Uma alimentação consciente no paraíso da comilança

Bela Gil: "A biodiversidade alimentar é fundamental para a permanência da humanidade no planeta"


Por Juliana Carreiro

 

 

Fortalecer a relação de crianças com a comida, a cultura e o meio ambiente. É este o objetivo do Projeto "Cozinhas & Infâncias - Educação Alimentar em Perspectiva Decolonial". A iniciativa forma educadores e fortalece redes em prol de sistemas alimentares mais saudáveis, justos e ecológicos. Idealizado pelo Instituto Comida e Cultura, o projeto capacitou em 2023 educadores de todas as escolas de ensino infantil do município de São Paulo, com conteúdos sobre história da comida e culinária brasileira e culinária saudável.

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Em 2023 as ações chegaram a mais de 500 unidades escolares, capacitaram 569 professores e gestores e impactaram mais de 43 mil estudantes na capital paulista. O projeto, que também foi realizado na Chapada dos Guimarães - MG, conta com a parceria do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP para avaliação dos resultados, com a Faculdade de Saúde Pública da USP e com a Coordenadoria de Alimentação Escolar da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo (CODAE/SME-SP).

 

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A entrevista de hoje, que é parte do movimento Conexão Solo Vivo, é com a chef de cozinha, apresentadora, ativista, vice-presidente do Instituto Brasil Orgânico e uma das fundadoras do Instituto Comida e Cultura, Bela Gil.

 

-Como foram os dois primeiros anos do Programa Cozinhas & Infâncias? Quais os principais resultados? A temática dos alimentos orgânicos também esteve presente?

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B.G: "Para além de números, é muito gratificante perceber a mudança de comportamento e hábitos alimentares das educadoras e educadores, crianças e responsáveis que, direta e indiretamente, são positivamente afetados pelo programa. O aprofundamento das discussões que perpassa, sem dúvida, pelo debate da importância do cultivo e do consumo de alimentos orgânicos também é um resultado almejado e alcançado. Hoje, esses educadores entendem a importância da escolha por um produto orgânico e a dificuldade do acesso devido aos problemas estruturais do sistema alimentar".

 

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 -O Instituto Comida & Cultura também valoriza a biodiversidade dos alimentos brasileiros. Ela perdeu espaço com o aumento do consumo dos ultraprocessados? Por que é importante que volte a ser valorizada?

 

B.G: "A biodiversidade é fundamental para a permanência da humanidade no planeta. São vidas que geram e sustentam mais vidas. Hoje entendemos o ônus de uma agricultura e alimentação baseada em monoculturas, tanto para a saúde humana quanto planetária. O aumento de doenças crônicas não transmissíveis e o desmatamento, por exemplo, estão diretamente relacionados ao nosso sistema alimentar. Voltar a comer de maneira mais diversa é, sem dúvida, uma forma de proteger a si e aos outros desses males".

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-O "alto" custo dos orgânicos é citado como um dos principais argumentos contrários ao seu consumo. O argumento do custo ainda pode ser utilizado? O que é preciso para baixá-lo?

 

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B.G: "O custo ainda é uma questão para as pessoas que contam cada centavo para colocarem comida da mesa. No âmbito individual, comprar alimentos orgânicos ainda é um desafio. Por isso precisamos de mais ações e compras coletivas e principalmente públicas para aumentarmos a demanda e tornar os produtos orgânicos mais acessíveis".

 

 -Você tem um restaurante em São Paulo, o Camélia Ododó, que utiliza insumos orgânicos. Como empresária, é viável fazer esta escolha? Pode ser um exemplo para empresários do setor que pretendam colaborar com a agroecologia e com o setor de orgânicos?

 

B.G: "O Camélia Ododó é um exemplo do compromisso e colaboração entre consumidores, fornecedores e nós, empresários que sabemos da importância da disseminação e acesso ao alimento agroecológico. O restaurante lucrando o suficiente para sobreviver com dignidade, os consumidores entendendo o valor agregado dos orgânicos e os produtores comprometidos em garantir um alimento de qualidade. Assim estamos caminhando".

