Plantas tropicais podem se adaptar a ambientes internos da casa


Espécies nativas levam frescor e exuberância à decoração; inspire-se nessas boas propostas

Por Vivian Codogno
Espécies tropicais podem se incorporar à decoração Foto: Julia Ribeiro

Luz, água e nutrientes: os elementos básicos para a manutenção da vida das plantas tropicais estão ao alcance de qualquer aspirante a jardineiro. Mesmo em ambientes fechados, espécies que costumam florescer no verão podem se desenvolver bem, desde que a escolha seja certeira e os cuidados respeitados.

Adepta da criação em seu próprio apartamento, a arquiteta e paisagista Denise Barretto transformou sua varanda de 40m² em um verdadeiro refúgio. Nela, habitam atualmente palmeiras, clúsias (uma espécie de arbusto) e até mesmo uma figueira. “A colocação dos grupos de vasos, em cada ângulo da varanda, criou uma massa de vegetação maciça, que ajuda a abafar os ruídos da cidade”, conta Denise. “As plantas tropicais são indicadas para o cultivo em residências pois, além de valorizarem a decoração, se adaptam bem aos interiores”, completa sua análise a paisagista.

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Para quem sonha em ter ao menos um pedacinho de Mata Atlântica em casa, o primeiro aspecto a ser considerado é a intensidade da iluminação natural necessária para cada espécie. Depois vem a questão da mobilidade uma vez que, eventualmente, trocar as plantas de posição de tempos em tempos é um fator que precisa ser considerado.

“Há plantas que gostam de locais com muita luminosidade, como a figueira, e outras que preferem ambientes a meia sombra, como a palmeira, muito utilizada em espaços internos, por exemplo”, pontua Denise. “Mas para todas vale a dica: folhas amarelas indicam excesso de luz, enquanto as escuras podem ser sinalizar falta de luminosidade.” 

Paulistinhae Crespa, variações da samambaia, são plantas que se adaptam bem a pouca incidência de sol e foram aplicadas neste apartamento planejado pela TWODesign; à direita, detalhe da estanteque abriga as espécies Foto: Julia Herman
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Em relação à quantidade de água, em muitos dos casos, as plantas morrem mais pelo excesso do que pela ausência de irrigação. Por isso, verificar a real necessidade é também fator determinante para um jardim de sucesso. Para não errar, verifique a umidade da terra do vaso sempre que possível colocando os dedos a dois ou três centímetros de profundidade para checar se ela está seca ou encharcada. “Utilizo vasos cerâmicos em tons de terracota envelhecido, que permitem que a folhagem fique espalhada e vistosa na decoração”, observa.

A área verde pode, porém, ficar limitada quando os proprietários e cuidadores do jardim têm pouco ou nenhum tempo disponível no dia a dia para a criação. Mesmo nesses casos, há espécies tropicais que também se adaptam a vasos e ambientes internos sem a necessidade de cuidados intensos. O caso mais notório é o da famosa samambaia, aplicada no projeto do arquiteta Marcella Monfrinatti, da TWODesign.

Plantas tropicais podem se adaptar a ambientes internos da casa

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Plantas tropicais

Foto: MCA Estúdio
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Plantas tropicais

Foto: Julia Ribeiro
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Plantas tropicais

Foto: Julia Ribeiro
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Plantas tropicais

Foto: Julia Ribeiro
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Plantas tropicais

Foto: Julia Ribeiro
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Plantas tropicais

Foto: Julia Ribeiro
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Plantas tropicais

Foto: Julia Herman
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Plantas tropicais

Foto: Julia Herman
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Plantas tropicais

Foto: MCA Estúdio
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Plantas tropicais

Foto: Andre Nazareth
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Plantas tropicais

Foto: Gui Morelli
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Plantas tropicais

Foto: Gui Morelli
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Plantas tropicais

Foto: Marcelo Negromonte
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A escolha das variáveis paulistinha e crespa se deram justamente pela baixa incidência de iluminação natural do apartamento e pelo tempo restrito dos moradores para o cuidado. “Todas são plantas que se adaptam bem em apartamentos pela pouca incidência de sol. É bom mantê-las em ambiente arejado e regá-las de uma a duas vezes por semana”, explica o arquiteto, que optou por acomodá-las em nichos.

