Saiba a importância da vacinação durante todas as fases da vida


A carteira de vacinação deve ser atualizada em diferentes idades para evitar doenças e melhorar a qualidade de vida

Por Redação
Segundo a Organização Mundial da Saúde, 1,5 milhão de mortes poderiam ser evitadas se a cobertura mundial de vacinação fosse melhorada. Foto: Gabriela Biló/Estadão

Além das campanhas nacionais de vacinação que ocorrem pelo País, como a da gripe atualmente e a da febre amarela no ano passado, é importante manter outras imunizações em dia. Cada fase da vida requer cuidados específicos, e as vacinas fazem parte do cuidado com a saúde.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 1,5 milhão de mortes poderiam ser evitadas se a cobertura mundial de vacinação fosse melhorada. Sabendo disso, o órgão lidera a Semana Mundial da Imunização, entre os dias 24 e 30 de abril deste ano, que busca conscientizar a população sobre a importância da vacina e das conquistas já alcançadas graças a essa revolução da saúde.

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Mas, diferente do que muitos podem pensar, não é apenas crianças e idosos que precisam se vacinar. "A vacinação pode e deve estar presente durante todas as fases da vida, da primeira infância à senilidade, e isso inclui os adultos", diz a médica ocupacional Sheila Homsani, diretora médica da Sanofi Pasteur, divisão de vacinas da farmacêutica Sanofi.

Cada fase da vacinação tem sua relevância para manter a proteção contra doenças que prejudicam a qualidade de vida dos indivíduos e podem até levar à morte. Conheça abaixo a importância da vacinação durante todas as fases da vida:

Recém-nascidos

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Ao nascerem, os bebês ficam expostos a centenas de vírus e bactérias e o sistema imunológico deles ainda é imaturo e frágil, que os deixa mais suscetíveis a doenças e infecções. Hepatite B, influenza e poliomielite são algumas enfermidades graves que impactam a saúde dos recém-nascidos e que podem ser prevenidas com vacinação.

"Em 1980, o Brasil tinha uma incidência de um caso de poliomielite a cada cem mil indivíduos quando houve o primeiro dia nacional de vacinação contra a doença. No ano seguinte, em 1981, a incidência passou a 0,1 caso em cem mil pessoas, uma queda extremamente significativa que mostra a eficiência da iniciativa", conta Sheila.

Infância

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Nesta fase, é importante que crianças de até dez anos de idade recebam o primeiro grupo de vacinas e as de reforço para evitar o aparecimento de doenças. Devido à maior exposição na escola, onde acontece o contato com um número maior de pessoas, e com o sistema imunológico ainda em desenvolvimento, as crianças podem estar mais propensas a contrair infecções e enfermidades. Difteria, coqueluche, tétano e influenza são algumas das doenças que podem ser evitadas se as crianças forem vacinadas de acordo com o calendário vacinal.

Adolescentes

Os adolescentes são o grupo com maior chance de ser afetado pelo vírus meningococo, que provoca a meningite meningocócica. A doença pode causar sequelas como perda de visão, audição e de membros e ser fatal. O reforço da vacina ocorre, inclusive, entre os 11 e 14 anos e pode reduzir o risco de transmissão da doença para outras pessoas não protegidas. É também nessa idade que pode ser administrada a vacina contra o HPV, vírus que pode causar câncer de colo do útero nas mulheres adultas.

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Adultos

"Vacinar-se quando adulto não é muito comum e as pessoas nem sabem que é necessário, mas algumas vacinas tendem a perder a eficácia ao longo do tempo e exigem uma dose de reforço para continuar protegendo o indivíduo", afirma Sheila. Protegidos, os adultos podem evitar a transmissão de doenças a seus familiares e colegas de trabalho. Outro ponto é que infecções tendem a piorar o quadro clínico de doenças crônicas.

"Se um paciente com doença crônica, como doença cardiovascular ou diabete, é infectado com alguma doença que pode ser prevenida por vacina, ele pode ter seu quadro inicial agravado e uma descompensação ainda maior na saúde", alerta a especialista, que recomenda ainda mais atenção à imunização nesses casos.

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Gestantes também devem ficar atentas, uma vez que também são mais suscetíveis a complicações por terem um sistema imunológico mais deficiente do que outros indivíduos. Vacinas contra gripe, hepatite B e tétano são indicadas na fase adulta, dependendo da condição vacinal de cada pessoa.

