Conheça 10 erros que podem ser evitados ao decorar um ambiente pequeno


Seja qual for a metragem de seu imóvel, algumas trocas e pequenos truques são suficientes para que ele pareça – e funcione – como um maior; veja conselhos, ilustrados por exemplos de como seria melhor procede

Por Marcelo Lima

É sabido que muito do que funciona, e bem, nas páginas das revistas e nos sites especializados em decoração, nem sempre se aplica na prática, o que fica particularmente evidente no desenho dos pequenos apartamentos e estúdios. São locais onde, além da limitação de espaço, as restrições arquitetônicas, e as convenções estéticas, caminham raramente de mãos dadas, dificultando a vida de quem planeja decorar por conta própria.

De fato, diante do alto valor dos móveis e acessórios decorativos – e aos efeitos permanentes de algumas escolhas equivocadas – não são poucos os riscos envolvidos na montagem, por conta própria, de ambientes pequenos. Quem dispõe de pouco tempo, sobretudo, e, com tantas coisas para fazer e pensar, acaba caindo na armadilha de reproduzir ideias e composições vistas, aqui e ali, sem levar em conta as características de cada espaço.

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Por isso, quanto mais cedo você se munir de medidas exatas de cada ambiente, e priorizar seu máximo aproveitamento, melhores serão os resultados. Por exemplo: se você não tiver espaço para uma mesa de cabeceira, adotar uma só fará com que seu quarto pareça ainda mais apertado. Em vez disso, seja na sala ou no quarto, é sempre possível optar por um banquinho para apoiar controles remotos, revistas e até mesmo pequenos abajures.

Portanto, seja qual for a dimensão de seu imóvel, por meio de algumas trocas e pequenos truques é sempre possível fazer com que um espaço de dimensões reduzidas pareça – e funcione – como um maior. Para tanto, seguem abaixo os 10 erros mais comuns que devem ser evitados ao se decorar um ambiente pequeno. Cada um deles, ilustrado por um exemplo de como seria melhor proceder, para obter melhores resultados. É só ficar atento:

1. Pensar grande

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Um ambiente pequeno não é exatamente uma miniatura para ser mobiliada em escala. Por outro lado, ele pode não ser adequado para receber móveis de dimensões convencionais. Por via das dúvidas, antes de qualquer compra, certifique-se das dimensões das peças. E, para não correr riscos, opte por sofás menos volumosos, e camas menos profundas, para não comprometer a circulação.

A linha Dudet, de sofás e poltronas de pequenas dimensões, criada por Patricia Urquiola para a Cassina. Foto: Cassina

2. Ater-se ao convencional

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Sejam eles grandes ou pequenos, o maior erro que você pode cometer ao decorar um espaço é levar em conta as suas necessidades pessoais. Se você adora receber os amigos, não tenha medo de sacrificar um cômodo que é secundário para você, em favor de uma sala de estar maior. O mesmo valendo para os móveis. Não hesite em priorizar os mais utilizados.

Sofá curvo é encaixado em canto da sala, em projeto da Spaço Interior . Foto: Kadu Lopes- K.L Fotografia

3. Dividir demais

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Separar ambientes é a melhor solução se você necessitar de isolamento e privacidade. Mas, se não for esse o caso, considere que a simples integração entre dois espaços, por si só, já produz uma certa sensação de amplitude. E que, além disso, existem muitas outras possibilidades de delimitar áreas internas, por meio de móveis, tapetes, e até mesmo de variações de luz.

Sala de jantar é integrada à cozinha, em projeto de Mari Milani. Foto: Erika Urbino

4. Paredes como apoio

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Nada grita mais “não tenho espaço suficiente” em um ambiente do que móveis pressionados contra as paredes. Por isso, sempre que possível, procure “descolar” o mobiliário delas – ao menos as mais fáceis de mover. Isso, por si só, não apenas ajuda a ampliar as condições de circulação, como também possibilita composições bem mais interessantes e criativas.

