Cachorros idosos: Veja dicas para melhorar a qualidade de vida dos cães com idade avançada


Garantir uma alimentação adequada e facilitar a locomoção do animal são algumas maneiras de prevenir doenças nos bichinhos

Por Julia Queiroz

Pele e pelos mais secos e esbranquiçados, unhas frágeis e longas, diminuição do apetite, perda de massa muscular, perda da vontade de brincar e passear, alterações odontológicas e alterações comportamentais podem ser alguns dos sinais de que seu cachorro está ficando idoso.

De acordo com Gisele Starosky, médica veterinária da Fórmula Animal, é difícil estipular uma idade ou momento em que um cão é considerado idoso, porém fatores como raça, porte, genética e alimentação podem interferir no envelhecimento do animal.

Explicação semelhante é dada por Gabriela Moreno Pires, veterinária do Vet Quality Centro Veterinário, que aponta é importante estar atento aos sinais para entender se a velhice já está afetando o pet.

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“O que a gente sabe é que os cachorros de pequeno porte, a partir dos 10 anos, já podem começar a apresentar problemas, enquanto os cachorros de grande porte tendem a ter um envelhecimento mais precoce, então a partir dos 8 anos a gente já consegue observar algumas alterações”, diz

Segundo ela, contudo, essas informações não são comprovadas e, por isso, os pets precisam de um acompanhamento que identifique os problemas causados pela idade.

Como, então, podemos estar atentos aos sinais da velhice e garantir uma melhor qualidade de vida para os cãezinhos que chegam à idade avançada? Confira algumas dicas que separamos em nossa conversa com as especialistas:

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1. Avaliação médica frequente

“Não há uma relação direta entre o aparecimento de doenças e a idade dos pets, mas há com a frequência de idas ao veterinário”, alerta Gisele Starosky.

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Segundo a especialista, é importante que o cão faça uma avaliação periódica e anual com um médico veterinário para garantir a prevenção de doenças ou um diagnóstico precoce, e com isso, aumentar o tempo de vida do animal.

Para Gabriela Moreno Pires, os check-ups anuais também são importantes para identificar alterações renais e cardíacas, que costumam aparecer com a idade avançada.

“[É importante] acompanhar a evolução das doenças de forma dinâmica para que a gente consiga entender o quanto está evoluindo e chegar em um diagnóstico antes que os sintomas fiquem muito graves”, completa.

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Consulta anual com um veterinário é essencial para prevenir doenças e manter a qualidade de vida dos cachorros.  Foto: FreePik

2. Prevenção e ajuda na locomoção

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A prevenção contra doenças ou os efeitos da velhice também podem ser inseridos no cotidiano do animal. Segundo Gabriela, a dificuldade de locomoção também pode acometer os bichinhos com a idade e, contra isso, algumas atitudes podem ser tomadas.

Para cachorros de pequeno porte, o ideal é evitar que eles façam exercícios muito fortes. “Aquele paciente de 1 kg ou 2 kg que pula no sofá todo dia, o impacto que a coluna, o joelho e os ombros desse animal têm é muito grande”, explica.

A veterinária diz que, nesses casos, é recomendado o uso de escadinhas ou rampas, que podem ser encontradas em qualquer pet shop, para que os cachorros possam subir no sofá ou na cama sem muito impacto.

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3. Alimentação

Outro fator que pode ter ligação direta com o envelhecimento saudável dos cachorros é a alimentação. “Como estes animais costumam ter bastante perda da massa muscular, os principais objetivos da nutrição de cães e gatos nessa fase é manter o peso corporal”, diz Gisele.

A especialista explica que, com o avanço da idade, o animal necessita de nutrientes que suplementem suas necessidades básicas, mas que estes devem ser de fácil digestão e com proteínas de alta qualidade.

Gabriela destaca as rações super premium, que são mais balanceadas e feitas de proteína animal, e aponta que, caso o tutor opte por uma alimentação natural (que não seja só à base de ração), que isso seja feito com o acompanhamento de um nutricionista.

Alimentação de qualidade pode ter ligação direta com as consequências da idade nos cachorros. Foto: MatanVizel/Pixabay

4. Proporcionar um ambiente adequado

Caso o seu cão tenha desenvolvido cegueira ou dificuldade na audição, é importante verificar se estes problemas surgiram exclusivamente por conta idade ou se eles estão relacionados com alguma doença.

