Procedimento que ‘arruinou’ vida sexual de Bela Gil por um ano é indicado em alguns casos


Grávida e ginecologista precisam conversar sobre episiotomia antes do parto

Por Luiza Pollo
 Foto: Reprodução/Pixabay

Episiotomia é um ‘palavrão’ pouco conhecido, mas um procedimento comum no País. Segundo a pesquisa Nascer no Brasil, divulgada em 2014 pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o corte no períneo - a região entre a vagina e o ânus - é feito em 53,5% dos partos normais. A Organização Mundial da Saúde (OMS) orienta que esse número seja em torno de 10%.

“Propõe-se que seu uso seja restrito e seletivo para casos específicos como, por exemplo, fetos grandes ou períneo curto, quando há menores chances de se proteger o períneo materno de maneira adequada”, explica Corintio Mariani Neto, médico ginecologista e obstetra, membro da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).

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Entretanto, o procedimento é muitas vezes realizado sem necessidade. Corintio afirma que isso acontece “provavelmente por hábito do profissional que assiste o parto”, pois antigamente a episiotomia era bastante comum. 

“Meu Deus, se você não tem a necessidade de fazer a episiotomia, não faça, porque esse negócio pode arruinar a sua vida sexual por um ano. Foi o que aconteceu comigo”, revelou a chef e apresentadora Bela Gil em um vídeo em seu canal no YouTube no mês passado. 

Para evitar problemas, as futuras mães podem conversar com os médicos e expor seus receios e opiniões sobre o tema. No entanto, em alguns casos a necessidade de se fazer a episiotomia só vai ser percebida na hora do parto. “Se, durante o pré-natal, a gestante se mostrar absolutamente contrária à realização do procedimento, sob qualquer circunstância, o melhor é que seu parto seja assistido por um profissional que tenha exatamente o mesmo ponto de vista”, defende Corintio. 

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O especialista lembra, no entanto, que em alguns casos a episiotomia é essencial para evitar problemas maiores, como lesões graves na bexiga ou no ânus, por exemplo. Quando a incisão e a sutura são feitas da forma correta, o médico afirma que não há prejuízos para a mulher e que a cicatrização ocorre normalmente entre cinco e sete dias. “A Febrasgo discorda frontalmente com a ‘demonização’ da episiotomia e do profissional que a realiza de modo correto e seletivo, assim como não aceita em hipótese alguma que a sua prática adequada possa ser considerada ‘violência obstétrica’”, declara

O ideal, portanto, é que a paciente esteja bem-informada e confortável com os profissionais que vão fazer o parto. “Esse esclarecimento se estende a todos os procedimentos eventualmente necessários: controle de vitalidade fetal, analgesia farmacológica, rotura artificial da bolsa amniótica, uso de ocitocina, etc”, defende Corintio.

Veja o vídeo completo de Bela Gil, no qual ela expõe as opiniões sobre parto:

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 Foto: Reprodução/Pixabay

Episiotomia é um ‘palavrão’ pouco conhecido, mas um procedimento comum no País. Segundo a pesquisa Nascer no Brasil, divulgada em 2014 pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o corte no períneo - a região entre a vagina e o ânus - é feito em 53,5% dos partos normais. A Organização Mundial da Saúde (OMS) orienta que esse número seja em torno de 10%.

“Propõe-se que seu uso seja restrito e seletivo para casos específicos como, por exemplo, fetos grandes ou períneo curto, quando há menores chances de se proteger o períneo materno de maneira adequada”, explica Corintio Mariani Neto, médico ginecologista e obstetra, membro da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).

Entretanto, o procedimento é muitas vezes realizado sem necessidade. Corintio afirma que isso acontece “provavelmente por hábito do profissional que assiste o parto”, pois antigamente a episiotomia era bastante comum. 

“Meu Deus, se você não tem a necessidade de fazer a episiotomia, não faça, porque esse negócio pode arruinar a sua vida sexual por um ano. Foi o que aconteceu comigo”, revelou a chef e apresentadora Bela Gil em um vídeo em seu canal no YouTube no mês passado. 

Para evitar problemas, as futuras mães podem conversar com os médicos e expor seus receios e opiniões sobre o tema. No entanto, em alguns casos a necessidade de se fazer a episiotomia só vai ser percebida na hora do parto. “Se, durante o pré-natal, a gestante se mostrar absolutamente contrária à realização do procedimento, sob qualquer circunstância, o melhor é que seu parto seja assistido por um profissional que tenha exatamente o mesmo ponto de vista”, defende Corintio. 

