Bruna Marquezine confessa que chegou a acreditar ser assexual; especialista explica


A falta de desejo sexual ocorre em aproximadamente 7,7% das mulheres e 2,5% dos homens de 18 a 80 anos, segundo psiquiatra

Por Thaíse Ramos
Atualização:

Sempre bem-humorada e sincera em suas entrevistas, Bruna Marquezine voltou a chamar a atenção na internet ao confessar, durante entrevista ao podcast Quem Pode, Pod, exibido na última terça-feira, 13, no YouTube, que pensou ser assexual durante uma fase da vida. “Era uma época que nem tinha energia para transar. Quem dirá para suruba. Tive essa fase que achava que era meio assexuada”, disse a atriz.

A confissão de Marquezine veio após ser questionada se teria mesmo participado do Surubão de Noronha, um rumor que se espalhou sobre Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso usarem uma pousada em Fernando de Noronha para fazer orgias com famosos. “Pois é, eu estava lá, fui a sócio-fundadora, todas nós que estamos aqui”, brincou a atriz, que acabou acendendo um alerta sobre o que é ser assexual.

Para o médico psiquiatra Leonardo Rodrigues da Cruz, do Instituto Meraki Saúde Mental, a falta de desejo sexual compreende uma gama de possibilidades. “Passa por uma redução da libido (desejo sexual hipoativo) para até mesmo uma orientação sexual, a assexualidade. É importante distinguir tais conceitos uma vez que a confusão pode promover mais sofrimento aos envolvidos”, explica.

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De acordo com o especialista, uma redução transitória do desejo sexual pode ser possível por diversos fatores, tais como mudanças hormonais, causas psíquicas como depressão, ansiedade, além de uso de medicamentos e conflitos interpessoais.

“Em geral, existe redução do interesse sexual, que era adequado previamente, e pode ser restabelecido com modificação dos diversos fatores. Também é comum existir sofrimento e incômodo com a falta do desejo. A assexualidade, por outro lado, é uma das manifestações da sexualidade humana, sendo caracterizada pela falta de atração sexual por outras pessoas, portanto, não é uma patologia”, destaca.

A falta de desejo sexual ocorre em aproximadamente 7,7% das mulheres e 2,5% dos homens de 18 a 80 anos. Foto: Unsplash / @beccatapert
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O problema ocorre em aproximadamente 7,7% das mulheres e 2,5% dos homens de 18 a 80 anos, segundo Cruz. “Existem ainda alguns conceitos relacionados como os demissexuais, em que em geral, não há desejo sexual a não ser que exista vínculo emocional com a outra pessoa; e os grayssexuais, em que o desejo acontece apenas em momentos específicos. Em todo caso, é comum que as pessoas sofram por pressões externas em uma cultura que valoriza a vivência sexual de maneira exacerbada, pois, se não fosse o caso, não existiria desconforto por aqueles que se denominam assexuais”, informa.

“Os mesmos podem manter relacionamentos afetivos, românticos ou não, podendo engajar-se na atividade sexual por diversos fatores: satisfazer a parceira/o ou ter filhos, por exemplo. A assexualidade ainda é considerada a orientação invisível, ainda havendo necessidade de ampla divulgação para que cobranças e estigmas cessem e essas pessoas vivam com qualidade”, finaliza o psiquiatra.

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Sempre bem-humorada e sincera em suas entrevistas, Bruna Marquezine voltou a chamar a atenção na internet ao confessar, durante entrevista ao podcast Quem Pode, Pod, exibido na última terça-feira, 13, no YouTube, que pensou ser assexual durante uma fase da vida. “Era uma época que nem tinha energia para transar. Quem dirá para suruba. Tive essa fase que achava que era meio assexuada”, disse a atriz.

A confissão de Marquezine veio após ser questionada se teria mesmo participado do Surubão de Noronha, um rumor que se espalhou sobre Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso usarem uma pousada em Fernando de Noronha para fazer orgias com famosos. “Pois é, eu estava lá, fui a sócio-fundadora, todas nós que estamos aqui”, brincou a atriz, que acabou acendendo um alerta sobre o que é ser assexual.

Para o médico psiquiatra Leonardo Rodrigues da Cruz, do Instituto Meraki Saúde Mental, a falta de desejo sexual compreende uma gama de possibilidades. “Passa por uma redução da libido (desejo sexual hipoativo) para até mesmo uma orientação sexual, a assexualidade. É importante distinguir tais conceitos uma vez que a confusão pode promover mais sofrimento aos envolvidos”, explica.

De acordo com o especialista, uma redução transitória do desejo sexual pode ser possível por diversos fatores, tais como mudanças hormonais, causas psíquicas como depressão, ansiedade, além de uso de medicamentos e conflitos interpessoais.

