Uma alimentação consciente no paraíso da comilança

No Dia da Alimentação é preciso defender o nosso Guia e evitar os ultraprocessados


Por Juliana Carreiro
Atualização:

Nas últimas semanas, nutricionistas, médicos, chefes de cozinhas e entidades ligadas à saúde e ao meio ambiente saíram em defesa do Guia Alimentar Para a População Brasileira, que foi questionado pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA). O documento lançado em 2014 pelo Ministério da Saúde e criado em parceria com o Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo virou uma referência para outros países e orienta, entre tantos outros pontos, que se reduza a presença destes produtos alimentícios na rotina alimentar dos brasileiros.

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Os alimentos considerados ultraprocessados (bolachas recheadas, salgadinhos, refrigerantes, caldos e temperos prontos, macarrão instantâneo, gelatina, margarina, carnes processadas, como: salsicha, salame, empanados de frango e hambúrguer, entre tantos outros) recebem esta classificação porque em sua fabricação passam por muitas intervenções da indústria. Normalmente contêm poucos nutrientes em sua composição, como vitaminas, minerais e compostos bioativos, mas são ricos em açúcar, sódio, gordura e aditivos químicos, elementos criados pela indústria para as mais diversas finalidades, como: ressaltar o sabor, conservar, colorir, adoçar, dar crocancia ou maciez, entre muitos outros.

Infelizmente estes são os produtos alimentícios que mais movimentam outros mercados, como as indústrias de embalagens, as empresas de publicidade e de marketing. Quando uma publicação da importância do Guia Alimentar recomenda que se reduza o consumo dos ultraprocessados, certamente, estará contrariando os interesses de todas as empresas envolvidas na fabricação, distribuição e comunicação destes itens. O embate que se deu nas últimas semanas tem dois lados bastante claros: o que luta pela saúde da população e o que luta para não ver suas taxas de lucro diminuírem.

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Não faltam pesquisas para comprovar os efeitos nocivos do consumo frequente e excessivo dos ultraprocessados na saúde da população. Um grupo bastante afetado por esses efeitos são as crianças e os adolescentes que, muitas vezes, têm um grande percentual da sua dieta diária composta por estes produtos. Entre os reflexos mais comuns deste hábito estão o ganho de peso e a obesidade, que servem como porta de entrada para muitas outras doenças ou distúrbios de saúde a curto, médio e longo prazo, mas com certeza não são as únicas consequências, nem as mais preocupantes.

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De acordo com uma pesquisa realizada pelo Sistema Único de Saúde em 2019, entre as crianças acompanhadas na Atenção Primária à Saúde do SUS, 14,8% dos menores de 5 anos e 28,1% dos que tinham entre 5 e 9 anos já apresentavam excesso de peso. Destas, 7% e 13,2% apresentavam obesidade; 5% das crianças, entre 5 e 10 anos, já estavam com obesidade grave. A análise também revelou que 31% das crianças, com menos de dois anos de idade, consumiram bebidas adoçadas no dia anterior à coleta dos dados, 48%, algum alimento ultraprocessado e 28%, biscoito recheado, doces ou guloseimas.

O Guia Alimentar segue as indicações do Programa dos Mil Dias, da Organização Mundial da Saúde, OMS, que recomenda que as crianças não ingiram alimentos ultraprocessados nos primeiros dois anos de vida. Sempre é bom lembrar, que nos primeiros seis meses, o bebê deve ser alimentado exclusivamente com leite materno, mas também não é o que acontece com todos os brasileirinhos. De acordo com os nutricionistas, mesmo após o segundo ano de idade é importante que a rotina alimentar das crianças seja baseada em comida de verdade: frutas, verduras, legumes, cereais, leguminosas, carnes, raízes, oleaginosas, são eles que irão oferecer os nutrientes necessários para o desenvolvimento físico e mental dos pequenos.

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Os ultraprocessados muitas vezes ocupam o "espaço" que deveria ser dos alimentos naturais e fazem com que as crianças percam a fome sem terem ingerido o que precisavam. O organismo recebe apenas açúcar, sódio, gordura, carboidratos de rápida absorção e os famigerados aditivos químicos. Estas substâncias são muito mais prejudiciais do que podem parecer pois interferem no funcionamento do intestino e do cérebro, com consequências presentes e futuras nos sistemas físico, mental e emocional.

