Comportamento Adolescente e Educação

Geração Z


Por Carolina Delboni

Hoje, existem aproximadamente 2 bilhões de Zs no mundo e nos próximos 5 a 7 anos, eles se tornarão o maior grupo atuante no mundo. No Brasil, eles já são 41 milhões, com poder de gerar algo como $35 bilhões por ano, na economia. A Geração Z será a grande responsável pelas mudanças comportamento que vamos ver acontecer no mundo. Quem dá os números é a WGSN, empresa multinacional de estudos de tendências. Portanto, é preciso saber quem eles são e como falar com eles.

 

A geração que vai mudar os conceitos dos pais e dos avós. Sabe tudo que você aprendeu sobre sexo, relações, amizade, mundo e sei lá mais o que? Então, guarde na caixinha e bem-vindo ao novo mundo. Mundo este, por sinal, onde Bolsonaros não tem vez. Ufa! Sim, respire aliviado. Mil vezes você ter que se preocupar em compreender quem não tem preconceitos, do que quem é cheio deles.

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Crianças e adolescentes. Estes que a gente vê na rua e nas escolas. São eles que dão nome a geração Z. Os primeiros nasceram em 2000 e vieram ao mundo pra derrubar muros, literalmente. O primeiro deles é o do pré-conceito. Eles não têm nada pré-concebido na cabeça como ideal ou verdade absoluta. Estão abertos a escutar o que o outro tem a falar. Questionam, querem saber mais, querem saber o porquê. E por serem tão curiosos e ávidos a experimentação, são capazes de conviver com a diferença de forma curiosa. As diferenças aproximam e derrubam adjetivos preconceituosos.

 

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E tanta curiosidade eleva o nível de experimentação. Em todos os âmbitos. Educacional, social e na vida íntima deles. Meninas beijam meninas e meninos beijam meninos e isso, pra eles, não quer dizer absolutamente nada! Isso não determina opção sexual e nem quem eu sou, ou deixo de ser. Isso só revela o desejo de experimentar o beijo. É um beijo. Ponto. Ponto este que os pais devem ficar bem atentos - mesmo que se choquem. Porque adolescência precisa de família por perto. Pra conversar, pra apoiar, pra ajudar, tirar dúvidas, ensinar... Uma série de verbos. Verbos que exigem escuta. Essa geração tem escuta pro mundo. Ela também precisa ser escutada.

 

São pluralistas. Esta tolerância vai fazê-los derrubar fronteiras. Nunca foi tão normal ser diferente. Essa geração compreende e aceita a mistura de identidades, etnias, gêneros, religiões e classes sociais, sendo assim "pluralistas". No Brasil, um exemplo desta mudança é o Facebook, que recentemente acrescentou um espaço destinado à identificação do usuário, com 17 novas opções de gênero, além do masculino e feminino. Nos EUA, são mais de 50. Se fortalece a sexualidade fluida. Ou ser quem você quiser ser.

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Uma geração que sabe, lá na alma, que veio ao mundo com um propósito. Não está aqui de passagem. Sabe que tem um papel importante na mudança e na preservação do meio ambiente e da comunidade. Eles ajudam o próximo, se preocupam, fazem pelo outro sem pedir nada em troca. Simplesmente porque sabem que o outro é tão importante quanto eles. Assim, sem explicação nenhuma. Quantos casos você já não leu em matérias de crianças que juntaram sua mesada pra fazer algo em prol de outras? É bem por aí. Segundo a Sparks & Honey, 60% dos Zs dizem querer fazer a diferença no mundo - contra 39% dos Millennials (ou Geração Y, 1979-1993). Os ativistas Z utilizam suas redes sociais para propagar e organizar suas causas.

 

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Eles não querem trabalhar apenas de casa e não têm o dinheiro como principal motivação. A Geração Z pensa diferente de como as marcas imaginam. Conhecidos também como geração tsunami, são nativos digitais, mais seletivos com as marcas e conscientes para consumir. "Essa geração é mais realista, tolerante, auto-suficiente, conectada e consciente. Marcas que buscam se conectar a elas precisam entender isso. Personalização e colaboração é o mínimo que eles esperam desta relação", comenta Julia Curan, consultora da WGSN Mindset. E eu completo dizendo que não só marcas como qualquer um que queira falar com eles, isso inclui, principalmente, pais, precisa falar COM eles e não PARA eles. O contato, a comunicação, precisa ser verdadeira. De fato.

