Dicas e curiosidades sobre animais

Rampas e escadas são essenciais para cães


Por Luiza Cervenka
Tina Wann/Creative Commons Foto: Estadão

Com os espaços cada vez menores, raças pequenas são as mais procuradas. Algumas fragilidades anatômicas adicionadas a camas altas e carros difíceis de subir, podem levar o cão a ter problemas sérios. Para tentar minimizar esses impactos, surgiram as escadinhas e rampas. Mas qual o melhor momento e como introduzi-las na rotina?

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Os pets estão vivendo mais. Com a idade, chegam as questões de saúde, muito parecidas com as humanas. Artrose, rompimento de ligamento e fraturas ósseas são muito mais comuns do que imaginamos. Estudos apontam que 60% dos felinos idosos apresentam algum grau de artrose. O meu mais velho, por exemplo, faz parte desta estatística, infelizmente.

A prevenção continua sendo a melhor opção. Por isso, a médica veterinária fisioterapeuta e acupunturista, especializada em reabilitação animal, Elizabeth Shimizu, alerta que as rampas e escadas de acesso devem ser introduzidas o quanto antes na vida dos animais. "É possível fazer um treinamento para ensiná-los a utilizar os acessos. Mas o quanto antes forem colocadas as rampas e escadas, mais fácil do animal aprender a utilizar" aponta.

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 Foto: Bicho Fino

Algumas pessoas ainda utilizam a desculpa que as escadas e as rampas vendidas em pet shops são muito grandes, ocupam espaço ou não cabe em seus reduzidos apartamentos. Foi pensando nisso que a psicóloga, Luiza Rangel criou a sua empresa Bicho Fino. Especializada em móveis para pets, Luiza começou sua fabricação em casa, pensando em seus gatos. Ela observou as necessidades de cada um, em ter locais elevados. "Escolhi o mercado pet porque amo animais e acredito que somos mais felizes quando trabalhamos naquilo que gostamos" conta.

Já a parte de rampas, ela desenvolveu da observação dos cães dos amigos. Aqueles pequeninos e velhinhos sofriam na hora de subir nos sofás e camas. Mas uma rampa comum não caberia. Assim, surgiu a ideia de fazer uma rampa ajustável e desmontável, que cabe embaixo da cama.

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A piscóloga decidiu por rampa, ao invés de escada, devido aos testes feitos com os cães dos amigos. Muitos não tinham costume de subir ou descer qualquer escada, mesmo as humanas. "Ensiná-los a usar a escada humanada e depois a para eles era mais difícil do que já introduzir a rampa" relembra.

H.L.I.T./Creative Commons Foto: Estadão
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Qual a indicação?

As rampas são indicadas para diminuir as lesões causadas pelo impacto de saltos sobre as diversas articulações do animal, como comenta a Dra Beth. "As lesões são decorrentes dos traumas repetitivos sobre as articulações (ligamentos, tendões, músculos), podendo ser agudas ou crônicas" afirma.

As articulações mais comumente comprometidas são de coluna, joelho, cotovelo, ombro e coxa. As raças pequenas são as mais propensas a ter essas lesões. Isso porque são as que mais praticam saltos de sofás, camas, etc. Já os animais de maior porte, sofrem essas lesões com menor frequência.

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Isso sem falar nas raças mais predispostas, como aquelas de patas curtas (teckel, welsh corgi, basset hound), que juram que são exímios atletas de sofá. Pulam de um lado para o outro como se não houvesse velhice, hérnia e bico de papagaio.

Segundo a médica veterinária, as rampas também são indicadas para acesso a carros, principalmente aqueles grandes e altos, tipo SUV ou caminhonete. "Existem muitos acidentes ocorridos pela descida e subida dos cães do carro, independentemente do porte" comenta.

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Steve Orloff/Creative Commons Foto: Estadão

Mas e se o cachorro já sofreu a fratura e está no pós-operatório, as rampas e escadas podem ajudar?

A Dra Beth é enfática ao dizer que não recomenda nestes momentos: "Imediatamente após a cirurgia, há contraindicação desses acessos, para evitar acidentes ou perdas na cirurgia".

Seja escada ou rampa, o mais importante é que elas sejam adequadas para o porte e peso do animal e altura do móvel. Você pode comprar pronta ou mandar fazer. O que não pode é deixar seu peludo subindo e descendo dos lugares, prejudicando suas articulações. Por isso, desde cedo, ensine-o a usar as rampas e escadas.

