Arquiteto transforma sobrado em laboratório aberto à experimentação


Guilherme Torres transformou construção dos anos 40 em casa com interiores em permanente reelaboração

Por Roberta Cardoso
Arquitetopartiu das cadeiras da mesa dejantar para determinar a cor da parede do living, que ganhou cor viva Foto: Denilson Machado

Os interiores da casa do arquiteto

Guilherme Torres

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vivem em constante transformação. O

sobrado

de 130 m², localizado no Jardins, pertenceu ao escultor

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Victor Brecheret

, responsável por um dos marcos da cidade de São Paulo, o Monumento às Bandeiras, no Parque Ibirapuera. Data de 2010 a primeira reforma que a construção original dos anos 40 passou para abrigar seu atual morador. “Em termos estruturais, fiz poucas alterações na planta. Vãos, aberturas e revestimentos foram as partes mais alteradas. Também expandi a cozinha e aproveitei para fazer uma banheira no mezanino sobre ela”, explica ele.

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Passada a reforma, Torres, ao contrário do que se pode imaginar, afinal, ele é arquiteto e designer, decidiu não levar nada do antigo para o novo lar. “Sempre encarei a minha casa como um laboratório. É o lugar que fico livre para criar e testar de forma descompromissada. Por isso, raramente ela permanece igual por muito tempo. Eu queria sentir o que precisava quando decidi não levar nada da antiga casa”, conta.

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VEJA FOTOS DA CASA

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Foto: Denilson Machado
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Sem fórmulas prontas, mas com criatividade, os interiores foram ganhando cores, móveis e usos. “No living, a mesa foi desenhada por mim, o sofá também era um protótipo que vim a lançar mais tarde. Quando encontrei as cadeiras para a mesa de jantar, achei que deveria pintar a parede num tom semelhante”, diz.

A cozinha, um dos espaços preferidos do morador, foi expandida. “Quando ficou pronta, achei que ela não parecia comigo. Estava neutra demais. Foi na mesma época que conheci um coletivo de artistas e propus que eles fizessem uma intervenção nela”, diz. Assim, o grupo foi responsável por revestir os armários com uma estampa de caveira, símbolo que o arquiteto adora. Já o pé direito duplo foi coberto com uma esquadria de vidro retrátil, determinando um ambiente híbrido, que funciona tanto como cozinha, quanto como jardim de inverno.

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No piso superior, a mesma lógica experimental foi aplicada e os espaços foram sendo preenchidos conforme o morador gosta: misturando peças desenvolvidas por Torres, artigos garimpados e algumas preciosidades, como a tela de Pink Wainer, exposta na escadaria. “A escada é original e desde que me deparei com a tela gostei muito. Usei o preto para imprimir uma atmosfera mais dramática. Até hoje não mexi nessa parte da casa”, diverte-se ao falar. 

Nos quartos, tecidos adquiridos ao longo da vida ganharam destaque. Desde a colcha que ficava em sua suíte até as almofadas do quarto de hóspedes, que também serve como sala íntima. “Minha casa é uma aglomeração de coisas que vou comprando sem ter ideia do uso que vão ter”, fala. Por ser uma casa compacta, o espaço foi bem aproveitado. “Quando cobri parte da cozinha, sobrou um mezanino acima dela. Ali fiz uma banheira, meu desejo antigo”, diz. “Mas eu gosto mesmo é de movimento. Quando está tudo pronto, vou lá e mudo tudo.” 

Arquitetopartiu das cadeiras da mesa dejantar para determinar a cor da parede do living, que ganhou cor viva Foto: Denilson Machado

Os interiores da casa do arquiteto

Guilherme Torres

vivem em constante transformação. O

sobrado

de 130 m², localizado no Jardins, pertenceu ao escultor

Victor Brecheret

, responsável por um dos marcos da cidade de São Paulo, o Monumento às Bandeiras, no Parque Ibirapuera. Data de 2010 a primeira reforma que a construção original dos anos 40 passou para abrigar seu atual morador. “Em termos estruturais, fiz poucas alterações na planta. Vãos, aberturas e revestimentos foram as partes mais alteradas. Também expandi a cozinha e aproveitei para fazer uma banheira no mezanino sobre ela”, explica ele.

