Saiba o que fazer com a pele queimada após a exposição solar


Passou do ponto neste verão? Aprenda a minimizar queimaduras causadas pelo sol

Por Bárbara Pereira
Queimaduras de sol podem prejudicar a pele a curto e longo prazo. Foto: Unsplash/@glenjjackson

Na temporada de verão, a exposição prolongada ao sol pode trazer consequências graves para a pele do rosto e do corpo. Não é raro ver pessoas com a pele vermelha e inflamada, indicando um excesso que pode ser altamente prejudicial à saúde.

O primeiro passo a tomar em caso de pele vermelha após a exposição solar é hidratação. "Pode-se usar cremes calmantes e até anti-inflamatórios tópicos (cremes) ou sistêmicos (comprimidos)", indica a dermatologista Luciana Molina, especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia. "Os sintomas imediatos são as queimaduras, variando do eritema (vermelhão) até a formação de bolhas", explica. No entanto, ela reforça o perigo do descuido a longo prazo, com o risco de desenvolver fotoenvelhecimento cutâneo ou até mesmo câncer de pele, que representa 33% dos novos diagnósticos de câncer registrados pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA) a cada ano no Brasil.

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Se a pele estiver vermelha, deve-se evitar ao máximo uma nova exposição solar, pois o quadro pode se agravar já que a pele estará muito sensível. Quando a pele começar a descascar, mais um alerta: evite puxar as pelinhas. "A descamação faz parte de um processo de renovação celular. Se puxarmos antes do tempo, a pele poderá não cicatrizar corretamente e deixar manchas e cicatrizes", diz Luciana.

Para os casos mais graves de queimadura, em que os resquícios permanecem como manchas na pele, a dermatologista sugere tratamentos em consultório com laser, microagulhamento ou peeling, mas reforça: "o dermatologista é o médico capaz de indicar o melhor tratamento para cada caso".

Cuidados com a pele

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De acordo com a dermatologista, "os raios solares podem proporcionar a produção da vitamina D, hormônio que diminui o risco de fraturas ósseas, além de reduzir o surgimento de doenças crônicas, como as cardiovasculares, as autoimunes e o câncer". Por isso, ela recomenda uma exposição solar sem protetor por, no máximo, 15 minutos e em horários específicos: antes das 10h ou depois das 16h, períodos em que o sol não oferece tantos riscos por não estar forte.

Após essa exposição inicial, é necessário se proteger. "Pessoas com pele mais clara precisam de um fator de proteção maior. Os menos sensíveis ao sol podem usar um fator de proteção menor", sugere Luciana, que indica um fator igual ou superior a 30. É importante reaplicar a cada duas horas se estiver na praia, na piscina ou praticando atividades físicas com sudorese excessiva.

Cuidados especiais com crianças

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"Crianças abaixo dos 6 meses de idade não devem usar protetor solar, portanto recomenda-se que nesta faixa etária evite-se a exposição direta ao sol", alerta. Após os seis meses, as crianças estão liberadas para usar protetor solar, de preferência os específicos para a idade. Além disso, Luciana sugere protegê-los com o uso de roupas com proteção solar, bonés e óculos de sol.

Como o sol é responsável pelo metabolismo do cálcio e vitamina D, que ajudam na formação dos ossos, as crianças podem e devem tomar um pouco de sol. Contudo, a dermatologista reforça, mais uma vez, para não ultrapassar 15 minutos e sempre nos horários antes das 10h e após as 16h.

VEJA TAMBÉM: Dermatologista esclarece dúvidas sobre uso de protetor solar

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Dermatologista esclarece dúvidas sobre uso de protetor solar

1 | 17

Proteja-se

Foto: Pexels
2 | 17

Como determinar o fator ideal?

Foto: Mario Pena / Creative Commons
3 | 17

É verdade que acima do fator 30 a eficácia é a mesma?

Foto: Pixabay
4 | 17

Qual fator preciso usar no dia a dia?

Foto: Pixabay
5 | 17

Devemos usar protetor solar mesmo em dias nublados?

Foto: Pixabay
6 | 17

Quem não vai se expor diretamente ao sol, mas vai se expor a luzes brancas por longo período, precisa de protetor?

Foto: Nelson Kwok / Creative Commons
7 | 17

De quanto em quanto tempo preciso passar o protetor?

Foto: Pixabay
8 | 17

Preciso passar o protetor novamente após um mergulho rápido?

Foto: Pixabay
9 | 17

Preciso esperar o corpo secar para passar o protetor?

Foto: Pixabay
10 | 17

Posso usar protetor para o corpo no rosto?

Foto: Amir Ilusion / Creative Commons
11 | 17

Passo o protetor antes ou depois do repelente?

Foto: Pixabay
12 | 17

Protetor solar em spray tem a mesma eficácia?

Foto: Ashley / Creative Commons
13 | 17

Protetor solar para pele oleosa funciona?

Foto: Michael / Creative Commons
14 | 17

Protetor solar de adulto pode ser usado em criança

Foto: Anne CN / Creative Commons
15 | 17

Mulheres grávidas devem usar protetor?

