Conheça um apartamento no Tatuapé que é a cara da próxima estação


Iluminação intimista,materiais rústicos, tons terrosos e texturas em evidência

Por Roberta Cardoso Reportagem
Tijolinho aparente está presente em vários ambientes; mantas e almofadas, também. Foto: Mariana Orsi

Assim que receberam as chaves da construtora, os proprietários deste apartamento de 63 m² no Tatuapé, zona leste de São Paulo, não pensaram duas vezes: as repassaram imediatamente para o escritório de arquitetura Bianchi & Lima das amigas Amanda Lima e Juliana Bianchi. Como única recomendação, fazer da recém-adquirida propriedade um verdadeiro lar, capaz de deixar o casal feliz em todas as estações no ano. “A responsabilidade era grande. Tivemos que alterar a planta, quebrar paredes, nivelar o terraço com a sala, retirar as esquadrias, mas acho que chegamos lá”, conta Amanda, designer de interiores.VEJA FOTOS DO APARTAMENTO

Rústico e acolhedor

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Foto: Mariana Orsi
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No living, o centro nervoso da casa, tijolos aparentes em contraste com a tonalidade mais sóbria do piso e das paredes, de cimento queimado, dão o tom geral da decoração, que contempla múltiplos estilos. “Para fazer o projeto, pesquisamos muito. Tanto o estilo industrial, quanto o escandinavo, duas referências que agradam aos moradores”, explica. Ponto alto da reforma, a iluminação foi alvo de grande atenção. No teto, foram instalados trilhos e spots robustos abastecidos com lâmpadas dicroicas de facho fechado que, além de aquecer a ambientação, imprimem uma espécie de grafismo no teto. “Nos eletrodutos e eletrocalhas empregamos os mesmos acabamentos dos varões das cortinas, preto e cobre.” O preto, aliás, aparece também em destaque na cozinha, ambiente que ganhou uma ilha com bancada para atender aos hábitos do casal, que adora cozinhar e receber os amigos em casa. “Aqui sentimos que o piso poderia ser mais descontraído, como acabou sendo. Ele invade um pedacinho da sala propositalmente, além de ter um desenho diferente. Na parte interna, uma porta delimita a passagem para a lavanderia”, conta Amanda. A escolha do ladrilho hidráulico, por sua vez, fez com que as arquitetas pensassem com mais parcimônia na decoração, afinal, os móveis e objetos não poderiam competir com o piso. “Desde o começo queríamos um sofá caramelo. Depois de procurar muito, encontramos um modelo reclinável perfeito. A cor dele valoriza os tijolinhos e a textura das mantas, almofadas e cortinas”, explica. O tapete também teve de se submeter às novas regras. “A estampa listrada, em cores mais sóbrias, ficou melhor que a nossa escolha inicial, com desenhos mais geométricos”, lembra. Visando um uso mais racional dos espaços, a dupla teve de fazer algumas concessões. Uma delas foi eliminar um dos quartos. Com isso, foi possível recuar a parede do quarto do casal. “Perdemos um pouquinho da sala, mas eles ganharam um armário e a sala, um suporte pra dispor a TV”, pondera Amanda. Diferentemente do resto da casa, cores claras predominam no único dormitório. Apesar da linguagem da iluminação e da decoração permanecerem as mesmas. “Assumimos a troca de propósito, porque dessa forma, o casal pode usufruir de duas diferentes atmosferas”, diz. Assim, tijolinhos brancos recobrem as paredes, ainda que o cobre marque presença nos trilhos de luz e da cortina. “Essa ideia de contrastar materiais mais rústicos e tons neutros agradava aos donos. Por isso, ela foi explorada até nos banheiros”, afirma ela. No banho do casal, por exemplo, a aparência de madeira desgastada é valorizada pela ênfase em tonalidades mais suaves. Já no banheiro social, o preto e os tons escuros estão de volta. “Dá um toque de sofisticação”, diz a designer.

Tijolinho aparente está presente em vários ambientes; mantas e almofadas, também. Foto: Mariana Orsi

Assim que receberam as chaves da construtora, os proprietários deste apartamento de 63 m² no Tatuapé, zona leste de São Paulo, não pensaram duas vezes: as repassaram imediatamente para o escritório de arquitetura Bianchi & Lima das amigas Amanda Lima e Juliana Bianchi. Como única recomendação, fazer da recém-adquirida propriedade um verdadeiro lar, capaz de deixar o casal feliz em todas as estações no ano. “A responsabilidade era grande. Tivemos que alterar a planta, quebrar paredes, nivelar o terraço com a sala, retirar as esquadrias, mas acho que chegamos lá”, conta Amanda, designer de interiores.VEJA FOTOS DO APARTAMENTO

