O trabalho infantil nas ruas traz sérios prejuízos às crianças e aos adolescentes explorados, como evasão escolar, exposição à violência e riscos de acidentes, sendo considerado uma das piores formas de trabalho infantil. Comércio de produtos, mendicância e malabares pelas movimentas vias das cidades são as principais atividades exercidas, porém enfrentam muita dificuldade de identificação e inserção desses meninos e meninas nas políticas de enfrentamento e prevenção.
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Em vídeo sobre o livro, Elisiane lembra que o Brasil, desde a colonização, explorou o trabalho de crianças. “Eu comecei a pesquisa buscando a cultura do trabalho infantil e eu encontrei o racismo. O racismo está diretamente ligado ao trabalho nas ruas e isso está inserido na história da infância negra brasileira, que é uma história apagada, como tantas outras histórias da população negra. A história da infância negra no Brasil é uma história de trabalho, violência e opressão, que começa no período da escravização, que se modifica em relação a vínculos e formas a partir da abolição formal desse sistema na legislação em 1888, mas que se desdobra nas ruas e se reproduz até os dias atuais”. Confira: