escovação permite ao tutor ter maior conhecimento sobre a boca de seu pet, facilitando no reconhecimento de condições adversas que podem acometer a região. 

Embora a escovação seja essencial, é comum que tutores tenham dificuldade em fazê-la. O ideal é acostumar o pet desde filhote, fazendo do momento uma rotina e proporcionando algum agrado na sequência, como uma brincadeira ou um carinho. 

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Ambos os especialistas descartam o uso de produtos que prometem “milagres” e defendem o uso de escovas macias para humanos (infantil para animais maiores e adulta para os de grande porte) e cremes dentais próprios para pets — opções palatáveis facilitam a aceitação.

Para a escovação, Renato indica duas técnicas: “Para quem está começando, para ir acostumando, recomendo fazer a limpeza envolvendo uma gaze molhada no dedo e com o creme dental. Já ao usar a escova, a dica é segurá-la como uma caneta, exatamente como um dentista manuseia os instrumentos, para evitar machucar o animal”. Ele também destaca que os dentes do fundo devem ser o foco da escovação, para isso, vale se orientar pelos olhos do pet. “Dentro da boca, se seu dedo passou dos olhos, está no lugar certo”, explica o veterinário.

Tratamento de doença periodental

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Se o animal sofre com algum dos sintomas de doença periodental, é imprescindível consultar um médico veterinário especialista em odontologia, pois somente um profissional habilitado poderá efetuar um protocolo efetivo. Nesse caso, a solução é o tratamento periodontal, feito sob anestesia geral, composto por remoção do tártaro, curetagem do espaço subgengival (espaço entre os dentes e a gengiva), polimento e, em alguns casos, extrações.

Independentemente se o animal já teve ou não problemas de saúde oral, é essencial manter as consultas e exames de rotina em dia. Ou seja, assim como os humanos, cães e gatos também demandam acompanhamento com um dentista veterinário, com periodicidade que pode variar de 6 a 12 meses, conforme indicação individual do profissional.

Saúde oral dos pets merece atenção e acompanhamento com dentista veterinário. Foto: Freepik

É comum procurar um médico veterinário quando se percebe qualquer alteração física nos animais, mas muitos tutores não se atentam ao hálito e outras condições de saúde oral. Embora pareça comum, o mau cheiro na boca dos pets é um sinal claro de que há uma infecção, que além de afetar a qualidade de vida, pode refletir na saúde geral de cães e gatos, resultando em sérias consequências.

Muitas condições podem afetar a saúde oral dos animais, como fraturas de dentes (consequente de alimentos ou brinquedos muito duros), tumores e, nos gatos, lesão reabsortiva (doença metabólica) e gengivite estomatite (doença autoimune). Contudo, o principal problema, e de mais fácil prevenção, é a doença periodental, caracterizada pelo mau hálito, acúmulo de tártaros (cálculos dentários) e, em alguns casos, presença de secreções orais e até indisposição, sintomas resultantes de infecção abaixo da gengiva, com principal incidência em cachorros de raça e porte pequeno.

Ao Estadão, Herbert Correa, médico veterinário, especialista em odontologia veterinária pela USP, e sócio-proprietário da Odontovet, complementa: “O cachorro não fica chorando de dor de dente, mas pode demonstrar isso com alterações no comportamento, pode ficar mais quieto ou até mesmo passando a pata no focinho ou esfregando o focinho no chão, ter tremores no queixo ou ficar mexendo a língua de maneira exacerbada, como se estivesse mascando chiclete. Já os gatos tendem a ficar escondidos, podem deixar de se lamber ou não conseguem comer”.

Segundo Renato Tartália, médico veterinário, especialista em odontologia veterinária e proprietário da Animal Dental, as principais consequências da doença periodental são nos órgãos vitais. “Os rins são os mais acometidos, podendo causar insuficiência renal a longo prazo. Além disso, resulta no agravamento das lesões das válvulas cardíacas, pode afetar o coração, piorar a diabete e, ainda, ocasionar dores nas articulações”, alerta o profissional.

Como prevenir

Escovação dos dentesdiariamente pode prevenir a doença periodental em cães e gatos. Foto: Freepik

A prevenção deve ser realizada em todos os animais. Para isso, Herbert aponta a higiene oral diária como solução. Conforme ele, a prática “elimina e previne a placa bacteriana, causadora da maior parte dos problemas orais, em especial a doença periodontal, que afeta cerca de 85% de cães e gatos adultos”. O especialista reflete, ainda, que o hábito de escovação permite ao tutor ter maior conhecimento sobre a boca de seu pet, facilitando no reconhecimento de condições adversas que podem acometer a região. 

Embora a escovação seja essencial, é comum que tutores tenham dificuldade em fazê-la. O ideal é acostumar o pet desde filhote, fazendo do momento uma rotina e proporcionando algum agrado na sequência, como uma brincadeira ou um carinho. 

Ambos os especialistas descartam o uso de produtos que prometem “milagres” e defendem o uso de escovas macias para humanos (infantil para animais maiores e adulta para os de grande porte) e cremes dentais próprios para pets — opções palatáveis facilitam a aceitação.