Foto: Pixabay
16 | 17

Produtos para rosto tipo BB ou CC cream, que são tonalizantes da pele mas com fator de proteção solar, são eficientes durante a exposição ao sol?

Foto: Pexels
17 | 17

Roupa com fator de proteção solar funciona?

Foto: Pixabay

* Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

Queimaduras de sol podem prejudicar a pele a curto e longo prazo. Foto: Unsplash/@glenjjackson

Na temporada de verão, a exposição prolongada ao sol pode trazer consequências graves para a pele do rosto e do corpo. Não é raro ver pessoas com a pele vermelha e inflamada, indicando um excesso que pode ser altamente prejudicial à saúde.

O primeiro passo a tomar em caso de pele vermelha após a exposição solar é hidratação. "Pode-se usar cremes calmantes e até anti-inflamatórios tópicos (cremes) ou sistêmicos (comprimidos)", indica a dermatologista Luciana Molina, especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia. "Os sintomas imediatos são as queimaduras, variando do eritema (vermelhão) até a formação de bolhas", explica. No entanto, ela reforça o perigo do descuido a longo prazo, com o risco de desenvolver fotoenvelhecimento cutâneo ou até mesmo câncer de pele, que representa 33% dos novos diagnósticos de câncer registrados pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA) a cada ano no Brasil.

Se a pele estiver vermelha, deve-se evitar ao máximo uma nova exposição solar, pois o quadro pode se agravar já que a pele estará muito sensível. Quando a pele começar a descascar, mais um alerta: evite puxar as pelinhas. "A descamação faz parte de um processo de renovação celular. Se puxarmos antes do tempo, a pele poderá não cicatrizar corretamente e deixar manchas e cicatrizes", diz Luciana.

Para os casos mais graves de queimadura, em que os resquícios permanecem como manchas na pele, a dermatologista sugere tratamentos em consultório com laser, microagulhamento ou peeling, mas reforça: "o dermatologista é o médico capaz de indicar o melhor tratamento para cada caso".

Cuidados com a pele

De acordo com a dermatologista, "os raios solares podem proporcionar a produção da vitamina D, hormônio que diminui o risco de fraturas ósseas, além de reduzir o surgimento de doenças crônicas, como as cardiovasculares, as autoimunes e o câncer". Por isso, ela recomenda uma exposição solar sem protetor por, no máximo, 15 minutos e em horários específicos: antes das 10h ou depois das 16h, períodos em que o sol não oferece tantos riscos por não estar forte.

Após essa exposição inicial, é necessário se proteger. "Pessoas com pele mais clara precisam de um fator de proteção maior. Os menos sensíveis ao sol podem usar um fator de proteção menor", sugere Luciana, que indica um fator igual ou superior a 30. É importante reaplicar a cada duas horas se estiver na praia, na piscina ou praticando atividades físicas com sudorese excessiva.

Cuidados especiais com crianças

"Crianças abaixo dos 6 meses de idade não devem usar protetor solar, portanto recomenda-se que nesta faixa etária evite-se a exposição direta ao sol", alerta. Após os seis meses, as crianças estão liberadas para usar protetor solar, de preferência os específicos para a idade. Além disso, Luciana sugere protegê-los com o uso de roupas com proteção solar, bonés e óculos de sol.

Como o sol é responsável pelo metabolismo do cálcio e vitamina D, que ajudam na formação dos ossos, as crianças podem e devem tomar um pouco de sol. Contudo, a dermatologista reforça, mais uma vez, para não ultrapassar 15 minutos e sempre nos horários antes das 10h e após as 16h.

VEJA TAMBÉM: Dermatologista esclarece dúvidas sobre uso de protetor solar

Dermatologista esclarece dúvidas sobre uso de protetor solar

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Proteja-se

Foto: Pexels
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Como determinar o fator ideal?

Foto: Mario Pena / Creative Commons
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É verdade que acima do fator 30 a eficácia é a mesma?

Foto: Pixabay
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Qual fator preciso usar no dia a dia?

Foto: Pixabay
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Devemos usar protetor solar mesmo em dias nublados?

Foto: Pixabay
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Quem não vai se expor diretamente ao sol, mas vai se expor a luzes brancas por longo período, precisa de protetor?

Foto: Nelson Kwok / Creative Commons
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De quanto em quanto tempo preciso passar o protetor?

Foto: Pixabay
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Preciso passar o protetor novamente após um mergulho rápido?

Foto: Pixabay
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Preciso esperar o corpo secar para passar o protetor?

Foto: Pixabay
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Posso usar protetor para o corpo no rosto?

Foto: Amir Ilusion / Creative Commons
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Passo o protetor antes ou depois do repelente?

Foto: Pixabay
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Protetor solar em spray tem a mesma eficácia?

Foto: Ashley / Creative Commons
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Protetor solar para pele oleosa funciona?

