Comportamento Adolescente e Educação

Será que ainda é possível ter tempo de qualidade para brincar com os filhos?


Por Carolina Delboni

Semana do Dia das Crianças e começa o movimento em torno do brincar, das brincadeiras e dos presentes. Mas e a presença? Será que ainda é possível ter tempo de qualidade para brincar com os filhos e, realmente, aproveitar juntos o Dia das Crianças?

Com certeza alguém já te disse que mais do que quantidade, o melhor é "tempo de qualidade" em família, certo? Mas e aí, o que é isso nos tempos atuais? Será que ainda conseguimos dar qualidade aos filhos?

Volto a trazer a informação de que somos o país com 2º. maior índice de adultos diagnosticados com burnout, esgotamento mental causado pelo trabalho. E volto a chamar a atenção de que esses adultos diagnosticados somos nós, homens e mulheres, que voltam para casa ao final do dia e precisam cuidar e educar uma criança ou um adolescente. E como fazer? Como dar tempo de qualidade se nem nós o temos?

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A Disney me convidou para conduzir uma roda de conversa sobre "tempo de qualidade" com os filhos e me peguei neste impasse do mundo atual onde o que mais falta é tempo e o brincar parece que assumiu um lugar burocrático na vida.

Isso mesmo: entre as mil demandas e funções, sentar-se com o filho no chão, parar tudo para jogar um jogo ou ler uma história virou tarefa. Perdemos o prazer da brincadeira, colocamos ela num lugar de "preciso brincar com meu filho pra estimular o cérebro dele porque os estudos dizem que é bom para o desenvolvimento cognitivo", e esvaziamos o que tem de mais lindo é prazeroso nesta relação.

Foto divulgação FreePik  
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Quantidade ou qualidade, não estamos dando conta de nenhum deles. Estar presente, ser presente, ser presença. Como faz nos tempos de hoje em que parece que perdemos totalmente as possibilidades do Tempo? Sim, este com letra maiúscula porque é substantivo.

A vida moderna tem engolido a gente e temos deixado de lado os momentos mais simples e cotidianos. Delegamos não só às escolas, babás, funcionárias, avós, como, principalmente, às intermináveis horas de vídeos no Youtube ou ao scroll das redes sociais. Hum, mas qual problema disso?

Nenhum, não fosse a falta de controle sob esses contextos. Nenhum, não fossem esses contextos estarem equilibrados com a presença da família. Nenhum, tivesse ainda a criança a possibilidade de brincar, de se sujar, de aprontar, de correr, de se ralar, de subir numa árvore, de saber a diferença entre um brócolis e um espinafre. Nenhum, não fosse saberem mais sobre nomes de marcas e celebridades do que nomes de brincadeiras.

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A gente inverteu tudo e quando eu vejo uma marca fazendo campanha para incentivar que pais e filhos resgatem o tempo da brincadeira eu até paro para escrever um texto. Ainda que eu esteja aqui falando de uma marca como a Disney que, claro, tem o foco voltado às vendas de suas linhas de brinquedos, escolho olhar para o que importa: tempo de brincar. E por que brincar? Por que não fazer outra coisa?

Porque a criança se desenvolve através da brincadeira. É pelo brincar com o outro que a criança aprende sobre o mundo, aprende sobre as "coisas", as diferentes culturas, as diferentes pessoas. A brincadeira é a linguagem pela qual a criança se expressa e se comunica. É por isso que toda Educação Infantil é pautada pela brincadeira. Para além do lúdico, para além do ser gostoso brincar de casinha ou no tanque de areia, é assim que a criança percebe o mundo e se percebe nele.

E são essas experiências da infância - e na infância - que garantem o bom desenvolvimento cerebral da criança. De zero a seis anos é quando acontece o maior pico de desenvolvimento cerebral. E como a gente garante isso? Provendo diferentes estímulos à criança e dando afeto. E é aqui que entra a brincadeira com a família, com os pais, avós, irmãos. Com qualidade.

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Com tempo de qualidade. Sem fingir que está brincando ou que está interessada nas coisas que a criança fala sem parar. Sem ficar consultando o celular ou vidrado na tela, de novo, fingindo estar presente. Seu filho sabe que você não está ali com ele. E seu filho entende, de forma inconsciente, que talvez esse aparelhinho seja mais interessante que as coisas que ele fala ou faz.

