Direitos da criança e do adolescente

Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial: o racismo na infância e juventude


Por Bruna Ribeiro
Crédito: Pixabay Foto: Estadão

Nesta quinta-feira (21), é celebrado o Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial. Quando falamos em direitos de crianças e adolescentes, a questão racial sempre aparece, pois infelizmente os negros ainda são as maiores vítimas de muitas das violações, como trabalho infantil, evasão escolar e assassinatos.

Em fase peculiar de desenvolvimento, crianças e adolescentes se tornam ainda mais vulneráveis, dentro de uma desigualdade que já existe simplesmente pela cor da pele. Enquanto no Brasil 27% da população vive em situação de pobreza, o número salta para 40%, no recorte das pessoas entre 0 e 14 anos. As crianças têm duas vezes mais probabilidade de viver na extrema pobreza do que os adultos.

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No caso do trabalho infantil, mais de 60% das crianças e adolescentes explorados são negros. O Atlas da Violência 2018 revelou o que chamamos de genocídio da juventude negra. O risco de um jovem negro ser vítima de homicídio no Brasil é quase três vezes maior que o de um jovem branco. Além disso, 76,2% das vítimas mortas em decorrência da intervenções policiais entre 2015 e 2016 são negras.

O olhar da sociedade está acostumado a encontrar os negros em condições de vulnerabilidade, mas isso precisa mudar. É preciso firmar um compromisso antirracista, incluindo os brancos no debate. O ciclo da pobreza e todas as dificuldades impostas dificultam o acesso dos negros ao estudo e ao trabalho decente.

O racismo institucional afasta os negros da política, de postos de decisão, das universidades e de profissões historicamente ocupadas por brancos. Também dita o que é "lugar de branco e lugar de negro". Ontem, 120 alunos de escolas da zona rural de Guaratinguetá (São Paulo) enfrentaram dificuldades para ver uma exposição no Shopping JK Iguatemi.

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A diretora da escola disse a veículos da imprensa que a funcionária alertou que o espaço "era de elite"e  afirmou que o grupo foi discriminado social e racialmente. Recentemente, o Shopping Higienópolis entrou com uma ação para impedir que "crianças desacompanhadas" circulassem pelo local. Sabemos muito bem que a instituição se referia às crianças em situação de vulnerabilidade social.

São exemplos do noticiário, que se repetem cotidianamente na vida de muitos brasileiros. É preciso ter um olhar para a política pública e também promover o debate para desconstruir essas ideias, promovendo a educação integral, saúde, assistência social e incentivo ao acesso ao mercado de trabalho digno, como programas de aprendizagem, que conciliem trabalho e estudo e ofereçam outras oportunidades aos jovens.

Precisamos falar de diversidade, falar de eliminação da discriminação racial, para buscar a compreensão de nossas identidades e a construção de uma realidade mais amigável para todos. Quando tomamos conhecimento da diversidade, somos capazes de compreender o outro, nos compreender e deixar o mundo melhor.

Crédito: Pixabay Foto: Estadão

Nesta quinta-feira (21), é celebrado o Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial. Quando falamos em direitos de crianças e adolescentes, a questão racial sempre aparece, pois infelizmente os negros ainda são as maiores vítimas de muitas das violações, como trabalho infantil, evasão escolar e assassinatos.

Em fase peculiar de desenvolvimento, crianças e adolescentes se tornam ainda mais vulneráveis, dentro de uma desigualdade que já existe simplesmente pela cor da pele. Enquanto no Brasil 27% da população vive em situação de pobreza, o número salta para 40%, no recorte das pessoas entre 0 e 14 anos. As crianças têm duas vezes mais probabilidade de viver na extrema pobreza do que os adultos.

No caso do trabalho infantil, mais de 60% das crianças e adolescentes explorados são negros. O Atlas da Violência 2018 revelou o que chamamos de genocídio da juventude negra. O risco de um jovem negro ser vítima de homicídio no Brasil é quase três vezes maior que o de um jovem branco. Além disso, 76,2% das vítimas mortas em decorrência da intervenções policiais entre 2015 e 2016 são negras.

O olhar da sociedade está acostumado a encontrar os negros em condições de vulnerabilidade, mas isso precisa mudar. É preciso firmar um compromisso antirracista, incluindo os brancos no debate. O ciclo da pobreza e todas as dificuldades impostas dificultam o acesso dos negros ao estudo e ao trabalho decente.

O racismo institucional afasta os negros da política, de postos de decisão, das universidades e de profissões historicamente ocupadas por brancos. Também dita o que é "lugar de branco e lugar de negro". Ontem, 120 alunos de escolas da zona rural de Guaratinguetá (São Paulo) enfrentaram dificuldades para ver uma exposição no Shopping JK Iguatemi.

A diretora da escola disse a veículos da imprensa que a funcionária alertou que o espaço "era de elite"e  afirmou que o grupo foi discriminado social e racialmente. Recentemente, o Shopping Higienópolis entrou com uma ação para impedir que "crianças desacompanhadas" circulassem pelo local. Sabemos muito bem que a instituição se referia às crianças em situação de vulnerabilidade social.

São exemplos do noticiário, que se repetem cotidianamente na vida de muitos brasileiros. É preciso ter um olhar para a política pública e também promover o debate para desconstruir essas ideias, promovendo a educação integral, saúde, assistência social e incentivo ao acesso ao mercado de trabalho digno, como programas de aprendizagem, que conciliem trabalho e estudo e ofereçam outras oportunidades aos jovens.

Precisamos falar de diversidade, falar de eliminação da discriminação racial, para buscar a compreensão de nossas identidades e a construção de uma realidade mais amigável para todos. Quando tomamos conhecimento da diversidade, somos capazes de compreender o outro, nos compreender e deixar o mundo melhor.

