Música pode ajudar a curar dores de cabeça tensionais


Conhecido como musicoterapia, tratamento ajuda o cérebro a liberar endorfina e aliviar tensões

Por Anita Efraim
Atualização:
Dor de cabeça tensionalé a que se assemelha a uma pressão ou aperto de intensidade fraca a moderada, que aparece nos lados da cabeça de forma recorrente Foto: Pixabay

Quem nunca pensou que sua vida deveria ter uma trilha sonora? Como nos filmes, cada momento da vida poderia ter uma música de fundo. Em situações tristes, uma letra melancólica para alimentar a fossa, ou uma trilha de tensão quando se está em um momento complicado. 

O mesmo poderia se aplicar àquela hora em que surge a dor de cabeça, com o tratamento de musicoterapia. Como define a enfermeira e pesquisadora especialista em Saúde Pública, Eliseth Leão, "o uso da música como uma terapia adicional do tratamento de distúrbios neurológicos, mentais ou comportamentais".

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Em parceria com um medicamento, Eliseth criou um experimento, o Dorflex Music Experiment, que usa a música como forma de cura para a dor de cabeça tensional, tipo de cefaleia mais comum de se ter. Ela é caracterizada como a dor que se assemelha a uma pressão ou aperto de intensidade fraca a moderada, que aparece nos lados da cabeça de forma recorrente. Estima-se que 80% da população sofra desse tipo de cefaleia ocasionalmente. 

Junto com a cantora Ana Carolina, foram compostas quatro canções que ajudam a aliviar as dores (ouça as trilhas abaixo). Elas têm potencial terapêutico para acabar com as tensões. Para que as músicas ajudem na melhora da dor é preciso prestar atenção nelas e recomenda-se que sejam escutadas na ordem em que estão no site do projeto, porque foram criadas de maneira a influenciar o ânimo da pessoa gradativamente.

Eliseth explica que há quatro maneiras de a música agir no cérebro para remediar a cefaleia: a produção de endorfinas, a dissociação por meio da distração, o relaxamento muscular e a experiência estética e simbólica decorrente das imagens mentais que a música induz. "Nosso cérebro responde a estímulos externos, sejam ele táteis, olfativos, auditivos ou visuais", afirma a enfermeira. Dessa forma, quando se ouve algum barulho alto, a cabeça o associa a algum tipo de perigo, já estímulos calmos tendem a fazer com que a cabeça relaxe e produza endorfinas, "que são analgésicos naturais, portanto, contribuem para a redução da dor tensional", conta a pesquisadora. 

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No entanto, nem todo tipo de música se enquadra na musicoterapia. "Há necessidade de que o repertório seja capaz de levar o indivíduo a um relaxamento profundo e, por isso, a escolha recai sobre canções com andamentos lentos", explica Eliseth. Outro cuidado importante é com as letras, pois elas passam mensagens que traduzem emoções, que podem atrapalhar na melhora da dor. 

Nas criações conjuntas com Ana Carolina, todos os aspectos da música foram levados em consideração: melodia, tonalidade musical, letra, harmonia, instrumentos utilizados e intensidade sonora das canções, todos eles compatíveis com o relaxamento. Eliseth descreve a iniciativa como "uma parceria inédita entre ciência e arte" cujo objetivo é "modular emoções, promover imagens mentais prazerosas para culminar em uma experiência estética agradável e, assim, promover bem-estar, reduzir a tensão e contribuir para o alívio da dor". 

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Por ser uma técnica de relaxamento eficiente, a música é muito indicada para ajudar na melhora da dor de cabeça, mas Eliseth alerta que é um recurso complementar, especialmente se as dores forem intensas. "Se ela pode não for suficiente para fazer a dor de cabeça tensional passar, pode ser uma prática de promoção de saúde bem importante, evitando que a dor se manifeste. Ou seja, reservar um momento do dia para um ritual de cuidado consigo mesmo é fundamental para evitar que a tensão 'grite' como condição dolorosa. Usar a música preventivamente também pode ser uma excelente opção", recomenda a pesquisadora.

Além da música há outras atividades que podem ajudar a aliviar a cefaleia do tipo tensional: aquelas ligadas ao relaxamento. A especialista indica o repouso adequado, redução de estímulos sensoriais, como excesso de luminosidade e de ruídos, atividades como meditação, técnicas de respiração e exercícios de alongamento cervical.