Pai, mãe, tia, avó, responsável legal, tutor é sempre uma pessoa de referência para a criança. É das pessoas que ela mais ama e, portanto, incontestável. Sentar-se junto de uma criança e se permitir brincar exige do adulto entrega, portanto, tempo. E quando os pais participam da hora das brincadeiras, contribuem para a criação de vínculos e de memórias com os pequenos.

E como a gente resgata esse prazer? Resgata o valor desta frase que banalizamos: "tempo de qualidade" em família. Resgatando as possibilidades de estarem juntos nas tarefas e afazeres mais simples do cotidiano.

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Como fazer um lanche, arrumar uma casa, organizar uma sala, varrer um quintal. O que seu filho pode fazer com você? Que momentos juntos vocês podem resgatar? Para a criança essas não são tarefas da vida mundana, são momentos prazerosos, lúdicos. São possibilidades delas poderem estar juntas dos pais, de fazerem parte da vida deles. De ficarem pertinho. De ganhar presença e presente.

Isso ajuda a refazer os vínculos. A criar vínculos. A abrir espaço na vida que parece não ter tempo. E daí fica tão mais fácil e prazeroso poder brincar. Tão mais. E a gente brinca só com brinquedos? Quais outros momentos também podem ser considerados uma brincadeira? O tempo de um filme juntos, um karaokê, uma série, um fazer comida/ preparar algo e até momentos mais complicados como ir ao médico ou até fazer um procedimento.

Como um brinquedo pode ser recurso para tempos mais difíceis? Como a gente resgata o valor dessa frase "tempo de qualidade"? Talvez essa seja a maior provocação desse mês das crianças. A mim, é. E para você?

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Para estimular essa relação, a Disney está lançando a campanha Brincar e Doar onde cada hora brincada será revertida em R$50,00 para o Instituto Gerando Falcões. A campanha oferece a possibilidade de participação virtual, com postagens em redes sociais utilizando a hashtag #DisneyBrincarEDoar durante momentos de diversão em família. Cada postagem representa uma hora de brincadeira, possibilitando que famílias participem diretamente de suas casas.

Adicionalmente, a campanha disponibiliza 10 espaços físicos Disney Brincar e Doar em lojas de brinquedos selecionadas por todo o Brasil. Estes espaços estão equipados com áreas de recreação e cronômetros, que estão em capitais como São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Brasília, Recife, Salvador, Manaus, dentre outras. Ao entrar no espaço para brincar, é iniciada a contagem, registrando as horas para as doações.

E o que eu mais gostei? Eles instalaram um "Brinquedômetro" na Av. Paulista que vai contabilizar as horas brincadas. É para todo mundo ver. É para todo mundo brincar e colaborar duplamente: com a relação em família e com o Instituto Gerando Falcões.

Painel Brinquedômetro instalado na Av Paulista, uma ação da Disney para incentivar o tempo de qualidade entre família. A cada hora brinquedo a empresa vai doar R$50,00 ao Instituto Gerando Falcões  

Pode ser um baita clichê, mas ainda vale a máxima de que o melhor presente é a sua presença. Filho cresce rápido demais demais - falo com propriedade - portanto, aproveite. Muito.

Semana do Dia das Crianças e começa o movimento em torno do brincar, das brincadeiras e dos presentes. Mas e a presença? Será que ainda é possível ter tempo de qualidade para brincar com os filhos e, realmente, aproveitar juntos o Dia das Crianças?

Com certeza alguém já te disse que mais do que quantidade, o melhor é "tempo de qualidade" em família, certo? Mas e aí, o que é isso nos tempos atuais? Será que ainda conseguimos dar qualidade aos filhos?

Volto a trazer a informação de que somos o país com 2º. maior índice de adultos diagnosticados com burnout, esgotamento mental causado pelo trabalho. E volto a chamar a atenção de que esses adultos diagnosticados somos nós, homens e mulheres, que voltam para casa ao final do dia e precisam cuidar e educar uma criança ou um adolescente. E como fazer? Como dar tempo de qualidade se nem nós o temos?

A Disney me convidou para conduzir uma roda de conversa sobre "tempo de qualidade" com os filhos e me peguei neste impasse do mundo atual onde o que mais falta é tempo e o brincar parece que assumiu um lugar burocrático na vida.

Isso mesmo: entre as mil demandas e funções, sentar-se com o filho no chão, parar tudo para jogar um jogo ou ler uma história virou tarefa. Perdemos o prazer da brincadeira, colocamos ela num lugar de "preciso brincar com meu filho pra estimular o cérebro dele porque os estudos dizem que é bom para o desenvolvimento cognitivo", e esvaziamos o que tem de mais lindo é prazeroso nesta relação.

