Arquitetos, Paula Sertório e Victor Paixão, ela formada pela FAAP, ele, pelo Mackenzie, estão à frente do estúdio de criação PAX. ARQ há oito anos, tendo como princípio nunca deixar de experimentar, seja na arquitetura, seja no design. Como contam, nesta entrevista ao Casa.
Que tipo de projetos, de design e de arquitetura interessam a vocês? Paula Sertório: Nos interessam projetos que possibilitem a experimentação como forma de estudo e evolução. Sempre procurando aliar tecnologia e respeito ao meio-ambiente em que vivemos. Assim, buscamos olhar para cada um de nossos projetos como uma oportunidade de descoberta e isso se aplica ao desenho de edificações e também mobiliário.
Projetar móveis ou edifícios se resume apenas uma questão de escala? Victor Paixão: Não é só uma questão de escala, mas as principais premissas se repetem independem dela. Funcionalidade, relação com o usuário, técnicas construtivas, materialidade, otimização de processos. Todos os projetos carregam estas premissas e um ponto em comum: o necessário equilíbrio entre ética e estética.
Quais os desafios que um jovem estúdio como o de vocês encontra para produzir? P.S: O maior desafio que nos impomos é questionar permanentemente a forma como realizamos nossos projetos, sem nos prendermos a um estilo ou a materiais específicos. Para fazer frente ao ritmo intenso das mudanças que atravessamos hoje, buscamos pesquisar sempre. Por isso mantemos uma pequena indústria digital, que funciona como um canteiro experimental, onde procuramos aliar tecnologias novas e tradicionais.