Dicas e curiosidades sobre animais

Fogos de artifícios e pets podem ser uma combinação de sucesso


Podem, mas talvez em um futuro. Enquanto isso, tenho dicas do que fazer para ter um réveillon mais calmo ao lado do seu pet.

Por Luiza Cervenka
É possível unir fogos de artifício e pets Foto: Pet In Photo

Quando pensamos em réveillon, logo bem aquele aperto no coração de quem tem cães, gatos, aves e qualquer outro animal em casa. Mas não só. A angústia também assola mães de crianças autistas, filhos de idoso, cuidadores de pessoas acamadas ou doentes e qualquer um com sensibilidade auditiva.

Existe uma forma muito simples de conseguir curtir a queima de fogos e ainda assim garantir o bem-estar do pet.

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Em muitas cidades, houve a proibição da soltura de fogos. Porém, a fiscalização é extremamente delicada. Eu moro em uma cidade que há lei contra fogos. Obviamente que não é respeitada em muitos pontos da cidade. Uma vez tentei denunciar. Liguei para a polícia e avisei da infração. Porém, fui informada que a autuação só pode ser feita durante a soltura dos fogos, tipo um flagrante, para garantir a origem. Sem ver quem está efetivamente pondo fogo, não pode ser feito nada.

Agora, qual a chance de eu chamar a polícia, eles chegarem e a pessoa soltar fogos naquele exato momento?! Assim, temos que apelar para o bom senso da população, para respeitar as leis e ter o mínimo de empatia com os munícipes e seus pets.

A grande questão é que fomos criados na cultura de luzes, comemorações, barulho para demonstrar alegria. Por anos cidades competiam para quem tinha o show de fogos mais longo do Brasil e do mundo. Eram formas, desenhos, coloridos diversos no céu que alegravam muitos adultos e crianças.

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Comemorar faz parte do DNA brasileiro! Foto: Pet In Photo

E, "do nada", toda essa cultura foi cortada, sem dar alternativas. Eu vejo que é aí que mora o grande problema. Ao invés de educar a população a que tipo de fogos usar, incentivar os produtores de fogos de artifícios sem estampido e só permitir a venda desse tipo de produto, logo cortaram a diversão de muitas famílias.

Que fique claro que eu sou absolutamente contra os fogos com estampido. Não só pelos animais, mas por todos aqueles que têm sua saúde mental abalada. Porém, eu sou da geração dos shows de luzes... Será que não dá para conciliar fogos e pets?

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Sim, é possível, apesar de não ser tão fácil assim. Além dos fogos sem estampido, temos agora os drones. Um custo elevado para a maior parte das cidades brasileiras. Mas vai me dizer que uma cidade com Camburiú, em Santa Catarina, não tem condições de contratar uma empresa de drones para fazer um show incrível e em silêncio?

Isso sem falar do mais famoso reveillon em Copacabana, que em 2022 já se preocupou com o nível de ruído emitido e buscou alternativas mais silenciosas, mas sem abrir mão do show de fogos.

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Sim, é possível continuarmos com a cultura dos fogos no reveillon, copa ou qualquer outra comemoração. Desde que haja investimento em tecnologia para que isso aconteça. E você pode ajudar nisso! Sabe como? Elogiando, repostando e divulgando as cidades ou as iniciativas que já seguem essa nova forma de comemorar com empatia.

Mas enquanto isso ainda engatinha, seguimos para algumas dicas para que seu pet (nem você) surte nessa passagem de ano.

Fogos sem estampido ou show com drones podem ser a solução! Foto: Pet In Photo
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O que fazer com pet que tem medo de fogos?

Primeiro de tudo é importante lembrar que nada pode ser mudado 3 ou 4 dias antes do estresse. Para acostumar um cão a lidar com algo muito angustiante, é preciso planejamento e treino.

Mas, se você é um bom brasileiro e deixou tudo para a última hora, vou tentar te ajudar.