Afastada da parede, cama abre espaço para armário e circulação, em projeto de Júlia Guadix aprimorou. Foto: Guilherme Pucci

5. Variar revestimentos

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Mudar subitamente as cores, formatos e padrões dos revestimentos é um trunfo que funciona bem em grandes espaços, onde existem boas condições de visualização das áreas em transição. O mesmo, no entanto, não se aplica aos pequenos ambientes, sobretudo aos banheiros e lavabos menores, nos quais o melhor a fazer é manter a continuidade, ao menos entre paredes e pisos.

Continuidade entre piso e parede sugere espaço maior, em lavabo projetado por Fernanda Marques. Foto: Fernando Guerra

6. Fonte única de luz

Em se tratando de espaços pequenos, um único ponto de luz, no centro de cada ambiente, pode cumprir a função de iluminar, mas não de criar a atmosfera ideal para cada situação. Zonas de sombra são tão necessárias quanto as claras, porque é o claro-escuro que dá ritmo à decoração. Por isso, não deixe de adotar luminárias, de chão ou de mesa, como apoio para a fonte de luz central.

No lugar de um único ponto no centro do ambiente, quarto projetado por Marina Salomão recebeu diversos pontos de luz. Foto: Sidney Doll

7. Armários demais

Sem dúvida, contar com móveis para armazenamento dos mais diversos itens em casa é essencial. Porém, é importante considerar que posicionar muitos armários e cômodas, em um mesmo ambiente, especialmente nos mais pequenos, pode congestionar qualquer espaço. Por isso, procure concentrar este tipo de móvel em áreas de circulação, como corredores e halls de entrada.

Corredor que leva ao quarto recebeu armários em seus dois lados , em projeto do BMA Studio. Foto: guilherme pucci

8. Efeito empilhado

Evite a qualquer custo congestionar a decoração, certificando-se de que exista espaço suficiente entre as peças, eliminando móveis e objetos decorativos desnecessários, ainda que, para isso, você tenha de se livrar de coisas que não sejam usadas diariamente. Caso, eventualmente, necessite de mesas de apoio e assentos extras, opte por peças dobráveis que possam ser armazenadas.

Afastados da parede, móveis convergem para o centro da sala em projeto de Patricia Penna. Foto: Leandro Moraes

9. Tons escuros

Nem sempre o branco é a única opção de cor para recobrir as paredes dos ambientes pequenos. Uma paleta de cores suave – mas não menos impactante, como uma formada por diversas tonalidades pastel, por exemplo –, pode ajudar, e muito, a dar mais vida e personalidade aos pequenos espaços, fazendo com que eles pareçam mais luminosos e significativos.

Tonaliadde clara de azul sugere espaço ampliado, em projetado por Cristiane Schiavoni. Foto: Luis Gomes de Souza

10. Pouca luz natural

A luz natural é a melhor amiga dos espaços pequenos. Por isso, para filtrar a luz solar, em vez de bloqueá-la, opte por persianas tecidas ou cortinas transparentes e por tonalidades leves para a pintura das paredes e revestimentos dos principais móveis. Por fim, para refletir e espalhar a luz, experimente posicionar espelhos em paredes opostas.

Com pintura branca, e grandes aberturas, sala projetada pelo Estudio Guadix ganha amplitude e luminosidade. Foto: Guilherme Pucci

É sabido que muito do que funciona, e bem, nas páginas das revistas e nos sites especializados em decoração, nem sempre se aplica na prática, o que fica particularmente evidente no desenho dos pequenos apartamentos e estúdios. São locais onde, além da limitação de espaço, as restrições arquitetônicas, e as convenções estéticas, caminham raramente de mãos dadas, dificultando a vida de quem planeja decorar por conta própria.

De fato, diante do alto valor dos móveis e acessórios decorativos – e aos efeitos permanentes de algumas escolhas equivocadas – não são poucos os riscos envolvidos na montagem, por conta própria, de ambientes pequenos. Quem dispõe de pouco tempo, sobretudo, e, com tantas coisas para fazer e pensar, acaba caindo na armadilha de reproduzir ideias e composições vistas, aqui e ali, sem levar em conta as características de cada espaço.