 

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Ao contrário do que muitos pensam, a Geração Z não é dispersa, mesmo tendo um "filtro de 8 segundos". Como a primeira geração nascida com a tecnologia, seus cérebros são capazes de processar informações mais rápido. Por isso, é preciso captar sua atenção o quanto antes. Imagens. Um emoji fala mais que mil palavras é o lema dessa galera. A comunicação é visual e não por palavras.

 

Muito atraídos por imagens, eles criam memes, usam emojis, stickers e rabiscos para se comunicarem principalmente em canais do youtube e aplicativos. "Os memes são interessantes pois qualquer um pode criá-los e virar uma webcelebridade instantaneamente", afirma Julia. Qualquer grande evento ou premiação, é fonte para criação. Seu caráter efêmero e seu humor non sense são suas principais características. Existe um humor ácido.

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Eles querem criar e ver pessoas que criam com cada vez menos produção ou glamour. Por isso, valem produtos customizáveis e deve-se prestar atenção no fenômeno dos youtubers: nos Estados Unidos eles já são mais admirados do que celebridades da TV e do cinema. E por aqui também. Os youtubers fazem o que eles querem fazer e mais, ensinam eles com os tutoriais. Conversam. Estabelecem relação.

 

Eles pensam mobile, por isso, é tão importante ser responsível, funcionando em várias plataformas. Quanto mais fácil for a experiência, mais eficaz. Os aplicativos autodestrutivos como Snapchat se tornam febre e vão contra o mundo perfeito do Instagram, por exemplo. "No Instagram, carão. No Snapchat, careta", define Julia.

 

 

 

Hoje, existem aproximadamente 2 bilhões de Zs no mundo e nos próximos 5 a 7 anos, eles se tornarão o maior grupo atuante no mundo. No Brasil, eles já são 41 milhões, com poder de gerar algo como $35 bilhões por ano, na economia. A Geração Z será a grande responsável pelas mudanças comportamento que vamos ver acontecer no mundo. Quem dá os números é a WGSN, empresa multinacional de estudos de tendências. Portanto, é preciso saber quem eles são e como falar com eles.

 

A geração que vai mudar os conceitos dos pais e dos avós. Sabe tudo que você aprendeu sobre sexo, relações, amizade, mundo e sei lá mais o que? Então, guarde na caixinha e bem-vindo ao novo mundo. Mundo este, por sinal, onde Bolsonaros não tem vez. Ufa! Sim, respire aliviado. Mil vezes você ter que se preocupar em compreender quem não tem preconceitos, do que quem é cheio deles.

 

Crianças e adolescentes. Estes que a gente vê na rua e nas escolas. São eles que dão nome a geração Z. Os primeiros nasceram em 2000 e vieram ao mundo pra derrubar muros, literalmente. O primeiro deles é o do pré-conceito. Eles não têm nada pré-concebido na cabeça como ideal ou verdade absoluta. Estão abertos a escutar o que o outro tem a falar. Questionam, querem saber mais, querem saber o porquê. E por serem tão curiosos e ávidos a experimentação, são capazes de conviver com a diferença de forma curiosa. As diferenças aproximam e derrubam adjetivos preconceituosos.

 

E tanta curiosidade eleva o nível de experimentação. Em todos os âmbitos. Educacional, social e na vida íntima deles. Meninas beijam meninas e meninos beijam meninos e isso, pra eles, não quer dizer absolutamente nada! Isso não determina opção sexual e nem quem eu sou, ou deixo de ser. Isso só revela o desejo de experimentar o beijo. É um beijo. Ponto. Ponto este que os pais devem ficar bem atentos - mesmo que se choquem. Porque adolescência precisa de família por perto. Pra conversar, pra apoiar, pra ajudar, tirar dúvidas, ensinar... Uma série de verbos. Verbos que exigem escuta. Essa geração tem escuta pro mundo. Ela também precisa ser escutada.

 

São pluralistas. Esta tolerância vai fazê-los derrubar fronteiras. Nunca foi tão normal ser diferente. Essa geração compreende e aceita a mistura de identidades, etnias, gêneros, religiões e classes sociais, sendo assim "pluralistas". No Brasil, um exemplo desta mudança é o Facebook, que recentemente acrescentou um espaço destinado à identificação do usuário, com 17 novas opções de gênero, além do masculino e feminino. Nos EUA, são mais de 50. Se fortalece a sexualidade fluida. Ou ser quem você quiser ser.