Idosos

As doenças podem causar mais complicações e até serem letais em idosos, que possuem um organismo mais suscetível e debilitado do que as outras faixas etárias. Considerados parte do grupo prioritário em campanhas nacionais de vacinação, os idosos são, por exemplo, as principais vítimas da influenza. Além disso, a vacinação desse grupo é estratégica para a saúde pública, por permite aumentar a qualidade de vida dessa população.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, 1,5 milhão de mortes poderiam ser evitadas se a cobertura mundial de vacinação fosse melhorada. Foto: Gabriela Biló/Estadão

Além das campanhas nacionais de vacinação que ocorrem pelo País, como a da gripe atualmente e a da febre amarela no ano passado, é importante manter outras imunizações em dia. Cada fase da vida requer cuidados específicos, e as vacinas fazem parte do cuidado com a saúde.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 1,5 milhão de mortes poderiam ser evitadas se a cobertura mundial de vacinação fosse melhorada. Sabendo disso, o órgão lidera a Semana Mundial da Imunização, entre os dias 24 e 30 de abril deste ano, que busca conscientizar a população sobre a importância da vacina e das conquistas já alcançadas graças a essa revolução da saúde.

Mas, diferente do que muitos podem pensar, não é apenas crianças e idosos que precisam se vacinar. "A vacinação pode e deve estar presente durante todas as fases da vida, da primeira infância à senilidade, e isso inclui os adultos", diz a médica ocupacional Sheila Homsani, diretora médica da Sanofi Pasteur, divisão de vacinas da farmacêutica Sanofi.

Cada fase da vacinação tem sua relevância para manter a proteção contra doenças que prejudicam a qualidade de vida dos indivíduos e podem até levar à morte. Conheça abaixo a importância da vacinação durante todas as fases da vida:

Recém-nascidos

Ao nascerem, os bebês ficam expostos a centenas de vírus e bactérias e o sistema imunológico deles ainda é imaturo e frágil, que os deixa mais suscetíveis a doenças e infecções. Hepatite B, influenza e poliomielite são algumas enfermidades graves que impactam a saúde dos recém-nascidos e que podem ser prevenidas com vacinação.

"Em 1980, o Brasil tinha uma incidência de um caso de poliomielite a cada cem mil indivíduos quando houve o primeiro dia nacional de vacinação contra a doença. No ano seguinte, em 1981, a incidência passou a 0,1 caso em cem mil pessoas, uma queda extremamente significativa que mostra a eficiência da iniciativa", conta Sheila.

Infância

Nesta fase, é importante que crianças de até dez anos de idade recebam o primeiro grupo de vacinas e as de reforço para evitar o aparecimento de doenças. Devido à maior exposição na escola, onde acontece o contato com um número maior de pessoas, e com o sistema imunológico ainda em desenvolvimento, as crianças podem estar mais propensas a contrair infecções e enfermidades. Difteria, coqueluche, tétano e influenza são algumas das doenças que podem ser evitadas se as crianças forem vacinadas de acordo com o calendário vacinal.

Adolescentes

Os adolescentes são o grupo com maior chance de ser afetado pelo vírus meningococo, que provoca a meningite meningocócica. A doença pode causar sequelas como perda de visão, audição e de membros e ser fatal. O reforço da vacina ocorre, inclusive, entre os 11 e 14 anos e pode reduzir o risco de transmissão da doença para outras pessoas não protegidas. É também nessa idade que pode ser administrada a vacina contra o HPV, vírus que pode causar câncer de colo do útero nas mulheres adultas.

Adultos

"Vacinar-se quando adulto não é muito comum e as pessoas nem sabem que é necessário, mas algumas vacinas tendem a perder a eficácia ao longo do tempo e exigem uma dose de reforço para continuar protegendo o indivíduo", afirma Sheila. Protegidos, os adultos podem evitar a transmissão de doenças a seus familiares e colegas de trabalho. Outro ponto é que infecções tendem a piorar o quadro clínico de doenças crônicas.

"Se um paciente com doença crônica, como doença cardiovascular ou diabete, é infectado com alguma doença que pode ser prevenida por vacina, ele pode ter seu quadro inicial agravado e uma descompensação ainda maior na saúde", alerta a especialista, que recomenda ainda mais atenção à imunização nesses casos.

Gestantes também devem ficar atentas, uma vez que também são mais suscetíveis a complicações por terem um sistema imunológico mais deficiente do que outros indivíduos. Vacinas contra gripe, hepatite B e tétano são indicadas na fase adulta, dependendo da condição vacinal de cada pessoa.