Por isso, quanto mais cedo você se munir de medidas exatas de cada ambiente, e priorizar seu máximo aproveitamento, melhores serão os resultados. Por exemplo: se você não tiver espaço para uma mesa de cabeceira, adotar uma só fará com que seu quarto pareça ainda mais apertado. Em vez disso, seja na sala ou no quarto, é sempre possível optar por um banquinho para apoiar controles remotos, revistas e até mesmo pequenos abajures.

Portanto, seja qual for a dimensão de seu imóvel, por meio de algumas trocas e pequenos truques é sempre possível fazer com que um espaço de dimensões reduzidas pareça – e funcione – como um maior. Para tanto, seguem abaixo os 10 erros mais comuns que devem ser evitados ao se decorar um ambiente pequeno. Cada um deles, ilustrado por um exemplo de como seria melhor proceder, para obter melhores resultados. É só ficar atento:

1. Pensar grande

Um ambiente pequeno não é exatamente uma miniatura para ser mobiliada em escala. Por outro lado, ele pode não ser adequado para receber móveis de dimensões convencionais. Por via das dúvidas, antes de qualquer compra, certifique-se das dimensões das peças. E, para não correr riscos, opte por sofás menos volumosos, e camas menos profundas, para não comprometer a circulação.

A linha Dudet, de sofás e poltronas de pequenas dimensões, criada por Patricia Urquiola para a Cassina. Foto: Cassina

2. Ater-se ao convencional

Sejam eles grandes ou pequenos, o maior erro que você pode cometer ao decorar um espaço é levar em conta as suas necessidades pessoais. Se você adora receber os amigos, não tenha medo de sacrificar um cômodo que é secundário para você, em favor de uma sala de estar maior. O mesmo valendo para os móveis. Não hesite em priorizar os mais utilizados.

Sofá curvo é encaixado em canto da sala, em projeto da Spaço Interior . Foto: Kadu Lopes- K.L Fotografia

3. Dividir demais

Separar ambientes é a melhor solução se você necessitar de isolamento e privacidade. Mas, se não for esse o caso, considere que a simples integração entre dois espaços, por si só, já produz uma certa sensação de amplitude. E que, além disso, existem muitas outras possibilidades de delimitar áreas internas, por meio de móveis, tapetes, e até mesmo de variações de luz.

Sala de jantar é integrada à cozinha, em projeto de Mari Milani. Foto: Erika Urbino

4. Paredes como apoio

Nada grita mais “não tenho espaço suficiente” em um ambiente do que móveis pressionados contra as paredes. Por isso, sempre que possível, procure “descolar” o mobiliário delas – ao menos as mais fáceis de mover. Isso, por si só, não apenas ajuda a ampliar as condições de circulação, como também possibilita composições bem mais interessantes e criativas.

Afastada da parede, cama abre espaço para armário e circulação, em projeto de Júlia Guadix aprimorou. Foto: Guilherme Pucci

5. Variar revestimentos

Mudar subitamente as cores, formatos e padrões dos revestimentos é um trunfo que funciona bem em grandes espaços, onde existem boas condições de visualização das áreas em transição. O mesmo, no entanto, não se aplica aos pequenos ambientes, sobretudo aos banheiros e lavabos menores, nos quais o melhor a fazer é manter a continuidade, ao menos entre paredes e pisos.

Continuidade entre piso e parede sugere espaço maior, em lavabo projetado por Fernanda Marques. Foto: Fernando Guerra

6. Fonte única de luz

Em se tratando de espaços pequenos, um único ponto de luz, no centro de cada ambiente, pode cumprir a função de iluminar, mas não de criar a atmosfera ideal para cada situação. Zonas de sombra são tão necessárias quanto as claras, porque é o claro-escuro que dá ritmo à decoração. Por isso, não deixe de adotar luminárias, de chão ou de mesa, como apoio para a fonte de luz central.

