Dicas e curiosidades sobre animais

Cuidados e segurança na relação entre cachorro e bebê


A segurança e amizade entre cachorro e bebê começa na gravidez. O indicado é fazer treinamentos e associar positivamente os objetos e quarto do bebê. Forçar a interação entre cachorro e bebê é o maior erro.

Por Luiza Cervenka
Interações positivas entre bebês e cachorro é a chave para uma feliz amizade - Sébastien GARNIER/Creative Commons Foto: Estadão

Diversas são as histórias que sabemos de ataque de cachorro. Mas uma situação muito comum, que revolta diversas pessoas, é o ataque a bebês e crianças. Quem será o real responsável: o cachorro, o bebê ou seus pais? Quais são as medidas de segurança que podemos tomar para evitar tragédias como essa?

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A primeira e mais importante dica é NUNCA DEIXE BEBÊS E CACHORRO JUNTOS SEM SUPERVISÃO!

Escrevi em caixa alta para deixar muito claro que jamais, em hipótese alguma, por mais fofo e bonzinho que seja o cachorro, deixe junto do bebê, sem que haja um adulto perto. Não é o fato do cachorro ser tranquilo, que acidentes não poderão acontecer.

Bebê recém nascido chora, tem cheiros diferentes e se move de forma que o cachorro não está acostumado. Mesmo que o animal seja super fofinho, ele pode estranhar o novo membro da família. Principalmente se a criança for o foco de 100% da atenção e o cachorro deixado de lado.

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Há quem pense que o cachorro estranha o bebê por ciúmes. Na verdade, o que acontece é uma mudança de rotina, atenção e prioridade. Se o cachorro não foi treinado durante a gestação para a chegada do novo humano, ele realmente irá estranhar.

Sabe aqueles vídeos cheios de "owwnnnn", com bebês e cães dormindo juntos?! É super possível, desde que haja uma associação positiva entre o cachorro e a criança. Colocar os dois juntos, forçando o cachorro a aceitar o pequeno é o maior erro cometido pelos pais.

Tudo começa na gravidez?

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O treinamento do cachorro deve começar ainda durante a gravidez. Carrinhos se movimentando pela casa, choros de bebês e novos cheiros devem ser apresentados durante uma brincadeira com o animal, ou mesmo enquanto ele está roendo um osso bem gostoso.

Não adianta treinar durante uma semana apenas e achar que o cachorro já associou tudo e está pronto para a chegada do pequeno humano. O ideal é fazer sessões diárias de treinamento, por pelo menos 45 dias, antes do bebê nascer. Como temos alguns bebês apressadinhos, o ideal é começar essa rotina com, no máximo, 24 semanas de gestação.

Se houver alguma dúvida ou dificuldade, sugiro buscar a ajuda de um profissional do comportamento, para acompanhar essa nova fase.

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Esperar até o bebês nascer, para só então começar o treinamento, pode ser um grande erro.

Toda interação deve ser supervisionada - Josh Ward/Creative Commons Foto: Estadão
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Sinais de perigo!

Se o seu cachorro já apresenta algum tipo de agressividade ou reatividade, o ideal é trabalhar isso assim que descobrir a gravidez. Pode levar algum tempo até compreender a motivação de tal comportamento e como tratá-lo.

Sabe aquele cachorro super apegado, que te segue por onde você vai na casa? É um sinal amarelo! Com a mudança de atenção, devido à chegada do bebê, poderemos ter problemas. Por isso, comece o treinamento para ensiná-lo a se sentir confortável sozinho.

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Você já viu um cachorro possessivo? Aquele que rosna se você tenta pegar um brinquedo ou late se alguém se aproxima do tutor?! É outro caso que precisa de acompanhamento e treinamento ainda durante a gravidez.

E aquele cão super agitado, que não consegue parar quieto?! Também precisa aprender a se controlar antes da chegada do bebê humano. Assim, quando a família estiver completa, ele conseguirá respeitar o espaço de cada um.

Cães que pulam, latem ou mesmo arranham para ganhar atenção dos seus tutores também devem passar por treinamento ainda durante a gravidez.

