Vilão ou mocinho? Saiba qual é a importância do sal na alimentação


Brasileiro consome o dobro da quantidade recomendada de sódio

Por Redação
A quantidade recomendada de sal é entre 1,5 gramas e 2,4 gramas por dia Foto: Alex Silva

Junte a correria dos dias atuais, a praticidade que os alimentos industrializados oferecem, as refeições fora de casa e falta de atenção na hora de fazer as compras, ou de fazer o prato, e pronto: formou-se uma bomba. A "bomba" em questão é de sódio e o que ela pode explodir é a sua pressão arterial.   Mas toda essa fama de vilão que o sal carrega consigo é amenizada pela consultora em qualidade de vida, Priscila de Arruda Camargo. "O sódio tem um papel muito importante, só que ele é antagônico, pode ser vilão ou mocinho, tudo depende de como você utiliza", explica.    E não é só a quantidade, o tipo também é importante. Além do sal refinado, podemos encontrar nas prateleiras do supermercado sal grosso, sal marinho, sal negro e até sal defumado. Há ainda as versões light e diet.   

Para determinar o papel que esse ingrediente irá exercer em seu corpo é preciso levar em conta a quantidade utilizada e a condição de saúde do consumidor. "Por isso, é preciso sempre estar em contato com o nutricionista ou com o médico. Somente eles poderão determinar a quantidade e o tipo de sal que cada um poderá utilizar na alimentação", alertou Priscila em entrevista ao programa Rota Saudável, da Rádio Estadão.   "O sal, por incrível que pareça, tem só 40% de sódio. O resto, 60% dele, é cloreto", revela a consultora. "O que dá sabor ao sal é o cloreto, o sódio mesmo não tem gosto. Por isso, muitas vezes temos de tomar cuidado porque os produtos industrializados, enlatados, processados, mesmo que sejam doces, contém sódio. Ás vezes a pessoa está se alimentando de algo doce e nem percebe que há sódio ali", completa.   Para quem quer emagrecer, a dica da especialista é utilizar o produto com parcimônia, mas não excluí-lo da dieta."Ele é muito importante na manutenção da água do corpo. Para produzir energia, a célula precisa de equilíbrio hidroeletrolítico. Há ainda o mecanismo da bomba de sódio e potássio que produz a contração muscular. Até no funcionamento cerebral o sódio está envolvido", lembra Priscila. "O sódio tem funções positivas na nossa alimentação, no nosso corpo. Mas ele retém mais líquido. Se consumido em excesso, será necessário mais água para eliminá-lo e é aí que aparece o inchaço..   Dicas para reduzir o consumo do sal: A quantidade recomendada de sal é entre 1,5 gramas e 2,4 gramas por dia. Mas, como revela Priscila, temos tendência a exagerar no consumo desse item. "O consumo do brasileiro, em geral, atinge até 5 gramas. Então é quase o dobro da recomendação". Para não ultrapassar esses limites e colocar a saúde em risco, a consultora dá algumas dicas para reduzir esse número. 1. Evitar conservas, enlatados, alimentos processados - eles levam muito sal para que se mantenham conservados. "Se for possível evitar esses alimentos, melhor".

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2. Evitar usar sal nos temperos. Ao invés disso, prefira ingredientes mais naturais como manjericão, alho, salsinha, orégano, que também darão sabor. Mas ela faz um alerta para os temperos que são 'carregados' no sódio: "molho de soja a gente tem de evitar, assim como ketchup e caldos prontos - aqueles quadradinhos que a gente coloca na panela".

3. Analisar atentamente os rótulos dos alimentos em geral. Mas não esquecer dos rótulos dos alimentos processados, dos molhos, dos condimentos. A consultora alerta que é preciso certificar-se do teor de sódio de todos os produtos, inclusive dos doces. 

4. Tirar o máximo possível de sal das carnes.

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5. Excluir o saleiro da mesa. "Para quem come em casa, a dica é deixar o sal para a hora do fogão. Para isso, basta pedir para quem for cozinhar, medir, usar bem pouquinho o sal, e nunca salgar o alimento à mesa. Já para quem come na rua, o cuidado deve ser redobrado com os envelopes de sal, já que cada um contém em torno de um grama do produto", completa.

