Comportamento Adolescente e Educação

Estudo revela o que pensam os jovens sobre a pandemia


Por Carolina Delboni

Estudo revela como os efeitos do COVID-19 têm impactado diretamente o modo de vida e as relações dos jovens no país

Os impactos da pandemia já podem ser medidos em diversos setores do país. Economia, saúde e educação parecem ser os mais afetados pela crise e traçar projeções futuras é um grande desafio. É aqui que entram as agências de tendência e estudo de comportamento. Entender o que a próxima geração a entrar no mercado pensa e espera é um caminho norteador de mercado.

Estudo revela o que pensam os jovens da chamada Geração Z sobre os impactos da pandemia em diversos setores da vida. A empresa HSR Specialist Researchers falou com 1950 jovens entre 16 a 24 anos, Brasil. Sendo 36% identificados como gênero feminino e 64% masculino. 82% classe C e o restante classes A, 3% e B, 16%. Relações familiares, alimentação e saúde, vida digital, educação e valores são os temas abordados.

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Redes sociais ainda é um dos grande canais de comunicação e interação entre os jovens, mas eles sentem falta das relações físicas  Foto: Estadão

Mais presentes dentro de casa, não só estão ajudando nas tarefas, mas dando mais valor aos vínculos familiares e estão procurando proximidade dentro do núcleo. O isolamento social oportunizou aos jovens a descoberta de uma participação que não existia. Ainda que, muitas vezes, esteja relacionada as tarefas da casa. Descobriram que quartos e banheiros não são auto-limpantes e precisam de seres humanos para fazer o serviço.

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Ainda com uma participação maior das meninas, variação entre 10 e 5%, a Geração Z tem arrumado a própria cama, lavado a louça, ajudado na faxina da casa, ido pra cozinha com maior frequência, fazem compras de supermercado e tem mantido suas próprias coisas mais organizadas. Funções que ganham força com a consciência de pertencimento dentro da família. O que implica, diretamente, numa mudança de comportamento.

48% de meninos e meninas têm sentado mais à mesa e conversado com familiares com maior frequência. Os amigos, que sempre foram opção exclusiva para conversas e confissões, abrem espaço aos membros da família. 21% desses jovens estendeu as conversas a parentes que eram mais distantes também e 52% diz que pretende manter a convivência pós-pandemia. Eles entenderam que é possível família e amigos conviverem harmoniosamente na juventude.

Entenderam também que alimentar-se melhor é um tema importante quando o assunto é saúde. 26% deles passaram a compreender a alimentação como uma aliada do autocuidado, onde hábitos de higiene e de saúde permanecerão após o período de isolamento (59% afirma os cuidados pós).

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Famílias têm ido pra cozinha com maior frequência e juntos Foto: Estadão

20% aumentou a prática de atividades físicas e 60% diz querer manter pós pandemia. 3 em 10 acreditam que estão cuidando melhor da saúde de forma geral, o que inclui alimentação e autocuidados. É o bem-estar ampliado que veio pra ficar. 57% acredita levar hábitos de higiene pessoal, 50% cuidados com a mente, 29% preocupados em praticas exercícios e 28% com alimentação.

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E para a geração que nasceu no mundo digital, o isolamento tem se dado muito mais no mundo físico, presencial, que no virtual. Ainda que não seja a mesma coisa, eles conseguem tirar de letra os desafios propostos em tempos pandêmicos. Estão 100% conectados, ativos, interagindo, conversando mais com os amigos, conhecendo mais pessoas do que antes, produzindo mais conteúdo e utilizando as ferramentas disponíveis para facilitar toda a experiência.

Pularam de 11h médias em frente as telas pra 16h. Sendo que 59% usam o tempo pra conversar com amigos, 48% para fazer encontros virtuais, 43% para produzir novos conteúdos para plataformas como YouTube, Tik Tok e Instagram. As redes sociais continuam sendo grandes aliadas e não apenas para as relações, mas também para o consumo.

3 de cada 10 está comprando mais online, principalmente as meninas (39% contra 24%), sendo 43% classe A e 41% B. E o que eles compram? Alimentação tem sido um dos principais focos das compras online, mas a preocupação com beleza e aparência também é grande, uma vez que a exposição digital se intensificou.