Tina Wann/Creative Commons Foto: Estadão

Com os espaços cada vez menores, raças pequenas são as mais procuradas. Algumas fragilidades anatômicas adicionadas a camas altas e carros difíceis de subir, podem levar o cão a ter problemas sérios. Para tentar minimizar esses impactos, surgiram as escadinhas e rampas. Mas qual o melhor momento e como introduzi-las na rotina?

Os pets estão vivendo mais. Com a idade, chegam as questões de saúde, muito parecidas com as humanas. Artrose, rompimento de ligamento e fraturas ósseas são muito mais comuns do que imaginamos. Estudos apontam que 60% dos felinos idosos apresentam algum grau de artrose. O meu mais velho, por exemplo, faz parte desta estatística, infelizmente.

A prevenção continua sendo a melhor opção. Por isso, a médica veterinária fisioterapeuta e acupunturista, especializada em reabilitação animal, Elizabeth Shimizu, alerta que as rampas e escadas de acesso devem ser introduzidas o quanto antes na vida dos animais. "É possível fazer um treinamento para ensiná-los a utilizar os acessos. Mas o quanto antes forem colocadas as rampas e escadas, mais fácil do animal aprender a utilizar" aponta.

 Foto: Bicho Fino

Algumas pessoas ainda utilizam a desculpa que as escadas e as rampas vendidas em pet shops são muito grandes, ocupam espaço ou não cabe em seus reduzidos apartamentos. Foi pensando nisso que a psicóloga, Luiza Rangel criou a sua empresa Bicho Fino. Especializada em móveis para pets, Luiza começou sua fabricação em casa, pensando em seus gatos. Ela observou as necessidades de cada um, em ter locais elevados. "Escolhi o mercado pet porque amo animais e acredito que somos mais felizes quando trabalhamos naquilo que gostamos" conta.

Já a parte de rampas, ela desenvolveu da observação dos cães dos amigos. Aqueles pequeninos e velhinhos sofriam na hora de subir nos sofás e camas. Mas uma rampa comum não caberia. Assim, surgiu a ideia de fazer uma rampa ajustável e desmontável, que cabe embaixo da cama.

A piscóloga decidiu por rampa, ao invés de escada, devido aos testes feitos com os cães dos amigos. Muitos não tinham costume de subir ou descer qualquer escada, mesmo as humanas. "Ensiná-los a usar a escada humanada e depois a para eles era mais difícil do que já introduzir a rampa" relembra.

H.L.I.T./Creative Commons Foto: Estadão

Qual a indicação?

As rampas são indicadas para diminuir as lesões causadas pelo impacto de saltos sobre as diversas articulações do animal, como comenta a Dra Beth. "As lesões são decorrentes dos traumas repetitivos sobre as articulações (ligamentos, tendões, músculos), podendo ser agudas ou crônicas" afirma.

As articulações mais comumente comprometidas são de coluna, joelho, cotovelo, ombro e coxa. As raças pequenas são as mais propensas a ter essas lesões. Isso porque são as que mais praticam saltos de sofás, camas, etc. Já os animais de maior porte, sofrem essas lesões com menor frequência.

Isso sem falar nas raças mais predispostas, como aquelas de patas curtas (teckel, welsh corgi, basset hound), que juram que são exímios atletas de sofá. Pulam de um lado para o outro como se não houvesse velhice, hérnia e bico de papagaio.

Segundo a médica veterinária, as rampas também são indicadas para acesso a carros, principalmente aqueles grandes e altos, tipo SUV ou caminhonete. "Existem muitos acidentes ocorridos pela descida e subida dos cães do carro, independentemente do porte" comenta.

Steve Orloff/Creative Commons Foto: Estadão

Mas e se o cachorro já sofreu a fratura e está no pós-operatório, as rampas e escadas podem ajudar?

A Dra Beth é enfática ao dizer que não recomenda nestes momentos: "Imediatamente após a cirurgia, há contraindicação desses acessos, para evitar acidentes ou perdas na cirurgia".

Seja escada ou rampa, o mais importante é que elas sejam adequadas para o porte e peso do animal e altura do móvel. Você pode comprar pronta ou mandar fazer. O que não pode é deixar seu peludo subindo e descendo dos lugares, prejudicando suas articulações. Por isso, desde cedo, ensine-o a usar as rampas e escadas.