O quarto do bebê é um local perfeito para fazer os treinamento de comandos, como senta, deita e fica. Associar o espaço a comportamentos tranquilos é uma ótima opção. Mas evite deixar o acesso livre, mesmo que o bebê ainda não tenha nascido. Assim, o cão irá associar que só terá acesso em algumas situações e sob comando.

[veja_tambem]

Como apresentar cachorro e bebê?

Como eu falei antes, não pode ser nada imposto. Colocar o cachorro na coleira e força-lo a cheirar o bebê, é um grande erro. O ideal é a fazer essa apresentação em um momento feliz, mas calmo para o cachorro.

A volta de um passeio pode ser uma ótima oportunidade. O animal estará mais tranquilo, relaxado.

Evite segurar o bebê no colo para fazer a apresentação. Colocar o bebê no carrinho é bem mais seguro e evita que o cachorro tenha contato com a face do bebê.

Permita, com calma e tranquilidade, que o cão cheire os pezinhos do bebê. Recompense com carinho ou mesmo petisco. Nesse primeiro momento, o cachorro não precisa ter acesso ao bebê todo. Pés e pernas já serão suficientes.

Mantenha esse treinamento durante alguns dias. Para, só depois, pegar o bebê no colo e permitir que o cachorro se aproxime, com calma e tranquilidade.

Fazer treinamentos com comandos (senta, deita, fica, etc) ou oferecer um mordedor gostoso, ou mesmo um brinquedo recheado, enquanto amamenta o bebê, é uma ótima pedida! Irá associar o cuidado e atenção com o bebê a um momento muito legal e tranquilo.

O cachorro deve ter um espaço onde a criança não tenha acesso - mliu92/Creative Commons Foto: Estadão

Quando o bebê começa a engatinhar

Quando o bebê é um ser que apenas rola por um espaço determinado, é mais fácil para o cachorro lidar. Porém, quando essa pequena criatura começa a se locomover por vontade própria, pode ser o pesadelo do cão.

Se o bebê está chorando no quarto, o cachorro tem a opção de ir para a sala, por exemplo. Se o peludo não quer lidar com o bebê deitado no chão da sala, ele pode ir para a cozinha. Mas e quando esse bebê sai engatinhando atrás do cachorro? Pode ser um grande problema!

Por isso é tão importante que haja supervisão de um humano adulto. A qualquer momento, o cachorro pode se sentir acuado ou desconfortável. Como consequência, o cão pode latir, rosnar e até morder. Não queremos nada disso, né?!

Repeitar o espaço do cachorro

Nenhum cachorro é obrigado a gostar de crianças. Por isso, é importante oferecer um espaço que o bebê não tenha acesso. Assim, o cachorro poderá tirar sua soneca da tarde sem receio de uma presença inesperada.

Esse local não deve ser um castigo ou uma punição. Mas um espaço onde ele pode aprontar o que quiser, inclusive brincadeiras mais "brutas". As mesmas devem ser desencorajadas, quando próximo ao bebê.

Se você perceber que, em um certo dia, o cachorro não está afim de interagir com o bebê, não force. Permita que ele fique mais no cantinho dele e recompense-o por isso. Quando ultrapassamos o limite ou tolerância do cão, os acidentes acontecem.

Quem tem um cachorro e ganha um bebê, não tem um filho, mas dois. Por mais que o recém-nascido demande muita atenção, não podemos nos esquecer do cachorro, que um dia foi o preferido da casa. Garantir o bem-estar do cachorro é oferecer mais segurança a toda família.

Interações positivas entre bebês e cachorro é a chave para uma feliz amizade - Sébastien GARNIER/Creative Commons Foto: Estadão

Diversas são as histórias que sabemos de ataque de cachorro. Mas uma situação muito comum, que revolta diversas pessoas, é o ataque a bebês e crianças. Quem será o real responsável: o cachorro, o bebê ou seus pais? Quais são as medidas de segurança que podemos tomar para evitar tragédias como essa?

A primeira e mais importante dica é NUNCA DEIXE BEBÊS E CACHORRO JUNTOS SEM SUPERVISÃO!

Escrevi em caixa alta para deixar muito claro que jamais, em hipótese alguma, por mais fofo e bonzinho que seja o cachorro, deixe junto do bebê, sem que haja um adulto perto. Não é o fato do cachorro ser tranquilo, que acidentes não poderão acontecer.