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Os efeitos nocivos dos ultraprocessados já foram temas de diversos posts deste blog, como os listados abaixo.

https://emais.estadao.com.br/blogs/comida-de-verdade/cuidado-com-os-aditivos-quimicos-evite-os-ultraprocessados/

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https://emais.estadao.com.br/blogs/comida-de-verdade/crianca-com-disturbio-de-comportamento-fique-atento-ao-que-ela-esta-comendo/

https://emais.estadao.com.br/blogs/comida-de-verdade/excesso-de-alimentos-ultraprocessados-pode-provocar-hipertensao-arterial/

Nas últimas semanas, nutricionistas, médicos, chefes de cozinhas e entidades ligadas à saúde e ao meio ambiente saíram em defesa do Guia Alimentar Para a População Brasileira, que foi questionado pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA). O documento lançado em 2014 pelo Ministério da Saúde e criado em parceria com o Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo virou uma referência para outros países e orienta, entre tantos outros pontos, que se reduza a presença destes produtos alimentícios na rotina alimentar dos brasileiros.

Os alimentos considerados ultraprocessados (bolachas recheadas, salgadinhos, refrigerantes, caldos e temperos prontos, macarrão instantâneo, gelatina, margarina, carnes processadas, como: salsicha, salame, empanados de frango e hambúrguer, entre tantos outros) recebem esta classificação porque em sua fabricação passam por muitas intervenções da indústria. Normalmente contêm poucos nutrientes em sua composição, como vitaminas, minerais e compostos bioativos, mas são ricos em açúcar, sódio, gordura e aditivos químicos, elementos criados pela indústria para as mais diversas finalidades, como: ressaltar o sabor, conservar, colorir, adoçar, dar crocancia ou maciez, entre muitos outros.

Infelizmente estes são os produtos alimentícios que mais movimentam outros mercados, como as indústrias de embalagens, as empresas de publicidade e de marketing. Quando uma publicação da importância do Guia Alimentar recomenda que se reduza o consumo dos ultraprocessados, certamente, estará contrariando os interesses de todas as empresas envolvidas na fabricação, distribuição e comunicação destes itens. O embate que se deu nas últimas semanas tem dois lados bastante claros: o que luta pela saúde da população e o que luta para não ver suas taxas de lucro diminuírem.

Não faltam pesquisas para comprovar os efeitos nocivos do consumo frequente e excessivo dos ultraprocessados na saúde da população. Um grupo bastante afetado por esses efeitos são as crianças e os adolescentes que, muitas vezes, têm um grande percentual da sua dieta diária composta por estes produtos. Entre os reflexos mais comuns deste hábito estão o ganho de peso e a obesidade, que servem como porta de entrada para muitas outras doenças ou distúrbios de saúde a curto, médio e longo prazo, mas com certeza não são as únicas consequências, nem as mais preocupantes.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Sistema Único de Saúde em 2019, entre as crianças acompanhadas na Atenção Primária à Saúde do SUS, 14,8% dos menores de 5 anos e 28,1% dos que tinham entre 5 e 9 anos já apresentavam excesso de peso. Destas, 7% e 13,2% apresentavam obesidade; 5% das crianças, entre 5 e 10 anos, já estavam com obesidade grave. A análise também revelou que 31% das crianças, com menos de dois anos de idade, consumiram bebidas adoçadas no dia anterior à coleta dos dados, 48%, algum alimento ultraprocessado e 28%, biscoito recheado, doces ou guloseimas.

O Guia Alimentar segue as indicações do Programa dos Mil Dias, da Organização Mundial da Saúde, OMS, que recomenda que as crianças não ingiram alimentos ultraprocessados nos primeiros dois anos de vida. Sempre é bom lembrar, que nos primeiros seis meses, o bebê deve ser alimentado exclusivamente com leite materno, mas também não é o que acontece com todos os brasileirinhos. De acordo com os nutricionistas, mesmo após o segundo ano de idade é importante que a rotina alimentar das crianças seja baseada em comida de verdade: frutas, verduras, legumes, cereais, leguminosas, carnes, raízes, oleaginosas, são eles que irão oferecer os nutrientes necessários para o desenvolvimento físico e mental dos pequenos.

