Uma alimentação consciente no paraíso da comilança

Desejo exagerado por doces tem explicação


Por Juliana Carreiro

 

Certamente você conhece alguém que sente uma grande necessidade de comer doce pelo menos uma vez por dia, depois do almoço, no final da tarde, antes de dormir ou até no meio da madrugada. Gostar de doces é normal, mas estou falando de uma vontade que não pode esperar e que costuma aparecer sempre no mesmo horário ou na mesma circunstância. Nesses casos, esse 'desespero' pode ser um dos sintomas da resistência à insulina ou da carência de determinadas vitaminas e minerais.

 

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Quando a necessidade por açúcar vem logo depois do almoço ou do jantar, normalmente está relacionada à resistência à insulina. Isso acontece porque a insulina precisa se conectar às nossas células para fazer com que a glicose entre no sangue e nos dê energia. A resistência à insulina interrompe esta conexão fazendo com que a glicose não consiga cumprir o seu papel. O organismo então sente que precisa de mais energia ou de uma fonte rápida dela. Nesses casos a pessoa come mais do que precisa ou recorre ao açúcar.

 

Aquele desejo incontrolável que costuma aparecer todos os dias a partir do final da tarde é comumente causado pela queda da serotonina, um neurotransmissor ligado à sensação de bem estar e de saciedade. Com a proximidade da noite, a serotonina começa a se transformar em melatonina, que nos fará dormir. A queda natural desse neurotransmissor acontece com todo mundo, mas quem sente muito esta mudança são as pessoas que têm carências de nutrientes que o formam, como ferro, magnésio, vitamina B6, ácido fólico, vitamina B12 e vitamina C. Ficar muitas horas sem comer também interfere na ação da serotonina e também pode levar a este quadro. Outro fator que baixa os níveis de serotonina é a alergia alimentar tardia. Como ela controla a necessidade de comer carboidratos e também é responsável pela saciedade, a sua deficiência aumenta a nossa vontade de comer carboidratos refinados, principalmente os feitos com açúcar. Já a dificuldade de se sentir saciado pode levar até à compulsividade e àquela sensação de "saco sem fundo". Portanto, é comum que essas sensações aparecem a partir do final da tarde. 

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Durante a madrugada muitas pessoas têm sintomas de hipoglicemia, que podem ser sono agitado, suor, pesadelo, coração acelerado e entre eles, está a necessidade de comer doce. Ela acontece normalmente quando se come muito açúcar ou muito carboidrato refinado antes de dormir ou mesmo quando se dorme em jejum, depois de muitas horas sem comer. Aqueles que têm crises hipoglicêmicas tendem a ver os doces como salvadores, sem saber que eles são os responsáveis por elas. O açúcar gera um pico de glicose no organismo, que leva à elevação da insulina e "rouba" essa glicose, podendo causar uma hipoglicemia reativa pouco tempo depois. Nesses casos os especialistas recomendam evitar o seu consumo.

 

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Há ainda quem sinta a necessidade de comer doces o dia inteiro, mesmo que seja em quantidades baixas, têm sempre em mãos balas, chocolates, pirulitos, bolinhos, bolachas recheadas. O culpado por essa vontade intermitente costuma ser o desequilíbrio da nossa saúde intestinal, com predomínio de más bactérias e fungos que se alimentam de açúcar e, em alta quantidade, geram substâncias causadoras de hipoglicemia.

 

Segundo especialistas da área, o excesso de açúcar no organismo pode sim gerar excesso de peso, obesidade e diabetes tipo 2. Mas seus malefícios vão muito além disso. Há milhares de pessoas que não têm tendência para engordar, mas têm uma alimentação desbalanceada e consomem muito doce. Essas pessoas podem desenvolver diversos sintomas, que irão variar de acordo com a sua predisposição genética, e vão desde enxaqueca, letargia, síndrome do ovário policístico, até infertilidade, entre muito outros. Há também uma falsa ideia de que 'o açúcar nos dá energia'; na verdade, o que ele faz é roubar a nossa energia, por conta dos picos e quedas da glicose. Por isso é importante saber o que fazer para diminuir essa necessidade crônica. E pode ser mais fácil do que parece.