 

 

 

 

 

 

 

 

Fortalecer a relação de crianças com a comida, a cultura e o meio ambiente. É este o objetivo do Projeto "Cozinhas & Infâncias - Educação Alimentar em Perspectiva Decolonial". A iniciativa forma educadores e fortalece redes em prol de sistemas alimentares mais saudáveis, justos e ecológicos. Idealizado pelo Instituto Comida e Cultura, o projeto capacitou em 2023 educadores de todas as escolas de ensino infantil do município de São Paulo, com conteúdos sobre história da comida e culinária brasileira e culinária saudável.

 

Em 2023 as ações chegaram a mais de 500 unidades escolares, capacitaram 569 professores e gestores e impactaram mais de 43 mil estudantes na capital paulista. O projeto, que também foi realizado na Chapada dos Guimarães - MG, conta com a parceria do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP para avaliação dos resultados, com a Faculdade de Saúde Pública da USP e com a Coordenadoria de Alimentação Escolar da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo (CODAE/SME-SP).

 

A entrevista de hoje, que é parte do movimento Conexão Solo Vivo, é com a chef de cozinha, apresentadora, ativista, vice-presidente do Instituto Brasil Orgânico e uma das fundadoras do Instituto Comida e Cultura, Bela Gil.

 

-Como foram os dois primeiros anos do Programa Cozinhas & Infâncias? Quais os principais resultados? A temática dos alimentos orgânicos também esteve presente?

 

B.G: "Para além de números, é muito gratificante perceber a mudança de comportamento e hábitos alimentares das educadoras e educadores, crianças e responsáveis que, direta e indiretamente, são positivamente afetados pelo programa. O aprofundamento das discussões que perpassa, sem dúvida, pelo debate da importância do cultivo e do consumo de alimentos orgânicos também é um resultado almejado e alcançado. Hoje, esses educadores entendem a importância da escolha por um produto orgânico e a dificuldade do acesso devido aos problemas estruturais do sistema alimentar".

 

 -O Instituto Comida & Cultura também valoriza a biodiversidade dos alimentos brasileiros. Ela perdeu espaço com o aumento do consumo dos ultraprocessados? Por que é importante que volte a ser valorizada?

 

B.G: "A biodiversidade é fundamental para a permanência da humanidade no planeta. São vidas que geram e sustentam mais vidas. Hoje entendemos o ônus de uma agricultura e alimentação baseada em monoculturas, tanto para a saúde humana quanto planetária. O aumento de doenças crônicas não transmissíveis e o desmatamento, por exemplo, estão diretamente relacionados ao nosso sistema alimentar. Voltar a comer de maneira mais diversa é, sem dúvida, uma forma de proteger a si e aos outros desses males".

 

-O "alto" custo dos orgânicos é citado como um dos principais argumentos contrários ao seu consumo. O argumento do custo ainda pode ser utilizado? O que é preciso para baixá-lo?

 

B.G: "O custo ainda é uma questão para as pessoas que contam cada centavo para colocarem comida da mesa. No âmbito individual, comprar alimentos orgânicos ainda é um desafio. Por isso precisamos de mais ações e compras coletivas e principalmente públicas para aumentarmos a demanda e tornar os produtos orgânicos mais acessíveis".

 

 -Você tem um restaurante em São Paulo, o Camélia Ododó, que utiliza insumos orgânicos. Como empresária, é viável fazer esta escolha? Pode ser um exemplo para empresários do setor que pretendam colaborar com a agroecologia e com o setor de orgânicos?

 

B.G: "O Camélia Ododó é um exemplo do compromisso e colaboração entre consumidores, fornecedores e nós, empresários que sabemos da importância da disseminação e acesso ao alimento agroecológico. O restaurante lucrando o suficiente para sobreviver com dignidade, os consumidores entendendo o valor agregado dos orgânicos e os produtores comprometidos em garantir um alimento de qualidade. Assim estamos caminhando".