Os ultraprocessados muitas vezes ocupam o "espaço" que deveria ser dos alimentos naturais e fazem com que as crianças percam a fome sem terem ingerido o que precisavam. O organismo recebe apenas açúcar, sódio, gordura, carboidratos de rápida absorção e os famigerados aditivos químicos. Estas substâncias são muito mais prejudiciais do que podem parecer pois interferem no funcionamento do intestino e do cérebro, com consequências presentes e futuras nos sistemas físico, mental e emocional.

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Nas últimas semanas, nutricionistas, médicos, chefes de cozinhas e entidades ligadas à saúde e ao meio ambiente saíram em defesa do Guia Alimentar Para a População Brasileira, que foi questionado pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA). O documento lançado em 2014 pelo Ministério da Saúde e criado em parceria com o Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo virou uma referência para outros países e orienta, entre tantos outros pontos, que se reduza a presença destes produtos alimentícios na rotina alimentar dos brasileiros.

Os alimentos considerados ultraprocessados (bolachas recheadas, salgadinhos, refrigerantes, caldos e temperos prontos, macarrão instantâneo, gelatina, margarina, carnes processadas, como: salsicha, salame, empanados de frango e hambúrguer, entre tantos outros) recebem esta classificação porque em sua fabricação passam por muitas intervenções da indústria. Normalmente contêm poucos nutrientes em sua composição, como vitaminas, minerais e compostos bioativos, mas são ricos em açúcar, sódio, gordura e aditivos químicos, elementos criados pela indústria para as mais diversas finalidades, como: ressaltar o sabor, conservar, colorir, adoçar, dar crocancia ou maciez, entre muitos outros.

Infelizmente estes são os produtos alimentícios que mais movimentam outros mercados, como as indústrias de embalagens, as empresas de publicidade e de marketing. Quando uma publicação da importância do Guia Alimentar recomenda que se reduza o consumo dos ultraprocessados, certamente, estará contrariando os interesses de todas as empresas envolvidas na fabricação, distribuição e comunicação destes itens. O embate que se deu nas últimas semanas tem dois lados bastante claros: o que luta pela saúde da população e o que luta para não ver suas taxas de lucro diminuírem.

Não faltam pesquisas para comprovar os efeitos nocivos do consumo frequente e excessivo dos ultraprocessados na saúde da população. Um grupo bastante afetado por esses efeitos são as crianças e os adolescentes que, muitas vezes, têm um grande percentual da sua dieta diária composta por estes produtos. Entre os reflexos mais comuns deste hábito estão o ganho de peso e a obesidade, que servem como porta de entrada para muitas outras doenças ou distúrbios de saúde a curto, médio e longo prazo, mas com certeza não são as únicas consequências, nem as mais preocupantes.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Sistema Único de Saúde em 2019, entre as crianças acompanhadas na Atenção Primária à Saúde do SUS, 14,8% dos menores de 5 anos e 28,1% dos que tinham entre 5 e 9 anos já apresentavam excesso de peso. Destas, 7% e 13,2% apresentavam obesidade; 5% das crianças, entre 5 e 10 anos, já estavam com obesidade grave. A análise também revelou que 31% das crianças, com menos de dois anos de idade, consumiram bebidas adoçadas no dia anterior à coleta dos dados, 48%, algum alimento ultraprocessado e 28%, biscoito recheado, doces ou guloseimas.

O Guia Alimentar segue as indicações do Programa dos Mil Dias, da Organização Mundial da Saúde, OMS, que recomenda que as crianças não ingiram alimentos ultraprocessados nos primeiros dois anos de vida. Sempre é bom lembrar, que nos primeiros seis meses, o bebê deve ser alimentado exclusivamente com leite materno, mas também não é o que acontece com todos os brasileirinhos. De acordo com os nutricionistas, mesmo após o segundo ano de idade é importante que a rotina alimentar das crianças seja baseada em comida de verdade: frutas, verduras, legumes, cereais, leguminosas, carnes, raízes, oleaginosas, são eles que irão oferecer os nutrientes necessários para o desenvolvimento físico e mental dos pequenos.