No lugar de um único ponto no centro do ambiente, quarto projetado por Marina Salomão recebeu diversos pontos de luz. Foto: Sidney Doll

7. Armários demais

Sem dúvida, contar com móveis para armazenamento dos mais diversos itens em casa é essencial. Porém, é importante considerar que posicionar muitos armários e cômodas, em um mesmo ambiente, especialmente nos mais pequenos, pode congestionar qualquer espaço. Por isso, procure concentrar este tipo de móvel em áreas de circulação, como corredores e halls de entrada.

Corredor que leva ao quarto recebeu armários em seus dois lados , em projeto do BMA Studio. Foto: guilherme pucci

8. Efeito empilhado

Evite a qualquer custo congestionar a decoração, certificando-se de que exista espaço suficiente entre as peças, eliminando móveis e objetos decorativos desnecessários, ainda que, para isso, você tenha de se livrar de coisas que não sejam usadas diariamente. Caso, eventualmente, necessite de mesas de apoio e assentos extras, opte por peças dobráveis que possam ser armazenadas.

Afastados da parede, móveis convergem para o centro da sala em projeto de Patricia Penna. Foto: Leandro Moraes

9. Tons escuros

Nem sempre o branco é a única opção de cor para recobrir as paredes dos ambientes pequenos. Uma paleta de cores suave – mas não menos impactante, como uma formada por diversas tonalidades pastel, por exemplo –, pode ajudar, e muito, a dar mais vida e personalidade aos pequenos espaços, fazendo com que eles pareçam mais luminosos e significativos.

Tonaliadde clara de azul sugere espaço ampliado, em projetado por Cristiane Schiavoni. Foto: Luis Gomes de Souza

10. Pouca luz natural

A luz natural é a melhor amiga dos espaços pequenos. Por isso, para filtrar a luz solar, em vez de bloqueá-la, opte por persianas tecidas ou cortinas transparentes e por tonalidades leves para a pintura das paredes e revestimentos dos principais móveis. Por fim, para refletir e espalhar a luz, experimente posicionar espelhos em paredes opostas.

Com pintura branca, e grandes aberturas, sala projetada pelo Estudio Guadix ganha amplitude e luminosidade. Foto: Guilherme Pucci

É sabido que muito do que funciona, e bem, nas páginas das revistas e nos sites especializados em decoração, nem sempre se aplica na prática, o que fica particularmente evidente no desenho dos pequenos apartamentos e estúdios. São locais onde, além da limitação de espaço, as restrições arquitetônicas, e as convenções estéticas, caminham raramente de mãos dadas, dificultando a vida de quem planeja decorar por conta própria.

De fato, diante do alto valor dos móveis e acessórios decorativos – e aos efeitos permanentes de algumas escolhas equivocadas – não são poucos os riscos envolvidos na montagem, por conta própria, de ambientes pequenos. Quem dispõe de pouco tempo, sobretudo, e, com tantas coisas para fazer e pensar, acaba caindo na armadilha de reproduzir ideias e composições vistas, aqui e ali, sem levar em conta as características de cada espaço.

Por isso, quanto mais cedo você se munir de medidas exatas de cada ambiente, e priorizar seu máximo aproveitamento, melhores serão os resultados. Por exemplo: se você não tiver espaço para uma mesa de cabeceira, adotar uma só fará com que seu quarto pareça ainda mais apertado. Em vez disso, seja na sala ou no quarto, é sempre possível optar por um banquinho para apoiar controles remotos, revistas e até mesmo pequenos abajures.

Portanto, seja qual for a dimensão de seu imóvel, por meio de algumas trocas e pequenos truques é sempre possível fazer com que um espaço de dimensões reduzidas pareça – e funcione – como um maior. Para tanto, seguem abaixo os 10 erros mais comuns que devem ser evitados ao se decorar um ambiente pequeno. Cada um deles, ilustrado por um exemplo de como seria melhor proceder, para obter melhores resultados. É só ficar atento:

1. Pensar grande

Um ambiente pequeno não é exatamente uma miniatura para ser mobiliada em escala. Por outro lado, ele pode não ser adequado para receber móveis de dimensões convencionais. Por via das dúvidas, antes de qualquer compra, certifique-se das dimensões das peças. E, para não correr riscos, opte por sofás menos volumosos, e camas menos profundas, para não comprometer a circulação.