“A escolha dos vasos também precisa ser levada em consideração para que a planta não fique espremida. Nesse caso a escolha dos caixotes de madeira foi perfeita”, completa.

COMO CUIDAR SEM ERROS

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Alta incidência de luz ou sombra? Muita ou pouca água? Saiba as necessidades das espécies comuns no ambiente doméstico

Orquídea Foto: Paulo Liebert/Estadão

Ela não suporta o excesso de água, por isso pode ser regada uma vez por semana. A folhagem mostra se ela está recebendo luminosidade suficiente; se estiver escura, mude o vaso de local. Quanto mais contato com a luz, mais ela irá florir.

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Avenca Foto: Kenji Honda/Estadão

A falta de luz pode provocar a proliferação de pragas ou doenças. Por isso, tenha o hábito de girar o vaso de tempos em tempos.

Samambaia Foto: Agliberto Lima/Estadão
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Esse tipo de planta gosta de solo úmido e sol fraco. Quando regá-las, escorra a água que ficar no prato para evitar o excesso de umidade. Tome cuidado para escolher um canto longe de correntes de vento, que desidratam a planta e fazem as folhas caírem.

Bromélia Foto: José Patrício/Estadão

Facilmente adaptável a qualquer ambiente, a bromélia se desenvolve com maior rapidez quando está sob a incidência do sol. Neste caso, o aspecto das folhas também indica saúde: manchas escuras mostram excesso de irrigação.

Espécies tropicais podem se incorporar à decoração Foto: Julia Ribeiro

Luz, água e nutrientes: os elementos básicos para a manutenção da vida das plantas tropicais estão ao alcance de qualquer aspirante a jardineiro. Mesmo em ambientes fechados, espécies que costumam florescer no verão podem se desenvolver bem, desde que a escolha seja certeira e os cuidados respeitados.

Adepta da criação em seu próprio apartamento, a arquiteta e paisagista Denise Barretto transformou sua varanda de 40m² em um verdadeiro refúgio. Nela, habitam atualmente palmeiras, clúsias (uma espécie de arbusto) e até mesmo uma figueira. “A colocação dos grupos de vasos, em cada ângulo da varanda, criou uma massa de vegetação maciça, que ajuda a abafar os ruídos da cidade”, conta Denise. “As plantas tropicais são indicadas para o cultivo em residências pois, além de valorizarem a decoração, se adaptam bem aos interiores”, completa sua análise a paisagista.

Para quem sonha em ter ao menos um pedacinho de Mata Atlântica em casa, o primeiro aspecto a ser considerado é a intensidade da iluminação natural necessária para cada espécie. Depois vem a questão da mobilidade uma vez que, eventualmente, trocar as plantas de posição de tempos em tempos é um fator que precisa ser considerado.

“Há plantas que gostam de locais com muita luminosidade, como a figueira, e outras que preferem ambientes a meia sombra, como a palmeira, muito utilizada em espaços internos, por exemplo”, pontua Denise. “Mas para todas vale a dica: folhas amarelas indicam excesso de luz, enquanto as escuras podem ser sinalizar falta de luminosidade.” 

Paulistinhae Crespa, variações da samambaia, são plantas que se adaptam bem a pouca incidência de sol e foram aplicadas neste apartamento planejado pela TWODesign; à direita, detalhe da estanteque abriga as espécies Foto: Julia Herman

Em relação à quantidade de água, em muitos dos casos, as plantas morrem mais pelo excesso do que pela ausência de irrigação. Por isso, verificar a real necessidade é também fator determinante para um jardim de sucesso. Para não errar, verifique a umidade da terra do vaso sempre que possível colocando os dedos a dois ou três centímetros de profundidade para checar se ela está seca ou encharcada. “Utilizo vasos cerâmicos em tons de terracota envelhecido, que permitem que a folhagem fique espalhada e vistosa na decoração”, observa.

A área verde pode, porém, ficar limitada quando os proprietários e cuidadores do jardim têm pouco ou nenhum tempo disponível no dia a dia para a criação. Mesmo nesses casos, há espécies tropicais que também se adaptam a vasos e ambientes internos sem a necessidade de cuidados intensos. O caso mais notório é o da famosa samambaia, aplicada no projeto do arquiteta Marcella Monfrinatti, da TWODesign.

