Comportamento Adolescente e Educação

As novas faculdades de pedagogia


Por Carolina Delboni

Se tanto se pensa, e se fala, em educação nos tempos atuais, não poderia ser diferente quando pensamos em formação de professores - as faculdades de pedagogia. Antigamente, se assim posso dizer, cursava-se magistério para lecionar. Depois, a categoria ganhou o curso de pedagogia e de lá pra cá as mudanças são tão grandes que novas portas se abriram. Assim mesmo, de forma concreta. Como se abrem novas escolas. Três novas faculdades estão dando o que falar, simplesmente (ou justamente) porque elas reúnem o que há de maior em inovação no educar.

As mudanças, e as discussões, que acompanham as novas propostas do curriculum sugeridas pelo MEC, com a Base Nacional Comum Curricular, trazem à tona uma preocupação anterior que é a formação de professores. Justamente essa da qual falamos. Por que de que adianta olhar a criança como um sujeito em formação integraL (cognitiva e socioemocional), se o professor também não tiver uma formação integral?

Dados recentes apontam que 20% dos professores que ingressam em cursos de pedagogia tiveram nota vermelha no ENEM (não que esta seja uma avaliação relevante, mas é o que temos no momento), portanto não estão aptos a serem professores. Os cursos de pedagogia formam educadores para atuar no ensino infantil e fundamental I. Daí por diante, são cursos de especificações que garantem ao educador um olhar único a faixa etária que ele irá lecionar.

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Junto a essa questão, os cursos de pedagogia têm sido objeto de estudo há quase 10 anos pelo MEC que entende o curso como objeto de atenção de políticas públicas. O curso, que foi criado em 1939 já passou por diferentes mudanças de legislação educacional, o que provocou alterações em suas estruturas e objetivos. E cá estamos, em 2018, com a seguinte questão: de que adianta uma nova Base Nacional Comum Curricular se as faculdades continuam a formar professores de forma tradicional? Sem pensar no professor como um sujeito pensante e que sente?

De que adianta mexer em toda a estrutura curricular de crianças e adolescentes, se não mudar o formato? Formato das salas de aula, do conteúdo expositivo na lousa, da lógica das provas como único meio de avaliação, da falta de autonomia e protagonismo dado as crianças... Existem uma série de provocações que essas mudanças curriculares trazem para a educação de forma geral quando a gente amplia o olhar e busca, não só o ensino infantil, como o próprio educar que estará diretamente em contato com essa criança.

Enquanto temos numa ponta, educadores debatendo as mudanças nas escolas, na outra temos também educadores provocando mudanças em suas próprias formações. A tradicional faculdade de pedagogia ganhou novos ares. Na busca por se aproximar aos anseios de uma sala de aula e poder despertar o aluno para o aprendizado, existe uma abertura pedagógica em campo. Como se pudéssemos dizer que a tradicional forma de ensinar está dando lugar a formatos alternativos, em que o professor deve ser capaz, não apenas de transmitir conteúdos, mas também de ser um agente transformador dentro da escola. Na prática, isso significa formar professores que atuem em sintonia aos anseios educacionais da sociedade brasileira. Professores que têm a autonomia e o compromisso na ética como norte na educação.

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Faculdades como a Rudolf Steiner (pedagogia antroposófica), o Instituto Vera Cruz (da escola de mesmo nome) e o Instituto Singularidades são as três instituições que estão chacoalhando a base de aprendizado. Trazendo não só um olhar totalmente inovador para o ensinar como colocando o professor e o conteúdo em lugares nunca antes visitado pela pedagogia. Assim como pedem os alunos no anseio de achar sentido real para o que aprendem. E para os pais que treinam pelo acerto de alvo de uma boa educação contemporânea. Aquela conectada com o mundo em que vivemos e não aquela em que existia apenas uma lousa e uma professora.

A lousa extrapolou espaço. Ocupa hoje lugares muito mais criativos e instigantes que a tinta preta. Pode ser um pátio, um parque, um centro de biologia, uma comunidade, uma cozinha... as possibilidades são infinitas e preparar professores capazes de despertar a curiosidade é o desafio da pedagogia atual. Um desafio gigante que a educação está de olho.