O especialista lembra, no entanto, que em alguns casos a episiotomia é essencial para evitar problemas maiores, como lesões graves na bexiga ou no ânus, por exemplo. Quando a incisão e a sutura são feitas da forma correta, o médico afirma que não há prejuízos para a mulher e que a cicatrização ocorre normalmente entre cinco e sete dias. “A Febrasgo discorda frontalmente com a ‘demonização’ da episiotomia e do profissional que a realiza de modo correto e seletivo, assim como não aceita em hipótese alguma que a sua prática adequada possa ser considerada ‘violência obstétrica’”, declara

O ideal, portanto, é que a paciente esteja bem-informada e confortável com os profissionais que vão fazer o parto. “Esse esclarecimento se estende a todos os procedimentos eventualmente necessários: controle de vitalidade fetal, analgesia farmacológica, rotura artificial da bolsa amniótica, uso de ocitocina, etc”, defende Corintio.

Veja o vídeo completo de Bela Gil, no qual ela expõe as opiniões sobre parto:

 Foto: Reprodução/Pixabay

Episiotomia é um ‘palavrão’ pouco conhecido, mas um procedimento comum no País. Segundo a pesquisa Nascer no Brasil, divulgada em 2014 pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o corte no períneo - a região entre a vagina e o ânus - é feito em 53,5% dos partos normais. A Organização Mundial da Saúde (OMS) orienta que esse número seja em torno de 10%.

“Propõe-se que seu uso seja restrito e seletivo para casos específicos como, por exemplo, fetos grandes ou períneo curto, quando há menores chances de se proteger o períneo materno de maneira adequada”, explica Corintio Mariani Neto, médico ginecologista e obstetra, membro da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).

Entretanto, o procedimento é muitas vezes realizado sem necessidade. Corintio afirma que isso acontece “provavelmente por hábito do profissional que assiste o parto”, pois antigamente a episiotomia era bastante comum. 

“Meu Deus, se você não tem a necessidade de fazer a episiotomia, não faça, porque esse negócio pode arruinar a sua vida sexual por um ano. Foi o que aconteceu comigo”, revelou a chef e apresentadora Bela Gil em um vídeo em seu canal no YouTube no mês passado. 

Para evitar problemas, as futuras mães podem conversar com os médicos e expor seus receios e opiniões sobre o tema. No entanto, em alguns casos a necessidade de se fazer a episiotomia só vai ser percebida na hora do parto. “Se, durante o pré-natal, a gestante se mostrar absolutamente contrária à realização do procedimento, sob qualquer circunstância, o melhor é que seu parto seja assistido por um profissional que tenha exatamente o mesmo ponto de vista”, defende Corintio. 

O especialista lembra, no entanto, que em alguns casos a episiotomia é essencial para evitar problemas maiores, como lesões graves na bexiga ou no ânus, por exemplo. Quando a incisão e a sutura são feitas da forma correta, o médico afirma que não há prejuízos para a mulher e que a cicatrização ocorre normalmente entre cinco e sete dias. “A Febrasgo discorda frontalmente com a ‘demonização’ da episiotomia e do profissional que a realiza de modo correto e seletivo, assim como não aceita em hipótese alguma que a sua prática adequada possa ser considerada ‘violência obstétrica’”, declara

O ideal, portanto, é que a paciente esteja bem-informada e confortável com os profissionais que vão fazer o parto. “Esse esclarecimento se estende a todos os procedimentos eventualmente necessários: controle de vitalidade fetal, analgesia farmacológica, rotura artificial da bolsa amniótica, uso de ocitocina, etc”, defende Corintio.

Veja o vídeo completo de Bela Gil, no qual ela expõe as opiniões sobre parto:

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Episiotomia é um ‘palavrão’ pouco conhecido, mas um procedimento comum no País. Segundo a pesquisa Nascer no Brasil, divulgada em 2014 pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o corte no períneo - a região entre a vagina e o ânus - é feito em 53,5% dos partos normais. A Organização Mundial da Saúde (OMS) orienta que esse número seja em torno de 10%.

“Propõe-se que seu uso seja restrito e seletivo para casos específicos como, por exemplo, fetos grandes ou períneo curto, quando há menores chances de se proteger o períneo materno de maneira adequada”, explica Corintio Mariani Neto, médico ginecologista e obstetra, membro da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).

Entretanto, o procedimento é muitas vezes realizado sem necessidade. Corintio afirma que isso acontece “provavelmente por hábito do profissional que assiste o parto”, pois antigamente a episiotomia era bastante comum. 