 

Uma geração que sabe, lá na alma, que veio ao mundo com um propósito. Não está aqui de passagem. Sabe que tem um papel importante na mudança e na preservação do meio ambiente e da comunidade. Eles ajudam o próximo, se preocupam, fazem pelo outro sem pedir nada em troca. Simplesmente porque sabem que o outro é tão importante quanto eles. Assim, sem explicação nenhuma. Quantos casos você já não leu em matérias de crianças que juntaram sua mesada pra fazer algo em prol de outras? É bem por aí. Segundo a Sparks & Honey, 60% dos Zs dizem querer fazer a diferença no mundo - contra 39% dos Millennials (ou Geração Y, 1979-1993). Os ativistas Z utilizam suas redes sociais para propagar e organizar suas causas.

 

 

Eles não querem trabalhar apenas de casa e não têm o dinheiro como principal motivação. A Geração Z pensa diferente de como as marcas imaginam. Conhecidos também como geração tsunami, são nativos digitais, mais seletivos com as marcas e conscientes para consumir. "Essa geração é mais realista, tolerante, auto-suficiente, conectada e consciente. Marcas que buscam se conectar a elas precisam entender isso. Personalização e colaboração é o mínimo que eles esperam desta relação", comenta Julia Curan, consultora da WGSN Mindset. E eu completo dizendo que não só marcas como qualquer um que queira falar com eles, isso inclui, principalmente, pais, precisa falar COM eles e não PARA eles. O contato, a comunicação, precisa ser verdadeira. De fato.

 

Ao contrário do que muitos pensam, a Geração Z não é dispersa, mesmo tendo um "filtro de 8 segundos". Como a primeira geração nascida com a tecnologia, seus cérebros são capazes de processar informações mais rápido. Por isso, é preciso captar sua atenção o quanto antes. Imagens. Um emoji fala mais que mil palavras é o lema dessa galera. A comunicação é visual e não por palavras.

 

Muito atraídos por imagens, eles criam memes, usam emojis, stickers e rabiscos para se comunicarem principalmente em canais do youtube e aplicativos. "Os memes são interessantes pois qualquer um pode criá-los e virar uma webcelebridade instantaneamente", afirma Julia. Qualquer grande evento ou premiação, é fonte para criação. Seu caráter efêmero e seu humor non sense são suas principais características. Existe um humor ácido.

 

Eles querem criar e ver pessoas que criam com cada vez menos produção ou glamour. Por isso, valem produtos customizáveis e deve-se prestar atenção no fenômeno dos youtubers: nos Estados Unidos eles já são mais admirados do que celebridades da TV e do cinema. E por aqui também. Os youtubers fazem o que eles querem fazer e mais, ensinam eles com os tutoriais. Conversam. Estabelecem relação.

 

Eles pensam mobile, por isso, é tão importante ser responsível, funcionando em várias plataformas. Quanto mais fácil for a experiência, mais eficaz. Os aplicativos autodestrutivos como Snapchat se tornam febre e vão contra o mundo perfeito do Instagram, por exemplo. "No Instagram, carão. No Snapchat, careta", define Julia.

 

 

 

Hoje, existem aproximadamente 2 bilhões de Zs no mundo e nos próximos 5 a 7 anos, eles se tornarão o maior grupo atuante no mundo. No Brasil, eles já são 41 milhões, com poder de gerar algo como $35 bilhões por ano, na economia. A Geração Z será a grande responsável pelas mudanças comportamento que vamos ver acontecer no mundo. Quem dá os números é a WGSN, empresa multinacional de estudos de tendências. Portanto, é preciso saber quem eles são e como falar com eles.

 

A geração que vai mudar os conceitos dos pais e dos avós. Sabe tudo que você aprendeu sobre sexo, relações, amizade, mundo e sei lá mais o que? Então, guarde na caixinha e bem-vindo ao novo mundo. Mundo este, por sinal, onde Bolsonaros não tem vez. Ufa! Sim, respire aliviado. Mil vezes você ter que se preocupar em compreender quem não tem preconceitos, do que quem é cheio deles.

 

Crianças e adolescentes. Estes que a gente vê na rua e nas escolas. São eles que dão nome a geração Z. Os primeiros nasceram em 2000 e vieram ao mundo pra derrubar muros, literalmente. O primeiro deles é o do pré-conceito. Eles não têm nada pré-concebido na cabeça como ideal ou verdade absoluta. Estão abertos a escutar o que o outro tem a falar. Questionam, querem saber mais, querem saber o porquê. E por serem tão curiosos e ávidos a experimentação, são capazes de conviver com a diferença de forma curiosa. As diferenças aproximam e derrubam adjetivos preconceituosos.