Foto divulgação FreePik  

Quantidade ou qualidade, não estamos dando conta de nenhum deles. Estar presente, ser presente, ser presença. Como faz nos tempos de hoje em que parece que perdemos totalmente as possibilidades do Tempo? Sim, este com letra maiúscula porque é substantivo.

A vida moderna tem engolido a gente e temos deixado de lado os momentos mais simples e cotidianos. Delegamos não só às escolas, babás, funcionárias, avós, como, principalmente, às intermináveis horas de vídeos no Youtube ou ao scroll das redes sociais. Hum, mas qual problema disso?

Nenhum, não fosse a falta de controle sob esses contextos. Nenhum, não fossem esses contextos estarem equilibrados com a presença da família. Nenhum, tivesse ainda a criança a possibilidade de brincar, de se sujar, de aprontar, de correr, de se ralar, de subir numa árvore, de saber a diferença entre um brócolis e um espinafre. Nenhum, não fosse saberem mais sobre nomes de marcas e celebridades do que nomes de brincadeiras.

A gente inverteu tudo e quando eu vejo uma marca fazendo campanha para incentivar que pais e filhos resgatem o tempo da brincadeira eu até paro para escrever um texto. Ainda que eu esteja aqui falando de uma marca como a Disney que, claro, tem o foco voltado às vendas de suas linhas de brinquedos, escolho olhar para o que importa: tempo de brincar. E por que brincar? Por que não fazer outra coisa?

Porque a criança se desenvolve através da brincadeira. É pelo brincar com o outro que a criança aprende sobre o mundo, aprende sobre as "coisas", as diferentes culturas, as diferentes pessoas. A brincadeira é a linguagem pela qual a criança se expressa e se comunica. É por isso que toda Educação Infantil é pautada pela brincadeira. Para além do lúdico, para além do ser gostoso brincar de casinha ou no tanque de areia, é assim que a criança percebe o mundo e se percebe nele.

E são essas experiências da infância - e na infância - que garantem o bom desenvolvimento cerebral da criança. De zero a seis anos é quando acontece o maior pico de desenvolvimento cerebral. E como a gente garante isso? Provendo diferentes estímulos à criança e dando afeto. E é aqui que entra a brincadeira com a família, com os pais, avós, irmãos. Com qualidade.

Com tempo de qualidade. Sem fingir que está brincando ou que está interessada nas coisas que a criança fala sem parar. Sem ficar consultando o celular ou vidrado na tela, de novo, fingindo estar presente. Seu filho sabe que você não está ali com ele. E seu filho entende, de forma inconsciente, que talvez esse aparelhinho seja mais interessante que as coisas que ele fala ou faz.

Pai, mãe, tia, avó, responsável legal, tutor é sempre uma pessoa de referência para a criança. É das pessoas que ela mais ama e, portanto, incontestável. Sentar-se junto de uma criança e se permitir brincar exige do adulto entrega, portanto, tempo. E quando os pais participam da hora das brincadeiras, contribuem para a criação de vínculos e de memórias com os pequenos.

E como a gente resgata esse prazer? Resgata o valor desta frase que banalizamos: "tempo de qualidade" em família. Resgatando as possibilidades de estarem juntos nas tarefas e afazeres mais simples do cotidiano.

Como fazer um lanche, arrumar uma casa, organizar uma sala, varrer um quintal. O que seu filho pode fazer com você? Que momentos juntos vocês podem resgatar? Para a criança essas não são tarefas da vida mundana, são momentos prazerosos, lúdicos. São possibilidades delas poderem estar juntas dos pais, de fazerem parte da vida deles. De ficarem pertinho. De ganhar presença e presente.

Isso ajuda a refazer os vínculos. A criar vínculos. A abrir espaço na vida que parece não ter tempo. E daí fica tão mais fácil e prazeroso poder brincar. Tão mais. E a gente brinca só com brinquedos? Quais outros momentos também podem ser considerados uma brincadeira? O tempo de um filme juntos, um karaokê, uma série, um fazer comida/ preparar algo e até momentos mais complicados como ir ao médico ou até fazer um procedimento.

Como um brinquedo pode ser recurso para tempos mais difíceis? Como a gente resgata o valor dessa frase "tempo de qualidade"? Talvez essa seja a maior provocação desse mês das crianças. A mim, é. E para você?