Tina Wann/Creative Commons Foto: Estadão

Com os espaços cada vez menores, raças pequenas são as mais procuradas. Algumas fragilidades anatômicas adicionadas a camas altas e carros difíceis de subir, podem levar o cão a ter problemas sérios. Para tentar minimizar esses impactos, surgiram as escadinhas e rampas. Mas qual o melhor momento e como introduzi-las na rotina?

Os pets estão vivendo mais. Com a idade, chegam as questões de saúde, muito parecidas com as humanas. Artrose, rompimento de ligamento e fraturas ósseas são muito mais comuns do que imaginamos. Estudos apontam que 60% dos felinos idosos apresentam algum grau de artrose. O meu mais velho, por exemplo, faz parte desta estatística, infelizmente.

A prevenção continua sendo a melhor opção. Por isso, a médica veterinária fisioterapeuta e acupunturista, especializada em reabilitação animal, Elizabeth Shimizu, alerta que as rampas e escadas de acesso devem ser introduzidas o quanto antes na vida dos animais. "É possível fazer um treinamento para ensiná-los a utilizar os acessos. Mas o quanto antes forem colocadas as rampas e escadas, mais fácil do animal aprender a utilizar" aponta.

 Foto: Bicho Fino

Algumas pessoas ainda utilizam a desculpa que as escadas e as rampas vendidas em pet shops são muito grandes, ocupam espaço ou não cabe em seus reduzidos apartamentos. Foi pensando nisso que a psicóloga, Luiza Rangel criou a sua empresa Bicho Fino. Especializada em móveis para pets, Luiza começou sua fabricação em casa, pensando em seus gatos. Ela observou as necessidades de cada um, em ter locais elevados. "Escolhi o mercado pet porque amo animais e acredito que somos mais felizes quando trabalhamos naquilo que gostamos" conta.

Já a parte de rampas, ela desenvolveu da observação dos cães dos amigos. Aqueles pequeninos e velhinhos sofriam na hora de subir nos sofás e camas. Mas uma rampa comum não caberia. Assim, surgiu a ideia de fazer uma rampa ajustável e desmontável, que cabe embaixo da cama.

A piscóloga decidiu por rampa, ao invés de escada, devido aos testes feitos com os cães dos amigos. Muitos não tinham costume de subir ou descer qualquer escada, mesmo as humanas. "Ensiná-los a usar a escada humanada e depois a para eles era mais difícil do que já introduzir a rampa" relembra.

H.L.I.T./Creative Commons Foto: Estadão

Qual a indicação?

As rampas são indicadas para diminuir as lesões causadas pelo impacto de saltos sobre as diversas articulações do animal, como comenta a Dra Beth. "As lesões são decorrentes dos traumas repetitivos sobre as articulações (ligamentos, tendões, músculos), podendo ser agudas ou crônicas" afirma.

As articulações mais comumente comprometidas são de coluna, joelho, cotovelo, ombro e coxa. As raças pequenas são as mais propensas a ter essas lesões. Isso porque são as que mais praticam saltos de sofás, camas, etc. Já os animais de maior porte, sofrem essas lesões com menor frequência.

Isso sem falar nas raças mais predispostas, como aquelas de patas curtas (teckel, welsh corgi, basset hound), que juram que são exímios atletas de sofá. Pulam de um lado para o outro como se não houvesse velhice, hérnia e bico de papagaio.

Segundo a médica veterinária, as rampas também são indicadas para acesso a carros, principalmente aqueles grandes e altos, tipo SUV ou caminhonete. "Existem muitos acidentes ocorridos pela descida e subida dos cães do carro, independentemente do porte" comenta.

Steve Orloff/Creative Commons Foto: Estadão

Mas e se o cachorro já sofreu a fratura e está no pós-operatório, as rampas e escadas podem ajudar?

A Dra Beth é enfática ao dizer que não recomenda nestes momentos: "Imediatamente após a cirurgia, há contraindicação desses acessos, para evitar acidentes ou perdas na cirurgia".

Seja escada ou rampa, o mais importante é que elas sejam adequadas para o porte e peso do animal e altura do móvel. Você pode comprar pronta ou mandar fazer. O que não pode é deixar seu peludo subindo e descendo dos lugares, prejudicando suas articulações. Por isso, desde cedo, ensine-o a usar as rampas e escadas.