Bebê recém nascido chora, tem cheiros diferentes e se move de forma que o cachorro não está acostumado. Mesmo que o animal seja super fofinho, ele pode estranhar o novo membro da família. Principalmente se a criança for o foco de 100% da atenção e o cachorro deixado de lado.

Há quem pense que o cachorro estranha o bebê por ciúmes. Na verdade, o que acontece é uma mudança de rotina, atenção e prioridade. Se o cachorro não foi treinado durante a gestação para a chegada do novo humano, ele realmente irá estranhar.

Sabe aqueles vídeos cheios de "owwnnnn", com bebês e cães dormindo juntos?! É super possível, desde que haja uma associação positiva entre o cachorro e a criança. Colocar os dois juntos, forçando o cachorro a aceitar o pequeno é o maior erro cometido pelos pais.

Tudo começa na gravidez?

O treinamento do cachorro deve começar ainda durante a gravidez. Carrinhos se movimentando pela casa, choros de bebês e novos cheiros devem ser apresentados durante uma brincadeira com o animal, ou mesmo enquanto ele está roendo um osso bem gostoso.

Não adianta treinar durante uma semana apenas e achar que o cachorro já associou tudo e está pronto para a chegada do pequeno humano. O ideal é fazer sessões diárias de treinamento, por pelo menos 45 dias, antes do bebê nascer. Como temos alguns bebês apressadinhos, o ideal é começar essa rotina com, no máximo, 24 semanas de gestação.

Se houver alguma dúvida ou dificuldade, sugiro buscar a ajuda de um profissional do comportamento, para acompanhar essa nova fase.

Esperar até o bebês nascer, para só então começar o treinamento, pode ser um grande erro.

Toda interação deve ser supervisionada - Josh Ward/Creative Commons Foto: Estadão

Sinais de perigo!

Se o seu cachorro já apresenta algum tipo de agressividade ou reatividade, o ideal é trabalhar isso assim que descobrir a gravidez. Pode levar algum tempo até compreender a motivação de tal comportamento e como tratá-lo.

Sabe aquele cachorro super apegado, que te segue por onde você vai na casa? É um sinal amarelo! Com a mudança de atenção, devido à chegada do bebê, poderemos ter problemas. Por isso, comece o treinamento para ensiná-lo a se sentir confortável sozinho.

Você já viu um cachorro possessivo? Aquele que rosna se você tenta pegar um brinquedo ou late se alguém se aproxima do tutor?! É outro caso que precisa de acompanhamento e treinamento ainda durante a gravidez.

E aquele cão super agitado, que não consegue parar quieto?! Também precisa aprender a se controlar antes da chegada do bebê humano. Assim, quando a família estiver completa, ele conseguirá respeitar o espaço de cada um.

Cães que pulam, latem ou mesmo arranham para ganhar atenção dos seus tutores também devem passar por treinamento ainda durante a gravidez.

O quarto do bebê é um local perfeito para fazer os treinamento de comandos, como senta, deita e fica. Associar o espaço a comportamentos tranquilos é uma ótima opção. Mas evite deixar o acesso livre, mesmo que o bebê ainda não tenha nascido. Assim, o cão irá associar que só terá acesso em algumas situações e sob comando.

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Como apresentar cachorro e bebê?

Como eu falei antes, não pode ser nada imposto. Colocar o cachorro na coleira e força-lo a cheirar o bebê, é um grande erro. O ideal é a fazer essa apresentação em um momento feliz, mas calmo para o cachorro.

A volta de um passeio pode ser uma ótima oportunidade. O animal estará mais tranquilo, relaxado.

Evite segurar o bebê no colo para fazer a apresentação. Colocar o bebê no carrinho é bem mais seguro e evita que o cachorro tenha contato com a face do bebê.

Permita, com calma e tranquilidade, que o cão cheire os pezinhos do bebê. Recompense com carinho ou mesmo petisco. Nesse primeiro momento, o cachorro não precisa ter acesso ao bebê todo. Pés e pernas já serão suficientes.

Mantenha esse treinamento durante alguns dias. Para, só depois, pegar o bebê no colo e permitir que o cachorro se aproxime, com calma e tranquilidade.