Para estimular essa relação, a Disney está lançando a campanha Brincar e Doar onde cada hora brincada será revertida em R$50,00 para o Instituto Gerando Falcões. A campanha oferece a possibilidade de participação virtual, com postagens em redes sociais utilizando a hashtag #DisneyBrincarEDoar durante momentos de diversão em família. Cada postagem representa uma hora de brincadeira, possibilitando que famílias participem diretamente de suas casas.

Adicionalmente, a campanha disponibiliza 10 espaços físicos Disney Brincar e Doar em lojas de brinquedos selecionadas por todo o Brasil. Estes espaços estão equipados com áreas de recreação e cronômetros, que estão em capitais como São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Brasília, Recife, Salvador, Manaus, dentre outras. Ao entrar no espaço para brincar, é iniciada a contagem, registrando as horas para as doações.

E o que eu mais gostei? Eles instalaram um "Brinquedômetro" na Av. Paulista que vai contabilizar as horas brincadas. É para todo mundo ver. É para todo mundo brincar e colaborar duplamente: com a relação em família e com o Instituto Gerando Falcões.

Painel Brinquedômetro instalado na Av Paulista, uma ação da Disney para incentivar o tempo de qualidade entre família. A cada hora brinquedo a empresa vai doar R$50,00 ao Instituto Gerando Falcões  

Pode ser um baita clichê, mas ainda vale a máxima de que o melhor presente é a sua presença. Filho cresce rápido demais demais - falo com propriedade - portanto, aproveite. Muito.

Semana do Dia das Crianças e começa o movimento em torno do brincar, das brincadeiras e dos presentes. Mas e a presença? Será que ainda é possível ter tempo de qualidade para brincar com os filhos e, realmente, aproveitar juntos o Dia das Crianças?

Com certeza alguém já te disse que mais do que quantidade, o melhor é "tempo de qualidade" em família, certo? Mas e aí, o que é isso nos tempos atuais? Será que ainda conseguimos dar qualidade aos filhos?

Volto a trazer a informação de que somos o país com 2º. maior índice de adultos diagnosticados com burnout, esgotamento mental causado pelo trabalho. E volto a chamar a atenção de que esses adultos diagnosticados somos nós, homens e mulheres, que voltam para casa ao final do dia e precisam cuidar e educar uma criança ou um adolescente. E como fazer? Como dar tempo de qualidade se nem nós o temos?

A Disney me convidou para conduzir uma roda de conversa sobre "tempo de qualidade" com os filhos e me peguei neste impasse do mundo atual onde o que mais falta é tempo e o brincar parece que assumiu um lugar burocrático na vida.

Isso mesmo: entre as mil demandas e funções, sentar-se com o filho no chão, parar tudo para jogar um jogo ou ler uma história virou tarefa. Perdemos o prazer da brincadeira, colocamos ela num lugar de "preciso brincar com meu filho pra estimular o cérebro dele porque os estudos dizem que é bom para o desenvolvimento cognitivo", e esvaziamos o que tem de mais lindo é prazeroso nesta relação.

Foto divulgação FreePik  

Quantidade ou qualidade, não estamos dando conta de nenhum deles. Estar presente, ser presente, ser presença. Como faz nos tempos de hoje em que parece que perdemos totalmente as possibilidades do Tempo? Sim, este com letra maiúscula porque é substantivo.

A vida moderna tem engolido a gente e temos deixado de lado os momentos mais simples e cotidianos. Delegamos não só às escolas, babás, funcionárias, avós, como, principalmente, às intermináveis horas de vídeos no Youtube ou ao scroll das redes sociais. Hum, mas qual problema disso?

Nenhum, não fosse a falta de controle sob esses contextos. Nenhum, não fossem esses contextos estarem equilibrados com a presença da família. Nenhum, tivesse ainda a criança a possibilidade de brincar, de se sujar, de aprontar, de correr, de se ralar, de subir numa árvore, de saber a diferença entre um brócolis e um espinafre. Nenhum, não fosse saberem mais sobre nomes de marcas e celebridades do que nomes de brincadeiras.

A gente inverteu tudo e quando eu vejo uma marca fazendo campanha para incentivar que pais e filhos resgatem o tempo da brincadeira eu até paro para escrever um texto. Ainda que eu esteja aqui falando de uma marca como a Disney que, claro, tem o foco voltado às vendas de suas linhas de brinquedos, escolho olhar para o que importa: tempo de brincar. E por que brincar? Por que não fazer outra coisa?