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59% consome refeições prontas, 49% roupas, calçados e acessórios. 35% produtos de beleza e 32% gastaram com eletrônicos. 30% compraram mais livros e 25% gastaram com farmácia. 14% apenas investiu dinheiro em games. Este, em especial, aparece mais no universo de compras dos meninos, 18% contra 8% das meninas.

Sempre conectados seja presencialmente ou virtualmente  Foto: Estadão
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E as informações? A Geração Z busca e recebe informações em diversos canais e embora TV, com 52% de procura, e sites tenham seu espaço, a principal fonte de informação ainda é a redes social. Instagram se mostra o grande líder de audiência com 70% da escolha dos entrevistados. Surpreendente estão acompanhando os portais de notícias, 55%, muito mais do que WhatsApp, 43% e FaceBook, 40%. O que em tempos de fake news sugere uma busca por informações mais confiáveis e seguras.

Deste novo mundo 100% digital, 50% dizem que querem levar como aprendizado o hábito de interagir mais com as pessoas, se expor mais para o mundo, assim como querem conhecer novas pessoas, pois a interação com os grupos já estabelecidos tende a se saturar.

E neste processo de descobertas e ressignificados das relações, a educação ganha papel extremamente relevante. 54% estão com aulas online e 21% estão sem, mas 65% não está contente. Acham que falta método, conteúdo e dinamismo. Consideram que estudar online é algo chato e sentem falta do contato pessoal com os amigos no dia-a-dia. Para os Zners, a proximidade física e o relacionamento pessoal fazem muita falta também na educação.

Mas ainda assim, estão buscando aprender mais do que o habitual. Acreditam que estão inclusive estudando mais que antes da pandemia. Além da escola, 38% buscaram por cursos sobre temas que ainda não conheciam, principalmente alunos de escolas particulares e 62% quer manter ou aumentar o tempo de estudo pós pandemia. Querem também continuar lendo mais livros, 51%, e 48% fazendo novos cursos online.

Novos valores estão emergindo. Os Zners acreditam que após a pandemia, um olhar mais solidário surgirá e o humano ficará ainda mais humano, onde o principal aprendizado será a valorização da proximidade e da redescoberta do valor das relações humanas. Ainda que 62% esteja entediado, 61% preocupado e 52% ansioso, eles dizem ter desenvolvido um olhar mais solidário e empático em relação aos outros.

Acreditam que as pessoas ficarão mais colaborativas e cuidarão mais umas das outras. A valorização do dia-a-dia (das pequenas coisas e da família), a solidariedade e a empatia, bem como o autocuidado, são as principais lições deste período.

Partem de um cenário de aprendizado, olhar sustentável, valorização da liberdade e da individualidade. intensificam-se os valores ligados a relacionamento, vivencias, colaborativismo e solidariedade. Um geração que busca por experiências cada vez mais reais. Uma geração que acredita no futuro com mais afinco e mais brilho nos olhos. E a gente acredita no acreditar deles.

Estudo revela como os efeitos do COVID-19 têm impactado diretamente o modo de vida e as relações dos jovens no país

Os impactos da pandemia já podem ser medidos em diversos setores do país. Economia, saúde e educação parecem ser os mais afetados pela crise e traçar projeções futuras é um grande desafio. É aqui que entram as agências de tendência e estudo de comportamento. Entender o que a próxima geração a entrar no mercado pensa e espera é um caminho norteador de mercado.

Estudo revela o que pensam os jovens da chamada Geração Z sobre os impactos da pandemia em diversos setores da vida. A empresa HSR Specialist Researchers falou com 1950 jovens entre 16 a 24 anos, Brasil. Sendo 36% identificados como gênero feminino e 64% masculino. 82% classe C e o restante classes A, 3% e B, 16%. Relações familiares, alimentação e saúde, vida digital, educação e valores são os temas abordados.

Redes sociais ainda é um dos grande canais de comunicação e interação entre os jovens, mas eles sentem falta das relações físicas  Foto: Estadão

Mais presentes dentro de casa, não só estão ajudando nas tarefas, mas dando mais valor aos vínculos familiares e estão procurando proximidade dentro do núcleo. O isolamento social oportunizou aos jovens a descoberta de uma participação que não existia. Ainda que, muitas vezes, esteja relacionada as tarefas da casa. Descobriram que quartos e banheiros não são auto-limpantes e precisam de seres humanos para fazer o serviço.