Passada a reforma, Torres, ao contrário do que se pode imaginar, afinal, ele é arquiteto e designer, decidiu não levar nada do antigo para o novo lar. “Sempre encarei a minha casa como um laboratório. É o lugar que fico livre para criar e testar de forma descompromissada. Por isso, raramente ela permanece igual por muito tempo. Eu queria sentir o que precisava quando decidi não levar nada da antiga casa”, conta.

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Sem fórmulas prontas, mas com criatividade, os interiores foram ganhando cores, móveis e usos. “No living, a mesa foi desenhada por mim, o sofá também era um protótipo que vim a lançar mais tarde. Quando encontrei as cadeiras para a mesa de jantar, achei que deveria pintar a parede num tom semelhante”, diz.

A cozinha, um dos espaços preferidos do morador, foi expandida. “Quando ficou pronta, achei que ela não parecia comigo. Estava neutra demais. Foi na mesma época que conheci um coletivo de artistas e propus que eles fizessem uma intervenção nela”, diz. Assim, o grupo foi responsável por revestir os armários com uma estampa de caveira, símbolo que o arquiteto adora. Já o pé direito duplo foi coberto com uma esquadria de vidro retrátil, determinando um ambiente híbrido, que funciona tanto como cozinha, quanto como jardim de inverno.

No piso superior, a mesma lógica experimental foi aplicada e os espaços foram sendo preenchidos conforme o morador gosta: misturando peças desenvolvidas por Torres, artigos garimpados e algumas preciosidades, como a tela de Pink Wainer, exposta na escadaria. “A escada é original e desde que me deparei com a tela gostei muito. Usei o preto para imprimir uma atmosfera mais dramática. Até hoje não mexi nessa parte da casa”, diverte-se ao falar. 

Nos quartos, tecidos adquiridos ao longo da vida ganharam destaque. Desde a colcha que ficava em sua suíte até as almofadas do quarto de hóspedes, que também serve como sala íntima. “Minha casa é uma aglomeração de coisas que vou comprando sem ter ideia do uso que vão ter”, fala. Por ser uma casa compacta, o espaço foi bem aproveitado. “Quando cobri parte da cozinha, sobrou um mezanino acima dela. Ali fiz uma banheira, meu desejo antigo”, diz. “Mas eu gosto mesmo é de movimento. Quando está tudo pronto, vou lá e mudo tudo.” 

Arquitetopartiu das cadeiras da mesa dejantar para determinar a cor da parede do living, que ganhou cor viva Foto: Denilson Machado

Os interiores da casa do arquiteto

Guilherme Torres

vivem em constante transformação. O

sobrado

de 130 m², localizado no Jardins, pertenceu ao escultor

Victor Brecheret

, responsável por um dos marcos da cidade de São Paulo, o Monumento às Bandeiras, no Parque Ibirapuera. Data de 2010 a primeira reforma que a construção original dos anos 40 passou para abrigar seu atual morador. “Em termos estruturais, fiz poucas alterações na planta. Vãos, aberturas e revestimentos foram as partes mais alteradas. Também expandi a cozinha e aproveitei para fazer uma banheira no mezanino sobre ela”, explica ele.

Passada a reforma, Torres, ao contrário do que se pode imaginar, afinal, ele é arquiteto e designer, decidiu não levar nada do antigo para o novo lar. “Sempre encarei a minha casa como um laboratório. É o lugar que fico livre para criar e testar de forma descompromissada. Por isso, raramente ela permanece igual por muito tempo. Eu queria sentir o que precisava quando decidi não levar nada da antiga casa”, conta.

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Sem fórmulas prontas, mas com criatividade, os interiores foram ganhando cores, móveis e usos. “No living, a mesa foi desenhada por mim, o sofá também era um protótipo que vim a lançar mais tarde. Quando encontrei as cadeiras para a mesa de jantar, achei que deveria pintar a parede num tom semelhante”, diz.