Porque a criança se desenvolve através da brincadeira. É pelo brincar com o outro que a criança aprende sobre o mundo, aprende sobre as "coisas", as diferentes culturas, as diferentes pessoas. A brincadeira é a linguagem pela qual a criança se expressa e se comunica. É por isso que toda Educação Infantil é pautada pela brincadeira. Para além do lúdico, para além do ser gostoso brincar de casinha ou no tanque de areia, é assim que a criança percebe o mundo e se percebe nele.

E são essas experiências da infância - e na infância - que garantem o bom desenvolvimento cerebral da criança. De zero a seis anos é quando acontece o maior pico de desenvolvimento cerebral. E como a gente garante isso? Provendo diferentes estímulos à criança e dando afeto. E é aqui que entra a brincadeira com a família, com os pais, avós, irmãos. Com qualidade.

Com tempo de qualidade. Sem fingir que está brincando ou que está interessada nas coisas que a criança fala sem parar. Sem ficar consultando o celular ou vidrado na tela, de novo, fingindo estar presente. Seu filho sabe que você não está ali com ele. E seu filho entende, de forma inconsciente, que talvez esse aparelhinho seja mais interessante que as coisas que ele fala ou faz.

Pai, mãe, tia, avó, responsável legal, tutor é sempre uma pessoa de referência para a criança. É das pessoas que ela mais ama e, portanto, incontestável. Sentar-se junto de uma criança e se permitir brincar exige do adulto entrega, portanto, tempo. E quando os pais participam da hora das brincadeiras, contribuem para a criação de vínculos e de memórias com os pequenos.

E como a gente resgata esse prazer? Resgata o valor desta frase que banalizamos: "tempo de qualidade" em família. Resgatando as possibilidades de estarem juntos nas tarefas e afazeres mais simples do cotidiano.

Como fazer um lanche, arrumar uma casa, organizar uma sala, varrer um quintal. O que seu filho pode fazer com você? Que momentos juntos vocês podem resgatar? Para a criança essas não são tarefas da vida mundana, são momentos prazerosos, lúdicos. São possibilidades delas poderem estar juntas dos pais, de fazerem parte da vida deles. De ficarem pertinho. De ganhar presença e presente.

Isso ajuda a refazer os vínculos. A criar vínculos. A abrir espaço na vida que parece não ter tempo. E daí fica tão mais fácil e prazeroso poder brincar. Tão mais. E a gente brinca só com brinquedos? Quais outros momentos também podem ser considerados uma brincadeira? O tempo de um filme juntos, um karaokê, uma série, um fazer comida/ preparar algo e até momentos mais complicados como ir ao médico ou até fazer um procedimento.

Como um brinquedo pode ser recurso para tempos mais difíceis? Como a gente resgata o valor dessa frase "tempo de qualidade"? Talvez essa seja a maior provocação desse mês das crianças. A mim, é. E para você?

Para estimular essa relação, a Disney está lançando a campanha Brincar e Doar onde cada hora brincada será revertida em R$50,00 para o Instituto Gerando Falcões. A campanha oferece a possibilidade de participação virtual, com postagens em redes sociais utilizando a hashtag #DisneyBrincarEDoar durante momentos de diversão em família. Cada postagem representa uma hora de brincadeira, possibilitando que famílias participem diretamente de suas casas.

Adicionalmente, a campanha disponibiliza 10 espaços físicos Disney Brincar e Doar em lojas de brinquedos selecionadas por todo o Brasil. Estes espaços estão equipados com áreas de recreação e cronômetros, que estão em capitais como São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Brasília, Recife, Salvador, Manaus, dentre outras. Ao entrar no espaço para brincar, é iniciada a contagem, registrando as horas para as doações.

E o que eu mais gostei? Eles instalaram um "Brinquedômetro" na Av. Paulista que vai contabilizar as horas brincadas. É para todo mundo ver. É para todo mundo brincar e colaborar duplamente: com a relação em família e com o Instituto Gerando Falcões.

Painel Brinquedômetro instalado na Av Paulista, uma ação da Disney para incentivar o tempo de qualidade entre família. A cada hora brinquedo a empresa vai doar R$50,00 ao Instituto Gerando Falcões  

Pode ser um baita clichê, mas ainda vale a máxima de que o melhor presente é a sua presença. Filho cresce rápido demais demais - falo com propriedade - portanto, aproveite. Muito.

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