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Dor de cabeça tensionalé a que se assemelha a uma pressão ou aperto de intensidade fraca a moderada, que aparece nos lados da cabeça de forma recorrente Foto: Pixabay

Quem nunca pensou que sua vida deveria ter uma trilha sonora? Como nos filmes, cada momento da vida poderia ter uma música de fundo. Em situações tristes, uma letra melancólica para alimentar a fossa, ou uma trilha de tensão quando se está em um momento complicado. 

O mesmo poderia se aplicar àquela hora em que surge a dor de cabeça, com o tratamento de musicoterapia. Como define a enfermeira e pesquisadora especialista em Saúde Pública, Eliseth Leão, "o uso da música como uma terapia adicional do tratamento de distúrbios neurológicos, mentais ou comportamentais".

Em parceria com um medicamento, Eliseth criou um experimento, o Dorflex Music Experiment, que usa a música como forma de cura para a dor de cabeça tensional, tipo de cefaleia mais comum de se ter. Ela é caracterizada como a dor que se assemelha a uma pressão ou aperto de intensidade fraca a moderada, que aparece nos lados da cabeça de forma recorrente. Estima-se que 80% da população sofra desse tipo de cefaleia ocasionalmente. 

Junto com a cantora Ana Carolina, foram compostas quatro canções que ajudam a aliviar as dores (ouça as trilhas abaixo). Elas têm potencial terapêutico para acabar com as tensões. Para que as músicas ajudem na melhora da dor é preciso prestar atenção nelas e recomenda-se que sejam escutadas na ordem em que estão no site do projeto, porque foram criadas de maneira a influenciar o ânimo da pessoa gradativamente.

Eliseth explica que há quatro maneiras de a música agir no cérebro para remediar a cefaleia: a produção de endorfinas, a dissociação por meio da distração, o relaxamento muscular e a experiência estética e simbólica decorrente das imagens mentais que a música induz. "Nosso cérebro responde a estímulos externos, sejam ele táteis, olfativos, auditivos ou visuais", afirma a enfermeira. Dessa forma, quando se ouve algum barulho alto, a cabeça o associa a algum tipo de perigo, já estímulos calmos tendem a fazer com que a cabeça relaxe e produza endorfinas, "que são analgésicos naturais, portanto, contribuem para a redução da dor tensional", conta a pesquisadora. 

No entanto, nem todo tipo de música se enquadra na musicoterapia. "Há necessidade de que o repertório seja capaz de levar o indivíduo a um relaxamento profundo e, por isso, a escolha recai sobre canções com andamentos lentos", explica Eliseth. Outro cuidado importante é com as letras, pois elas passam mensagens que traduzem emoções, que podem atrapalhar na melhora da dor. 

Nas criações conjuntas com Ana Carolina, todos os aspectos da música foram levados em consideração: melodia, tonalidade musical, letra, harmonia, instrumentos utilizados e intensidade sonora das canções, todos eles compatíveis com o relaxamento. Eliseth descreve a iniciativa como "uma parceria inédita entre ciência e arte" cujo objetivo é "modular emoções, promover imagens mentais prazerosas para culminar em uma experiência estética agradável e, assim, promover bem-estar, reduzir a tensão e contribuir para o alívio da dor". 

Por ser uma técnica de relaxamento eficiente, a música é muito indicada para ajudar na melhora da dor de cabeça, mas Eliseth alerta que é um recurso complementar, especialmente se as dores forem intensas. "Se ela pode não for suficiente para fazer a dor de cabeça tensional passar, pode ser uma prática de promoção de saúde bem importante, evitando que a dor se manifeste. Ou seja, reservar um momento do dia para um ritual de cuidado consigo mesmo é fundamental para evitar que a tensão 'grite' como condição dolorosa. Usar a música preventivamente também pode ser uma excelente opção", recomenda a pesquisadora.

Além da música há outras atividades que podem ajudar a aliviar a cefaleia do tipo tensional: aquelas ligadas ao relaxamento. A especialista indica o repouso adequado, redução de estímulos sensoriais, como excesso de luminosidade e de ruídos, atividades como meditação, técnicas de respiração e exercícios de alongamento cervical.