A linha Dudet, de sofás e poltronas de pequenas dimensões, criada por Patricia Urquiola para a Cassina. Foto: Cassina

2. Ater-se ao convencional

Sejam eles grandes ou pequenos, o maior erro que você pode cometer ao decorar um espaço é levar em conta as suas necessidades pessoais. Se você adora receber os amigos, não tenha medo de sacrificar um cômodo que é secundário para você, em favor de uma sala de estar maior. O mesmo valendo para os móveis. Não hesite em priorizar os mais utilizados.

Sofá curvo é encaixado em canto da sala, em projeto da Spaço Interior . Foto: Kadu Lopes- K.L Fotografia

3. Dividir demais

Separar ambientes é a melhor solução se você necessitar de isolamento e privacidade. Mas, se não for esse o caso, considere que a simples integração entre dois espaços, por si só, já produz uma certa sensação de amplitude. E que, além disso, existem muitas outras possibilidades de delimitar áreas internas, por meio de móveis, tapetes, e até mesmo de variações de luz.

Sala de jantar é integrada à cozinha, em projeto de Mari Milani. Foto: Erika Urbino

4. Paredes como apoio

Nada grita mais “não tenho espaço suficiente” em um ambiente do que móveis pressionados contra as paredes. Por isso, sempre que possível, procure “descolar” o mobiliário delas – ao menos as mais fáceis de mover. Isso, por si só, não apenas ajuda a ampliar as condições de circulação, como também possibilita composições bem mais interessantes e criativas.

Afastada da parede, cama abre espaço para armário e circulação, em projeto de Júlia Guadix aprimorou. Foto: Guilherme Pucci

5. Variar revestimentos

Mudar subitamente as cores, formatos e padrões dos revestimentos é um trunfo que funciona bem em grandes espaços, onde existem boas condições de visualização das áreas em transição. O mesmo, no entanto, não se aplica aos pequenos ambientes, sobretudo aos banheiros e lavabos menores, nos quais o melhor a fazer é manter a continuidade, ao menos entre paredes e pisos.

Continuidade entre piso e parede sugere espaço maior, em lavabo projetado por Fernanda Marques. Foto: Fernando Guerra

6. Fonte única de luz

Em se tratando de espaços pequenos, um único ponto de luz, no centro de cada ambiente, pode cumprir a função de iluminar, mas não de criar a atmosfera ideal para cada situação. Zonas de sombra são tão necessárias quanto as claras, porque é o claro-escuro que dá ritmo à decoração. Por isso, não deixe de adotar luminárias, de chão ou de mesa, como apoio para a fonte de luz central.

No lugar de um único ponto no centro do ambiente, quarto projetado por Marina Salomão recebeu diversos pontos de luz. Foto: Sidney Doll

7. Armários demais

Sem dúvida, contar com móveis para armazenamento dos mais diversos itens em casa é essencial. Porém, é importante considerar que posicionar muitos armários e cômodas, em um mesmo ambiente, especialmente nos mais pequenos, pode congestionar qualquer espaço. Por isso, procure concentrar este tipo de móvel em áreas de circulação, como corredores e halls de entrada.

Corredor que leva ao quarto recebeu armários em seus dois lados , em projeto do BMA Studio. Foto: guilherme pucci

8. Efeito empilhado

Evite a qualquer custo congestionar a decoração, certificando-se de que exista espaço suficiente entre as peças, eliminando móveis e objetos decorativos desnecessários, ainda que, para isso, você tenha de se livrar de coisas que não sejam usadas diariamente. Caso, eventualmente, necessite de mesas de apoio e assentos extras, opte por peças dobráveis que possam ser armazenadas.