Tina Wann/Creative Commons Foto: Estadão

Com os espaços cada vez menores, raças pequenas são as mais procuradas. Algumas fragilidades anatômicas adicionadas a camas altas e carros difíceis de subir, podem levar o cão a ter problemas sérios. Para tentar minimizar esses impactos, surgiram as escadinhas e rampas. Mas qual o melhor momento e como introduzi-las na rotina?

Os pets estão vivendo mais. Com a idade, chegam as questões de saúde, muito parecidas com as humanas. Artrose, rompimento de ligamento e fraturas ósseas são muito mais comuns do que imaginamos. Estudos apontam que 60% dos felinos idosos apresentam algum grau de artrose. O meu mais velho, por exemplo, faz parte desta estatística, infelizmente.

A prevenção continua sendo a melhor opção. Por isso, a médica veterinária fisioterapeuta e acupunturista, especializada em reabilitação animal, Elizabeth Shimizu, alerta que as rampas e escadas de acesso devem ser introduzidas o quanto antes na vida dos animais. "É possível fazer um treinamento para ensiná-los a utilizar os acessos. Mas o quanto antes forem colocadas as rampas e escadas, mais fácil do animal aprender a utilizar" aponta.

 Foto: Bicho Fino

Algumas pessoas ainda utilizam a desculpa que as escadas e as rampas vendidas em pet shops são muito grandes, ocupam espaço ou não cabe em seus reduzidos apartamentos. Foi pensando nisso que a psicóloga, Luiza Rangel criou a sua empresa Bicho Fino. Especializada em móveis para pets, Luiza começou sua fabricação em casa, pensando em seus gatos. Ela observou as necessidades de cada um, em ter locais elevados. "Escolhi o mercado pet porque amo animais e acredito que somos mais felizes quando trabalhamos naquilo que gostamos" conta.

Já a parte de rampas, ela desenvolveu da observação dos cães dos amigos. Aqueles pequeninos e velhinhos sofriam na hora de subir nos sofás e camas. Mas uma rampa comum não caberia. Assim, surgiu a ideia de fazer uma rampa ajustável e desmontável, que cabe embaixo da cama.

A piscóloga decidiu por rampa, ao invés de escada, devido aos testes feitos com os cães dos amigos. Muitos não tinham costume de subir ou descer qualquer escada, mesmo as humanas. "Ensiná-los a usar a escada humanada e depois a para eles era mais difícil do que já introduzir a rampa" relembra.

H.L.I.T./Creative Commons Foto: Estadão

Qual a indicação?

As rampas são indicadas para diminuir as lesões causadas pelo impacto de saltos sobre as diversas articulações do animal, como comenta a Dra Beth. "As lesões são decorrentes dos traumas repetitivos sobre as articulações (ligamentos, tendões, músculos), podendo ser agudas ou crônicas" afirma.

As articulações mais comumente comprometidas são de coluna, joelho, cotovelo, ombro e coxa. As raças pequenas são as mais propensas a ter essas lesões. Isso porque são as que mais praticam saltos de sofás, camas, etc. Já os animais de maior porte, sofrem essas lesões com menor frequência.

Isso sem falar nas raças mais predispostas, como aquelas de patas curtas (teckel, welsh corgi, basset hound), que juram que são exímios atletas de sofá. Pulam de um lado para o outro como se não houvesse velhice, hérnia e bico de papagaio.

Segundo a médica veterinária, as rampas também são indicadas para acesso a carros, principalmente aqueles grandes e altos, tipo SUV ou caminhonete. "Existem muitos acidentes ocorridos pela descida e subida dos cães do carro, independentemente do porte" comenta.

Steve Orloff/Creative Commons Foto: Estadão

Mas e se o cachorro já sofreu a fratura e está no pós-operatório, as rampas e escadas podem ajudar?

A Dra Beth é enfática ao dizer que não recomenda nestes momentos: "Imediatamente após a cirurgia, há contraindicação desses acessos, para evitar acidentes ou perdas na cirurgia".

Seja escada ou rampa, o mais importante é que elas sejam adequadas para o porte e peso do animal e altura do móvel. Você pode comprar pronta ou mandar fazer. O que não pode é deixar seu peludo subindo e descendo dos lugares, prejudicando suas articulações. Por isso, desde cedo, ensine-o a usar as rampas e escadas.