“Meu Deus, se você não tem a necessidade de fazer a episiotomia, não faça, porque esse negócio pode arruinar a sua vida sexual por um ano. Foi o que aconteceu comigo”, revelou a chef e apresentadora Bela Gil em um vídeo em seu canal no YouTube no mês passado. 

Para evitar problemas, as futuras mães podem conversar com os médicos e expor seus receios e opiniões sobre o tema. No entanto, em alguns casos a necessidade de se fazer a episiotomia só vai ser percebida na hora do parto. “Se, durante o pré-natal, a gestante se mostrar absolutamente contrária à realização do procedimento, sob qualquer circunstância, o melhor é que seu parto seja assistido por um profissional que tenha exatamente o mesmo ponto de vista”, defende Corintio. 

O especialista lembra, no entanto, que em alguns casos a episiotomia é essencial para evitar problemas maiores, como lesões graves na bexiga ou no ânus, por exemplo. Quando a incisão e a sutura são feitas da forma correta, o médico afirma que não há prejuízos para a mulher e que a cicatrização ocorre normalmente entre cinco e sete dias. “A Febrasgo discorda frontalmente com a ‘demonização’ da episiotomia e do profissional que a realiza de modo correto e seletivo, assim como não aceita em hipótese alguma que a sua prática adequada possa ser considerada ‘violência obstétrica’”, declara

O ideal, portanto, é que a paciente esteja bem-informada e confortável com os profissionais que vão fazer o parto. “Esse esclarecimento se estende a todos os procedimentos eventualmente necessários: controle de vitalidade fetal, analgesia farmacológica, rotura artificial da bolsa amniótica, uso de ocitocina, etc”, defende Corintio.

Veja o vídeo completo de Bela Gil, no qual ela expõe as opiniões sobre parto:

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Episiotomia é um ‘palavrão’ pouco conhecido, mas um procedimento comum no País. Segundo a pesquisa Nascer no Brasil, divulgada em 2014 pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o corte no períneo - a região entre a vagina e o ânus - é feito em 53,5% dos partos normais. A Organização Mundial da Saúde (OMS) orienta que esse número seja em torno de 10%.

“Propõe-se que seu uso seja restrito e seletivo para casos específicos como, por exemplo, fetos grandes ou períneo curto, quando há menores chances de se proteger o períneo materno de maneira adequada”, explica Corintio Mariani Neto, médico ginecologista e obstetra, membro da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).

Entretanto, o procedimento é muitas vezes realizado sem necessidade. Corintio afirma que isso acontece “provavelmente por hábito do profissional que assiste o parto”, pois antigamente a episiotomia era bastante comum. 

“Meu Deus, se você não tem a necessidade de fazer a episiotomia, não faça, porque esse negócio pode arruinar a sua vida sexual por um ano. Foi o que aconteceu comigo”, revelou a chef e apresentadora Bela Gil em um vídeo em seu canal no YouTube no mês passado. 

Para evitar problemas, as futuras mães podem conversar com os médicos e expor seus receios e opiniões sobre o tema. No entanto, em alguns casos a necessidade de se fazer a episiotomia só vai ser percebida na hora do parto. “Se, durante o pré-natal, a gestante se mostrar absolutamente contrária à realização do procedimento, sob qualquer circunstância, o melhor é que seu parto seja assistido por um profissional que tenha exatamente o mesmo ponto de vista”, defende Corintio. 

O especialista lembra, no entanto, que em alguns casos a episiotomia é essencial para evitar problemas maiores, como lesões graves na bexiga ou no ânus, por exemplo. Quando a incisão e a sutura são feitas da forma correta, o médico afirma que não há prejuízos para a mulher e que a cicatrização ocorre normalmente entre cinco e sete dias. “A Febrasgo discorda frontalmente com a ‘demonização’ da episiotomia e do profissional que a realiza de modo correto e seletivo, assim como não aceita em hipótese alguma que a sua prática adequada possa ser considerada ‘violência obstétrica’”, declara

O ideal, portanto, é que a paciente esteja bem-informada e confortável com os profissionais que vão fazer o parto. “Esse esclarecimento se estende a todos os procedimentos eventualmente necessários: controle de vitalidade fetal, analgesia farmacológica, rotura artificial da bolsa amniótica, uso de ocitocina, etc”, defende Corintio.

Veja o vídeo completo de Bela Gil, no qual ela expõe as opiniões sobre parto:

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