Direitos da criança e do adolescente

A importância das instituições na promoção da educação antirracista


Por Bruna Ribeiro
Daniel Bento Teixeira (à esquerda na foto), em conversa sobre educação antirracista, no Encontro Porvir. Crédito: Dubes Sônego / Porvir  

Por *Daniel Bento Teixeira, diretor executivo do CEERT. Especial para o Blog.

Em 2011, após iniciar a realização de atividades de educação antirracista, a então Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) Guia Lopes, no bairro do Limão, Zona Norte de São Paulo, teve seus muros pichados. Ao lado do desenho de uma suástica, a frase dizia: Precisamos nos preocupar com nossas crianças brancas.

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Em vez de calar a comunidade escolar, a violência motivou ainda mais a mobilização de educadores, pais, responsáveis e estudantes, que se juntaram a diversas instituições que lidam com o tema.

O resultado foi a pintura do muro com arte negra, fortalecendo a promoção da educação antirracista, que foi institucionalizada até o ponto de mudar o nome da escola para EMEI Nelson Mandela, em 2016.

Essa história nos mostra que não basta o chamado letramento antirracista. É preciso passarmos do letramento para a fluência. Depois da fluência, precisamos da vivência. É preciso que a escola viva esse tema.

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Casos de racismo, como o ocorrido com a filha da atriz Samaro Felippo recentemente em uma escola de elite de São Paulo, têm tomado as páginas dos jornais.

É necessário um movimento que entenda a urgência da educação antirracista, mas infelizmente muitas vezes será preciso ocorrer um caso de grande repercussão para que as instituições pensem sobre isso.

A lei 10.639/2003, que alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, estabelece a obrigatoriedade do Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira em todo o currículo escolar. Nesse sentido, são louváveis as boas práticas desenvolvidas por educadores, mas é necessário que o comprometimento seja de toda a escola, refletido em seus documentos educacionais e na gestão escolar.

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É fundamental pensar no Projeto Político-Pedagógico, no currículo e contar com saberes acumulados por intelectuais e organizações negras que atuam neste território, afinal a participação destas instâncias sociais na educação está prevista na própria LDB. Há diretrizes, conteúdos e metodologias suficientes para orientar o trabalho que precisa ser feito.

* Daniel Bento Teixeira é advogado e diretor executivo do CEERT, organização que há mais de 30 anos atua pela equidade racial e de gênero.

Daniel Bento Teixeira (à esquerda na foto), em conversa sobre educação antirracista, no Encontro Porvir. Crédito: Dubes Sônego / Porvir  

Por *Daniel Bento Teixeira, diretor executivo do CEERT. Especial para o Blog.

Em 2011, após iniciar a realização de atividades de educação antirracista, a então Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) Guia Lopes, no bairro do Limão, Zona Norte de São Paulo, teve seus muros pichados. Ao lado do desenho de uma suástica, a frase dizia: Precisamos nos preocupar com nossas crianças brancas.

Em vez de calar a comunidade escolar, a violência motivou ainda mais a mobilização de educadores, pais, responsáveis e estudantes, que se juntaram a diversas instituições que lidam com o tema.

O resultado foi a pintura do muro com arte negra, fortalecendo a promoção da educação antirracista, que foi institucionalizada até o ponto de mudar o nome da escola para EMEI Nelson Mandela, em 2016.

Essa história nos mostra que não basta o chamado letramento antirracista. É preciso passarmos do letramento para a fluência. Depois da fluência, precisamos da vivência. É preciso que a escola viva esse tema.

Casos de racismo, como o ocorrido com a filha da atriz Samaro Felippo recentemente em uma escola de elite de São Paulo, têm tomado as páginas dos jornais.

É necessário um movimento que entenda a urgência da educação antirracista, mas infelizmente muitas vezes será preciso ocorrer um caso de grande repercussão para que as instituições pensem sobre isso.

A lei 10.639/2003, que alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, estabelece a obrigatoriedade do Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira em todo o currículo escolar. Nesse sentido, são louváveis as boas práticas desenvolvidas por educadores, mas é necessário que o comprometimento seja de toda a escola, refletido em seus documentos educacionais e na gestão escolar.

É fundamental pensar no Projeto Político-Pedagógico, no currículo e contar com saberes acumulados por intelectuais e organizações negras que atuam neste território, afinal a participação destas instâncias sociais na educação está prevista na própria LDB. Há diretrizes, conteúdos e metodologias suficientes para orientar o trabalho que precisa ser feito.

* Daniel Bento Teixeira é advogado e diretor executivo do CEERT, organização que há mais de 30 anos atua pela equidade racial e de gênero.