Se tanto se pensa, e se fala, em educação nos tempos atuais, não poderia ser diferente quando pensamos em formação de professores - as faculdades de pedagogia. Antigamente, se assim posso dizer, cursava-se magistério para lecionar. Depois, a categoria ganhou o curso de pedagogia e de lá pra cá as mudanças são tão grandes que novas portas se abriram. Assim mesmo, de forma concreta. Como se abrem novas escolas. Três novas faculdades estão dando o que falar, simplesmente (ou justamente) porque elas reúnem o que há de maior em inovação no educar.

As mudanças, e as discussões, que acompanham as novas propostas do curriculum sugeridas pelo MEC, com a Base Nacional Comum Curricular, trazem à tona uma preocupação anterior que é a formação de professores. Justamente essa da qual falamos. Por que de que adianta olhar a criança como um sujeito em formação integraL (cognitiva e socioemocional), se o professor também não tiver uma formação integral?

Dados recentes apontam que 20% dos professores que ingressam em cursos de pedagogia tiveram nota vermelha no ENEM (não que esta seja uma avaliação relevante, mas é o que temos no momento), portanto não estão aptos a serem professores. Os cursos de pedagogia formam educadores para atuar no ensino infantil e fundamental I. Daí por diante, são cursos de especificações que garantem ao educador um olhar único a faixa etária que ele irá lecionar.

Junto a essa questão, os cursos de pedagogia têm sido objeto de estudo há quase 10 anos pelo MEC que entende o curso como objeto de atenção de políticas públicas. O curso, que foi criado em 1939 já passou por diferentes mudanças de legislação educacional, o que provocou alterações em suas estruturas e objetivos. E cá estamos, em 2018, com a seguinte questão: de que adianta uma nova Base Nacional Comum Curricular se as faculdades continuam a formar professores de forma tradicional? Sem pensar no professor como um sujeito pensante e que sente?

De que adianta mexer em toda a estrutura curricular de crianças e adolescentes, se não mudar o formato? Formato das salas de aula, do conteúdo expositivo na lousa, da lógica das provas como único meio de avaliação, da falta de autonomia e protagonismo dado as crianças... Existem uma série de provocações que essas mudanças curriculares trazem para a educação de forma geral quando a gente amplia o olhar e busca, não só o ensino infantil, como o próprio educar que estará diretamente em contato com essa criança.

Enquanto temos numa ponta, educadores debatendo as mudanças nas escolas, na outra temos também educadores provocando mudanças em suas próprias formações. A tradicional faculdade de pedagogia ganhou novos ares. Na busca por se aproximar aos anseios de uma sala de aula e poder despertar o aluno para o aprendizado, existe uma abertura pedagógica em campo. Como se pudéssemos dizer que a tradicional forma de ensinar está dando lugar a formatos alternativos, em que o professor deve ser capaz, não apenas de transmitir conteúdos, mas também de ser um agente transformador dentro da escola. Na prática, isso significa formar professores que atuem em sintonia aos anseios educacionais da sociedade brasileira. Professores que têm a autonomia e o compromisso na ética como norte na educação.

Faculdades como a Rudolf Steiner (pedagogia antroposófica), o Instituto Vera Cruz (da escola de mesmo nome) e o Instituto Singularidades são as três instituições que estão chacoalhando a base de aprendizado. Trazendo não só um olhar totalmente inovador para o ensinar como colocando o professor e o conteúdo em lugares nunca antes visitado pela pedagogia. Assim como pedem os alunos no anseio de achar sentido real para o que aprendem. E para os pais que treinam pelo acerto de alvo de uma boa educação contemporânea. Aquela conectada com o mundo em que vivemos e não aquela em que existia apenas uma lousa e uma professora.

A lousa extrapolou espaço. Ocupa hoje lugares muito mais criativos e instigantes que a tinta preta. Pode ser um pátio, um parque, um centro de biologia, uma comunidade, uma cozinha... as possibilidades são infinitas e preparar professores capazes de despertar a curiosidade é o desafio da pedagogia atual. Um desafio gigante que a educação está de olho.