Fazer treinamentos com comandos (senta, deita, fica, etc) ou oferecer um mordedor gostoso, ou mesmo um brinquedo recheado, enquanto amamenta o bebê, é uma ótima pedida! Irá associar o cuidado e atenção com o bebê a um momento muito legal e tranquilo.

O cachorro deve ter um espaço onde a criança não tenha acesso - mliu92/Creative Commons Foto: Estadão

Quando o bebê começa a engatinhar

Quando o bebê é um ser que apenas rola por um espaço determinado, é mais fácil para o cachorro lidar. Porém, quando essa pequena criatura começa a se locomover por vontade própria, pode ser o pesadelo do cão.

Se o bebê está chorando no quarto, o cachorro tem a opção de ir para a sala, por exemplo. Se o peludo não quer lidar com o bebê deitado no chão da sala, ele pode ir para a cozinha. Mas e quando esse bebê sai engatinhando atrás do cachorro? Pode ser um grande problema!

Por isso é tão importante que haja supervisão de um humano adulto. A qualquer momento, o cachorro pode se sentir acuado ou desconfortável. Como consequência, o cão pode latir, rosnar e até morder. Não queremos nada disso, né?!

Repeitar o espaço do cachorro

Nenhum cachorro é obrigado a gostar de crianças. Por isso, é importante oferecer um espaço que o bebê não tenha acesso. Assim, o cachorro poderá tirar sua soneca da tarde sem receio de uma presença inesperada.

Esse local não deve ser um castigo ou uma punição. Mas um espaço onde ele pode aprontar o que quiser, inclusive brincadeiras mais "brutas". As mesmas devem ser desencorajadas, quando próximo ao bebê.

Se você perceber que, em um certo dia, o cachorro não está afim de interagir com o bebê, não force. Permita que ele fique mais no cantinho dele e recompense-o por isso. Quando ultrapassamos o limite ou tolerância do cão, os acidentes acontecem.

Quem tem um cachorro e ganha um bebê, não tem um filho, mas dois. Por mais que o recém-nascido demande muita atenção, não podemos nos esquecer do cachorro, que um dia foi o preferido da casa. Garantir o bem-estar do cachorro é oferecer mais segurança a toda família.

Interações positivas entre bebês e cachorro é a chave para uma feliz amizade - Sébastien GARNIER/Creative Commons Foto: Estadão

Diversas são as histórias que sabemos de ataque de cachorro. Mas uma situação muito comum, que revolta diversas pessoas, é o ataque a bebês e crianças. Quem será o real responsável: o cachorro, o bebê ou seus pais? Quais são as medidas de segurança que podemos tomar para evitar tragédias como essa?

A primeira e mais importante dica é NUNCA DEIXE BEBÊS E CACHORRO JUNTOS SEM SUPERVISÃO!

Escrevi em caixa alta para deixar muito claro que jamais, em hipótese alguma, por mais fofo e bonzinho que seja o cachorro, deixe junto do bebê, sem que haja um adulto perto. Não é o fato do cachorro ser tranquilo, que acidentes não poderão acontecer.

Bebê recém nascido chora, tem cheiros diferentes e se move de forma que o cachorro não está acostumado. Mesmo que o animal seja super fofinho, ele pode estranhar o novo membro da família. Principalmente se a criança for o foco de 100% da atenção e o cachorro deixado de lado.

Há quem pense que o cachorro estranha o bebê por ciúmes. Na verdade, o que acontece é uma mudança de rotina, atenção e prioridade. Se o cachorro não foi treinado durante a gestação para a chegada do novo humano, ele realmente irá estranhar.

Sabe aqueles vídeos cheios de "owwnnnn", com bebês e cães dormindo juntos?! É super possível, desde que haja uma associação positiva entre o cachorro e a criança. Colocar os dois juntos, forçando o cachorro a aceitar o pequeno é o maior erro cometido pelos pais.

Tudo começa na gravidez?

O treinamento do cachorro deve começar ainda durante a gravidez. Carrinhos se movimentando pela casa, choros de bebês e novos cheiros devem ser apresentados durante uma brincadeira com o animal, ou mesmo enquanto ele está roendo um osso bem gostoso.