Ainda com uma participação maior das meninas, variação entre 10 e 5%, a Geração Z tem arrumado a própria cama, lavado a louça, ajudado na faxina da casa, ido pra cozinha com maior frequência, fazem compras de supermercado e tem mantido suas próprias coisas mais organizadas. Funções que ganham força com a consciência de pertencimento dentro da família. O que implica, diretamente, numa mudança de comportamento.

48% de meninos e meninas têm sentado mais à mesa e conversado com familiares com maior frequência. Os amigos, que sempre foram opção exclusiva para conversas e confissões, abrem espaço aos membros da família. 21% desses jovens estendeu as conversas a parentes que eram mais distantes também e 52% diz que pretende manter a convivência pós-pandemia. Eles entenderam que é possível família e amigos conviverem harmoniosamente na juventude.

Entenderam também que alimentar-se melhor é um tema importante quando o assunto é saúde. 26% deles passaram a compreender a alimentação como uma aliada do autocuidado, onde hábitos de higiene e de saúde permanecerão após o período de isolamento (59% afirma os cuidados pós).

Famílias têm ido pra cozinha com maior frequência e juntos Foto: Estadão

20% aumentou a prática de atividades físicas e 60% diz querer manter pós pandemia. 3 em 10 acreditam que estão cuidando melhor da saúde de forma geral, o que inclui alimentação e autocuidados. É o bem-estar ampliado que veio pra ficar. 57% acredita levar hábitos de higiene pessoal, 50% cuidados com a mente, 29% preocupados em praticas exercícios e 28% com alimentação.

E para a geração que nasceu no mundo digital, o isolamento tem se dado muito mais no mundo físico, presencial, que no virtual. Ainda que não seja a mesma coisa, eles conseguem tirar de letra os desafios propostos em tempos pandêmicos. Estão 100% conectados, ativos, interagindo, conversando mais com os amigos, conhecendo mais pessoas do que antes, produzindo mais conteúdo e utilizando as ferramentas disponíveis para facilitar toda a experiência.

Pularam de 11h médias em frente as telas pra 16h. Sendo que 59% usam o tempo pra conversar com amigos, 48% para fazer encontros virtuais, 43% para produzir novos conteúdos para plataformas como YouTube, Tik Tok e Instagram. As redes sociais continuam sendo grandes aliadas e não apenas para as relações, mas também para o consumo.

3 de cada 10 está comprando mais online, principalmente as meninas (39% contra 24%), sendo 43% classe A e 41% B. E o que eles compram? Alimentação tem sido um dos principais focos das compras online, mas a preocupação com beleza e aparência também é grande, uma vez que a exposição digital se intensificou.

59% consome refeições prontas, 49% roupas, calçados e acessórios. 35% produtos de beleza e 32% gastaram com eletrônicos. 30% compraram mais livros e 25% gastaram com farmácia. 14% apenas investiu dinheiro em games. Este, em especial, aparece mais no universo de compras dos meninos, 18% contra 8% das meninas.

Sempre conectados seja presencialmente ou virtualmente  Foto: Estadão

E as informações? A Geração Z busca e recebe informações em diversos canais e embora TV, com 52% de procura, e sites tenham seu espaço, a principal fonte de informação ainda é a redes social. Instagram se mostra o grande líder de audiência com 70% da escolha dos entrevistados. Surpreendente estão acompanhando os portais de notícias, 55%, muito mais do que WhatsApp, 43% e FaceBook, 40%. O que em tempos de fake news sugere uma busca por informações mais confiáveis e seguras.

Deste novo mundo 100% digital, 50% dizem que querem levar como aprendizado o hábito de interagir mais com as pessoas, se expor mais para o mundo, assim como querem conhecer novas pessoas, pois a interação com os grupos já estabelecidos tende a se saturar.

E neste processo de descobertas e ressignificados das relações, a educação ganha papel extremamente relevante. 54% estão com aulas online e 21% estão sem, mas 65% não está contente. Acham que falta método, conteúdo e dinamismo. Consideram que estudar online é algo chato e sentem falta do contato pessoal com os amigos no dia-a-dia. Para os Zners, a proximidade física e o relacionamento pessoal fazem muita falta também na educação.