A quantidade recomendada de sal é entre 1,5 gramas e 2,4 gramas por dia Foto: Alex Silva

Junte a correria dos dias atuais, a praticidade que os alimentos industrializados oferecem, as refeições fora de casa e falta de atenção na hora de fazer as compras, ou de fazer o prato, e pronto: formou-se uma bomba. A "bomba" em questão é de sódio e o que ela pode explodir é a sua pressão arterial.   Mas toda essa fama de vilão que o sal carrega consigo é amenizada pela consultora em qualidade de vida, Priscila de Arruda Camargo. "O sódio tem um papel muito importante, só que ele é antagônico, pode ser vilão ou mocinho, tudo depende de como você utiliza", explica.    E não é só a quantidade, o tipo também é importante. Além do sal refinado, podemos encontrar nas prateleiras do supermercado sal grosso, sal marinho, sal negro e até sal defumado. Há ainda as versões light e diet.   

Para determinar o papel que esse ingrediente irá exercer em seu corpo é preciso levar em conta a quantidade utilizada e a condição de saúde do consumidor. "Por isso, é preciso sempre estar em contato com o nutricionista ou com o médico. Somente eles poderão determinar a quantidade e o tipo de sal que cada um poderá utilizar na alimentação", alertou Priscila em entrevista ao programa Rota Saudável, da Rádio Estadão.   "O sal, por incrível que pareça, tem só 40% de sódio. O resto, 60% dele, é cloreto", revela a consultora. "O que dá sabor ao sal é o cloreto, o sódio mesmo não tem gosto. Por isso, muitas vezes temos de tomar cuidado porque os produtos industrializados, enlatados, processados, mesmo que sejam doces, contém sódio. Ás vezes a pessoa está se alimentando de algo doce e nem percebe que há sódio ali", completa.   Para quem quer emagrecer, a dica da especialista é utilizar o produto com parcimônia, mas não excluí-lo da dieta."Ele é muito importante na manutenção da água do corpo. Para produzir energia, a célula precisa de equilíbrio hidroeletrolítico. Há ainda o mecanismo da bomba de sódio e potássio que produz a contração muscular. Até no funcionamento cerebral o sódio está envolvido", lembra Priscila. "O sódio tem funções positivas na nossa alimentação, no nosso corpo. Mas ele retém mais líquido. Se consumido em excesso, será necessário mais água para eliminá-lo e é aí que aparece o inchaço..   Dicas para reduzir o consumo do sal: A quantidade recomendada de sal é entre 1,5 gramas e 2,4 gramas por dia. Mas, como revela Priscila, temos tendência a exagerar no consumo desse item. "O consumo do brasileiro, em geral, atinge até 5 gramas. Então é quase o dobro da recomendação". Para não ultrapassar esses limites e colocar a saúde em risco, a consultora dá algumas dicas para reduzir esse número. 1. Evitar conservas, enlatados, alimentos processados - eles levam muito sal para que se mantenham conservados. "Se for possível evitar esses alimentos, melhor".

2. Evitar usar sal nos temperos. Ao invés disso, prefira ingredientes mais naturais como manjericão, alho, salsinha, orégano, que também darão sabor. Mas ela faz um alerta para os temperos que são 'carregados' no sódio: "molho de soja a gente tem de evitar, assim como ketchup e caldos prontos - aqueles quadradinhos que a gente coloca na panela".

3. Analisar atentamente os rótulos dos alimentos em geral. Mas não esquecer dos rótulos dos alimentos processados, dos molhos, dos condimentos. A consultora alerta que é preciso certificar-se do teor de sódio de todos os produtos, inclusive dos doces. 

4. Tirar o máximo possível de sal das carnes.

5. Excluir o saleiro da mesa. "Para quem come em casa, a dica é deixar o sal para a hora do fogão. Para isso, basta pedir para quem for cozinhar, medir, usar bem pouquinho o sal, e nunca salgar o alimento à mesa. Já para quem come na rua, o cuidado deve ser redobrado com os envelopes de sal, já que cada um contém em torno de um grama do produto", completa.

