Comportamento Adolescente e Educação

TV faz mal


Por Carolina Delboni

Já ouviu aquela frase de que TV faz mal? Certamente sim. Não só dentro de casa, mas somos invadidos por telas em ambientes públicos diariamente. Desligar as telas deveria ser obrigatório em ambientes públicos. Há de ter algum país europeu que oficialize essa prática para que a gente se espelhe e os copie - e não os americanos.

Um estudo de 2012, conduzido pelo professor e pesquisador americano Matthew Lapierre, da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, revelou que mesmo com a televisão ligada em segundo plano os danos ao desenvolvimento infantil são grandes. Ao todo, 1.454 famílias, com crianças entre 8 meses e 8 anos, participaram desse levantamento, que foi o primeiro a mensurar o tempo que as crianças passam com a TV ligada em segundo plano. A pesquisa ainda não foi refeita, mas novos estudos apontam que o professor estava correto.

O tempo médio por dia que crianças e adolescentes passam em frente a televisão tem subido constantemente, Entre 2004 e 2014 foi registrado um aumento de 52 minutos, segundo dados divulgados pelo Painel Nacional de Televisão, do Ibope Media, que registra a evolução do tempo em frente a televisão por crianças e adolescentes entre 4 e 17 anos de todas as classes sociais. Em 2004, o tempo era de 4h43 e em 2014 passou para 5h35. Exatamente o tempo que o americano aponta em que crianças e adolescentes ficam com a tv ligada mesmo que em outras atividades.

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O hábito de ligar a tv já se instalou não só por bandas americanas como por aqui. Quem nunca foi a um bar ou a um restaurante e lá estava o aparelho ligado? Se pergunte o porquê, já que você está ali com outras pessoas conversando. O costume está ligado a cultura de tela cada vez mais impregnada em nosso dia a dia. Quem nunca também sentou num restaurante e logo viu o pai ou a mãe sacar o ipad da bolsa e ligar para a criança? Em casa ou na rua, o hábito de ficar em frente a uma tela está cada vez mais presente e habitual - infelizmente. E como é possível brincar com a tv ao fundo? Como é possível imaginar coisas e universos com aquele barulhinho no fundo? Como falar com o amigo? E até mesmo, como silenciar o corpo e, a mente, com aqueles flashes de luzes coloridas na cara? Os danos que isso provoca são diversos e existem pesquisas para comprovar e médicos com casos para contar.

Para chegar a esse resultado da pesquisa norte americana, os pais que participaram responderam a questionários sobre as atividades realizadas por seus filhos em um período de 24 horas e se a televisão ficava ligada durante elas. Para a surpresa dos pesquisadores, quanto mais jovens as crianças, maior tempo de exposição. Menores de 24 meses passam 5h30 em ambientes com TV em segundo plano, enquanto aqueles entre 6 e 8 anos passam 2h45.

Aqui no Brasil, apesar de não ter nenhum levantamento oficial como esse, já se sabe que é uma situação habitual nos lares. Em uma enquete feita pela revista Crescer no Facebook, apenas 10 das 107 mães que participaram responderam negativamente à pergunta: "Você costuma deixar a TV ligada em casa enquanto o seu filho brinca no chão da sala?". Não há uma orientação para a quantidade de tempo em que a criança pode passar em um ambiente com uma televisão ligada, e sim o tempo máximo que ela deveria estar na frente de uma tela - o que, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria seria de 2 horas por dia. Isso inclui computador, tablet, televisão, videogame e celular.

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Victor C. Strasburger é um pediatra americano que se dedica a estudar os efeitos da criança e o adolescente em frente a televisão. Com mais de 120 artigos e trabalhos publicados e 8 livros sobre o tema da medicina adolescente e os efeitos da televisão em crianças e adolescentes, Victor é unanimidade quando se fala no assunto e alerta que a televisão pode atrasar o desenvolvimento da linguagem em crianças mais novas, por exemplo. "É confuso para bebês que estão tentando desenvolver sua linguagem ter vozes estranhas soando ao fundo", disse em entrevista ao Hypescience. Strasburger diz que crianças conseguem perceber a diferença entre a voz que sai da TV e a voz de alguém que está por perto e que aprendendem mais com a última. Para ajudar no desenvolvimento da criança, o pediatra recomenda que pais leiam para ela ao invés de largá-la em frente à TV. "Os bebês para os quais se lê 'conversam', e aqueles que ficam vendo TV permanecem em silêncio", afirma.