 

 

 

 

 

 

 

 

Fortalecer a relação de crianças com a comida, a cultura e o meio ambiente. É este o objetivo do Projeto "Cozinhas & Infâncias - Educação Alimentar em Perspectiva Decolonial". A iniciativa forma educadores e fortalece redes em prol de sistemas alimentares mais saudáveis, justos e ecológicos. Idealizado pelo Instituto Comida e Cultura, o projeto capacitou em 2023 educadores de todas as escolas de ensino infantil do município de São Paulo, com conteúdos sobre história da comida e culinária brasileira e culinária saudável.

 

Em 2023 as ações chegaram a mais de 500 unidades escolares, capacitaram 569 professores e gestores e impactaram mais de 43 mil estudantes na capital paulista. O projeto, que também foi realizado na Chapada dos Guimarães - MG, conta com a parceria do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP para avaliação dos resultados, com a Faculdade de Saúde Pública da USP e com a Coordenadoria de Alimentação Escolar da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo (CODAE/SME-SP).

 

A entrevista de hoje, que é parte do movimento Conexão Solo Vivo, é com a chef de cozinha, apresentadora, ativista, vice-presidente do Instituto Brasil Orgânico e uma das fundadoras do Instituto Comida e Cultura, Bela Gil.

 

-Como foram os dois primeiros anos do Programa Cozinhas & Infâncias? Quais os principais resultados? A temática dos alimentos orgânicos também esteve presente?

 

B.G: "Para além de números, é muito gratificante perceber a mudança de comportamento e hábitos alimentares das educadoras e educadores, crianças e responsáveis que, direta e indiretamente, são positivamente afetados pelo programa. O aprofundamento das discussões que perpassa, sem dúvida, pelo debate da importância do cultivo e do consumo de alimentos orgânicos também é um resultado almejado e alcançado. Hoje, esses educadores entendem a importância da escolha por um produto orgânico e a dificuldade do acesso devido aos problemas estruturais do sistema alimentar".

 

 -O Instituto Comida & Cultura também valoriza a biodiversidade dos alimentos brasileiros. Ela perdeu espaço com o aumento do consumo dos ultraprocessados? Por que é importante que volte a ser valorizada?

 

B.G: "A biodiversidade é fundamental para a permanência da humanidade no planeta. São vidas que geram e sustentam mais vidas. Hoje entendemos o ônus de uma agricultura e alimentação baseada em monoculturas, tanto para a saúde humana quanto planetária. O aumento de doenças crônicas não transmissíveis e o desmatamento, por exemplo, estão diretamente relacionados ao nosso sistema alimentar. Voltar a comer de maneira mais diversa é, sem dúvida, uma forma de proteger a si e aos outros desses males".

 

-O "alto" custo dos orgânicos é citado como um dos principais argumentos contrários ao seu consumo. O argumento do custo ainda pode ser utilizado? O que é preciso para baixá-lo?

 

B.G: "O custo ainda é uma questão para as pessoas que contam cada centavo para colocarem comida da mesa. No âmbito individual, comprar alimentos orgânicos ainda é um desafio. Por isso precisamos de mais ações e compras coletivas e principalmente públicas para aumentarmos a demanda e tornar os produtos orgânicos mais acessíveis".

 

 -Você tem um restaurante em São Paulo, o Camélia Ododó, que utiliza insumos orgânicos. Como empresária, é viável fazer esta escolha? Pode ser um exemplo para empresários do setor que pretendam colaborar com a agroecologia e com o setor de orgânicos?

 

B.G: "O Camélia Ododó é um exemplo do compromisso e colaboração entre consumidores, fornecedores e nós, empresários que sabemos da importância da disseminação e acesso ao alimento agroecológico. O restaurante lucrando o suficiente para sobreviver com dignidade, os consumidores entendendo o valor agregado dos orgânicos e os produtores comprometidos em garantir um alimento de qualidade. Assim estamos caminhando".