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Em primeiro lugar é preciso investir na comida de verdade, voltar para os conceitos básicos de alimentação. Coma a cada 3 horas e coloque uma fruta em cada refeição, pois elas ajudam a regular a nossa glicemia; coma cereais, leguminosas, frutas, verduras e legumes no almoço e no jantar, para ter acesso a todos os nutrientes que o organismo precisa e tome muita água ao longo do dia, ela ajuda a oxigenar o cérebro e fazer com que ele capte mais glicose. Inclua na sua rotina alimentos como abacate, batata doce, linhaça, amaranto e chia, eles ajudam a regular a liberação de energia. É importante que se evite o excesso de carboidratos refinados em uma única refeição, principalmente se forem consumidos isoladamente, assim como o açúcar, eles também nos dão picos e quedas de glicose.

 

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Por último o mais difícil, evite comer açúcar. Parece estranho mas quanto mais se come açúcar, mais necessidade o organismo sente dele. O açúcar derruba os níveis de cromo, um mineral determinante para a ação da insulina, cuja falta gera um enorme desejo por doces. A opção para aqueles que querem diminuir o açúcar sem cortar os doces, é procurar fazer doces sem açúcar. Em casa dá pra fazer frutas como banana, maçã, pêra ou abacaxi cozidas com mel e/ou canela, na rua dá pra levar bananadas prontas e sem açúcar, que se encontra facilmente nos mercados. Só não substitua o açúcar pelos adoçantes artificiais porque eles podem conter aspartame, sacarina sódica ou sucralose, que também podem aumentar a resistência à insulina.

 

Certamente você conhece alguém que sente uma grande necessidade de comer doce pelo menos uma vez por dia, depois do almoço, no final da tarde, antes de dormir ou até no meio da madrugada. Gostar de doces é normal, mas estou falando de uma vontade que não pode esperar e que costuma aparecer sempre no mesmo horário ou na mesma circunstância. Nesses casos, esse 'desespero' pode ser um dos sintomas da resistência à insulina ou da carência de determinadas vitaminas e minerais.

 

Quando a necessidade por açúcar vem logo depois do almoço ou do jantar, normalmente está relacionada à resistência à insulina. Isso acontece porque a insulina precisa se conectar às nossas células para fazer com que a glicose entre no sangue e nos dê energia. A resistência à insulina interrompe esta conexão fazendo com que a glicose não consiga cumprir o seu papel. O organismo então sente que precisa de mais energia ou de uma fonte rápida dela. Nesses casos a pessoa come mais do que precisa ou recorre ao açúcar.

 

Aquele desejo incontrolável que costuma aparecer todos os dias a partir do final da tarde é comumente causado pela queda da serotonina, um neurotransmissor ligado à sensação de bem estar e de saciedade. Com a proximidade da noite, a serotonina começa a se transformar em melatonina, que nos fará dormir. A queda natural desse neurotransmissor acontece com todo mundo, mas quem sente muito esta mudança são as pessoas que têm carências de nutrientes que o formam, como ferro, magnésio, vitamina B6, ácido fólico, vitamina B12 e vitamina C. Ficar muitas horas sem comer também interfere na ação da serotonina e também pode levar a este quadro. Outro fator que baixa os níveis de serotonina é a alergia alimentar tardia. Como ela controla a necessidade de comer carboidratos e também é responsável pela saciedade, a sua deficiência aumenta a nossa vontade de comer carboidratos refinados, principalmente os feitos com açúcar. Já a dificuldade de se sentir saciado pode levar até à compulsividade e àquela sensação de "saco sem fundo". Portanto, é comum que essas sensações aparecem a partir do final da tarde. 

 

Durante a madrugada muitas pessoas têm sintomas de hipoglicemia, que podem ser sono agitado, suor, pesadelo, coração acelerado e entre eles, está a necessidade de comer doce. Ela acontece normalmente quando se come muito açúcar ou muito carboidrato refinado antes de dormir ou mesmo quando se dorme em jejum, depois de muitas horas sem comer. Aqueles que têm crises hipoglicêmicas tendem a ver os doces como salvadores, sem saber que eles são os responsáveis por elas. O açúcar gera um pico de glicose no organismo, que leva à elevação da insulina e "rouba" essa glicose, podendo causar uma hipoglicemia reativa pouco tempo depois. Nesses casos os especialistas recomendam evitar o seu consumo.