Plantas tropicais podem se adaptar a ambientes internos da casa

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Plantas tropicais

Foto: MCA Estúdio
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Foto: Gui Morelli
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Foto: Gui Morelli
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Plantas tropicais

Foto: Marcelo Negromonte

A escolha das variáveis paulistinha e crespa se deram justamente pela baixa incidência de iluminação natural do apartamento e pelo tempo restrito dos moradores para o cuidado. “Todas são plantas que se adaptam bem em apartamentos pela pouca incidência de sol. É bom mantê-las em ambiente arejado e regá-las de uma a duas vezes por semana”, explica o arquiteto, que optou por acomodá-las em nichos.

“A escolha dos vasos também precisa ser levada em consideração para que a planta não fique espremida. Nesse caso a escolha dos caixotes de madeira foi perfeita”, completa.

COMO CUIDAR SEM ERROS

Alta incidência de luz ou sombra? Muita ou pouca água? Saiba as necessidades das espécies comuns no ambiente doméstico

Orquídea Foto: Paulo Liebert/Estadão

Ela não suporta o excesso de água, por isso pode ser regada uma vez por semana. A folhagem mostra se ela está recebendo luminosidade suficiente; se estiver escura, mude o vaso de local. Quanto mais contato com a luz, mais ela irá florir.

Avenca Foto: Kenji Honda/Estadão

A falta de luz pode provocar a proliferação de pragas ou doenças. Por isso, tenha o hábito de girar o vaso de tempos em tempos.

Samambaia Foto: Agliberto Lima/Estadão

Esse tipo de planta gosta de solo úmido e sol fraco. Quando regá-las, escorra a água que ficar no prato para evitar o excesso de umidade. Tome cuidado para escolher um canto longe de correntes de vento, que desidratam a planta e fazem as folhas caírem.

Bromélia Foto: José Patrício/Estadão

Facilmente adaptável a qualquer ambiente, a bromélia se desenvolve com maior rapidez quando está sob a incidência do sol. Neste caso, o aspecto das folhas também indica saúde: manchas escuras mostram excesso de irrigação.

Espécies tropicais podem se incorporar à decoração Foto: Julia Ribeiro

Luz, água e nutrientes: os elementos básicos para a manutenção da vida das plantas tropicais estão ao alcance de qualquer aspirante a jardineiro. Mesmo em ambientes fechados, espécies que costumam florescer no verão podem se desenvolver bem, desde que a escolha seja certeira e os cuidados respeitados.

Adepta da criação em seu próprio apartamento, a arquiteta e paisagista Denise Barretto transformou sua varanda de 40m² em um verdadeiro refúgio. Nela, habitam atualmente palmeiras, clúsias (uma espécie de arbusto) e até mesmo uma figueira. “A colocação dos grupos de vasos, em cada ângulo da varanda, criou uma massa de vegetação maciça, que ajuda a abafar os ruídos da cidade”, conta Denise. “As plantas tropicais são indicadas para o cultivo em residências pois, além de valorizarem a decoração, se adaptam bem aos interiores”, completa sua análise a paisagista.

Para quem sonha em ter ao menos um pedacinho de Mata Atlântica em casa, o primeiro aspecto a ser considerado é a intensidade da iluminação natural necessária para cada espécie. Depois vem a questão da mobilidade uma vez que, eventualmente, trocar as plantas de posição de tempos em tempos é um fator que precisa ser considerado.

“Há plantas que gostam de locais com muita luminosidade, como a figueira, e outras que preferem ambientes a meia sombra, como a palmeira, muito utilizada em espaços internos, por exemplo”, pontua Denise. “Mas para todas vale a dica: folhas amarelas indicam excesso de luz, enquanto as escuras podem ser sinalizar falta de luminosidade.” 