A quantidade recomendada de sal é entre 1,5 gramas e 2,4 gramas por dia Foto: Alex Silva

Junte a correria dos dias atuais, a praticidade que os alimentos industrializados oferecem, as refeições fora de casa e falta de atenção na hora de fazer as compras, ou de fazer o prato, e pronto: formou-se uma bomba. A "bomba" em questão é de sódio e o que ela pode explodir é a sua pressão arterial.   Mas toda essa fama de vilão que o sal carrega consigo é amenizada pela consultora em qualidade de vida, Priscila de Arruda Camargo. "O sódio tem um papel muito importante, só que ele é antagônico, pode ser vilão ou mocinho, tudo depende de como você utiliza", explica.    E não é só a quantidade, o tipo também é importante. Além do sal refinado, podemos encontrar nas prateleiras do supermercado sal grosso, sal marinho, sal negro e até sal defumado. Há ainda as versões light e diet.   

Para determinar o papel que esse ingrediente irá exercer em seu corpo é preciso levar em conta a quantidade utilizada e a condição de saúde do consumidor. "Por isso, é preciso sempre estar em contato com o nutricionista ou com o médico. Somente eles poderão determinar a quantidade e o tipo de sal que cada um poderá utilizar na alimentação", alertou Priscila em entrevista ao programa Rota Saudável, da Rádio Estadão.   "O sal, por incrível que pareça, tem só 40% de sódio. O resto, 60% dele, é cloreto", revela a consultora. "O que dá sabor ao sal é o cloreto, o sódio mesmo não tem gosto. Por isso, muitas vezes temos de tomar cuidado porque os produtos industrializados, enlatados, processados, mesmo que sejam doces, contém sódio. Ás vezes a pessoa está se alimentando de algo doce e nem percebe que há sódio ali", completa.   Para quem quer emagrecer, a dica da especialista é utilizar o produto com parcimônia, mas não excluí-lo da dieta."Ele é muito importante na manutenção da água do corpo. Para produzir energia, a célula precisa de equilíbrio hidroeletrolítico. Há ainda o mecanismo da bomba de sódio e potássio que produz a contração muscular. Até no funcionamento cerebral o sódio está envolvido", lembra Priscila. "O sódio tem funções positivas na nossa alimentação, no nosso corpo. Mas ele retém mais líquido. Se consumido em excesso, será necessário mais água para eliminá-lo e é aí que aparece o inchaço..   Dicas para reduzir o consumo do sal: A quantidade recomendada de sal é entre 1,5 gramas e 2,4 gramas por dia. Mas, como revela Priscila, temos tendência a exagerar no consumo desse item. "O consumo do brasileiro, em geral, atinge até 5 gramas. Então é quase o dobro da recomendação". Para não ultrapassar esses limites e colocar a saúde em risco, a consultora dá algumas dicas para reduzir esse número. 1. Evitar conservas, enlatados, alimentos processados - eles levam muito sal para que se mantenham conservados. "Se for possível evitar esses alimentos, melhor".

2. Evitar usar sal nos temperos. Ao invés disso, prefira ingredientes mais naturais como manjericão, alho, salsinha, orégano, que também darão sabor. Mas ela faz um alerta para os temperos que são 'carregados' no sódio: "molho de soja a gente tem de evitar, assim como ketchup e caldos prontos - aqueles quadradinhos que a gente coloca na panela".

3. Analisar atentamente os rótulos dos alimentos em geral. Mas não esquecer dos rótulos dos alimentos processados, dos molhos, dos condimentos. A consultora alerta que é preciso certificar-se do teor de sódio de todos os produtos, inclusive dos doces. 

4. Tirar o máximo possível de sal das carnes.

5. Excluir o saleiro da mesa. "Para quem come em casa, a dica é deixar o sal para a hora do fogão. Para isso, basta pedir para quem for cozinhar, medir, usar bem pouquinho o sal, e nunca salgar o alimento à mesa. Já para quem come na rua, o cuidado deve ser redobrado com os envelopes de sal, já que cada um contém em torno de um grama do produto", completa.