A cozinha, um dos espaços preferidos do morador, foi expandida. “Quando ficou pronta, achei que ela não parecia comigo. Estava neutra demais. Foi na mesma época que conheci um coletivo de artistas e propus que eles fizessem uma intervenção nela”, diz. Assim, o grupo foi responsável por revestir os armários com uma estampa de caveira, símbolo que o arquiteto adora. Já o pé direito duplo foi coberto com uma esquadria de vidro retrátil, determinando um ambiente híbrido, que funciona tanto como cozinha, quanto como jardim de inverno.

No piso superior, a mesma lógica experimental foi aplicada e os espaços foram sendo preenchidos conforme o morador gosta: misturando peças desenvolvidas por Torres, artigos garimpados e algumas preciosidades, como a tela de Pink Wainer, exposta na escadaria. “A escada é original e desde que me deparei com a tela gostei muito. Usei o preto para imprimir uma atmosfera mais dramática. Até hoje não mexi nessa parte da casa”, diverte-se ao falar. 

Nos quartos, tecidos adquiridos ao longo da vida ganharam destaque. Desde a colcha que ficava em sua suíte até as almofadas do quarto de hóspedes, que também serve como sala íntima. “Minha casa é uma aglomeração de coisas que vou comprando sem ter ideia do uso que vão ter”, fala. Por ser uma casa compacta, o espaço foi bem aproveitado. “Quando cobri parte da cozinha, sobrou um mezanino acima dela. Ali fiz uma banheira, meu desejo antigo”, diz. “Mas eu gosto mesmo é de movimento. Quando está tudo pronto, vou lá e mudo tudo.” 

Arquitetopartiu das cadeiras da mesa dejantar para determinar a cor da parede do living, que ganhou cor viva Foto: Denilson Machado

Os interiores da casa do arquiteto

Guilherme Torres

vivem em constante transformação. O

sobrado

de 130 m², localizado no Jardins, pertenceu ao escultor

Victor Brecheret

, responsável por um dos marcos da cidade de São Paulo, o Monumento às Bandeiras, no Parque Ibirapuera. Data de 2010 a primeira reforma que a construção original dos anos 40 passou para abrigar seu atual morador. “Em termos estruturais, fiz poucas alterações na planta. Vãos, aberturas e revestimentos foram as partes mais alteradas. Também expandi a cozinha e aproveitei para fazer uma banheira no mezanino sobre ela”, explica ele.

Passada a reforma, Torres, ao contrário do que se pode imaginar, afinal, ele é arquiteto e designer, decidiu não levar nada do antigo para o novo lar. “Sempre encarei a minha casa como um laboratório. É o lugar que fico livre para criar e testar de forma descompromissada. Por isso, raramente ela permanece igual por muito tempo. Eu queria sentir o que precisava quando decidi não levar nada da antiga casa”, conta.

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Sem fórmulas prontas, mas com criatividade, os interiores foram ganhando cores, móveis e usos. “No living, a mesa foi desenhada por mim, o sofá também era um protótipo que vim a lançar mais tarde. Quando encontrei as cadeiras para a mesa de jantar, achei que deveria pintar a parede num tom semelhante”, diz.

A cozinha, um dos espaços preferidos do morador, foi expandida. “Quando ficou pronta, achei que ela não parecia comigo. Estava neutra demais. Foi na mesma época que conheci um coletivo de artistas e propus que eles fizessem uma intervenção nela”, diz. Assim, o grupo foi responsável por revestir os armários com uma estampa de caveira, símbolo que o arquiteto adora. Já o pé direito duplo foi coberto com uma esquadria de vidro retrátil, determinando um ambiente híbrido, que funciona tanto como cozinha, quanto como jardim de inverno.