Foto: Michael / Creative Commons
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Protetor solar de adulto pode ser usado em criança

Foto: Anne CN / Creative Commons
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Mulheres grávidas devem usar protetor?

Foto: Pixabay
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Produtos para rosto tipo BB ou CC cream, que são tonalizantes da pele mas com fator de proteção solar, são eficientes durante a exposição ao sol?

Foto: Pexels
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Roupa com fator de proteção solar funciona?

Foto: Pixabay

* Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

Queimaduras de sol podem prejudicar a pele a curto e longo prazo. Foto: Unsplash/@glenjjackson

Na temporada de verão, a exposição prolongada ao sol pode trazer consequências graves para a pele do rosto e do corpo. Não é raro ver pessoas com a pele vermelha e inflamada, indicando um excesso que pode ser altamente prejudicial à saúde.

O primeiro passo a tomar em caso de pele vermelha após a exposição solar é hidratação. "Pode-se usar cremes calmantes e até anti-inflamatórios tópicos (cremes) ou sistêmicos (comprimidos)", indica a dermatologista Luciana Molina, especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia. "Os sintomas imediatos são as queimaduras, variando do eritema (vermelhão) até a formação de bolhas", explica. No entanto, ela reforça o perigo do descuido a longo prazo, com o risco de desenvolver fotoenvelhecimento cutâneo ou até mesmo câncer de pele, que representa 33% dos novos diagnósticos de câncer registrados pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA) a cada ano no Brasil.

Se a pele estiver vermelha, deve-se evitar ao máximo uma nova exposição solar, pois o quadro pode se agravar já que a pele estará muito sensível. Quando a pele começar a descascar, mais um alerta: evite puxar as pelinhas. "A descamação faz parte de um processo de renovação celular. Se puxarmos antes do tempo, a pele poderá não cicatrizar corretamente e deixar manchas e cicatrizes", diz Luciana.

Para os casos mais graves de queimadura, em que os resquícios permanecem como manchas na pele, a dermatologista sugere tratamentos em consultório com laser, microagulhamento ou peeling, mas reforça: "o dermatologista é o médico capaz de indicar o melhor tratamento para cada caso".

Cuidados com a pele

De acordo com a dermatologista, "os raios solares podem proporcionar a produção da vitamina D, hormônio que diminui o risco de fraturas ósseas, além de reduzir o surgimento de doenças crônicas, como as cardiovasculares, as autoimunes e o câncer". Por isso, ela recomenda uma exposição solar sem protetor por, no máximo, 15 minutos e em horários específicos: antes das 10h ou depois das 16h, períodos em que o sol não oferece tantos riscos por não estar forte.

Após essa exposição inicial, é necessário se proteger. "Pessoas com pele mais clara precisam de um fator de proteção maior. Os menos sensíveis ao sol podem usar um fator de proteção menor", sugere Luciana, que indica um fator igual ou superior a 30. É importante reaplicar a cada duas horas se estiver na praia, na piscina ou praticando atividades físicas com sudorese excessiva.

Cuidados especiais com crianças

"Crianças abaixo dos 6 meses de idade não devem usar protetor solar, portanto recomenda-se que nesta faixa etária evite-se a exposição direta ao sol", alerta. Após os seis meses, as crianças estão liberadas para usar protetor solar, de preferência os específicos para a idade. Além disso, Luciana sugere protegê-los com o uso de roupas com proteção solar, bonés e óculos de sol.

Como o sol é responsável pelo metabolismo do cálcio e vitamina D, que ajudam na formação dos ossos, as crianças podem e devem tomar um pouco de sol. Contudo, a dermatologista reforça, mais uma vez, para não ultrapassar 15 minutos e sempre nos horários antes das 10h e após as 16h.

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Dermatologista esclarece dúvidas sobre uso de protetor solar

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Proteja-se

Foto: Pexels
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Como determinar o fator ideal?

Foto: Mario Pena / Creative Commons
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É verdade que acima do fator 30 a eficácia é a mesma?

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Qual fator preciso usar no dia a dia?

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Devemos usar protetor solar mesmo em dias nublados?

Foto: Pixabay
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Foto: Nelson Kwok / Creative Commons
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De quanto em quanto tempo preciso passar o protetor?

Foto: Pixabay
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Preciso esperar o corpo secar para passar o protetor?

Foto: Pixabay
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Posso usar protetor para o corpo no rosto?

Foto: Amir Ilusion / Creative Commons
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Foto: Pixabay
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Protetor solar em spray tem a mesma eficácia?

Foto: Ashley / Creative Commons
13 | 17

Protetor solar para pele oleosa funciona?

Foto: Michael / Creative Commons
14 | 17

Protetor solar de adulto pode ser usado em criança

Foto: Anne CN / Creative Commons
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Mulheres grávidas devem usar protetor?

Foto: Pixabay
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Produtos para rosto tipo BB ou CC cream, que são tonalizantes da pele mas com fator de proteção solar, são eficientes durante a exposição ao sol?

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Roupa com fator de proteção solar funciona?

Foto: Pixabay

* Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

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