Paulistinhae Crespa, variações da samambaia, são plantas que se adaptam bem a pouca incidência de sol e foram aplicadas neste apartamento planejado pela TWODesign; à direita, detalhe da estanteque abriga as espécies Foto: Julia Herman

Em relação à quantidade de água, em muitos dos casos, as plantas morrem mais pelo excesso do que pela ausência de irrigação. Por isso, verificar a real necessidade é também fator determinante para um jardim de sucesso. Para não errar, verifique a umidade da terra do vaso sempre que possível colocando os dedos a dois ou três centímetros de profundidade para checar se ela está seca ou encharcada. “Utilizo vasos cerâmicos em tons de terracota envelhecido, que permitem que a folhagem fique espalhada e vistosa na decoração”, observa.

A área verde pode, porém, ficar limitada quando os proprietários e cuidadores do jardim têm pouco ou nenhum tempo disponível no dia a dia para a criação. Mesmo nesses casos, há espécies tropicais que também se adaptam a vasos e ambientes internos sem a necessidade de cuidados intensos. O caso mais notório é o da famosa samambaia, aplicada no projeto do arquiteta Marcella Monfrinatti, da TWODesign.

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Plantas tropicais

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Plantas tropicais

Foto: Andre Nazareth
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Foto: Gui Morelli
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Plantas tropicais

Foto: Marcelo Negromonte

A escolha das variáveis paulistinha e crespa se deram justamente pela baixa incidência de iluminação natural do apartamento e pelo tempo restrito dos moradores para o cuidado. “Todas são plantas que se adaptam bem em apartamentos pela pouca incidência de sol. É bom mantê-las em ambiente arejado e regá-las de uma a duas vezes por semana”, explica o arquiteto, que optou por acomodá-las em nichos.

“A escolha dos vasos também precisa ser levada em consideração para que a planta não fique espremida. Nesse caso a escolha dos caixotes de madeira foi perfeita”, completa.

COMO CUIDAR SEM ERROS

Alta incidência de luz ou sombra? Muita ou pouca água? Saiba as necessidades das espécies comuns no ambiente doméstico

Orquídea Foto: Paulo Liebert/Estadão

Ela não suporta o excesso de água, por isso pode ser regada uma vez por semana. A folhagem mostra se ela está recebendo luminosidade suficiente; se estiver escura, mude o vaso de local. Quanto mais contato com a luz, mais ela irá florir.

Avenca Foto: Kenji Honda/Estadão

A falta de luz pode provocar a proliferação de pragas ou doenças. Por isso, tenha o hábito de girar o vaso de tempos em tempos.

Samambaia Foto: Agliberto Lima/Estadão

Esse tipo de planta gosta de solo úmido e sol fraco. Quando regá-las, escorra a água que ficar no prato para evitar o excesso de umidade. Tome cuidado para escolher um canto longe de correntes de vento, que desidratam a planta e fazem as folhas caírem.

Bromélia Foto: José Patrício/Estadão

Facilmente adaptável a qualquer ambiente, a bromélia se desenvolve com maior rapidez quando está sob a incidência do sol. Neste caso, o aspecto das folhas também indica saúde: manchas escuras mostram excesso de irrigação.

Espécies tropicais podem se incorporar à decoração Foto: Julia Ribeiro

Luz, água e nutrientes: os elementos básicos para a manutenção da vida das plantas tropicais estão ao alcance de qualquer aspirante a jardineiro. Mesmo em ambientes fechados, espécies que costumam florescer no verão podem se desenvolver bem, desde que a escolha seja certeira e os cuidados respeitados.

Adepta da criação em seu próprio apartamento, a arquiteta e paisagista Denise Barretto transformou sua varanda de 40m² em um verdadeiro refúgio. Nela, habitam atualmente palmeiras, clúsias (uma espécie de arbusto) e até mesmo uma figueira. “A colocação dos grupos de vasos, em cada ângulo da varanda, criou uma massa de vegetação maciça, que ajuda a abafar os ruídos da cidade”, conta Denise. “As plantas tropicais são indicadas para o cultivo em residências pois, além de valorizarem a decoração, se adaptam bem aos interiores”, completa sua análise a paisagista.

Para quem sonha em ter ao menos um pedacinho de Mata Atlântica em casa, o primeiro aspecto a ser considerado é a intensidade da iluminação natural necessária para cada espécie. Depois vem a questão da mobilidade uma vez que, eventualmente, trocar as plantas de posição de tempos em tempos é um fator que precisa ser considerado.