Afastados da parede, móveis convergem para o centro da sala em projeto de Patricia Penna. Foto: Leandro Moraes

9. Tons escuros

Nem sempre o branco é a única opção de cor para recobrir as paredes dos ambientes pequenos. Uma paleta de cores suave – mas não menos impactante, como uma formada por diversas tonalidades pastel, por exemplo –, pode ajudar, e muito, a dar mais vida e personalidade aos pequenos espaços, fazendo com que eles pareçam mais luminosos e significativos.

Tonaliadde clara de azul sugere espaço ampliado, em projetado por Cristiane Schiavoni. Foto: Luis Gomes de Souza

10. Pouca luz natural

A luz natural é a melhor amiga dos espaços pequenos. Por isso, para filtrar a luz solar, em vez de bloqueá-la, opte por persianas tecidas ou cortinas transparentes e por tonalidades leves para a pintura das paredes e revestimentos dos principais móveis. Por fim, para refletir e espalhar a luz, experimente posicionar espelhos em paredes opostas.

Com pintura branca, e grandes aberturas, sala projetada pelo Estudio Guadix ganha amplitude e luminosidade. Foto: Guilherme Pucci

É sabido que muito do que funciona, e bem, nas páginas das revistas e nos sites especializados em decoração, nem sempre se aplica na prática, o que fica particularmente evidente no desenho dos pequenos apartamentos e estúdios. São locais onde, além da limitação de espaço, as restrições arquitetônicas, e as convenções estéticas, caminham raramente de mãos dadas, dificultando a vida de quem planeja decorar por conta própria.

De fato, diante do alto valor dos móveis e acessórios decorativos – e aos efeitos permanentes de algumas escolhas equivocadas – não são poucos os riscos envolvidos na montagem, por conta própria, de ambientes pequenos. Quem dispõe de pouco tempo, sobretudo, e, com tantas coisas para fazer e pensar, acaba caindo na armadilha de reproduzir ideias e composições vistas, aqui e ali, sem levar em conta as características de cada espaço.

Por isso, quanto mais cedo você se munir de medidas exatas de cada ambiente, e priorizar seu máximo aproveitamento, melhores serão os resultados. Por exemplo: se você não tiver espaço para uma mesa de cabeceira, adotar uma só fará com que seu quarto pareça ainda mais apertado. Em vez disso, seja na sala ou no quarto, é sempre possível optar por um banquinho para apoiar controles remotos, revistas e até mesmo pequenos abajures.

Portanto, seja qual for a dimensão de seu imóvel, por meio de algumas trocas e pequenos truques é sempre possível fazer com que um espaço de dimensões reduzidas pareça – e funcione – como um maior. Para tanto, seguem abaixo os 10 erros mais comuns que devem ser evitados ao se decorar um ambiente pequeno. Cada um deles, ilustrado por um exemplo de como seria melhor proceder, para obter melhores resultados. É só ficar atento:

1. Pensar grande

Um ambiente pequeno não é exatamente uma miniatura para ser mobiliada em escala. Por outro lado, ele pode não ser adequado para receber móveis de dimensões convencionais. Por via das dúvidas, antes de qualquer compra, certifique-se das dimensões das peças. E, para não correr riscos, opte por sofás menos volumosos, e camas menos profundas, para não comprometer a circulação.

A linha Dudet, de sofás e poltronas de pequenas dimensões, criada por Patricia Urquiola para a Cassina. Foto: Cassina

2. Ater-se ao convencional

Sejam eles grandes ou pequenos, o maior erro que você pode cometer ao decorar um espaço é levar em conta as suas necessidades pessoais. Se você adora receber os amigos, não tenha medo de sacrificar um cômodo que é secundário para você, em favor de uma sala de estar maior. O mesmo valendo para os móveis. Não hesite em priorizar os mais utilizados.

Sofá curvo é encaixado em canto da sala, em projeto da Spaço Interior . Foto: Kadu Lopes- K.L Fotografia

3. Dividir demais

Separar ambientes é a melhor solução se você necessitar de isolamento e privacidade. Mas, se não for esse o caso, considere que a simples integração entre dois espaços, por si só, já produz uma certa sensação de amplitude. E que, além disso, existem muitas outras possibilidades de delimitar áreas internas, por meio de móveis, tapetes, e até mesmo de variações de luz.