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  • Crie um espaço de segurança para seu cachorro. Pode ser um quarto, uma caixa, uma casinha ou mesmo um tapete confortável. Se for fechado, melhor. Associe esse local a algo muito legal. Ofereça um mordedor bem gostoso para seu pet ali. Mas isso não vai funcionar se os fogos já estiverem comendo soltos.
  • Cubra janelas e portas com cobertores ou edredons, para abafar o som.
  • Fique com seu pet na hora dos fogos. JAMAIS deixe ele sozinho. Se pedir colo, acolha! Dê o conforto que você gostaria de receber caso estivesse com medo ou em crise de pânico
  • NADA DE BRONCA! O cão não tem medo porque ele quer. Ele não vai mudar o comportamento dele por conta de gritos. E só vai piorar.
  • Se certifique que fechou todas as portas, portões e janelas. É muito comum haver fugas nesses momentos.
  • NÃO DÊ REMÉDIO POR CONTA PRÓPRIA! Se o estresse do seu cão é tamanho, que coloca em risco a vida dele, podemos, sim, medicar. Ou melhor, quem pode medicar é um médico-veterinário, de preferência especializado em comportamento ou etologia clínica. Muitos medicamentos só controlam a resposta física do animal, mas não as emoções. Ou seja, o cão fica apavorado igual, mas não consegue se mexer. Fuja de Dramin (Dimenidrato), Acepran (Acepromazina) e similares.
  • Coloque uma música relaxante em volume mais elevado. Eu gosto das playlists relax my dog e relax my cat no YouTube, mas há vários outros canais com músicas específicas para pets.
  • Já tenha em mãos os contatos dos veterinários ou hospitais que estarão de plantão. Rezo para não precisamos. Mas melhor ter e não usar, do que precisar e não ter.
  • Você até pode tentar oferecer algo gostoso para seu cachorro na hora, mas se ele estiver estressado ou com medo, ele não vai pegar. Não insista.
  • Não invente receitas milagrosas ou produtos que prometem resolver o medo de fogos. Muitos funcionam, mas precisam de uma adaptação e treino. O que não dá mais tempo nessa altura do campeonato.

Seja empático com seu pet. Entenda que ele não compreende e não foi criado na cultura de comemorações barulhentas e cheias de luzes. Acolha, respeite, mas não deixe de comemorar o ano novo que estar por chegar, cheio de novas possibilidades de aprendizados e interação com seu pequeno.

É possível unir fogos de artifício e pets Foto: Pet In Photo

Quando pensamos em réveillon, logo bem aquele aperto no coração de quem tem cães, gatos, aves e qualquer outro animal em casa. Mas não só. A angústia também assola mães de crianças autistas, filhos de idoso, cuidadores de pessoas acamadas ou doentes e qualquer um com sensibilidade auditiva.

Existe uma forma muito simples de conseguir curtir a queima de fogos e ainda assim garantir o bem-estar do pet.

Em muitas cidades, houve a proibição da soltura de fogos. Porém, a fiscalização é extremamente delicada. Eu moro em uma cidade que há lei contra fogos. Obviamente que não é respeitada em muitos pontos da cidade. Uma vez tentei denunciar. Liguei para a polícia e avisei da infração. Porém, fui informada que a autuação só pode ser feita durante a soltura dos fogos, tipo um flagrante, para garantir a origem. Sem ver quem está efetivamente pondo fogo, não pode ser feito nada.

Agora, qual a chance de eu chamar a polícia, eles chegarem e a pessoa soltar fogos naquele exato momento?! Assim, temos que apelar para o bom senso da população, para respeitar as leis e ter o mínimo de empatia com os munícipes e seus pets.

A grande questão é que fomos criados na cultura de luzes, comemorações, barulho para demonstrar alegria. Por anos cidades competiam para quem tinha o show de fogos mais longo do Brasil e do mundo. Eram formas, desenhos, coloridos diversos no céu que alegravam muitos adultos e crianças.

Comemorar faz parte do DNA brasileiro! Foto: Pet In Photo

E, "do nada", toda essa cultura foi cortada, sem dar alternativas. Eu vejo que é aí que mora o grande problema. Ao invés de educar a população a que tipo de fogos usar, incentivar os produtores de fogos de artifícios sem estampido e só permitir a venda desse tipo de produto, logo cortaram a diversão de muitas famílias.

Que fique claro que eu sou absolutamente contra os fogos com estampido. Não só pelos animais, mas por todos aqueles que têm sua saúde mental abalada. Porém, eu sou da geração dos shows de luzes... Será que não dá para conciliar fogos e pets?

Sim, é possível, apesar de não ser tão fácil assim. Além dos fogos sem estampido, temos agora os drones. Um custo elevado para a maior parte das cidades brasileiras. Mas vai me dizer que uma cidade com Camburiú, em Santa Catarina, não tem condições de contratar uma empresa de drones para fazer um show incrível e em silêncio?

Isso sem falar do mais famoso reveillon em Copacabana, que em 2022 já se preocupou com o nível de ruído emitido e buscou alternativas mais silenciosas, mas sem abrir mão do show de fogos.