É sabido que o uso excessivo de mídia está associado à obesidade, poucas horas de sono, problemas de aprendizagem, agressão, entre outros. Mas o que faz nossa cultura permanecer cada vez mais na frente da tela? Não falo do uso da tecnologia e nem questiono uma geração que nasceu com essa facilidade a seu dispor. A questão é o tempo que se dedica à tela. Por que ele é tão grande e consome tanta energia? O que faz pais acharem que é mais fácil deixar a criança na tv enquanto fazem outras coisas? Ou arrisco a dizer, o que fazem achar bonitinho um bebê sentado na tv vendo Galinha Pintadinha com meses?

Pra quem tiver a resposta, um milhão. Comportamento a gente observa e estuda para traçar mudanças futuras. Mas todo excesso tem consequências. Isso hoje e sempre. O equilíbrio dessa relação tela e seres humanos ainda não achamos. Talvez estejamos no ápice do uso dela. Mas como tudo que se excede, existe o contraponto e os noruegueses já saíram na frente. A emissora NRK, que depende de audiência como qualquer empresa deste mundo, lançou um programa onde não acontece nada. Isso: nada! Várias horas de duração e nada acontece. São horas, dias, de um trem viajando pelas paisagens geladas; 18h de pesca; dias numa viagem de barco; e zilhões de horas fazendo tricô. O país, que tem 5 milhões de habitantes, contou com 1 milhão deles assistindo as programações por, pelo menos, algumas horas.

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O slow TV já é um movimento - além de ser nome de uma tendência na forma de exibir a programação. Na tela, deixa rolar. Nada de edições e efeitos especiais ultra acelerados. E do lado de cá da tela, menos tela e mais interação com o mundo ao redor. Seja no bar, no restaurante, nos parques e, principalmente, dentro de casa. Ver TV é gostoso, mas ver apenas TV ou gastar mais tempo na frente da tela do que fazendo qualquer outra coisa, não é legal.

Já ouviu aquela frase de que TV faz mal? Certamente sim. Não só dentro de casa, mas somos invadidos por telas em ambientes públicos diariamente. Desligar as telas deveria ser obrigatório em ambientes públicos. Há de ter algum país europeu que oficialize essa prática para que a gente se espelhe e os copie - e não os americanos.

Um estudo de 2012, conduzido pelo professor e pesquisador americano Matthew Lapierre, da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, revelou que mesmo com a televisão ligada em segundo plano os danos ao desenvolvimento infantil são grandes. Ao todo, 1.454 famílias, com crianças entre 8 meses e 8 anos, participaram desse levantamento, que foi o primeiro a mensurar o tempo que as crianças passam com a TV ligada em segundo plano. A pesquisa ainda não foi refeita, mas novos estudos apontam que o professor estava correto.

O tempo médio por dia que crianças e adolescentes passam em frente a televisão tem subido constantemente, Entre 2004 e 2014 foi registrado um aumento de 52 minutos, segundo dados divulgados pelo Painel Nacional de Televisão, do Ibope Media, que registra a evolução do tempo em frente a televisão por crianças e adolescentes entre 4 e 17 anos de todas as classes sociais. Em 2004, o tempo era de 4h43 e em 2014 passou para 5h35. Exatamente o tempo que o americano aponta em que crianças e adolescentes ficam com a tv ligada mesmo que em outras atividades.

O hábito de ligar a tv já se instalou não só por bandas americanas como por aqui. Quem nunca foi a um bar ou a um restaurante e lá estava o aparelho ligado? Se pergunte o porquê, já que você está ali com outras pessoas conversando. O costume está ligado a cultura de tela cada vez mais impregnada em nosso dia a dia. Quem nunca também sentou num restaurante e logo viu o pai ou a mãe sacar o ipad da bolsa e ligar para a criança? Em casa ou na rua, o hábito de ficar em frente a uma tela está cada vez mais presente e habitual - infelizmente. E como é possível brincar com a tv ao fundo? Como é possível imaginar coisas e universos com aquele barulhinho no fundo? Como falar com o amigo? E até mesmo, como silenciar o corpo e, a mente, com aqueles flashes de luzes coloridas na cara? Os danos que isso provoca são diversos e existem pesquisas para comprovar e médicos com casos para contar.

Para chegar a esse resultado da pesquisa norte americana, os pais que participaram responderam a questionários sobre as atividades realizadas por seus filhos em um período de 24 horas e se a televisão ficava ligada durante elas. Para a surpresa dos pesquisadores, quanto mais jovens as crianças, maior tempo de exposição. Menores de 24 meses passam 5h30 em ambientes com TV em segundo plano, enquanto aqueles entre 6 e 8 anos passam 2h45.

Aqui no Brasil, apesar de não ter nenhum levantamento oficial como esse, já se sabe que é uma situação habitual nos lares. Em uma enquete feita pela revista Crescer no Facebook, apenas 10 das 107 mães que participaram responderam negativamente à pergunta: "Você costuma deixar a TV ligada em casa enquanto o seu filho brinca no chão da sala?". Não há uma orientação para a quantidade de tempo em que a criança pode passar em um ambiente com uma televisão ligada, e sim o tempo máximo que ela deveria estar na frente de uma tela - o que, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria seria de 2 horas por dia. Isso inclui computador, tablet, televisão, videogame e celular.