 

 

 

 

 

 

 

 

Fortalecer a relação de crianças com a comida, a cultura e o meio ambiente. É este o objetivo do Projeto "Cozinhas & Infâncias - Educação Alimentar em Perspectiva Decolonial". A iniciativa forma educadores e fortalece redes em prol de sistemas alimentares mais saudáveis, justos e ecológicos. Idealizado pelo Instituto Comida e Cultura, o projeto capacitou em 2023 educadores de todas as escolas de ensino infantil do município de São Paulo, com conteúdos sobre história da comida e culinária brasileira e culinária saudável.

 

Em 2023 as ações chegaram a mais de 500 unidades escolares, capacitaram 569 professores e gestores e impactaram mais de 43 mil estudantes na capital paulista. O projeto, que também foi realizado na Chapada dos Guimarães - MG, conta com a parceria do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP para avaliação dos resultados, com a Faculdade de Saúde Pública da USP e com a Coordenadoria de Alimentação Escolar da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo (CODAE/SME-SP).

 

A entrevista de hoje, que é parte do movimento Conexão Solo Vivo, é com a chef de cozinha, apresentadora, ativista, vice-presidente do Instituto Brasil Orgânico e uma das fundadoras do Instituto Comida e Cultura, Bela Gil.

 

-Como foram os dois primeiros anos do Programa Cozinhas & Infâncias? Quais os principais resultados? A temática dos alimentos orgânicos também esteve presente?

 

B.G: "Para além de números, é muito gratificante perceber a mudança de comportamento e hábitos alimentares das educadoras e educadores, crianças e responsáveis que, direta e indiretamente, são positivamente afetados pelo programa. O aprofundamento das discussões que perpassa, sem dúvida, pelo debate da importância do cultivo e do consumo de alimentos orgânicos também é um resultado almejado e alcançado. Hoje, esses educadores entendem a importância da escolha por um produto orgânico e a dificuldade do acesso devido aos problemas estruturais do sistema alimentar".

 

 -O Instituto Comida & Cultura também valoriza a biodiversidade dos alimentos brasileiros. Ela perdeu espaço com o aumento do consumo dos ultraprocessados? Por que é importante que volte a ser valorizada?

 

B.G: "A biodiversidade é fundamental para a permanência da humanidade no planeta. São vidas que geram e sustentam mais vidas. Hoje entendemos o ônus de uma agricultura e alimentação baseada em monoculturas, tanto para a saúde humana quanto planetária. O aumento de doenças crônicas não transmissíveis e o desmatamento, por exemplo, estão diretamente relacionados ao nosso sistema alimentar. Voltar a comer de maneira mais diversa é, sem dúvida, uma forma de proteger a si e aos outros desses males".

 

-O "alto" custo dos orgânicos é citado como um dos principais argumentos contrários ao seu consumo. O argumento do custo ainda pode ser utilizado? O que é preciso para baixá-lo?

 

B.G: "O custo ainda é uma questão para as pessoas que contam cada centavo para colocarem comida da mesa. No âmbito individual, comprar alimentos orgânicos ainda é um desafio. Por isso precisamos de mais ações e compras coletivas e principalmente públicas para aumentarmos a demanda e tornar os produtos orgânicos mais acessíveis".

 

 -Você tem um restaurante em São Paulo, o Camélia Ododó, que utiliza insumos orgânicos. Como empresária, é viável fazer esta escolha? Pode ser um exemplo para empresários do setor que pretendam colaborar com a agroecologia e com o setor de orgânicos?

 

B.G: "O Camélia Ododó é um exemplo do compromisso e colaboração entre consumidores, fornecedores e nós, empresários que sabemos da importância da disseminação e acesso ao alimento agroecológico. O restaurante lucrando o suficiente para sobreviver com dignidade, os consumidores entendendo o valor agregado dos orgânicos e os produtores comprometidos em garantir um alimento de qualidade. Assim estamos caminhando".