Tina Wann/Creative Commons Foto: Estadão

Com os espaços cada vez menores, raças pequenas são as mais procuradas. Algumas fragilidades anatômicas adicionadas a camas altas e carros difíceis de subir, podem levar o cão a ter problemas sérios. Para tentar minimizar esses impactos, surgiram as escadinhas e rampas. Mas qual o melhor momento e como introduzi-las na rotina?

Os pets estão vivendo mais. Com a idade, chegam as questões de saúde, muito parecidas com as humanas. Artrose, rompimento de ligamento e fraturas ósseas são muito mais comuns do que imaginamos. Estudos apontam que 60% dos felinos idosos apresentam algum grau de artrose. O meu mais velho, por exemplo, faz parte desta estatística, infelizmente.

A prevenção continua sendo a melhor opção. Por isso, a médica veterinária fisioterapeuta e acupunturista, especializada em reabilitação animal, Elizabeth Shimizu, alerta que as rampas e escadas de acesso devem ser introduzidas o quanto antes na vida dos animais. "É possível fazer um treinamento para ensiná-los a utilizar os acessos. Mas o quanto antes forem colocadas as rampas e escadas, mais fácil do animal aprender a utilizar" aponta.

 Foto: Bicho Fino

Algumas pessoas ainda utilizam a desculpa que as escadas e as rampas vendidas em pet shops são muito grandes, ocupam espaço ou não cabe em seus reduzidos apartamentos. Foi pensando nisso que a psicóloga, Luiza Rangel criou a sua empresa Bicho Fino. Especializada em móveis para pets, Luiza começou sua fabricação em casa, pensando em seus gatos. Ela observou as necessidades de cada um, em ter locais elevados. "Escolhi o mercado pet porque amo animais e acredito que somos mais felizes quando trabalhamos naquilo que gostamos" conta.

Já a parte de rampas, ela desenvolveu da observação dos cães dos amigos. Aqueles pequeninos e velhinhos sofriam na hora de subir nos sofás e camas. Mas uma rampa comum não caberia. Assim, surgiu a ideia de fazer uma rampa ajustável e desmontável, que cabe embaixo da cama.

A piscóloga decidiu por rampa, ao invés de escada, devido aos testes feitos com os cães dos amigos. Muitos não tinham costume de subir ou descer qualquer escada, mesmo as humanas. "Ensiná-los a usar a escada humanada e depois a para eles era mais difícil do que já introduzir a rampa" relembra.

H.L.I.T./Creative Commons Foto: Estadão

Qual a indicação?

As rampas são indicadas para diminuir as lesões causadas pelo impacto de saltos sobre as diversas articulações do animal, como comenta a Dra Beth. "As lesões são decorrentes dos traumas repetitivos sobre as articulações (ligamentos, tendões, músculos), podendo ser agudas ou crônicas" afirma.

As articulações mais comumente comprometidas são de coluna, joelho, cotovelo, ombro e coxa. As raças pequenas são as mais propensas a ter essas lesões. Isso porque são as que mais praticam saltos de sofás, camas, etc. Já os animais de maior porte, sofrem essas lesões com menor frequência.

Isso sem falar nas raças mais predispostas, como aquelas de patas curtas (teckel, welsh corgi, basset hound), que juram que são exímios atletas de sofá. Pulam de um lado para o outro como se não houvesse velhice, hérnia e bico de papagaio.

Segundo a médica veterinária, as rampas também são indicadas para acesso a carros, principalmente aqueles grandes e altos, tipo SUV ou caminhonete. "Existem muitos acidentes ocorridos pela descida e subida dos cães do carro, independentemente do porte" comenta.

Steve Orloff/Creative Commons Foto: Estadão

Mas e se o cachorro já sofreu a fratura e está no pós-operatório, as rampas e escadas podem ajudar?

A Dra Beth é enfática ao dizer que não recomenda nestes momentos: "Imediatamente após a cirurgia, há contraindicação desses acessos, para evitar acidentes ou perdas na cirurgia".

Seja escada ou rampa, o mais importante é que elas sejam adequadas para o porte e peso do animal e altura do móvel. Você pode comprar pronta ou mandar fazer. O que não pode é deixar seu peludo subindo e descendo dos lugares, prejudicando suas articulações. Por isso, desde cedo, ensine-o a usar as rampas e escadas.

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