Crédito: Pixabay Foto: Estadão

Nesta quinta-feira (21), é celebrado o Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial. Quando falamos em direitos de crianças e adolescentes, a questão racial sempre aparece, pois infelizmente os negros ainda são as maiores vítimas de muitas das violações, como trabalho infantil, evasão escolar e assassinatos.

Em fase peculiar de desenvolvimento, crianças e adolescentes se tornam ainda mais vulneráveis, dentro de uma desigualdade que já existe simplesmente pela cor da pele. Enquanto no Brasil 27% da população vive em situação de pobreza, o número salta para 40%, no recorte das pessoas entre 0 e 14 anos. As crianças têm duas vezes mais probabilidade de viver na extrema pobreza do que os adultos.

No caso do trabalho infantil, mais de 60% das crianças e adolescentes explorados são negros. O Atlas da Violência 2018 revelou o que chamamos de genocídio da juventude negra. O risco de um jovem negro ser vítima de homicídio no Brasil é quase três vezes maior que o de um jovem branco. Além disso, 76,2% das vítimas mortas em decorrência da intervenções policiais entre 2015 e 2016 são negras.

O olhar da sociedade está acostumado a encontrar os negros em condições de vulnerabilidade, mas isso precisa mudar. É preciso firmar um compromisso antirracista, incluindo os brancos no debate. O ciclo da pobreza e todas as dificuldades impostas dificultam o acesso dos negros ao estudo e ao trabalho decente.

O racismo institucional afasta os negros da política, de postos de decisão, das universidades e de profissões historicamente ocupadas por brancos. Também dita o que é "lugar de branco e lugar de negro". Ontem, 120 alunos de escolas da zona rural de Guaratinguetá (São Paulo) enfrentaram dificuldades para ver uma exposição no Shopping JK Iguatemi.

A diretora da escola disse a veículos da imprensa que a funcionária alertou que o espaço "era de elite"e  afirmou que o grupo foi discriminado social e racialmente. Recentemente, o Shopping Higienópolis entrou com uma ação para impedir que "crianças desacompanhadas" circulassem pelo local. Sabemos muito bem que a instituição se referia às crianças em situação de vulnerabilidade social.

São exemplos do noticiário, que se repetem cotidianamente na vida de muitos brasileiros. É preciso ter um olhar para a política pública e também promover o debate para desconstruir essas ideias, promovendo a educação integral, saúde, assistência social e incentivo ao acesso ao mercado de trabalho digno, como programas de aprendizagem, que conciliem trabalho e estudo e ofereçam outras oportunidades aos jovens.

Precisamos falar de diversidade, falar de eliminação da discriminação racial, para buscar a compreensão de nossas identidades e a construção de uma realidade mais amigável para todos. Quando tomamos conhecimento da diversidade, somos capazes de compreender o outro, nos compreender e deixar o mundo melhor.

Crédito: Pixabay Foto: Estadão

Nesta quinta-feira (21), é celebrado o Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial. Quando falamos em direitos de crianças e adolescentes, a questão racial sempre aparece, pois infelizmente os negros ainda são as maiores vítimas de muitas das violações, como trabalho infantil, evasão escolar e assassinatos.

Em fase peculiar de desenvolvimento, crianças e adolescentes se tornam ainda mais vulneráveis, dentro de uma desigualdade que já existe simplesmente pela cor da pele. Enquanto no Brasil 27% da população vive em situação de pobreza, o número salta para 40%, no recorte das pessoas entre 0 e 14 anos. As crianças têm duas vezes mais probabilidade de viver na extrema pobreza do que os adultos.

No caso do trabalho infantil, mais de 60% das crianças e adolescentes explorados são negros. O Atlas da Violência 2018 revelou o que chamamos de genocídio da juventude negra. O risco de um jovem negro ser vítima de homicídio no Brasil é quase três vezes maior que o de um jovem branco. Além disso, 76,2% das vítimas mortas em decorrência da intervenções policiais entre 2015 e 2016 são negras.

O olhar da sociedade está acostumado a encontrar os negros em condições de vulnerabilidade, mas isso precisa mudar. É preciso firmar um compromisso antirracista, incluindo os brancos no debate. O ciclo da pobreza e todas as dificuldades impostas dificultam o acesso dos negros ao estudo e ao trabalho decente.

O racismo institucional afasta os negros da política, de postos de decisão, das universidades e de profissões historicamente ocupadas por brancos. Também dita o que é "lugar de branco e lugar de negro". Ontem, 120 alunos de escolas da zona rural de Guaratinguetá (São Paulo) enfrentaram dificuldades para ver uma exposição no Shopping JK Iguatemi.

A diretora da escola disse a veículos da imprensa que a funcionária alertou que o espaço "era de elite"e  afirmou que o grupo foi discriminado social e racialmente. Recentemente, o Shopping Higienópolis entrou com uma ação para impedir que "crianças desacompanhadas" circulassem pelo local. Sabemos muito bem que a instituição se referia às crianças em situação de vulnerabilidade social.

São exemplos do noticiário, que se repetem cotidianamente na vida de muitos brasileiros. É preciso ter um olhar para a política pública e também promover o debate para desconstruir essas ideias, promovendo a educação integral, saúde, assistência social e incentivo ao acesso ao mercado de trabalho digno, como programas de aprendizagem, que conciliem trabalho e estudo e ofereçam outras oportunidades aos jovens.

Precisamos falar de diversidade, falar de eliminação da discriminação racial, para buscar a compreensão de nossas identidades e a construção de uma realidade mais amigável para todos. Quando tomamos conhecimento da diversidade, somos capazes de compreender o outro, nos compreender e deixar o mundo melhor.

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