Para a escovação, Renato indica duas técnicas: “Para quem está começando, para ir acostumando, recomendo fazer a limpeza envolvendo uma gaze molhada no dedo e com o creme dental. Já ao usar a escova, a dica é segurá-la como uma caneta, exatamente como um dentista manuseia os instrumentos, para evitar machucar o animal”. Ele também destaca que os dentes do fundo devem ser o foco da escovação, para isso, vale se orientar pelos olhos do pet. “Dentro da boca, se seu dedo passou dos olhos, está no lugar certo”, explica o veterinário.

Tratamento de doença periodental

Se o animal sofre com algum dos sintomas de doença periodental, é imprescindível consultar um médico veterinário especialista em odontologia, pois somente um profissional habilitado poderá efetuar um protocolo efetivo. Nesse caso, a solução é o tratamento periodontal, feito sob anestesia geral, composto por remoção do tártaro, curetagem do espaço subgengival (espaço entre os dentes e a gengiva), polimento e, em alguns casos, extrações.

Independentemente se o animal já teve ou não problemas de saúde oral, é essencial manter as consultas e exames de rotina em dia. Ou seja, assim como os humanos, cães e gatos também demandam acompanhamento com um dentista veterinário, com periodicidade que pode variar de 6 a 12 meses, conforme indicação individual do profissional.

Saúde oral dos pets merece atenção e acompanhamento com dentista veterinário. Foto: Freepik

É comum procurar um médico veterinário quando se percebe qualquer alteração física nos animais, mas muitos tutores não se atentam ao hálito e outras condições de saúde oral. Embora pareça comum, o mau cheiro na boca dos pets é um sinal claro de que há uma infecção, que além de afetar a qualidade de vida, pode refletir na saúde geral de cães e gatos, resultando em sérias consequências.

Muitas condições podem afetar a saúde oral dos animais, como fraturas de dentes (consequente de alimentos ou brinquedos muito duros), tumores e, nos gatos, lesão reabsortiva (doença metabólica) e gengivite estomatite (doença autoimune). Contudo, o principal problema, e de mais fácil prevenção, é a doença periodental, caracterizada pelo mau hálito, acúmulo de tártaros (cálculos dentários) e, em alguns casos, presença de secreções orais e até indisposição, sintomas resultantes de infecção abaixo da gengiva, com principal incidência em cachorros de raça e porte pequeno.

Ao Estadão, Herbert Correa, médico veterinário, especialista em odontologia veterinária pela USP, e sócio-proprietário da Odontovet, complementa: “O cachorro não fica chorando de dor de dente, mas pode demonstrar isso com alterações no comportamento, pode ficar mais quieto ou até mesmo passando a pata no focinho ou esfregando o focinho no chão, ter tremores no queixo ou ficar mexendo a língua de maneira exacerbada, como se estivesse mascando chiclete. Já os gatos tendem a ficar escondidos, podem deixar de se lamber ou não conseguem comer”.

Segundo Renato Tartália, médico veterinário, especialista em odontologia veterinária e proprietário da Animal Dental, as principais consequências da doença periodental são nos órgãos vitais. “Os rins são os mais acometidos, podendo causar insuficiência renal a longo prazo. Além disso, resulta no agravamento das lesões das válvulas cardíacas, pode afetar o coração, piorar a diabete e, ainda, ocasionar dores nas articulações”, alerta o profissional.

Como prevenir

Escovação dos dentesdiariamente pode prevenir a doença periodental em cães e gatos. Foto: Freepik

A prevenção deve ser realizada em todos os animais. Para isso, Herbert aponta a higiene oral diária como solução. Conforme ele, a prática “elimina e previne a placa bacteriana, causadora da maior parte dos problemas orais, em especial a doença periodontal, que afeta cerca de 85% de cães e gatos adultos”. O especialista reflete, ainda, que o hábito de escovação permite ao tutor ter maior conhecimento sobre a boca de seu pet, facilitando no reconhecimento de condições adversas que podem acometer a região. 

Embora a escovação seja essencial, é comum que tutores tenham dificuldade em fazê-la. O ideal é acostumar o pet desde filhote, fazendo do momento uma rotina e proporcionando algum agrado na sequência, como uma brincadeira ou um carinho. 

Ambos os especialistas descartam o uso de produtos que prometem “milagres” e defendem o uso de escovas macias para humanos (infantil para animais maiores e adulta para os de grande porte) e cremes dentais próprios para pets — opções palatáveis facilitam a aceitação.

Para a escovação, Renato indica duas técnicas: “Para quem está começando, para ir acostumando, recomendo fazer a limpeza envolvendo uma gaze molhada no dedo e com o creme dental. Já ao usar a escova, a dica é segurá-la como uma caneta, exatamente como um dentista manuseia os instrumentos, para evitar machucar o animal”. Ele também destaca que os dentes do fundo devem ser o foco da escovação, para isso, vale se orientar pelos olhos do pet. “Dentro da boca, se seu dedo passou dos olhos, está no lugar certo”, explica o veterinário.