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No living, o centro nervoso da casa, tijolos aparentes em contraste com a tonalidade mais sóbria do piso e das paredes, de cimento queimado, dão o tom geral da decoração, que contempla múltiplos estilos. “Para fazer o projeto, pesquisamos muito. Tanto o estilo industrial, quanto o escandinavo, duas referências que agradam aos moradores”, explica. Ponto alto da reforma, a iluminação foi alvo de grande atenção. No teto, foram instalados trilhos e spots robustos abastecidos com lâmpadas dicroicas de facho fechado que, além de aquecer a ambientação, imprimem uma espécie de grafismo no teto. “Nos eletrodutos e eletrocalhas empregamos os mesmos acabamentos dos varões das cortinas, preto e cobre.” O preto, aliás, aparece também em destaque na cozinha, ambiente que ganhou uma ilha com bancada para atender aos hábitos do casal, que adora cozinhar e receber os amigos em casa. “Aqui sentimos que o piso poderia ser mais descontraído, como acabou sendo. Ele invade um pedacinho da sala propositalmente, além de ter um desenho diferente. Na parte interna, uma porta delimita a passagem para a lavanderia”, conta Amanda. A escolha do ladrilho hidráulico, por sua vez, fez com que as arquitetas pensassem com mais parcimônia na decoração, afinal, os móveis e objetos não poderiam competir com o piso. “Desde o começo queríamos um sofá caramelo. Depois de procurar muito, encontramos um modelo reclinável perfeito. A cor dele valoriza os tijolinhos e a textura das mantas, almofadas e cortinas”, explica. O tapete também teve de se submeter às novas regras. “A estampa listrada, em cores mais sóbrias, ficou melhor que a nossa escolha inicial, com desenhos mais geométricos”, lembra. Visando um uso mais racional dos espaços, a dupla teve de fazer algumas concessões. Uma delas foi eliminar um dos quartos. Com isso, foi possível recuar a parede do quarto do casal. “Perdemos um pouquinho da sala, mas eles ganharam um armário e a sala, um suporte pra dispor a TV”, pondera Amanda. Diferentemente do resto da casa, cores claras predominam no único dormitório. Apesar da linguagem da iluminação e da decoração permanecerem as mesmas. “Assumimos a troca de propósito, porque dessa forma, o casal pode usufruir de duas diferentes atmosferas”, diz. Assim, tijolinhos brancos recobrem as paredes, ainda que o cobre marque presença nos trilhos de luz e da cortina. “Essa ideia de contrastar materiais mais rústicos e tons neutros agradava aos donos. Por isso, ela foi explorada até nos banheiros”, afirma ela. No banho do casal, por exemplo, a aparência de madeira desgastada é valorizada pela ênfase em tonalidades mais suaves. Já no banheiro social, o preto e os tons escuros estão de volta. “Dá um toque de sofisticação”, diz a designer.

Tijolinho aparente está presente em vários ambientes; mantas e almofadas, também. Foto: Mariana Orsi

Assim que receberam as chaves da construtora, os proprietários deste apartamento de 63 m² no Tatuapé, zona leste de São Paulo, não pensaram duas vezes: as repassaram imediatamente para o escritório de arquitetura Bianchi & Lima das amigas Amanda Lima e Juliana Bianchi. Como única recomendação, fazer da recém-adquirida propriedade um verdadeiro lar, capaz de deixar o casal feliz em todas as estações no ano. “A responsabilidade era grande. Tivemos que alterar a planta, quebrar paredes, nivelar o terraço com a sala, retirar as esquadrias, mas acho que chegamos lá”, conta Amanda, designer de interiores.VEJA FOTOS DO APARTAMENTO

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No living, o centro nervoso da casa, tijolos aparentes em contraste com a tonalidade mais sóbria do piso e das paredes, de cimento queimado, dão o tom geral da decoração, que contempla múltiplos estilos. “Para fazer o projeto, pesquisamos muito. Tanto o estilo industrial, quanto o escandinavo, duas referências que agradam aos moradores”, explica. Ponto alto da reforma, a iluminação foi alvo de grande atenção. No teto, foram instalados trilhos e spots robustos abastecidos com lâmpadas dicroicas de facho fechado que, além de aquecer a ambientação, imprimem uma espécie de grafismo no teto. “Nos eletrodutos e eletrocalhas empregamos os mesmos acabamentos dos varões das cortinas, preto e cobre.” O preto, aliás, aparece também em destaque na cozinha, ambiente que ganhou uma ilha com bancada para atender aos hábitos do casal, que adora cozinhar e receber os amigos em casa. “Aqui sentimos que o piso poderia ser mais descontraído, como acabou sendo. Ele invade um pedacinho da sala propositalmente, além de ter um desenho diferente. Na parte interna, uma porta delimita a passagem para a lavanderia”, conta Amanda. A escolha do ladrilho hidráulico, por sua vez, fez com que as arquitetas pensassem com mais parcimônia na decoração, afinal, os móveis e objetos não poderiam competir com o piso. “Desde o começo queríamos um sofá caramelo. Depois de procurar muito, encontramos um modelo reclinável perfeito. A cor dele valoriza os tijolinhos e a textura das mantas, almofadas e cortinas”, explica. O tapete também teve de se submeter às novas regras. “A estampa listrada, em cores mais sóbrias, ficou melhor que a nossa escolha inicial, com desenhos mais geométricos”, lembra. Visando um uso mais racional dos espaços, a dupla teve de fazer algumas concessões. Uma delas foi eliminar um dos quartos. Com isso, foi possível recuar a parede do quarto do casal. “Perdemos um pouquinho da sala, mas eles ganharam um armário e a sala, um suporte pra dispor a TV”, pondera Amanda. Diferentemente do resto da casa, cores claras predominam no único dormitório. Apesar da linguagem da iluminação e da decoração permanecerem as mesmas. “Assumimos a troca de propósito, porque dessa forma, o casal pode usufruir de duas diferentes atmosferas”, diz. Assim, tijolinhos brancos recobrem as paredes, ainda que o cobre marque presença nos trilhos de luz e da cortina. “Essa ideia de contrastar materiais mais rústicos e tons neutros agradava aos donos. Por isso, ela foi explorada até nos banheiros”, afirma ela. No banho do casal, por exemplo, a aparência de madeira desgastada é valorizada pela ênfase em tonalidades mais suaves. Já no banheiro social, o preto e os tons escuros estão de volta. “Dá um toque de sofisticação”, diz a designer.

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