“Há plantas que gostam de locais com muita luminosidade, como a figueira, e outras que preferem ambientes a meia sombra, como a palmeira, muito utilizada em espaços internos, por exemplo”, pontua Denise. “Mas para todas vale a dica: folhas amarelas indicam excesso de luz, enquanto as escuras podem ser sinalizar falta de luminosidade.” 

Paulistinhae Crespa, variações da samambaia, são plantas que se adaptam bem a pouca incidência de sol e foram aplicadas neste apartamento planejado pela TWODesign; à direita, detalhe da estanteque abriga as espécies Foto: Julia Herman

Em relação à quantidade de água, em muitos dos casos, as plantas morrem mais pelo excesso do que pela ausência de irrigação. Por isso, verificar a real necessidade é também fator determinante para um jardim de sucesso. Para não errar, verifique a umidade da terra do vaso sempre que possível colocando os dedos a dois ou três centímetros de profundidade para checar se ela está seca ou encharcada. “Utilizo vasos cerâmicos em tons de terracota envelhecido, que permitem que a folhagem fique espalhada e vistosa na decoração”, observa.

A área verde pode, porém, ficar limitada quando os proprietários e cuidadores do jardim têm pouco ou nenhum tempo disponível no dia a dia para a criação. Mesmo nesses casos, há espécies tropicais que também se adaptam a vasos e ambientes internos sem a necessidade de cuidados intensos. O caso mais notório é o da famosa samambaia, aplicada no projeto do arquiteta Marcella Monfrinatti, da TWODesign.

Plantas tropicais podem se adaptar a ambientes internos da casa

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Plantas tropicais

Foto: MCA Estúdio
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Plantas tropicais

Foto: Julia Ribeiro
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Plantas tropicais

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Plantas tropicais

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Plantas tropicais

Foto: Marcelo Negromonte

A escolha das variáveis paulistinha e crespa se deram justamente pela baixa incidência de iluminação natural do apartamento e pelo tempo restrito dos moradores para o cuidado. “Todas são plantas que se adaptam bem em apartamentos pela pouca incidência de sol. É bom mantê-las em ambiente arejado e regá-las de uma a duas vezes por semana”, explica o arquiteto, que optou por acomodá-las em nichos.

“A escolha dos vasos também precisa ser levada em consideração para que a planta não fique espremida. Nesse caso a escolha dos caixotes de madeira foi perfeita”, completa.

COMO CUIDAR SEM ERROS

Alta incidência de luz ou sombra? Muita ou pouca água? Saiba as necessidades das espécies comuns no ambiente doméstico

Orquídea Foto: Paulo Liebert/Estadão

Ela não suporta o excesso de água, por isso pode ser regada uma vez por semana. A folhagem mostra se ela está recebendo luminosidade suficiente; se estiver escura, mude o vaso de local. Quanto mais contato com a luz, mais ela irá florir.

Avenca Foto: Kenji Honda/Estadão

A falta de luz pode provocar a proliferação de pragas ou doenças. Por isso, tenha o hábito de girar o vaso de tempos em tempos.

Samambaia Foto: Agliberto Lima/Estadão

Esse tipo de planta gosta de solo úmido e sol fraco. Quando regá-las, escorra a água que ficar no prato para evitar o excesso de umidade. Tome cuidado para escolher um canto longe de correntes de vento, que desidratam a planta e fazem as folhas caírem.

Bromélia Foto: José Patrício/Estadão

Facilmente adaptável a qualquer ambiente, a bromélia se desenvolve com maior rapidez quando está sob a incidência do sol. Neste caso, o aspecto das folhas também indica saúde: manchas escuras mostram excesso de irrigação.

Espécies tropicais podem se incorporar à decoração Foto: Julia Ribeiro

Luz, água e nutrientes: os elementos básicos para a manutenção da vida das plantas tropicais estão ao alcance de qualquer aspirante a jardineiro. Mesmo em ambientes fechados, espécies que costumam florescer no verão podem se desenvolver bem, desde que a escolha seja certeira e os cuidados respeitados.