Victor C. Strasburger é um pediatra americano que se dedica a estudar os efeitos da criança e o adolescente em frente a televisão. Com mais de 120 artigos e trabalhos publicados e 8 livros sobre o tema da medicina adolescente e os efeitos da televisão em crianças e adolescentes, Victor é unanimidade quando se fala no assunto e alerta que a televisão pode atrasar o desenvolvimento da linguagem em crianças mais novas, por exemplo. "É confuso para bebês que estão tentando desenvolver sua linguagem ter vozes estranhas soando ao fundo", disse em entrevista ao Hypescience. Strasburger diz que crianças conseguem perceber a diferença entre a voz que sai da TV e a voz de alguém que está por perto e que aprendendem mais com a última. Para ajudar no desenvolvimento da criança, o pediatra recomenda que pais leiam para ela ao invés de largá-la em frente à TV. "Os bebês para os quais se lê 'conversam', e aqueles que ficam vendo TV permanecem em silêncio", afirma.

É sabido que o uso excessivo de mídia está associado à obesidade, poucas horas de sono, problemas de aprendizagem, agressão, entre outros. Mas o que faz nossa cultura permanecer cada vez mais na frente da tela? Não falo do uso da tecnologia e nem questiono uma geração que nasceu com essa facilidade a seu dispor. A questão é o tempo que se dedica à tela. Por que ele é tão grande e consome tanta energia? O que faz pais acharem que é mais fácil deixar a criança na tv enquanto fazem outras coisas? Ou arrisco a dizer, o que fazem achar bonitinho um bebê sentado na tv vendo Galinha Pintadinha com meses?

Pra quem tiver a resposta, um milhão. Comportamento a gente observa e estuda para traçar mudanças futuras. Mas todo excesso tem consequências. Isso hoje e sempre. O equilíbrio dessa relação tela e seres humanos ainda não achamos. Talvez estejamos no ápice do uso dela. Mas como tudo que se excede, existe o contraponto e os noruegueses já saíram na frente. A emissora NRK, que depende de audiência como qualquer empresa deste mundo, lançou um programa onde não acontece nada. Isso: nada! Várias horas de duração e nada acontece. São horas, dias, de um trem viajando pelas paisagens geladas; 18h de pesca; dias numa viagem de barco; e zilhões de horas fazendo tricô. O país, que tem 5 milhões de habitantes, contou com 1 milhão deles assistindo as programações por, pelo menos, algumas horas.

O slow TV já é um movimento - além de ser nome de uma tendência na forma de exibir a programação. Na tela, deixa rolar. Nada de edições e efeitos especiais ultra acelerados. E do lado de cá da tela, menos tela e mais interação com o mundo ao redor. Seja no bar, no restaurante, nos parques e, principalmente, dentro de casa. Ver TV é gostoso, mas ver apenas TV ou gastar mais tempo na frente da tela do que fazendo qualquer outra coisa, não é legal.

Já ouviu aquela frase de que TV faz mal? Certamente sim. Não só dentro de casa, mas somos invadidos por telas em ambientes públicos diariamente. Desligar as telas deveria ser obrigatório em ambientes públicos. Há de ter algum país europeu que oficialize essa prática para que a gente se espelhe e os copie - e não os americanos.

Um estudo de 2012, conduzido pelo professor e pesquisador americano Matthew Lapierre, da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, revelou que mesmo com a televisão ligada em segundo plano os danos ao desenvolvimento infantil são grandes. Ao todo, 1.454 famílias, com crianças entre 8 meses e 8 anos, participaram desse levantamento, que foi o primeiro a mensurar o tempo que as crianças passam com a TV ligada em segundo plano. A pesquisa ainda não foi refeita, mas novos estudos apontam que o professor estava correto.

O tempo médio por dia que crianças e adolescentes passam em frente a televisão tem subido constantemente, Entre 2004 e 2014 foi registrado um aumento de 52 minutos, segundo dados divulgados pelo Painel Nacional de Televisão, do Ibope Media, que registra a evolução do tempo em frente a televisão por crianças e adolescentes entre 4 e 17 anos de todas as classes sociais. Em 2004, o tempo era de 4h43 e em 2014 passou para 5h35. Exatamente o tempo que o americano aponta em que crianças e adolescentes ficam com a tv ligada mesmo que em outras atividades.