Mas ainda assim, estão buscando aprender mais do que o habitual. Acreditam que estão inclusive estudando mais que antes da pandemia. Além da escola, 38% buscaram por cursos sobre temas que ainda não conheciam, principalmente alunos de escolas particulares e 62% quer manter ou aumentar o tempo de estudo pós pandemia. Querem também continuar lendo mais livros, 51%, e 48% fazendo novos cursos online.

Novos valores estão emergindo. Os Zners acreditam que após a pandemia, um olhar mais solidário surgirá e o humano ficará ainda mais humano, onde o principal aprendizado será a valorização da proximidade e da redescoberta do valor das relações humanas. Ainda que 62% esteja entediado, 61% preocupado e 52% ansioso, eles dizem ter desenvolvido um olhar mais solidário e empático em relação aos outros.

Acreditam que as pessoas ficarão mais colaborativas e cuidarão mais umas das outras. A valorização do dia-a-dia (das pequenas coisas e da família), a solidariedade e a empatia, bem como o autocuidado, são as principais lições deste período.

Partem de um cenário de aprendizado, olhar sustentável, valorização da liberdade e da individualidade. intensificam-se os valores ligados a relacionamento, vivencias, colaborativismo e solidariedade. Um geração que busca por experiências cada vez mais reais. Uma geração que acredita no futuro com mais afinco e mais brilho nos olhos. E a gente acredita no acreditar deles.

Estudo revela como os efeitos do COVID-19 têm impactado diretamente o modo de vida e as relações dos jovens no país

Os impactos da pandemia já podem ser medidos em diversos setores do país. Economia, saúde e educação parecem ser os mais afetados pela crise e traçar projeções futuras é um grande desafio. É aqui que entram as agências de tendência e estudo de comportamento. Entender o que a próxima geração a entrar no mercado pensa e espera é um caminho norteador de mercado.

Estudo revela o que pensam os jovens da chamada Geração Z sobre os impactos da pandemia em diversos setores da vida. A empresa HSR Specialist Researchers falou com 1950 jovens entre 16 a 24 anos, Brasil. Sendo 36% identificados como gênero feminino e 64% masculino. 82% classe C e o restante classes A, 3% e B, 16%. Relações familiares, alimentação e saúde, vida digital, educação e valores são os temas abordados.

Redes sociais ainda é um dos grande canais de comunicação e interação entre os jovens, mas eles sentem falta das relações físicas  Foto: Estadão

Mais presentes dentro de casa, não só estão ajudando nas tarefas, mas dando mais valor aos vínculos familiares e estão procurando proximidade dentro do núcleo. O isolamento social oportunizou aos jovens a descoberta de uma participação que não existia. Ainda que, muitas vezes, esteja relacionada as tarefas da casa. Descobriram que quartos e banheiros não são auto-limpantes e precisam de seres humanos para fazer o serviço.

Ainda com uma participação maior das meninas, variação entre 10 e 5%, a Geração Z tem arrumado a própria cama, lavado a louça, ajudado na faxina da casa, ido pra cozinha com maior frequência, fazem compras de supermercado e tem mantido suas próprias coisas mais organizadas. Funções que ganham força com a consciência de pertencimento dentro da família. O que implica, diretamente, numa mudança de comportamento.

48% de meninos e meninas têm sentado mais à mesa e conversado com familiares com maior frequência. Os amigos, que sempre foram opção exclusiva para conversas e confissões, abrem espaço aos membros da família. 21% desses jovens estendeu as conversas a parentes que eram mais distantes também e 52% diz que pretende manter a convivência pós-pandemia. Eles entenderam que é possível família e amigos conviverem harmoniosamente na juventude.

Entenderam também que alimentar-se melhor é um tema importante quando o assunto é saúde. 26% deles passaram a compreender a alimentação como uma aliada do autocuidado, onde hábitos de higiene e de saúde permanecerão após o período de isolamento (59% afirma os cuidados pós).

Famílias têm ido pra cozinha com maior frequência e juntos Foto: Estadão

20% aumentou a prática de atividades físicas e 60% diz querer manter pós pandemia. 3 em 10 acreditam que estão cuidando melhor da saúde de forma geral, o que inclui alimentação e autocuidados. É o bem-estar ampliado que veio pra ficar. 57% acredita levar hábitos de higiene pessoal, 50% cuidados com a mente, 29% preocupados em praticas exercícios e 28% com alimentação.