Os ultraprocessados muitas vezes ocupam o "espaço" que deveria ser dos alimentos naturais e fazem com que as crianças percam a fome sem terem ingerido o que precisavam. O organismo recebe apenas açúcar, sódio, gordura, carboidratos de rápida absorção e os famigerados aditivos químicos. Estas substâncias são muito mais prejudiciais do que podem parecer pois interferem no funcionamento do intestino e do cérebro, com consequências presentes e futuras nos sistemas físico, mental e emocional.

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Os alimentos considerados ultraprocessados (bolachas recheadas, salgadinhos, refrigerantes, caldos e temperos prontos, macarrão instantâneo, gelatina, margarina, carnes processadas, como: salsicha, salame, empanados de frango e hambúrguer, entre tantos outros) recebem esta classificação porque em sua fabricação passam por muitas intervenções da indústria. Normalmente contêm poucos nutrientes em sua composição, como vitaminas, minerais e compostos bioativos, mas são ricos em açúcar, sódio, gordura e aditivos químicos, elementos criados pela indústria para as mais diversas finalidades, como: ressaltar o sabor, conservar, colorir, adoçar, dar crocancia ou maciez, entre muitos outros.

Infelizmente estes são os produtos alimentícios que mais movimentam outros mercados, como as indústrias de embalagens, as empresas de publicidade e de marketing. Quando uma publicação da importância do Guia Alimentar recomenda que se reduza o consumo dos ultraprocessados, certamente, estará contrariando os interesses de todas as empresas envolvidas na fabricação, distribuição e comunicação destes itens. O embate que se deu nas últimas semanas tem dois lados bastante claros: o que luta pela saúde da população e o que luta para não ver suas taxas de lucro diminuírem.

Não faltam pesquisas para comprovar os efeitos nocivos do consumo frequente e excessivo dos ultraprocessados na saúde da população. Um grupo bastante afetado por esses efeitos são as crianças e os adolescentes que, muitas vezes, têm um grande percentual da sua dieta diária composta por estes produtos. Entre os reflexos mais comuns deste hábito estão o ganho de peso e a obesidade, que servem como porta de entrada para muitas outras doenças ou distúrbios de saúde a curto, médio e longo prazo, mas com certeza não são as únicas consequências, nem as mais preocupantes.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Sistema Único de Saúde em 2019, entre as crianças acompanhadas na Atenção Primária à Saúde do SUS, 14,8% dos menores de 5 anos e 28,1% dos que tinham entre 5 e 9 anos já apresentavam excesso de peso. Destas, 7% e 13,2% apresentavam obesidade; 5% das crianças, entre 5 e 10 anos, já estavam com obesidade grave. A análise também revelou que 31% das crianças, com menos de dois anos de idade, consumiram bebidas adoçadas no dia anterior à coleta dos dados, 48%, algum alimento ultraprocessado e 28%, biscoito recheado, doces ou guloseimas.

O Guia Alimentar segue as indicações do Programa dos Mil Dias, da Organização Mundial da Saúde, OMS, que recomenda que as crianças não ingiram alimentos ultraprocessados nos primeiros dois anos de vida. Sempre é bom lembrar, que nos primeiros seis meses, o bebê deve ser alimentado exclusivamente com leite materno, mas também não é o que acontece com todos os brasileirinhos. De acordo com os nutricionistas, mesmo após o segundo ano de idade é importante que a rotina alimentar das crianças seja baseada em comida de verdade: frutas, verduras, legumes, cereais, leguminosas, carnes, raízes, oleaginosas, são eles que irão oferecer os nutrientes necessários para o desenvolvimento físico e mental dos pequenos.