 

Há ainda quem sinta a necessidade de comer doces o dia inteiro, mesmo que seja em quantidades baixas, têm sempre em mãos balas, chocolates, pirulitos, bolinhos, bolachas recheadas. O culpado por essa vontade intermitente costuma ser o desequilíbrio da nossa saúde intestinal, com predomínio de más bactérias e fungos que se alimentam de açúcar e, em alta quantidade, geram substâncias causadoras de hipoglicemia.

 

Segundo especialistas da área, o excesso de açúcar no organismo pode sim gerar excesso de peso, obesidade e diabetes tipo 2. Mas seus malefícios vão muito além disso. Há milhares de pessoas que não têm tendência para engordar, mas têm uma alimentação desbalanceada e consomem muito doce. Essas pessoas podem desenvolver diversos sintomas, que irão variar de acordo com a sua predisposição genética, e vão desde enxaqueca, letargia, síndrome do ovário policístico, até infertilidade, entre muito outros. Há também uma falsa ideia de que 'o açúcar nos dá energia'; na verdade, o que ele faz é roubar a nossa energia, por conta dos picos e quedas da glicose. Por isso é importante saber o que fazer para diminuir essa necessidade crônica. E pode ser mais fácil do que parece.

 

Em primeiro lugar é preciso investir na comida de verdade, voltar para os conceitos básicos de alimentação. Coma a cada 3 horas e coloque uma fruta em cada refeição, pois elas ajudam a regular a nossa glicemia; coma cereais, leguminosas, frutas, verduras e legumes no almoço e no jantar, para ter acesso a todos os nutrientes que o organismo precisa e tome muita água ao longo do dia, ela ajuda a oxigenar o cérebro e fazer com que ele capte mais glicose. Inclua na sua rotina alimentos como abacate, batata doce, linhaça, amaranto e chia, eles ajudam a regular a liberação de energia. É importante que se evite o excesso de carboidratos refinados em uma única refeição, principalmente se forem consumidos isoladamente, assim como o açúcar, eles também nos dão picos e quedas de glicose.

 

Por último o mais difícil, evite comer açúcar. Parece estranho mas quanto mais se come açúcar, mais necessidade o organismo sente dele. O açúcar derruba os níveis de cromo, um mineral determinante para a ação da insulina, cuja falta gera um enorme desejo por doces. A opção para aqueles que querem diminuir o açúcar sem cortar os doces, é procurar fazer doces sem açúcar. Em casa dá pra fazer frutas como banana, maçã, pêra ou abacaxi cozidas com mel e/ou canela, na rua dá pra levar bananadas prontas e sem açúcar, que se encontra facilmente nos mercados. Só não substitua o açúcar pelos adoçantes artificiais porque eles podem conter aspartame, sacarina sódica ou sucralose, que também podem aumentar a resistência à insulina.

 

Certamente você conhece alguém que sente uma grande necessidade de comer doce pelo menos uma vez por dia, depois do almoço, no final da tarde, antes de dormir ou até no meio da madrugada. Gostar de doces é normal, mas estou falando de uma vontade que não pode esperar e que costuma aparecer sempre no mesmo horário ou na mesma circunstância. Nesses casos, esse 'desespero' pode ser um dos sintomas da resistência à insulina ou da carência de determinadas vitaminas e minerais.

 

Quando a necessidade por açúcar vem logo depois do almoço ou do jantar, normalmente está relacionada à resistência à insulina. Isso acontece porque a insulina precisa se conectar às nossas células para fazer com que a glicose entre no sangue e nos dê energia. A resistência à insulina interrompe esta conexão fazendo com que a glicose não consiga cumprir o seu papel. O organismo então sente que precisa de mais energia ou de uma fonte rápida dela. Nesses casos a pessoa come mais do que precisa ou recorre ao açúcar.

