Segunda semana de agosto é aguardada com ansiedade pelos apaixonados por design em São Paulo. É tempo de percorrer – a pé, de carro ou de bicicleta – ruas, lugares e endereços nos quais a energia criativa da cidade se manifesta com toda a sua intensidade. Conferir lançamentos, discutir ideias, se surpreender com inusitadas instalações. De quarta-feira a domingo, a cidade recebe a quarta edição de seu Design Weekend.
“A diferença agora é que não precisamos mais correr tanto atrás de participantes, explicar como o evento acontece em outras capitais do mundo (mais informações nas págs. 14 e 15). Na maioria das vezes, são os interessados que nos procuram”, conta Pedro Ariel Santana, o curador do festival que desde 2012 integra o calendário oficial de São Paulo e que em sua última edição contabilizou, segundo os organizadores, 1 milhão de visitantes.
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“De fato, apesar de ser ainda um ‘bebê’, o evento assumiu uma dimensão inédita. Não há nenhum exagero em afirmar que fabricantes e designers já programam seus lançamentos em função do Design Weekend e o poder público, naturalmente, também não quer ficar de fora da festa”, afirma a presidente da Associação Brasileira de Designers de Interiores (ABD), Renata Amaral.
“Tudo aparentemente ficou mais fácil mas, ao mesmo tempo, nossa responsabilidade aumentou muito”, considera Lauro Andrade, o idealizador e promotor do evento, que antecipa para esta edição cerca de 200 eventos, em espaços públicos ou comerciais. Como grande destaque, a chegada do Art Design Village que desembarca no Jockey Club, ocupando parte das instalações remanescentes da última Casa Cor.
Inspirado no Superstudio Piu, de Milão – o embrião do circuito de mostras fuorisaloni, que acontece todos os anos durante o Salão do Móvel, em abril –, o projeto, que até sexta-feira estava em vias de implantação, prevê a ocupação de uma grande área do complexo do Jockey com feiras de design, instalações pop-up e salas especiais para seminários e workshops.
Misturando de tudo um pouco, o local promete apresentar as novas coleções de jovens designers, servir de plataforma para o lançamento de feiras e igualmente como palco de encontros e festas organizadas por grandes marcas de móveis. Entre as promessas, a instalação Cumulus, uma estrutura que remete a uma nuvem vagando no céu, que vem direto de Berlim para acolher os visitantes.
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Além do Art Design Village, que promete ser um dos pontos de visitação mais concorridos do festival, a Alameda Gabriel Monteiro da Silva e a Vila Madalena, tradicionais circuitos do design na capital, acabam de ganhar a companhia de novos bairros. Lapa, Moema e Jabaquara também programaram eventos para a grande quermesse do design, ampliando ainda mais o leque de opções do visitante. Assim, para colaborar na cada vez mais difícil tarefa de fazer escolhas em meio a tantas atrações, o Casa elaborou este roteiro com 20 atrações imperdíveis, selecionadas a dedo, que você confere na galeria abaixo. Bom programa!