Dor de cabeça tensionalé a que se assemelha a uma pressão ou aperto de intensidade fraca a moderada, que aparece nos lados da cabeça de forma recorrente Foto: Pixabay

Quem nunca pensou que sua vida deveria ter uma trilha sonora? Como nos filmes, cada momento da vida poderia ter uma música de fundo. Em situações tristes, uma letra melancólica para alimentar a fossa, ou uma trilha de tensão quando se está em um momento complicado. 

O mesmo poderia se aplicar àquela hora em que surge a dor de cabeça, com o tratamento de musicoterapia. Como define a enfermeira e pesquisadora especialista em Saúde Pública, Eliseth Leão, "o uso da música como uma terapia adicional do tratamento de distúrbios neurológicos, mentais ou comportamentais".

Em parceria com um medicamento, Eliseth criou um experimento, o Dorflex Music Experiment, que usa a música como forma de cura para a dor de cabeça tensional, tipo de cefaleia mais comum de se ter. Ela é caracterizada como a dor que se assemelha a uma pressão ou aperto de intensidade fraca a moderada, que aparece nos lados da cabeça de forma recorrente. Estima-se que 80% da população sofra desse tipo de cefaleia ocasionalmente. 

Junto com a cantora Ana Carolina, foram compostas quatro canções que ajudam a aliviar as dores (ouça as trilhas abaixo). Elas têm potencial terapêutico para acabar com as tensões. Para que as músicas ajudem na melhora da dor é preciso prestar atenção nelas e recomenda-se que sejam escutadas na ordem em que estão no site do projeto, porque foram criadas de maneira a influenciar o ânimo da pessoa gradativamente.

Eliseth explica que há quatro maneiras de a música agir no cérebro para remediar a cefaleia: a produção de endorfinas, a dissociação por meio da distração, o relaxamento muscular e a experiência estética e simbólica decorrente das imagens mentais que a música induz. "Nosso cérebro responde a estímulos externos, sejam ele táteis, olfativos, auditivos ou visuais", afirma a enfermeira. Dessa forma, quando se ouve algum barulho alto, a cabeça o associa a algum tipo de perigo, já estímulos calmos tendem a fazer com que a cabeça relaxe e produza endorfinas, "que são analgésicos naturais, portanto, contribuem para a redução da dor tensional", conta a pesquisadora. 

No entanto, nem todo tipo de música se enquadra na musicoterapia. "Há necessidade de que o repertório seja capaz de levar o indivíduo a um relaxamento profundo e, por isso, a escolha recai sobre canções com andamentos lentos", explica Eliseth. Outro cuidado importante é com as letras, pois elas passam mensagens que traduzem emoções, que podem atrapalhar na melhora da dor. 

Nas criações conjuntas com Ana Carolina, todos os aspectos da música foram levados em consideração: melodia, tonalidade musical, letra, harmonia, instrumentos utilizados e intensidade sonora das canções, todos eles compatíveis com o relaxamento. Eliseth descreve a iniciativa como "uma parceria inédita entre ciência e arte" cujo objetivo é "modular emoções, promover imagens mentais prazerosas para culminar em uma experiência estética agradável e, assim, promover bem-estar, reduzir a tensão e contribuir para o alívio da dor". 

Por ser uma técnica de relaxamento eficiente, a música é muito indicada para ajudar na melhora da dor de cabeça, mas Eliseth alerta que é um recurso complementar, especialmente se as dores forem intensas. "Se ela pode não for suficiente para fazer a dor de cabeça tensional passar, pode ser uma prática de promoção de saúde bem importante, evitando que a dor se manifeste. Ou seja, reservar um momento do dia para um ritual de cuidado consigo mesmo é fundamental para evitar que a tensão 'grite' como condição dolorosa. Usar a música preventivamente também pode ser uma excelente opção", recomenda a pesquisadora.

Além da música há outras atividades que podem ajudar a aliviar a cefaleia do tipo tensional: aquelas ligadas ao relaxamento. A especialista indica o repouso adequado, redução de estímulos sensoriais, como excesso de luminosidade e de ruídos, atividades como meditação, técnicas de respiração e exercícios de alongamento cervical.

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