Não adianta treinar durante uma semana apenas e achar que o cachorro já associou tudo e está pronto para a chegada do pequeno humano. O ideal é fazer sessões diárias de treinamento, por pelo menos 45 dias, antes do bebê nascer. Como temos alguns bebês apressadinhos, o ideal é começar essa rotina com, no máximo, 24 semanas de gestação.

Se houver alguma dúvida ou dificuldade, sugiro buscar a ajuda de um profissional do comportamento, para acompanhar essa nova fase.

Esperar até o bebês nascer, para só então começar o treinamento, pode ser um grande erro.

Toda interação deve ser supervisionada - Josh Ward/Creative Commons Foto: Estadão

Sinais de perigo!

Se o seu cachorro já apresenta algum tipo de agressividade ou reatividade, o ideal é trabalhar isso assim que descobrir a gravidez. Pode levar algum tempo até compreender a motivação de tal comportamento e como tratá-lo.

Sabe aquele cachorro super apegado, que te segue por onde você vai na casa? É um sinal amarelo! Com a mudança de atenção, devido à chegada do bebê, poderemos ter problemas. Por isso, comece o treinamento para ensiná-lo a se sentir confortável sozinho.

Você já viu um cachorro possessivo? Aquele que rosna se você tenta pegar um brinquedo ou late se alguém se aproxima do tutor?! É outro caso que precisa de acompanhamento e treinamento ainda durante a gravidez.

E aquele cão super agitado, que não consegue parar quieto?! Também precisa aprender a se controlar antes da chegada do bebê humano. Assim, quando a família estiver completa, ele conseguirá respeitar o espaço de cada um.

Cães que pulam, latem ou mesmo arranham para ganhar atenção dos seus tutores também devem passar por treinamento ainda durante a gravidez.

O quarto do bebê é um local perfeito para fazer os treinamento de comandos, como senta, deita e fica. Associar o espaço a comportamentos tranquilos é uma ótima opção. Mas evite deixar o acesso livre, mesmo que o bebê ainda não tenha nascido. Assim, o cão irá associar que só terá acesso em algumas situações e sob comando.

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Como apresentar cachorro e bebê?

Como eu falei antes, não pode ser nada imposto. Colocar o cachorro na coleira e força-lo a cheirar o bebê, é um grande erro. O ideal é a fazer essa apresentação em um momento feliz, mas calmo para o cachorro.

A volta de um passeio pode ser uma ótima oportunidade. O animal estará mais tranquilo, relaxado.

Evite segurar o bebê no colo para fazer a apresentação. Colocar o bebê no carrinho é bem mais seguro e evita que o cachorro tenha contato com a face do bebê.

Permita, com calma e tranquilidade, que o cão cheire os pezinhos do bebê. Recompense com carinho ou mesmo petisco. Nesse primeiro momento, o cachorro não precisa ter acesso ao bebê todo. Pés e pernas já serão suficientes.

Mantenha esse treinamento durante alguns dias. Para, só depois, pegar o bebê no colo e permitir que o cachorro se aproxime, com calma e tranquilidade.

Fazer treinamentos com comandos (senta, deita, fica, etc) ou oferecer um mordedor gostoso, ou mesmo um brinquedo recheado, enquanto amamenta o bebê, é uma ótima pedida! Irá associar o cuidado e atenção com o bebê a um momento muito legal e tranquilo.

O cachorro deve ter um espaço onde a criança não tenha acesso - mliu92/Creative Commons Foto: Estadão

Quando o bebê começa a engatinhar

Quando o bebê é um ser que apenas rola por um espaço determinado, é mais fácil para o cachorro lidar. Porém, quando essa pequena criatura começa a se locomover por vontade própria, pode ser o pesadelo do cão.

Se o bebê está chorando no quarto, o cachorro tem a opção de ir para a sala, por exemplo. Se o peludo não quer lidar com o bebê deitado no chão da sala, ele pode ir para a cozinha. Mas e quando esse bebê sai engatinhando atrás do cachorro? Pode ser um grande problema!