No piso superior, a mesma lógica experimental foi aplicada e os espaços foram sendo preenchidos conforme o morador gosta: misturando peças desenvolvidas por Torres, artigos garimpados e algumas preciosidades, como a tela de Pink Wainer, exposta na escadaria. “A escada é original e desde que me deparei com a tela gostei muito. Usei o preto para imprimir uma atmosfera mais dramática. Até hoje não mexi nessa parte da casa”, diverte-se ao falar. 

Nos quartos, tecidos adquiridos ao longo da vida ganharam destaque. Desde a colcha que ficava em sua suíte até as almofadas do quarto de hóspedes, que também serve como sala íntima. “Minha casa é uma aglomeração de coisas que vou comprando sem ter ideia do uso que vão ter”, fala. Por ser uma casa compacta, o espaço foi bem aproveitado. “Quando cobri parte da cozinha, sobrou um mezanino acima dela. Ali fiz uma banheira, meu desejo antigo”, diz. “Mas eu gosto mesmo é de movimento. Quando está tudo pronto, vou lá e mudo tudo.” 

Arquitetopartiu das cadeiras da mesa dejantar para determinar a cor da parede do living, que ganhou cor viva Foto: Denilson Machado

Os interiores da casa do arquiteto

Guilherme Torres

vivem em constante transformação. O

sobrado

de 130 m², localizado no Jardins, pertenceu ao escultor

Victor Brecheret

, responsável por um dos marcos da cidade de São Paulo, o Monumento às Bandeiras, no Parque Ibirapuera. Data de 2010 a primeira reforma que a construção original dos anos 40 passou para abrigar seu atual morador. “Em termos estruturais, fiz poucas alterações na planta. Vãos, aberturas e revestimentos foram as partes mais alteradas. Também expandi a cozinha e aproveitei para fazer uma banheira no mezanino sobre ela”, explica ele.

Passada a reforma, Torres, ao contrário do que se pode imaginar, afinal, ele é arquiteto e designer, decidiu não levar nada do antigo para o novo lar. “Sempre encarei a minha casa como um laboratório. É o lugar que fico livre para criar e testar de forma descompromissada. Por isso, raramente ela permanece igual por muito tempo. Eu queria sentir o que precisava quando decidi não levar nada da antiga casa”, conta.

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Sem fórmulas prontas, mas com criatividade, os interiores foram ganhando cores, móveis e usos. “No living, a mesa foi desenhada por mim, o sofá também era um protótipo que vim a lançar mais tarde. Quando encontrei as cadeiras para a mesa de jantar, achei que deveria pintar a parede num tom semelhante”, diz.

A cozinha, um dos espaços preferidos do morador, foi expandida. “Quando ficou pronta, achei que ela não parecia comigo. Estava neutra demais. Foi na mesma época que conheci um coletivo de artistas e propus que eles fizessem uma intervenção nela”, diz. Assim, o grupo foi responsável por revestir os armários com uma estampa de caveira, símbolo que o arquiteto adora. Já o pé direito duplo foi coberto com uma esquadria de vidro retrátil, determinando um ambiente híbrido, que funciona tanto como cozinha, quanto como jardim de inverno.

No piso superior, a mesma lógica experimental foi aplicada e os espaços foram sendo preenchidos conforme o morador gosta: misturando peças desenvolvidas por Torres, artigos garimpados e algumas preciosidades, como a tela de Pink Wainer, exposta na escadaria. “A escada é original e desde que me deparei com a tela gostei muito. Usei o preto para imprimir uma atmosfera mais dramática. Até hoje não mexi nessa parte da casa”, diverte-se ao falar. 

Nos quartos, tecidos adquiridos ao longo da vida ganharam destaque. Desde a colcha que ficava em sua suíte até as almofadas do quarto de hóspedes, que também serve como sala íntima. “Minha casa é uma aglomeração de coisas que vou comprando sem ter ideia do uso que vão ter”, fala. Por ser uma casa compacta, o espaço foi bem aproveitado. “Quando cobri parte da cozinha, sobrou um mezanino acima dela. Ali fiz uma banheira, meu desejo antigo”, diz. “Mas eu gosto mesmo é de movimento. Quando está tudo pronto, vou lá e mudo tudo.” 

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