Sim, é possível continuarmos com a cultura dos fogos no reveillon, copa ou qualquer outra comemoração. Desde que haja investimento em tecnologia para que isso aconteça. E você pode ajudar nisso! Sabe como? Elogiando, repostando e divulgando as cidades ou as iniciativas que já seguem essa nova forma de comemorar com empatia.

Mas enquanto isso ainda engatinha, seguimos para algumas dicas para que seu pet (nem você) surte nessa passagem de ano.

Fogos sem estampido ou show com drones podem ser a solução! Foto: Pet In Photo

O que fazer com pet que tem medo de fogos?

Primeiro de tudo é importante lembrar que nada pode ser mudado 3 ou 4 dias antes do estresse. Para acostumar um cão a lidar com algo muito angustiante, é preciso planejamento e treino.

Mas, se você é um bom brasileiro e deixou tudo para a última hora, vou tentar te ajudar.

  • Crie um espaço de segurança para seu cachorro. Pode ser um quarto, uma caixa, uma casinha ou mesmo um tapete confortável. Se for fechado, melhor. Associe esse local a algo muito legal. Ofereça um mordedor bem gostoso para seu pet ali. Mas isso não vai funcionar se os fogos já estiverem comendo soltos.
  • Cubra janelas e portas com cobertores ou edredons, para abafar o som.
  • Fique com seu pet na hora dos fogos. JAMAIS deixe ele sozinho. Se pedir colo, acolha! Dê o conforto que você gostaria de receber caso estivesse com medo ou em crise de pânico
  • NADA DE BRONCA! O cão não tem medo porque ele quer. Ele não vai mudar o comportamento dele por conta de gritos. E só vai piorar.
  • Se certifique que fechou todas as portas, portões e janelas. É muito comum haver fugas nesses momentos.
  • NÃO DÊ REMÉDIO POR CONTA PRÓPRIA! Se o estresse do seu cão é tamanho, que coloca em risco a vida dele, podemos, sim, medicar. Ou melhor, quem pode medicar é um médico-veterinário, de preferência especializado em comportamento ou etologia clínica. Muitos medicamentos só controlam a resposta física do animal, mas não as emoções. Ou seja, o cão fica apavorado igual, mas não consegue se mexer. Fuja de Dramin (Dimenidrato), Acepran (Acepromazina) e similares.
  • Coloque uma música relaxante em volume mais elevado. Eu gosto das playlists relax my dog e relax my cat no YouTube, mas há vários outros canais com músicas específicas para pets.
  • Já tenha em mãos os contatos dos veterinários ou hospitais que estarão de plantão. Rezo para não precisamos. Mas melhor ter e não usar, do que precisar e não ter.
  • Você até pode tentar oferecer algo gostoso para seu cachorro na hora, mas se ele estiver estressado ou com medo, ele não vai pegar. Não insista.
  • Não invente receitas milagrosas ou produtos que prometem resolver o medo de fogos. Muitos funcionam, mas precisam de uma adaptação e treino. O que não dá mais tempo nessa altura do campeonato.

Seja empático com seu pet. Entenda que ele não compreende e não foi criado na cultura de comemorações barulhentas e cheias de luzes. Acolha, respeite, mas não deixe de comemorar o ano novo que estar por chegar, cheio de novas possibilidades de aprendizados e interação com seu pequeno.

É possível unir fogos de artifício e pets Foto: Pet In Photo

Quando pensamos em réveillon, logo bem aquele aperto no coração de quem tem cães, gatos, aves e qualquer outro animal em casa. Mas não só. A angústia também assola mães de crianças autistas, filhos de idoso, cuidadores de pessoas acamadas ou doentes e qualquer um com sensibilidade auditiva.

Existe uma forma muito simples de conseguir curtir a queima de fogos e ainda assim garantir o bem-estar do pet.

Em muitas cidades, houve a proibição da soltura de fogos. Porém, a fiscalização é extremamente delicada. Eu moro em uma cidade que há lei contra fogos. Obviamente que não é respeitada em muitos pontos da cidade. Uma vez tentei denunciar. Liguei para a polícia e avisei da infração. Porém, fui informada que a autuação só pode ser feita durante a soltura dos fogos, tipo um flagrante, para garantir a origem. Sem ver quem está efetivamente pondo fogo, não pode ser feito nada.

Agora, qual a chance de eu chamar a polícia, eles chegarem e a pessoa soltar fogos naquele exato momento?! Assim, temos que apelar para o bom senso da população, para respeitar as leis e ter o mínimo de empatia com os munícipes e seus pets.

A grande questão é que fomos criados na cultura de luzes, comemorações, barulho para demonstrar alegria. Por anos cidades competiam para quem tinha o show de fogos mais longo do Brasil e do mundo. Eram formas, desenhos, coloridos diversos no céu que alegravam muitos adultos e crianças.