Por isso é tão importante que haja supervisão de um humano adulto. A qualquer momento, o cachorro pode se sentir acuado ou desconfortável. Como consequência, o cão pode latir, rosnar e até morder. Não queremos nada disso, né?!

Repeitar o espaço do cachorro

Nenhum cachorro é obrigado a gostar de crianças. Por isso, é importante oferecer um espaço que o bebê não tenha acesso. Assim, o cachorro poderá tirar sua soneca da tarde sem receio de uma presença inesperada.

Esse local não deve ser um castigo ou uma punição. Mas um espaço onde ele pode aprontar o que quiser, inclusive brincadeiras mais "brutas". As mesmas devem ser desencorajadas, quando próximo ao bebê.

Se você perceber que, em um certo dia, o cachorro não está afim de interagir com o bebê, não force. Permita que ele fique mais no cantinho dele e recompense-o por isso. Quando ultrapassamos o limite ou tolerância do cão, os acidentes acontecem.

Quem tem um cachorro e ganha um bebê, não tem um filho, mas dois. Por mais que o recém-nascido demande muita atenção, não podemos nos esquecer do cachorro, que um dia foi o preferido da casa. Garantir o bem-estar do cachorro é oferecer mais segurança a toda família.

Interações positivas entre bebês e cachorro é a chave para uma feliz amizade - Sébastien GARNIER/Creative Commons Foto: Estadão

Diversas são as histórias que sabemos de ataque de cachorro. Mas uma situação muito comum, que revolta diversas pessoas, é o ataque a bebês e crianças. Quem será o real responsável: o cachorro, o bebê ou seus pais? Quais são as medidas de segurança que podemos tomar para evitar tragédias como essa?

A primeira e mais importante dica é NUNCA DEIXE BEBÊS E CACHORRO JUNTOS SEM SUPERVISÃO!

Escrevi em caixa alta para deixar muito claro que jamais, em hipótese alguma, por mais fofo e bonzinho que seja o cachorro, deixe junto do bebê, sem que haja um adulto perto. Não é o fato do cachorro ser tranquilo, que acidentes não poderão acontecer.

Bebê recém nascido chora, tem cheiros diferentes e se move de forma que o cachorro não está acostumado. Mesmo que o animal seja super fofinho, ele pode estranhar o novo membro da família. Principalmente se a criança for o foco de 100% da atenção e o cachorro deixado de lado.

Há quem pense que o cachorro estranha o bebê por ciúmes. Na verdade, o que acontece é uma mudança de rotina, atenção e prioridade. Se o cachorro não foi treinado durante a gestação para a chegada do novo humano, ele realmente irá estranhar.

Sabe aqueles vídeos cheios de "owwnnnn", com bebês e cães dormindo juntos?! É super possível, desde que haja uma associação positiva entre o cachorro e a criança. Colocar os dois juntos, forçando o cachorro a aceitar o pequeno é o maior erro cometido pelos pais.

Tudo começa na gravidez?

O treinamento do cachorro deve começar ainda durante a gravidez. Carrinhos se movimentando pela casa, choros de bebês e novos cheiros devem ser apresentados durante uma brincadeira com o animal, ou mesmo enquanto ele está roendo um osso bem gostoso.

Não adianta treinar durante uma semana apenas e achar que o cachorro já associou tudo e está pronto para a chegada do pequeno humano. O ideal é fazer sessões diárias de treinamento, por pelo menos 45 dias, antes do bebê nascer. Como temos alguns bebês apressadinhos, o ideal é começar essa rotina com, no máximo, 24 semanas de gestação.

Se houver alguma dúvida ou dificuldade, sugiro buscar a ajuda de um profissional do comportamento, para acompanhar essa nova fase.

Esperar até o bebês nascer, para só então começar o treinamento, pode ser um grande erro.

Toda interação deve ser supervisionada - Josh Ward/Creative Commons Foto: Estadão

Sinais de perigo!

Se o seu cachorro já apresenta algum tipo de agressividade ou reatividade, o ideal é trabalhar isso assim que descobrir a gravidez. Pode levar algum tempo até compreender a motivação de tal comportamento e como tratá-lo.

Sabe aquele cachorro super apegado, que te segue por onde você vai na casa? É um sinal amarelo! Com a mudança de atenção, devido à chegada do bebê, poderemos ter problemas. Por isso, comece o treinamento para ensiná-lo a se sentir confortável sozinho.