Daniel Bento Teixeira (à esquerda na foto), em conversa sobre educação antirracista, no Encontro Porvir. Crédito: Dubes Sônego / Porvir  

Por *Daniel Bento Teixeira, diretor executivo do CEERT. Especial para o Blog.

Em 2011, após iniciar a realização de atividades de educação antirracista, a então Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) Guia Lopes, no bairro do Limão, Zona Norte de São Paulo, teve seus muros pichados. Ao lado do desenho de uma suástica, a frase dizia: Precisamos nos preocupar com nossas crianças brancas.

Em vez de calar a comunidade escolar, a violência motivou ainda mais a mobilização de educadores, pais, responsáveis e estudantes, que se juntaram a diversas instituições que lidam com o tema.

O resultado foi a pintura do muro com arte negra, fortalecendo a promoção da educação antirracista, que foi institucionalizada até o ponto de mudar o nome da escola para EMEI Nelson Mandela, em 2016.

Essa história nos mostra que não basta o chamado letramento antirracista. É preciso passarmos do letramento para a fluência. Depois da fluência, precisamos da vivência. É preciso que a escola viva esse tema.

Casos de racismo, como o ocorrido com a filha da atriz Samaro Felippo recentemente em uma escola de elite de São Paulo, têm tomado as páginas dos jornais.

É necessário um movimento que entenda a urgência da educação antirracista, mas infelizmente muitas vezes será preciso ocorrer um caso de grande repercussão para que as instituições pensem sobre isso.

A lei 10.639/2003, que alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, estabelece a obrigatoriedade do Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira em todo o currículo escolar. Nesse sentido, são louváveis as boas práticas desenvolvidas por educadores, mas é necessário que o comprometimento seja de toda a escola, refletido em seus documentos educacionais e na gestão escolar.

É fundamental pensar no Projeto Político-Pedagógico, no currículo e contar com saberes acumulados por intelectuais e organizações negras que atuam neste território, afinal a participação destas instâncias sociais na educação está prevista na própria LDB. Há diretrizes, conteúdos e metodologias suficientes para orientar o trabalho que precisa ser feito.

* Daniel Bento Teixeira é advogado e diretor executivo do CEERT, organização que há mais de 30 anos atua pela equidade racial e de gênero.

Daniel Bento Teixeira (à esquerda na foto), em conversa sobre educação antirracista, no Encontro Porvir. Crédito: Dubes Sônego / Porvir  

Por *Daniel Bento Teixeira, diretor executivo do CEERT. Especial para o Blog.

Em 2011, após iniciar a realização de atividades de educação antirracista, a então Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) Guia Lopes, no bairro do Limão, Zona Norte de São Paulo, teve seus muros pichados. Ao lado do desenho de uma suástica, a frase dizia: Precisamos nos preocupar com nossas crianças brancas.

Em vez de calar a comunidade escolar, a violência motivou ainda mais a mobilização de educadores, pais, responsáveis e estudantes, que se juntaram a diversas instituições que lidam com o tema.

O resultado foi a pintura do muro com arte negra, fortalecendo a promoção da educação antirracista, que foi institucionalizada até o ponto de mudar o nome da escola para EMEI Nelson Mandela, em 2016.

Essa história nos mostra que não basta o chamado letramento antirracista. É preciso passarmos do letramento para a fluência. Depois da fluência, precisamos da vivência. É preciso que a escola viva esse tema.

Casos de racismo, como o ocorrido com a filha da atriz Samaro Felippo recentemente em uma escola de elite de São Paulo, têm tomado as páginas dos jornais.

É necessário um movimento que entenda a urgência da educação antirracista, mas infelizmente muitas vezes será preciso ocorrer um caso de grande repercussão para que as instituições pensem sobre isso.

A lei 10.639/2003, que alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, estabelece a obrigatoriedade do Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira em todo o currículo escolar. Nesse sentido, são louváveis as boas práticas desenvolvidas por educadores, mas é necessário que o comprometimento seja de toda a escola, refletido em seus documentos educacionais e na gestão escolar.

É fundamental pensar no Projeto Político-Pedagógico, no currículo e contar com saberes acumulados por intelectuais e organizações negras que atuam neste território, afinal a participação destas instâncias sociais na educação está prevista na própria LDB. Há diretrizes, conteúdos e metodologias suficientes para orientar o trabalho que precisa ser feito.

* Daniel Bento Teixeira é advogado e diretor executivo do CEERT, organização que há mais de 30 anos atua pela equidade racial e de gênero.

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