Comemorar faz parte do DNA brasileiro! Foto: Pet In Photo

E, "do nada", toda essa cultura foi cortada, sem dar alternativas. Eu vejo que é aí que mora o grande problema. Ao invés de educar a população a que tipo de fogos usar, incentivar os produtores de fogos de artifícios sem estampido e só permitir a venda desse tipo de produto, logo cortaram a diversão de muitas famílias.

Que fique claro que eu sou absolutamente contra os fogos com estampido. Não só pelos animais, mas por todos aqueles que têm sua saúde mental abalada. Porém, eu sou da geração dos shows de luzes... Será que não dá para conciliar fogos e pets?

Sim, é possível, apesar de não ser tão fácil assim. Além dos fogos sem estampido, temos agora os drones. Um custo elevado para a maior parte das cidades brasileiras. Mas vai me dizer que uma cidade com Camburiú, em Santa Catarina, não tem condições de contratar uma empresa de drones para fazer um show incrível e em silêncio?

Isso sem falar do mais famoso reveillon em Copacabana, que em 2022 já se preocupou com o nível de ruído emitido e buscou alternativas mais silenciosas, mas sem abrir mão do show de fogos.

Sim, é possível continuarmos com a cultura dos fogos no reveillon, copa ou qualquer outra comemoração. Desde que haja investimento em tecnologia para que isso aconteça. E você pode ajudar nisso! Sabe como? Elogiando, repostando e divulgando as cidades ou as iniciativas que já seguem essa nova forma de comemorar com empatia.

Mas enquanto isso ainda engatinha, seguimos para algumas dicas para que seu pet (nem você) surte nessa passagem de ano.

Fogos sem estampido ou show com drones podem ser a solução! Foto: Pet In Photo

O que fazer com pet que tem medo de fogos?

Primeiro de tudo é importante lembrar que nada pode ser mudado 3 ou 4 dias antes do estresse. Para acostumar um cão a lidar com algo muito angustiante, é preciso planejamento e treino.

Mas, se você é um bom brasileiro e deixou tudo para a última hora, vou tentar te ajudar.

  • Crie um espaço de segurança para seu cachorro. Pode ser um quarto, uma caixa, uma casinha ou mesmo um tapete confortável. Se for fechado, melhor. Associe esse local a algo muito legal. Ofereça um mordedor bem gostoso para seu pet ali. Mas isso não vai funcionar se os fogos já estiverem comendo soltos.
  • Cubra janelas e portas com cobertores ou edredons, para abafar o som.
  • Fique com seu pet na hora dos fogos. JAMAIS deixe ele sozinho. Se pedir colo, acolha! Dê o conforto que você gostaria de receber caso estivesse com medo ou em crise de pânico
  • NADA DE BRONCA! O cão não tem medo porque ele quer. Ele não vai mudar o comportamento dele por conta de gritos. E só vai piorar.
  • Se certifique que fechou todas as portas, portões e janelas. É muito comum haver fugas nesses momentos.
  • NÃO DÊ REMÉDIO POR CONTA PRÓPRIA! Se o estresse do seu cão é tamanho, que coloca em risco a vida dele, podemos, sim, medicar. Ou melhor, quem pode medicar é um médico-veterinário, de preferência especializado em comportamento ou etologia clínica. Muitos medicamentos só controlam a resposta física do animal, mas não as emoções. Ou seja, o cão fica apavorado igual, mas não consegue se mexer. Fuja de Dramin (Dimenidrato), Acepran (Acepromazina) e similares.
  • Coloque uma música relaxante em volume mais elevado. Eu gosto das playlists relax my dog e relax my cat no YouTube, mas há vários outros canais com músicas específicas para pets.
  • Já tenha em mãos os contatos dos veterinários ou hospitais que estarão de plantão. Rezo para não precisamos. Mas melhor ter e não usar, do que precisar e não ter.
  • Você até pode tentar oferecer algo gostoso para seu cachorro na hora, mas se ele estiver estressado ou com medo, ele não vai pegar. Não insista.
  • Não invente receitas milagrosas ou produtos que prometem resolver o medo de fogos. Muitos funcionam, mas precisam de uma adaptação e treino. O que não dá mais tempo nessa altura do campeonato.

Seja empático com seu pet. Entenda que ele não compreende e não foi criado na cultura de comemorações barulhentas e cheias de luzes. Acolha, respeite, mas não deixe de comemorar o ano novo que estar por chegar, cheio de novas possibilidades de aprendizados e interação com seu pequeno.

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