 

Aquele desejo incontrolável que costuma aparecer todos os dias a partir do final da tarde é comumente causado pela queda da serotonina, um neurotransmissor ligado à sensação de bem estar e de saciedade. Com a proximidade da noite, a serotonina começa a se transformar em melatonina, que nos fará dormir. A queda natural desse neurotransmissor acontece com todo mundo, mas quem sente muito esta mudança são as pessoas que têm carências de nutrientes que o formam, como ferro, magnésio, vitamina B6, ácido fólico, vitamina B12 e vitamina C. Ficar muitas horas sem comer também interfere na ação da serotonina e também pode levar a este quadro. Outro fator que baixa os níveis de serotonina é a alergia alimentar tardia. Como ela controla a necessidade de comer carboidratos e também é responsável pela saciedade, a sua deficiência aumenta a nossa vontade de comer carboidratos refinados, principalmente os feitos com açúcar. Já a dificuldade de se sentir saciado pode levar até à compulsividade e àquela sensação de "saco sem fundo". Portanto, é comum que essas sensações aparecem a partir do final da tarde. 

 

Durante a madrugada muitas pessoas têm sintomas de hipoglicemia, que podem ser sono agitado, suor, pesadelo, coração acelerado e entre eles, está a necessidade de comer doce. Ela acontece normalmente quando se come muito açúcar ou muito carboidrato refinado antes de dormir ou mesmo quando se dorme em jejum, depois de muitas horas sem comer. Aqueles que têm crises hipoglicêmicas tendem a ver os doces como salvadores, sem saber que eles são os responsáveis por elas. O açúcar gera um pico de glicose no organismo, que leva à elevação da insulina e "rouba" essa glicose, podendo causar uma hipoglicemia reativa pouco tempo depois. Nesses casos os especialistas recomendam evitar o seu consumo.

 

Há ainda quem sinta a necessidade de comer doces o dia inteiro, mesmo que seja em quantidades baixas, têm sempre em mãos balas, chocolates, pirulitos, bolinhos, bolachas recheadas. O culpado por essa vontade intermitente costuma ser o desequilíbrio da nossa saúde intestinal, com predomínio de más bactérias e fungos que se alimentam de açúcar e, em alta quantidade, geram substâncias causadoras de hipoglicemia.

 

Segundo especialistas da área, o excesso de açúcar no organismo pode sim gerar excesso de peso, obesidade e diabetes tipo 2. Mas seus malefícios vão muito além disso. Há milhares de pessoas que não têm tendência para engordar, mas têm uma alimentação desbalanceada e consomem muito doce. Essas pessoas podem desenvolver diversos sintomas, que irão variar de acordo com a sua predisposição genética, e vão desde enxaqueca, letargia, síndrome do ovário policístico, até infertilidade, entre muito outros. Há também uma falsa ideia de que 'o açúcar nos dá energia'; na verdade, o que ele faz é roubar a nossa energia, por conta dos picos e quedas da glicose. Por isso é importante saber o que fazer para diminuir essa necessidade crônica. E pode ser mais fácil do que parece.

 

Em primeiro lugar é preciso investir na comida de verdade, voltar para os conceitos básicos de alimentação. Coma a cada 3 horas e coloque uma fruta em cada refeição, pois elas ajudam a regular a nossa glicemia; coma cereais, leguminosas, frutas, verduras e legumes no almoço e no jantar, para ter acesso a todos os nutrientes que o organismo precisa e tome muita água ao longo do dia, ela ajuda a oxigenar o cérebro e fazer com que ele capte mais glicose. Inclua na sua rotina alimentos como abacate, batata doce, linhaça, amaranto e chia, eles ajudam a regular a liberação de energia. É importante que se evite o excesso de carboidratos refinados em uma única refeição, principalmente se forem consumidos isoladamente, assim como o açúcar, eles também nos dão picos e quedas de glicose.

 

Por último o mais difícil, evite comer açúcar. Parece estranho mas quanto mais se come açúcar, mais necessidade o organismo sente dele. O açúcar derruba os níveis de cromo, um mineral determinante para a ação da insulina, cuja falta gera um enorme desejo por doces. A opção para aqueles que querem diminuir o açúcar sem cortar os doces, é procurar fazer doces sem açúcar. Em casa dá pra fazer frutas como banana, maçã, pêra ou abacaxi cozidas com mel e/ou canela, na rua dá pra levar bananadas prontas e sem açúcar, que se encontra facilmente nos mercados. Só não substitua o açúcar pelos adoçantes artificiais porque eles podem conter aspartame, sacarina sódica ou sucralose, que também podem aumentar a resistência à insulina.

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