Adepta da criação em seu próprio apartamento, a arquiteta e paisagista Denise Barretto transformou sua varanda de 40m² em um verdadeiro refúgio. Nela, habitam atualmente palmeiras, clúsias (uma espécie de arbusto) e até mesmo uma figueira. “A colocação dos grupos de vasos, em cada ângulo da varanda, criou uma massa de vegetação maciça, que ajuda a abafar os ruídos da cidade”, conta Denise. “As plantas tropicais são indicadas para o cultivo em residências pois, além de valorizarem a decoração, se adaptam bem aos interiores”, completa sua análise a paisagista.

Para quem sonha em ter ao menos um pedacinho de Mata Atlântica em casa, o primeiro aspecto a ser considerado é a intensidade da iluminação natural necessária para cada espécie. Depois vem a questão da mobilidade uma vez que, eventualmente, trocar as plantas de posição de tempos em tempos é um fator que precisa ser considerado.

“Há plantas que gostam de locais com muita luminosidade, como a figueira, e outras que preferem ambientes a meia sombra, como a palmeira, muito utilizada em espaços internos, por exemplo”, pontua Denise. “Mas para todas vale a dica: folhas amarelas indicam excesso de luz, enquanto as escuras podem ser sinalizar falta de luminosidade.” 

Paulistinhae Crespa, variações da samambaia, são plantas que se adaptam bem a pouca incidência de sol e foram aplicadas neste apartamento planejado pela TWODesign; à direita, detalhe da estanteque abriga as espécies Foto: Julia Herman

Em relação à quantidade de água, em muitos dos casos, as plantas morrem mais pelo excesso do que pela ausência de irrigação. Por isso, verificar a real necessidade é também fator determinante para um jardim de sucesso. Para não errar, verifique a umidade da terra do vaso sempre que possível colocando os dedos a dois ou três centímetros de profundidade para checar se ela está seca ou encharcada. “Utilizo vasos cerâmicos em tons de terracota envelhecido, que permitem que a folhagem fique espalhada e vistosa na decoração”, observa.

A área verde pode, porém, ficar limitada quando os proprietários e cuidadores do jardim têm pouco ou nenhum tempo disponível no dia a dia para a criação. Mesmo nesses casos, há espécies tropicais que também se adaptam a vasos e ambientes internos sem a necessidade de cuidados intensos. O caso mais notório é o da famosa samambaia, aplicada no projeto do arquiteta Marcella Monfrinatti, da TWODesign.

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Foto: Gui Morelli
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Plantas tropicais

Foto: Marcelo Negromonte

A escolha das variáveis paulistinha e crespa se deram justamente pela baixa incidência de iluminação natural do apartamento e pelo tempo restrito dos moradores para o cuidado. “Todas são plantas que se adaptam bem em apartamentos pela pouca incidência de sol. É bom mantê-las em ambiente arejado e regá-las de uma a duas vezes por semana”, explica o arquiteto, que optou por acomodá-las em nichos.

“A escolha dos vasos também precisa ser levada em consideração para que a planta não fique espremida. Nesse caso a escolha dos caixotes de madeira foi perfeita”, completa.

COMO CUIDAR SEM ERROS

Alta incidência de luz ou sombra? Muita ou pouca água? Saiba as necessidades das espécies comuns no ambiente doméstico

Orquídea Foto: Paulo Liebert/Estadão

Ela não suporta o excesso de água, por isso pode ser regada uma vez por semana. A folhagem mostra se ela está recebendo luminosidade suficiente; se estiver escura, mude o vaso de local. Quanto mais contato com a luz, mais ela irá florir.

Avenca Foto: Kenji Honda/Estadão

A falta de luz pode provocar a proliferação de pragas ou doenças. Por isso, tenha o hábito de girar o vaso de tempos em tempos.

Samambaia Foto: Agliberto Lima/Estadão

Esse tipo de planta gosta de solo úmido e sol fraco. Quando regá-las, escorra a água que ficar no prato para evitar o excesso de umidade. Tome cuidado para escolher um canto longe de correntes de vento, que desidratam a planta e fazem as folhas caírem.

Bromélia Foto: José Patrício/Estadão

Facilmente adaptável a qualquer ambiente, a bromélia se desenvolve com maior rapidez quando está sob a incidência do sol. Neste caso, o aspecto das folhas também indica saúde: manchas escuras mostram excesso de irrigação.

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