“Em geral, existe redução do interesse sexual, que era adequado previamente, e pode ser restabelecido com modificação dos diversos fatores. Também é comum existir sofrimento e incômodo com a falta do desejo. A assexualidade, por outro lado, é uma das manifestações da sexualidade humana, sendo caracterizada pela falta de atração sexual por outras pessoas, portanto, não é uma patologia”, destaca.

A falta de desejo sexual ocorre em aproximadamente 7,7% das mulheres e 2,5% dos homens de 18 a 80 anos. Foto: Unsplash / @beccatapert

O problema ocorre em aproximadamente 7,7% das mulheres e 2,5% dos homens de 18 a 80 anos, segundo Cruz. “Existem ainda alguns conceitos relacionados como os demissexuais, em que em geral, não há desejo sexual a não ser que exista vínculo emocional com a outra pessoa; e os grayssexuais, em que o desejo acontece apenas em momentos específicos. Em todo caso, é comum que as pessoas sofram por pressões externas em uma cultura que valoriza a vivência sexual de maneira exacerbada, pois, se não fosse o caso, não existiria desconforto por aqueles que se denominam assexuais”, informa.

“Os mesmos podem manter relacionamentos afetivos, românticos ou não, podendo engajar-se na atividade sexual por diversos fatores: satisfazer a parceira/o ou ter filhos, por exemplo. A assexualidade ainda é considerada a orientação invisível, ainda havendo necessidade de ampla divulgação para que cobranças e estigmas cessem e essas pessoas vivam com qualidade”, finaliza o psiquiatra.

Sempre bem-humorada e sincera em suas entrevistas, Bruna Marquezine voltou a chamar a atenção na internet ao confessar, durante entrevista ao podcast Quem Pode, Pod, exibido na última terça-feira, 13, no YouTube, que pensou ser assexual durante uma fase da vida. “Era uma época que nem tinha energia para transar. Quem dirá para suruba. Tive essa fase que achava que era meio assexuada”, disse a atriz.

A confissão de Marquezine veio após ser questionada se teria mesmo participado do Surubão de Noronha, um rumor que se espalhou sobre Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso usarem uma pousada em Fernando de Noronha para fazer orgias com famosos. “Pois é, eu estava lá, fui a sócio-fundadora, todas nós que estamos aqui”, brincou a atriz, que acabou acendendo um alerta sobre o que é ser assexual.

Para o médico psiquiatra Leonardo Rodrigues da Cruz, do Instituto Meraki Saúde Mental, a falta de desejo sexual compreende uma gama de possibilidades. “Passa por uma redução da libido (desejo sexual hipoativo) para até mesmo uma orientação sexual, a assexualidade. É importante distinguir tais conceitos uma vez que a confusão pode promover mais sofrimento aos envolvidos”, explica.

De acordo com o especialista, uma redução transitória do desejo sexual pode ser possível por diversos fatores, tais como mudanças hormonais, causas psíquicas como depressão, ansiedade, além de uso de medicamentos e conflitos interpessoais.

“Em geral, existe redução do interesse sexual, que era adequado previamente, e pode ser restabelecido com modificação dos diversos fatores. Também é comum existir sofrimento e incômodo com a falta do desejo. A assexualidade, por outro lado, é uma das manifestações da sexualidade humana, sendo caracterizada pela falta de atração sexual por outras pessoas, portanto, não é uma patologia”, destaca.

A falta de desejo sexual ocorre em aproximadamente 7,7% das mulheres e 2,5% dos homens de 18 a 80 anos. Foto: Unsplash / @beccatapert

O problema ocorre em aproximadamente 7,7% das mulheres e 2,5% dos homens de 18 a 80 anos, segundo Cruz. “Existem ainda alguns conceitos relacionados como os demissexuais, em que em geral, não há desejo sexual a não ser que exista vínculo emocional com a outra pessoa; e os grayssexuais, em que o desejo acontece apenas em momentos específicos. Em todo caso, é comum que as pessoas sofram por pressões externas em uma cultura que valoriza a vivência sexual de maneira exacerbada, pois, se não fosse o caso, não existiria desconforto por aqueles que se denominam assexuais”, informa.

“Os mesmos podem manter relacionamentos afetivos, românticos ou não, podendo engajar-se na atividade sexual por diversos fatores: satisfazer a parceira/o ou ter filhos, por exemplo. A assexualidade ainda é considerada a orientação invisível, ainda havendo necessidade de ampla divulgação para que cobranças e estigmas cessem e essas pessoas vivam com qualidade”, finaliza o psiquiatra.

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