 

E tanta curiosidade eleva o nível de experimentação. Em todos os âmbitos. Educacional, social e na vida íntima deles. Meninas beijam meninas e meninos beijam meninos e isso, pra eles, não quer dizer absolutamente nada! Isso não determina opção sexual e nem quem eu sou, ou deixo de ser. Isso só revela o desejo de experimentar o beijo. É um beijo. Ponto. Ponto este que os pais devem ficar bem atentos - mesmo que se choquem. Porque adolescência precisa de família por perto. Pra conversar, pra apoiar, pra ajudar, tirar dúvidas, ensinar... Uma série de verbos. Verbos que exigem escuta. Essa geração tem escuta pro mundo. Ela também precisa ser escutada.

 

São pluralistas. Esta tolerância vai fazê-los derrubar fronteiras. Nunca foi tão normal ser diferente. Essa geração compreende e aceita a mistura de identidades, etnias, gêneros, religiões e classes sociais, sendo assim "pluralistas". No Brasil, um exemplo desta mudança é o Facebook, que recentemente acrescentou um espaço destinado à identificação do usuário, com 17 novas opções de gênero, além do masculino e feminino. Nos EUA, são mais de 50. Se fortalece a sexualidade fluida. Ou ser quem você quiser ser.

 

Uma geração que sabe, lá na alma, que veio ao mundo com um propósito. Não está aqui de passagem. Sabe que tem um papel importante na mudança e na preservação do meio ambiente e da comunidade. Eles ajudam o próximo, se preocupam, fazem pelo outro sem pedir nada em troca. Simplesmente porque sabem que o outro é tão importante quanto eles. Assim, sem explicação nenhuma. Quantos casos você já não leu em matérias de crianças que juntaram sua mesada pra fazer algo em prol de outras? É bem por aí. Segundo a Sparks & Honey, 60% dos Zs dizem querer fazer a diferença no mundo - contra 39% dos Millennials (ou Geração Y, 1979-1993). Os ativistas Z utilizam suas redes sociais para propagar e organizar suas causas.

 

 

Eles não querem trabalhar apenas de casa e não têm o dinheiro como principal motivação. A Geração Z pensa diferente de como as marcas imaginam. Conhecidos também como geração tsunami, são nativos digitais, mais seletivos com as marcas e conscientes para consumir. "Essa geração é mais realista, tolerante, auto-suficiente, conectada e consciente. Marcas que buscam se conectar a elas precisam entender isso. Personalização e colaboração é o mínimo que eles esperam desta relação", comenta Julia Curan, consultora da WGSN Mindset. E eu completo dizendo que não só marcas como qualquer um que queira falar com eles, isso inclui, principalmente, pais, precisa falar COM eles e não PARA eles. O contato, a comunicação, precisa ser verdadeira. De fato.

 

Ao contrário do que muitos pensam, a Geração Z não é dispersa, mesmo tendo um "filtro de 8 segundos". Como a primeira geração nascida com a tecnologia, seus cérebros são capazes de processar informações mais rápido. Por isso, é preciso captar sua atenção o quanto antes. Imagens. Um emoji fala mais que mil palavras é o lema dessa galera. A comunicação é visual e não por palavras.

 

Muito atraídos por imagens, eles criam memes, usam emojis, stickers e rabiscos para se comunicarem principalmente em canais do youtube e aplicativos. "Os memes são interessantes pois qualquer um pode criá-los e virar uma webcelebridade instantaneamente", afirma Julia. Qualquer grande evento ou premiação, é fonte para criação. Seu caráter efêmero e seu humor non sense são suas principais características. Existe um humor ácido.

 

Eles querem criar e ver pessoas que criam com cada vez menos produção ou glamour. Por isso, valem produtos customizáveis e deve-se prestar atenção no fenômeno dos youtubers: nos Estados Unidos eles já são mais admirados do que celebridades da TV e do cinema. E por aqui também. Os youtubers fazem o que eles querem fazer e mais, ensinam eles com os tutoriais. Conversam. Estabelecem relação.

 

Eles pensam mobile, por isso, é tão importante ser responsível, funcionando em várias plataformas. Quanto mais fácil for a experiência, mais eficaz. Os aplicativos autodestrutivos como Snapchat se tornam febre e vão contra o mundo perfeito do Instagram, por exemplo. "No Instagram, carão. No Snapchat, careta", define Julia.

 

 

 

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