O hábito de ligar a tv já se instalou não só por bandas americanas como por aqui. Quem nunca foi a um bar ou a um restaurante e lá estava o aparelho ligado? Se pergunte o porquê, já que você está ali com outras pessoas conversando. O costume está ligado a cultura de tela cada vez mais impregnada em nosso dia a dia. Quem nunca também sentou num restaurante e logo viu o pai ou a mãe sacar o ipad da bolsa e ligar para a criança? Em casa ou na rua, o hábito de ficar em frente a uma tela está cada vez mais presente e habitual - infelizmente. E como é possível brincar com a tv ao fundo? Como é possível imaginar coisas e universos com aquele barulhinho no fundo? Como falar com o amigo? E até mesmo, como silenciar o corpo e, a mente, com aqueles flashes de luzes coloridas na cara? Os danos que isso provoca são diversos e existem pesquisas para comprovar e médicos com casos para contar.

Para chegar a esse resultado da pesquisa norte americana, os pais que participaram responderam a questionários sobre as atividades realizadas por seus filhos em um período de 24 horas e se a televisão ficava ligada durante elas. Para a surpresa dos pesquisadores, quanto mais jovens as crianças, maior tempo de exposição. Menores de 24 meses passam 5h30 em ambientes com TV em segundo plano, enquanto aqueles entre 6 e 8 anos passam 2h45.

Aqui no Brasil, apesar de não ter nenhum levantamento oficial como esse, já se sabe que é uma situação habitual nos lares. Em uma enquete feita pela revista Crescer no Facebook, apenas 10 das 107 mães que participaram responderam negativamente à pergunta: "Você costuma deixar a TV ligada em casa enquanto o seu filho brinca no chão da sala?". Não há uma orientação para a quantidade de tempo em que a criança pode passar em um ambiente com uma televisão ligada, e sim o tempo máximo que ela deveria estar na frente de uma tela - o que, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria seria de 2 horas por dia. Isso inclui computador, tablet, televisão, videogame e celular.

Victor C. Strasburger é um pediatra americano que se dedica a estudar os efeitos da criança e o adolescente em frente a televisão. Com mais de 120 artigos e trabalhos publicados e 8 livros sobre o tema da medicina adolescente e os efeitos da televisão em crianças e adolescentes, Victor é unanimidade quando se fala no assunto e alerta que a televisão pode atrasar o desenvolvimento da linguagem em crianças mais novas, por exemplo. "É confuso para bebês que estão tentando desenvolver sua linguagem ter vozes estranhas soando ao fundo", disse em entrevista ao Hypescience. Strasburger diz que crianças conseguem perceber a diferença entre a voz que sai da TV e a voz de alguém que está por perto e que aprendendem mais com a última. Para ajudar no desenvolvimento da criança, o pediatra recomenda que pais leiam para ela ao invés de largá-la em frente à TV. "Os bebês para os quais se lê 'conversam', e aqueles que ficam vendo TV permanecem em silêncio", afirma.

É sabido que o uso excessivo de mídia está associado à obesidade, poucas horas de sono, problemas de aprendizagem, agressão, entre outros. Mas o que faz nossa cultura permanecer cada vez mais na frente da tela? Não falo do uso da tecnologia e nem questiono uma geração que nasceu com essa facilidade a seu dispor. A questão é o tempo que se dedica à tela. Por que ele é tão grande e consome tanta energia? O que faz pais acharem que é mais fácil deixar a criança na tv enquanto fazem outras coisas? Ou arrisco a dizer, o que fazem achar bonitinho um bebê sentado na tv vendo Galinha Pintadinha com meses?

Pra quem tiver a resposta, um milhão. Comportamento a gente observa e estuda para traçar mudanças futuras. Mas todo excesso tem consequências. Isso hoje e sempre. O equilíbrio dessa relação tela e seres humanos ainda não achamos. Talvez estejamos no ápice do uso dela. Mas como tudo que se excede, existe o contraponto e os noruegueses já saíram na frente. A emissora NRK, que depende de audiência como qualquer empresa deste mundo, lançou um programa onde não acontece nada. Isso: nada! Várias horas de duração e nada acontece. São horas, dias, de um trem viajando pelas paisagens geladas; 18h de pesca; dias numa viagem de barco; e zilhões de horas fazendo tricô. O país, que tem 5 milhões de habitantes, contou com 1 milhão deles assistindo as programações por, pelo menos, algumas horas.

O slow TV já é um movimento - além de ser nome de uma tendência na forma de exibir a programação. Na tela, deixa rolar. Nada de edições e efeitos especiais ultra acelerados. E do lado de cá da tela, menos tela e mais interação com o mundo ao redor. Seja no bar, no restaurante, nos parques e, principalmente, dentro de casa. Ver TV é gostoso, mas ver apenas TV ou gastar mais tempo na frente da tela do que fazendo qualquer outra coisa, não é legal.

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