Os ultraprocessados muitas vezes ocupam o "espaço" que deveria ser dos alimentos naturais e fazem com que as crianças percam a fome sem terem ingerido o que precisavam. O organismo recebe apenas açúcar, sódio, gordura, carboidratos de rápida absorção e os famigerados aditivos químicos. Estas substâncias são muito mais prejudiciais do que podem parecer pois interferem no funcionamento do intestino e do cérebro, com consequências presentes e futuras nos sistemas físico, mental e emocional.

Os efeitos nocivos dos ultraprocessados já foram temas de diversos posts deste blog, como os listados abaixo.

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Os alimentos considerados ultraprocessados (bolachas recheadas, salgadinhos, refrigerantes, caldos e temperos prontos, macarrão instantâneo, gelatina, margarina, carnes processadas, como: salsicha, salame, empanados de frango e hambúrguer, entre tantos outros) recebem esta classificação porque em sua fabricação passam por muitas intervenções da indústria. Normalmente contêm poucos nutrientes em sua composição, como vitaminas, minerais e compostos bioativos, mas são ricos em açúcar, sódio, gordura e aditivos químicos, elementos criados pela indústria para as mais diversas finalidades, como: ressaltar o sabor, conservar, colorir, adoçar, dar crocancia ou maciez, entre muitos outros.

Infelizmente estes são os produtos alimentícios que mais movimentam outros mercados, como as indústrias de embalagens, as empresas de publicidade e de marketing. Quando uma publicação da importância do Guia Alimentar recomenda que se reduza o consumo dos ultraprocessados, certamente, estará contrariando os interesses de todas as empresas envolvidas na fabricação, distribuição e comunicação destes itens. O embate que se deu nas últimas semanas tem dois lados bastante claros: o que luta pela saúde da população e o que luta para não ver suas taxas de lucro diminuírem.

Não faltam pesquisas para comprovar os efeitos nocivos do consumo frequente e excessivo dos ultraprocessados na saúde da população. Um grupo bastante afetado por esses efeitos são as crianças e os adolescentes que, muitas vezes, têm um grande percentual da sua dieta diária composta por estes produtos. Entre os reflexos mais comuns deste hábito estão o ganho de peso e a obesidade, que servem como porta de entrada para muitas outras doenças ou distúrbios de saúde a curto, médio e longo prazo, mas com certeza não são as únicas consequências, nem as mais preocupantes.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Sistema Único de Saúde em 2019, entre as crianças acompanhadas na Atenção Primária à Saúde do SUS, 14,8% dos menores de 5 anos e 28,1% dos que tinham entre 5 e 9 anos já apresentavam excesso de peso. Destas, 7% e 13,2% apresentavam obesidade; 5% das crianças, entre 5 e 10 anos, já estavam com obesidade grave. A análise também revelou que 31% das crianças, com menos de dois anos de idade, consumiram bebidas adoçadas no dia anterior à coleta dos dados, 48%, algum alimento ultraprocessado e 28%, biscoito recheado, doces ou guloseimas.

O Guia Alimentar segue as indicações do Programa dos Mil Dias, da Organização Mundial da Saúde, OMS, que recomenda que as crianças não ingiram alimentos ultraprocessados nos primeiros dois anos de vida. Sempre é bom lembrar, que nos primeiros seis meses, o bebê deve ser alimentado exclusivamente com leite materno, mas também não é o que acontece com todos os brasileirinhos. De acordo com os nutricionistas, mesmo após o segundo ano de idade é importante que a rotina alimentar das crianças seja baseada em comida de verdade: frutas, verduras, legumes, cereais, leguminosas, carnes, raízes, oleaginosas, são eles que irão oferecer os nutrientes necessários para o desenvolvimento físico e mental dos pequenos.

Os ultraprocessados muitas vezes ocupam o "espaço" que deveria ser dos alimentos naturais e fazem com que as crianças percam a fome sem terem ingerido o que precisavam. O organismo recebe apenas açúcar, sódio, gordura, carboidratos de rápida absorção e os famigerados aditivos químicos. Estas substâncias são muito mais prejudiciais do que podem parecer pois interferem no funcionamento do intestino e do cérebro, com consequências presentes e futuras nos sistemas físico, mental e emocional.

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