Se tanto se pensa, e se fala, em educação nos tempos atuais, não poderia ser diferente quando pensamos em formação de professores - as faculdades de pedagogia. Antigamente, se assim posso dizer, cursava-se magistério para lecionar. Depois, a categoria ganhou o curso de pedagogia e de lá pra cá as mudanças são tão grandes que novas portas se abriram. Assim mesmo, de forma concreta. Como se abrem novas escolas. Três novas faculdades estão dando o que falar, simplesmente (ou justamente) porque elas reúnem o que há de maior em inovação no educar.

As mudanças, e as discussões, que acompanham as novas propostas do curriculum sugeridas pelo MEC, com a Base Nacional Comum Curricular, trazem à tona uma preocupação anterior que é a formação de professores. Justamente essa da qual falamos. Por que de que adianta olhar a criança como um sujeito em formação integraL (cognitiva e socioemocional), se o professor também não tiver uma formação integral?

Dados recentes apontam que 20% dos professores que ingressam em cursos de pedagogia tiveram nota vermelha no ENEM (não que esta seja uma avaliação relevante, mas é o que temos no momento), portanto não estão aptos a serem professores. Os cursos de pedagogia formam educadores para atuar no ensino infantil e fundamental I. Daí por diante, são cursos de especificações que garantem ao educador um olhar único a faixa etária que ele irá lecionar.

Junto a essa questão, os cursos de pedagogia têm sido objeto de estudo há quase 10 anos pelo MEC que entende o curso como objeto de atenção de políticas públicas. O curso, que foi criado em 1939 já passou por diferentes mudanças de legislação educacional, o que provocou alterações em suas estruturas e objetivos. E cá estamos, em 2018, com a seguinte questão: de que adianta uma nova Base Nacional Comum Curricular se as faculdades continuam a formar professores de forma tradicional? Sem pensar no professor como um sujeito pensante e que sente?

De que adianta mexer em toda a estrutura curricular de crianças e adolescentes, se não mudar o formato? Formato das salas de aula, do conteúdo expositivo na lousa, da lógica das provas como único meio de avaliação, da falta de autonomia e protagonismo dado as crianças... Existem uma série de provocações que essas mudanças curriculares trazem para a educação de forma geral quando a gente amplia o olhar e busca, não só o ensino infantil, como o próprio educar que estará diretamente em contato com essa criança.

Enquanto temos numa ponta, educadores debatendo as mudanças nas escolas, na outra temos também educadores provocando mudanças em suas próprias formações. A tradicional faculdade de pedagogia ganhou novos ares. Na busca por se aproximar aos anseios de uma sala de aula e poder despertar o aluno para o aprendizado, existe uma abertura pedagógica em campo. Como se pudéssemos dizer que a tradicional forma de ensinar está dando lugar a formatos alternativos, em que o professor deve ser capaz, não apenas de transmitir conteúdos, mas também de ser um agente transformador dentro da escola. Na prática, isso significa formar professores que atuem em sintonia aos anseios educacionais da sociedade brasileira. Professores que têm a autonomia e o compromisso na ética como norte na educação.

Faculdades como a Rudolf Steiner (pedagogia antroposófica), o Instituto Vera Cruz (da escola de mesmo nome) e o Instituto Singularidades são as três instituições que estão chacoalhando a base de aprendizado. Trazendo não só um olhar totalmente inovador para o ensinar como colocando o professor e o conteúdo em lugares nunca antes visitado pela pedagogia. Assim como pedem os alunos no anseio de achar sentido real para o que aprendem. E para os pais que treinam pelo acerto de alvo de uma boa educação contemporânea. Aquela conectada com o mundo em que vivemos e não aquela em que existia apenas uma lousa e uma professora.

A lousa extrapolou espaço. Ocupa hoje lugares muito mais criativos e instigantes que a tinta preta. Pode ser um pátio, um parque, um centro de biologia, uma comunidade, uma cozinha... as possibilidades são infinitas e preparar professores capazes de despertar a curiosidade é o desafio da pedagogia atual. Um desafio gigante que a educação está de olho.

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