Você já viu um cachorro possessivo? Aquele que rosna se você tenta pegar um brinquedo ou late se alguém se aproxima do tutor?! É outro caso que precisa de acompanhamento e treinamento ainda durante a gravidez.

E aquele cão super agitado, que não consegue parar quieto?! Também precisa aprender a se controlar antes da chegada do bebê humano. Assim, quando a família estiver completa, ele conseguirá respeitar o espaço de cada um.

Cães que pulam, latem ou mesmo arranham para ganhar atenção dos seus tutores também devem passar por treinamento ainda durante a gravidez.

O quarto do bebê é um local perfeito para fazer os treinamento de comandos, como senta, deita e fica. Associar o espaço a comportamentos tranquilos é uma ótima opção. Mas evite deixar o acesso livre, mesmo que o bebê ainda não tenha nascido. Assim, o cão irá associar que só terá acesso em algumas situações e sob comando.

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Como apresentar cachorro e bebê?

Como eu falei antes, não pode ser nada imposto. Colocar o cachorro na coleira e força-lo a cheirar o bebê, é um grande erro. O ideal é a fazer essa apresentação em um momento feliz, mas calmo para o cachorro.

A volta de um passeio pode ser uma ótima oportunidade. O animal estará mais tranquilo, relaxado.

Evite segurar o bebê no colo para fazer a apresentação. Colocar o bebê no carrinho é bem mais seguro e evita que o cachorro tenha contato com a face do bebê.

Permita, com calma e tranquilidade, que o cão cheire os pezinhos do bebê. Recompense com carinho ou mesmo petisco. Nesse primeiro momento, o cachorro não precisa ter acesso ao bebê todo. Pés e pernas já serão suficientes.

Mantenha esse treinamento durante alguns dias. Para, só depois, pegar o bebê no colo e permitir que o cachorro se aproxime, com calma e tranquilidade.

Fazer treinamentos com comandos (senta, deita, fica, etc) ou oferecer um mordedor gostoso, ou mesmo um brinquedo recheado, enquanto amamenta o bebê, é uma ótima pedida! Irá associar o cuidado e atenção com o bebê a um momento muito legal e tranquilo.

O cachorro deve ter um espaço onde a criança não tenha acesso - mliu92/Creative Commons Foto: Estadão

Quando o bebê começa a engatinhar

Quando o bebê é um ser que apenas rola por um espaço determinado, é mais fácil para o cachorro lidar. Porém, quando essa pequena criatura começa a se locomover por vontade própria, pode ser o pesadelo do cão.

Se o bebê está chorando no quarto, o cachorro tem a opção de ir para a sala, por exemplo. Se o peludo não quer lidar com o bebê deitado no chão da sala, ele pode ir para a cozinha. Mas e quando esse bebê sai engatinhando atrás do cachorro? Pode ser um grande problema!

Por isso é tão importante que haja supervisão de um humano adulto. A qualquer momento, o cachorro pode se sentir acuado ou desconfortável. Como consequência, o cão pode latir, rosnar e até morder. Não queremos nada disso, né?!

Repeitar o espaço do cachorro

Nenhum cachorro é obrigado a gostar de crianças. Por isso, é importante oferecer um espaço que o bebê não tenha acesso. Assim, o cachorro poderá tirar sua soneca da tarde sem receio de uma presença inesperada.

Esse local não deve ser um castigo ou uma punição. Mas um espaço onde ele pode aprontar o que quiser, inclusive brincadeiras mais "brutas". As mesmas devem ser desencorajadas, quando próximo ao bebê.

Se você perceber que, em um certo dia, o cachorro não está afim de interagir com o bebê, não force. Permita que ele fique mais no cantinho dele e recompense-o por isso. Quando ultrapassamos o limite ou tolerância do cão, os acidentes acontecem.

Quem tem um cachorro e ganha um bebê, não tem um filho, mas dois. Por mais que o recém-nascido demande muita atenção, não podemos nos esquecer do cachorro, que um dia foi o preferido da casa. Garantir o bem-estar do cachorro é oferecer mais segurança a toda família.

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