A quantidade recomendada de sal é entre 1,5 gramas e 2,4 gramas por dia Foto: Alex Silva

Junte a correria dos dias atuais, a praticidade que os alimentos industrializados oferecem, as refeições fora de casa e falta de atenção na hora de fazer as compras, ou de fazer o prato, e pronto: formou-se uma bomba. A "bomba" em questão é de sódio e o que ela pode explodir é a sua pressão arterial.   Mas toda essa fama de vilão que o sal carrega consigo é amenizada pela consultora em qualidade de vida, Priscila de Arruda Camargo. "O sódio tem um papel muito importante, só que ele é antagônico, pode ser vilão ou mocinho, tudo depende de como você utiliza", explica.    E não é só a quantidade, o tipo também é importante. Além do sal refinado, podemos encontrar nas prateleiras do supermercado sal grosso, sal marinho, sal negro e até sal defumado. Há ainda as versões light e diet.   

Para determinar o papel que esse ingrediente irá exercer em seu corpo é preciso levar em conta a quantidade utilizada e a condição de saúde do consumidor. "Por isso, é preciso sempre estar em contato com o nutricionista ou com o médico. Somente eles poderão determinar a quantidade e o tipo de sal que cada um poderá utilizar na alimentação", alertou Priscila em entrevista ao programa Rota Saudável, da Rádio Estadão.   "O sal, por incrível que pareça, tem só 40% de sódio. O resto, 60% dele, é cloreto", revela a consultora. "O que dá sabor ao sal é o cloreto, o sódio mesmo não tem gosto. Por isso, muitas vezes temos de tomar cuidado porque os produtos industrializados, enlatados, processados, mesmo que sejam doces, contém sódio. Ás vezes a pessoa está se alimentando de algo doce e nem percebe que há sódio ali", completa.   Para quem quer emagrecer, a dica da especialista é utilizar o produto com parcimônia, mas não excluí-lo da dieta."Ele é muito importante na manutenção da água do corpo. Para produzir energia, a célula precisa de equilíbrio hidroeletrolítico. Há ainda o mecanismo da bomba de sódio e potássio que produz a contração muscular. Até no funcionamento cerebral o sódio está envolvido", lembra Priscila. "O sódio tem funções positivas na nossa alimentação, no nosso corpo. Mas ele retém mais líquido. Se consumido em excesso, será necessário mais água para eliminá-lo e é aí que aparece o inchaço..   Dicas para reduzir o consumo do sal: A quantidade recomendada de sal é entre 1,5 gramas e 2,4 gramas por dia. Mas, como revela Priscila, temos tendência a exagerar no consumo desse item. "O consumo do brasileiro, em geral, atinge até 5 gramas. Então é quase o dobro da recomendação". Para não ultrapassar esses limites e colocar a saúde em risco, a consultora dá algumas dicas para reduzir esse número. 1. Evitar conservas, enlatados, alimentos processados - eles levam muito sal para que se mantenham conservados. "Se for possível evitar esses alimentos, melhor".

2. Evitar usar sal nos temperos. Ao invés disso, prefira ingredientes mais naturais como manjericão, alho, salsinha, orégano, que também darão sabor. Mas ela faz um alerta para os temperos que são 'carregados' no sódio: "molho de soja a gente tem de evitar, assim como ketchup e caldos prontos - aqueles quadradinhos que a gente coloca na panela".

3. Analisar atentamente os rótulos dos alimentos em geral. Mas não esquecer dos rótulos dos alimentos processados, dos molhos, dos condimentos. A consultora alerta que é preciso certificar-se do teor de sódio de todos os produtos, inclusive dos doces. 

4. Tirar o máximo possível de sal das carnes.

5. Excluir o saleiro da mesa. "Para quem come em casa, a dica é deixar o sal para a hora do fogão. Para isso, basta pedir para quem for cozinhar, medir, usar bem pouquinho o sal, e nunca salgar o alimento à mesa. Já para quem come na rua, o cuidado deve ser redobrado com os envelopes de sal, já que cada um contém em torno de um grama do produto", completa.

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