E para a geração que nasceu no mundo digital, o isolamento tem se dado muito mais no mundo físico, presencial, que no virtual. Ainda que não seja a mesma coisa, eles conseguem tirar de letra os desafios propostos em tempos pandêmicos. Estão 100% conectados, ativos, interagindo, conversando mais com os amigos, conhecendo mais pessoas do que antes, produzindo mais conteúdo e utilizando as ferramentas disponíveis para facilitar toda a experiência.

Pularam de 11h médias em frente as telas pra 16h. Sendo que 59% usam o tempo pra conversar com amigos, 48% para fazer encontros virtuais, 43% para produzir novos conteúdos para plataformas como YouTube, Tik Tok e Instagram. As redes sociais continuam sendo grandes aliadas e não apenas para as relações, mas também para o consumo.

3 de cada 10 está comprando mais online, principalmente as meninas (39% contra 24%), sendo 43% classe A e 41% B. E o que eles compram? Alimentação tem sido um dos principais focos das compras online, mas a preocupação com beleza e aparência também é grande, uma vez que a exposição digital se intensificou.

59% consome refeições prontas, 49% roupas, calçados e acessórios. 35% produtos de beleza e 32% gastaram com eletrônicos. 30% compraram mais livros e 25% gastaram com farmácia. 14% apenas investiu dinheiro em games. Este, em especial, aparece mais no universo de compras dos meninos, 18% contra 8% das meninas.

Sempre conectados seja presencialmente ou virtualmente  Foto: Estadão

E as informações? A Geração Z busca e recebe informações em diversos canais e embora TV, com 52% de procura, e sites tenham seu espaço, a principal fonte de informação ainda é a redes social. Instagram se mostra o grande líder de audiência com 70% da escolha dos entrevistados. Surpreendente estão acompanhando os portais de notícias, 55%, muito mais do que WhatsApp, 43% e FaceBook, 40%. O que em tempos de fake news sugere uma busca por informações mais confiáveis e seguras.

Deste novo mundo 100% digital, 50% dizem que querem levar como aprendizado o hábito de interagir mais com as pessoas, se expor mais para o mundo, assim como querem conhecer novas pessoas, pois a interação com os grupos já estabelecidos tende a se saturar.

E neste processo de descobertas e ressignificados das relações, a educação ganha papel extremamente relevante. 54% estão com aulas online e 21% estão sem, mas 65% não está contente. Acham que falta método, conteúdo e dinamismo. Consideram que estudar online é algo chato e sentem falta do contato pessoal com os amigos no dia-a-dia. Para os Zners, a proximidade física e o relacionamento pessoal fazem muita falta também na educação.

Mas ainda assim, estão buscando aprender mais do que o habitual. Acreditam que estão inclusive estudando mais que antes da pandemia. Além da escola, 38% buscaram por cursos sobre temas que ainda não conheciam, principalmente alunos de escolas particulares e 62% quer manter ou aumentar o tempo de estudo pós pandemia. Querem também continuar lendo mais livros, 51%, e 48% fazendo novos cursos online.

Novos valores estão emergindo. Os Zners acreditam que após a pandemia, um olhar mais solidário surgirá e o humano ficará ainda mais humano, onde o principal aprendizado será a valorização da proximidade e da redescoberta do valor das relações humanas. Ainda que 62% esteja entediado, 61% preocupado e 52% ansioso, eles dizem ter desenvolvido um olhar mais solidário e empático em relação aos outros.

Acreditam que as pessoas ficarão mais colaborativas e cuidarão mais umas das outras. A valorização do dia-a-dia (das pequenas coisas e da família), a solidariedade e a empatia, bem como o autocuidado, são as principais lições deste período.

Partem de um cenário de aprendizado, olhar sustentável, valorização da liberdade e da individualidade. intensificam-se os valores ligados a relacionamento, vivencias, colaborativismo e solidariedade. Um geração que busca por experiências cada vez mais reais. Uma geração que acredita no futuro com mais afinco e mais brilho nos olhos. E a gente acredita no acreditar deles.

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