Idosos

As doenças podem causar mais complicações e até serem letais em idosos, que possuem um organismo mais suscetível e debilitado do que as outras faixas etárias. Considerados parte do grupo prioritário em campanhas nacionais de vacinação, os idosos são, por exemplo, as principais vítimas da influenza. Além disso, a vacinação desse grupo é estratégica para a saúde pública, por permite aumentar a qualidade de vida dessa população.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, 1,5 milhão de mortes poderiam ser evitadas se a cobertura mundial de vacinação fosse melhorada. Foto: Gabriela Biló/Estadão

Além das campanhas nacionais de vacinação que ocorrem pelo País, como a da gripe atualmente e a da febre amarela no ano passado, é importante manter outras imunizações em dia. Cada fase da vida requer cuidados específicos, e as vacinas fazem parte do cuidado com a saúde.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 1,5 milhão de mortes poderiam ser evitadas se a cobertura mundial de vacinação fosse melhorada. Sabendo disso, o órgão lidera a Semana Mundial da Imunização, entre os dias 24 e 30 de abril deste ano, que busca conscientizar a população sobre a importância da vacina e das conquistas já alcançadas graças a essa revolução da saúde.

Mas, diferente do que muitos podem pensar, não é apenas crianças e idosos que precisam se vacinar. "A vacinação pode e deve estar presente durante todas as fases da vida, da primeira infância à senilidade, e isso inclui os adultos", diz a médica ocupacional Sheila Homsani, diretora médica da Sanofi Pasteur, divisão de vacinas da farmacêutica Sanofi.

Cada fase da vacinação tem sua relevância para manter a proteção contra doenças que prejudicam a qualidade de vida dos indivíduos e podem até levar à morte. Conheça abaixo a importância da vacinação durante todas as fases da vida:

Recém-nascidos

Ao nascerem, os bebês ficam expostos a centenas de vírus e bactérias e o sistema imunológico deles ainda é imaturo e frágil, que os deixa mais suscetíveis a doenças e infecções. Hepatite B, influenza e poliomielite são algumas enfermidades graves que impactam a saúde dos recém-nascidos e que podem ser prevenidas com vacinação.

"Em 1980, o Brasil tinha uma incidência de um caso de poliomielite a cada cem mil indivíduos quando houve o primeiro dia nacional de vacinação contra a doença. No ano seguinte, em 1981, a incidência passou a 0,1 caso em cem mil pessoas, uma queda extremamente significativa que mostra a eficiência da iniciativa", conta Sheila.

Infância

Nesta fase, é importante que crianças de até dez anos de idade recebam o primeiro grupo de vacinas e as de reforço para evitar o aparecimento de doenças. Devido à maior exposição na escola, onde acontece o contato com um número maior de pessoas, e com o sistema imunológico ainda em desenvolvimento, as crianças podem estar mais propensas a contrair infecções e enfermidades. Difteria, coqueluche, tétano e influenza são algumas das doenças que podem ser evitadas se as crianças forem vacinadas de acordo com o calendário vacinal.

Adolescentes

Os adolescentes são o grupo com maior chance de ser afetado pelo vírus meningococo, que provoca a meningite meningocócica. A doença pode causar sequelas como perda de visão, audição e de membros e ser fatal. O reforço da vacina ocorre, inclusive, entre os 11 e 14 anos e pode reduzir o risco de transmissão da doença para outras pessoas não protegidas. É também nessa idade que pode ser administrada a vacina contra o HPV, vírus que pode causar câncer de colo do útero nas mulheres adultas.

Adultos

"Vacinar-se quando adulto não é muito comum e as pessoas nem sabem que é necessário, mas algumas vacinas tendem a perder a eficácia ao longo do tempo e exigem uma dose de reforço para continuar protegendo o indivíduo", afirma Sheila. Protegidos, os adultos podem evitar a transmissão de doenças a seus familiares e colegas de trabalho. Outro ponto é que infecções tendem a piorar o quadro clínico de doenças crônicas.

"Se um paciente com doença crônica, como doença cardiovascular ou diabete, é infectado com alguma doença que pode ser prevenida por vacina, ele pode ter seu quadro inicial agravado e uma descompensação ainda maior na saúde", alerta a especialista, que recomenda ainda mais atenção à imunização nesses casos.

Gestantes também devem ficar atentas, uma vez que também são mais suscetíveis a complicações por terem um sistema imunológico mais deficiente do que outros indivíduos. Vacinas contra gripe, hepatite B e tétano são indicadas na fase adulta, dependendo da condição vacinal de cada pessoa.

Idosos

As doenças podem causar mais complicações e até serem letais em idosos, que possuem um organismo mais suscetível e debilitado do que as outras faixas etárias. Considerados parte do grupo prioritário em campanhas nacionais de vacinação, os idosos são, por exemplo, as principais vítimas da influenza. Além disso, a vacinação desse grupo é estratégica para a saúde pública, por permite aumentar a qualidade de vida dessa população.

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