 

 

 

 

 

 

 

 

Fortalecer a relação de crianças com a comida, a cultura e o meio ambiente. É este o objetivo do Projeto "Cozinhas & Infâncias - Educação Alimentar em Perspectiva Decolonial". A iniciativa forma educadores e fortalece redes em prol de sistemas alimentares mais saudáveis, justos e ecológicos. Idealizado pelo Instituto Comida e Cultura, o projeto capacitou em 2023 educadores de todas as escolas de ensino infantil do município de São Paulo, com conteúdos sobre história da comida e culinária brasileira e culinária saudável.

 

Em 2023 as ações chegaram a mais de 500 unidades escolares, capacitaram 569 professores e gestores e impactaram mais de 43 mil estudantes na capital paulista. O projeto, que também foi realizado na Chapada dos Guimarães - MG, conta com a parceria do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP para avaliação dos resultados, com a Faculdade de Saúde Pública da USP e com a Coordenadoria de Alimentação Escolar da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo (CODAE/SME-SP).

 

A entrevista de hoje, que é parte do movimento Conexão Solo Vivo, é com a chef de cozinha, apresentadora, ativista, vice-presidente do Instituto Brasil Orgânico e uma das fundadoras do Instituto Comida e Cultura, Bela Gil.

 

-Como foram os dois primeiros anos do Programa Cozinhas & Infâncias? Quais os principais resultados? A temática dos alimentos orgânicos também esteve presente?

 

B.G: "Para além de números, é muito gratificante perceber a mudança de comportamento e hábitos alimentares das educadoras e educadores, crianças e responsáveis que, direta e indiretamente, são positivamente afetados pelo programa. O aprofundamento das discussões que perpassa, sem dúvida, pelo debate da importância do cultivo e do consumo de alimentos orgânicos também é um resultado almejado e alcançado. Hoje, esses educadores entendem a importância da escolha por um produto orgânico e a dificuldade do acesso devido aos problemas estruturais do sistema alimentar".

 

 -O Instituto Comida & Cultura também valoriza a biodiversidade dos alimentos brasileiros. Ela perdeu espaço com o aumento do consumo dos ultraprocessados? Por que é importante que volte a ser valorizada?

 

B.G: "A biodiversidade é fundamental para a permanência da humanidade no planeta. São vidas que geram e sustentam mais vidas. Hoje entendemos o ônus de uma agricultura e alimentação baseada em monoculturas, tanto para a saúde humana quanto planetária. O aumento de doenças crônicas não transmissíveis e o desmatamento, por exemplo, estão diretamente relacionados ao nosso sistema alimentar. Voltar a comer de maneira mais diversa é, sem dúvida, uma forma de proteger a si e aos outros desses males".

 

-O "alto" custo dos orgânicos é citado como um dos principais argumentos contrários ao seu consumo. O argumento do custo ainda pode ser utilizado? O que é preciso para baixá-lo?

 

B.G: "O custo ainda é uma questão para as pessoas que contam cada centavo para colocarem comida da mesa. No âmbito individual, comprar alimentos orgânicos ainda é um desafio. Por isso precisamos de mais ações e compras coletivas e principalmente públicas para aumentarmos a demanda e tornar os produtos orgânicos mais acessíveis".

 

 -Você tem um restaurante em São Paulo, o Camélia Ododó, que utiliza insumos orgânicos. Como empresária, é viável fazer esta escolha? Pode ser um exemplo para empresários do setor que pretendam colaborar com a agroecologia e com o setor de orgânicos?

 

B.G: "O Camélia Ododó é um exemplo do compromisso e colaboração entre consumidores, fornecedores e nós, empresários que sabemos da importância da disseminação e acesso ao alimento agroecológico. O restaurante lucrando o suficiente para sobreviver com dignidade, os consumidores entendendo o valor agregado dos orgânicos e os produtores comprometidos em garantir um alimento de qualidade. Assim estamos caminhando".

 

 

 

 

 

 

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