Sala de jantar é integrada à cozinha, em projeto de Mari Milani. Foto: Erika Urbino

4. Paredes como apoio

Nada grita mais “não tenho espaço suficiente” em um ambiente do que móveis pressionados contra as paredes. Por isso, sempre que possível, procure “descolar” o mobiliário delas – ao menos as mais fáceis de mover. Isso, por si só, não apenas ajuda a ampliar as condições de circulação, como também possibilita composições bem mais interessantes e criativas.

Afastada da parede, cama abre espaço para armário e circulação, em projeto de Júlia Guadix aprimorou. Foto: Guilherme Pucci

5. Variar revestimentos

Mudar subitamente as cores, formatos e padrões dos revestimentos é um trunfo que funciona bem em grandes espaços, onde existem boas condições de visualização das áreas em transição. O mesmo, no entanto, não se aplica aos pequenos ambientes, sobretudo aos banheiros e lavabos menores, nos quais o melhor a fazer é manter a continuidade, ao menos entre paredes e pisos.

Continuidade entre piso e parede sugere espaço maior, em lavabo projetado por Fernanda Marques. Foto: Fernando Guerra

6. Fonte única de luz

Em se tratando de espaços pequenos, um único ponto de luz, no centro de cada ambiente, pode cumprir a função de iluminar, mas não de criar a atmosfera ideal para cada situação. Zonas de sombra são tão necessárias quanto as claras, porque é o claro-escuro que dá ritmo à decoração. Por isso, não deixe de adotar luminárias, de chão ou de mesa, como apoio para a fonte de luz central.

No lugar de um único ponto no centro do ambiente, quarto projetado por Marina Salomão recebeu diversos pontos de luz. Foto: Sidney Doll

7. Armários demais

Sem dúvida, contar com móveis para armazenamento dos mais diversos itens em casa é essencial. Porém, é importante considerar que posicionar muitos armários e cômodas, em um mesmo ambiente, especialmente nos mais pequenos, pode congestionar qualquer espaço. Por isso, procure concentrar este tipo de móvel em áreas de circulação, como corredores e halls de entrada.

Corredor que leva ao quarto recebeu armários em seus dois lados , em projeto do BMA Studio. Foto: guilherme pucci

8. Efeito empilhado

Evite a qualquer custo congestionar a decoração, certificando-se de que exista espaço suficiente entre as peças, eliminando móveis e objetos decorativos desnecessários, ainda que, para isso, você tenha de se livrar de coisas que não sejam usadas diariamente. Caso, eventualmente, necessite de mesas de apoio e assentos extras, opte por peças dobráveis que possam ser armazenadas.

Afastados da parede, móveis convergem para o centro da sala em projeto de Patricia Penna. Foto: Leandro Moraes

9. Tons escuros

Nem sempre o branco é a única opção de cor para recobrir as paredes dos ambientes pequenos. Uma paleta de cores suave – mas não menos impactante, como uma formada por diversas tonalidades pastel, por exemplo –, pode ajudar, e muito, a dar mais vida e personalidade aos pequenos espaços, fazendo com que eles pareçam mais luminosos e significativos.

Tonaliadde clara de azul sugere espaço ampliado, em projetado por Cristiane Schiavoni. Foto: Luis Gomes de Souza

10. Pouca luz natural

A luz natural é a melhor amiga dos espaços pequenos. Por isso, para filtrar a luz solar, em vez de bloqueá-la, opte por persianas tecidas ou cortinas transparentes e por tonalidades leves para a pintura das paredes e revestimentos dos principais móveis. Por fim, para refletir e espalhar a luz, experimente posicionar espelhos em paredes opostas.

Com pintura branca, e grandes aberturas, sala projetada pelo Estudio Guadix ganha amplitude e luminosidade. Foto: Guilherme Pucci
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