Tratamento de doença periodental

Se o animal sofre com algum dos sintomas de doença periodental, é imprescindível consultar um médico veterinário especialista em odontologia, pois somente um profissional habilitado poderá efetuar um protocolo efetivo. Nesse caso, a solução é o tratamento periodontal, feito sob anestesia geral, composto por remoção do tártaro, curetagem do espaço subgengival (espaço entre os dentes e a gengiva), polimento e, em alguns casos, extrações.

Independentemente se o animal já teve ou não problemas de saúde oral, é essencial manter as consultas e exames de rotina em dia. Ou seja, assim como os humanos, cães e gatos também demandam acompanhamento com um dentista veterinário, com periodicidade que pode variar de 6 a 12 meses, conforme indicação individual do profissional.

Saúde oral dos pets merece atenção e acompanhamento com dentista veterinário. Foto: Freepik

É comum procurar um médico veterinário quando se percebe qualquer alteração física nos animais, mas muitos tutores não se atentam ao hálito e outras condições de saúde oral. Embora pareça comum, o mau cheiro na boca dos pets é um sinal claro de que há uma infecção, que além de afetar a qualidade de vida, pode refletir na saúde geral de cães e gatos, resultando em sérias consequências.

Muitas condições podem afetar a saúde oral dos animais, como fraturas de dentes (consequente de alimentos ou brinquedos muito duros), tumores e, nos gatos, lesão reabsortiva (doença metabólica) e gengivite estomatite (doença autoimune). Contudo, o principal problema, e de mais fácil prevenção, é a doença periodental, caracterizada pelo mau hálito, acúmulo de tártaros (cálculos dentários) e, em alguns casos, presença de secreções orais e até indisposição, sintomas resultantes de infecção abaixo da gengiva, com principal incidência em cachorros de raça e porte pequeno.

Ao Estadão, Herbert Correa, médico veterinário, especialista em odontologia veterinária pela USP, e sócio-proprietário da Odontovet, complementa: “O cachorro não fica chorando de dor de dente, mas pode demonstrar isso com alterações no comportamento, pode ficar mais quieto ou até mesmo passando a pata no focinho ou esfregando o focinho no chão, ter tremores no queixo ou ficar mexendo a língua de maneira exacerbada, como se estivesse mascando chiclete. Já os gatos tendem a ficar escondidos, podem deixar de se lamber ou não conseguem comer”.

Segundo Renato Tartália, médico veterinário, especialista em odontologia veterinária e proprietário da Animal Dental, as principais consequências da doença periodental são nos órgãos vitais. “Os rins são os mais acometidos, podendo causar insuficiência renal a longo prazo. Além disso, resulta no agravamento das lesões das válvulas cardíacas, pode afetar o coração, piorar a diabete e, ainda, ocasionar dores nas articulações”, alerta o profissional.

Como prevenir

Escovação dos dentesdiariamente pode prevenir a doença periodental em cães e gatos. Foto: Freepik

A prevenção deve ser realizada em todos os animais. Para isso, Herbert aponta a higiene oral diária como solução. Conforme ele, a prática “elimina e previne a placa bacteriana, causadora da maior parte dos problemas orais, em especial a doença periodontal, que afeta cerca de 85% de cães e gatos adultos”. O especialista reflete, ainda, que o hábito de escovação permite ao tutor ter maior conhecimento sobre a boca de seu pet, facilitando no reconhecimento de condições adversas que podem acometer a região. 

Embora a escovação seja essencial, é comum que tutores tenham dificuldade em fazê-la. O ideal é acostumar o pet desde filhote, fazendo do momento uma rotina e proporcionando algum agrado na sequência, como uma brincadeira ou um carinho. 

Ambos os especialistas descartam o uso de produtos que prometem “milagres” e defendem o uso de escovas macias para humanos (infantil para animais maiores e adulta para os de grande porte) e cremes dentais próprios para pets — opções palatáveis facilitam a aceitação.

Para a escovação, Renato indica duas técnicas: “Para quem está começando, para ir acostumando, recomendo fazer a limpeza envolvendo uma gaze molhada no dedo e com o creme dental. Já ao usar a escova, a dica é segurá-la como uma caneta, exatamente como um dentista manuseia os instrumentos, para evitar machucar o animal”. Ele também destaca que os dentes do fundo devem ser o foco da escovação, para isso, vale se orientar pelos olhos do pet. “Dentro da boca, se seu dedo passou dos olhos, está no lugar certo”, explica o veterinário.

Tratamento de doença periodental

Se o animal sofre com algum dos sintomas de doença periodental, é imprescindível consultar um médico veterinário especialista em odontologia, pois somente um profissional habilitado poderá efetuar um protocolo efetivo. Nesse caso, a solução é o tratamento periodontal, feito sob anestesia geral, composto por remoção do tártaro, curetagem do espaço subgengival (espaço entre os dentes e a gengiva), polimento e, em alguns casos, extrações.

Independentemente se o animal já teve ou não problemas de saúde oral, é essencial manter as consultas e exames de rotina em dia. Ou seja, assim como os humanos, cães e gatos também demandam acompanhamento com um dentista veterinário, com periodicidade que pode variar de 6 a 12 meses, conforme indicação individual do profissional.

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