Feito isso, o melhor a ser feito é proporcionar um ambiente adequado e seguro para o animal. Gabriela aponta que cães que passaram a maior parte da vida dentro de casa se sentirão mais confortáveis nesse ambiente.

Nesse sentido, tomar cuidado com alterações na disposição dos móveis, ficar com o animal no colo em locais que ele não conhece e, aos poucos, introduzi-lo a coleiras anti-trauma são algumas das atitudes que podem ser tomadas.

“Outro aspecto interessante é deixar a comida e a água do animal sempre em locais acessíveis e no chão, para facilitar a nutrição”, completa Gisele.

5. Estipular comandos manuais

Com relação a problemas auditivos, uma dica fornecida por Gabriela é começar a estipular comandos manuais com o seu cachorro.

“Aquele comando que era a partir voz, você [pode] passar ele para um comando manual, como apontar ou fazer algum gesto com a mão que o paciente entenda, para que vocês possam se comunicar melhor”, explica.

Pele e pelos mais secos e esbranquiçados, unhas frágeis e longas, diminuição do apetite, perda de massa muscular, perda da vontade de brincar e passear, alterações odontológicas e alterações comportamentais podem ser alguns dos sinais de que seu cachorro está ficando idoso.

De acordo com Gisele Starosky, médica veterinária da Fórmula Animal, é difícil estipular uma idade ou momento em que um cão é considerado idoso, porém fatores como raça, porte, genética e alimentação podem interferir no envelhecimento do animal.

Explicação semelhante é dada por Gabriela Moreno Pires, veterinária do Vet Quality Centro Veterinário, que aponta é importante estar atento aos sinais para entender se a velhice já está afetando o pet.

“O que a gente sabe é que os cachorros de pequeno porte, a partir dos 10 anos, já podem começar a apresentar problemas, enquanto os cachorros de grande porte tendem a ter um envelhecimento mais precoce, então a partir dos 8 anos a gente já consegue observar algumas alterações”, diz

Segundo ela, contudo, essas informações não são comprovadas e, por isso, os pets precisam de um acompanhamento que identifique os problemas causados pela idade.

Como, então, podemos estar atentos aos sinais da velhice e garantir uma melhor qualidade de vida para os cãezinhos que chegam à idade avançada? Confira algumas dicas que separamos em nossa conversa com as especialistas:

1. Avaliação médica frequente

“Não há uma relação direta entre o aparecimento de doenças e a idade dos pets, mas há com a frequência de idas ao veterinário”, alerta Gisele Starosky.

Segundo a especialista, é importante que o cão faça uma avaliação periódica e anual com um médico veterinário para garantir a prevenção de doenças ou um diagnóstico precoce, e com isso, aumentar o tempo de vida do animal.

Para Gabriela Moreno Pires, os check-ups anuais também são importantes para identificar alterações renais e cardíacas, que costumam aparecer com a idade avançada.

“[É importante] acompanhar a evolução das doenças de forma dinâmica para que a gente consiga entender o quanto está evoluindo e chegar em um diagnóstico antes que os sintomas fiquem muito graves”, completa.

Consulta anual com um veterinário é essencial para prevenir doenças e manter a qualidade de vida dos cachorros.  Foto: FreePik

2. Prevenção e ajuda na locomoção

A prevenção contra doenças ou os efeitos da velhice também podem ser inseridos no cotidiano do animal. Segundo Gabriela, a dificuldade de locomoção também pode acometer os bichinhos com a idade e, contra isso, algumas atitudes podem ser tomadas.

Para cachorros de pequeno porte, o ideal é evitar que eles façam exercícios muito fortes. “Aquele paciente de 1 kg ou 2 kg que pula no sofá todo dia, o impacto que a coluna, o joelho e os ombros desse animal têm é muito grande”, explica.

A veterinária diz que, nesses casos, é recomendado o uso de escadinhas ou rampas, que podem ser encontradas em qualquer pet shop, para que os cachorros possam subir no sofá ou na cama sem muito impacto.

3. Alimentação

Outro fator que pode ter ligação direta com o envelhecimento saudável dos cachorros é a alimentação. “Como estes animais costumam ter bastante perda da massa muscular, os principais objetivos da nutrição de cães e gatos nessa fase é manter o peso corporal”, diz Gisele.

A especialista explica que, com o avanço da idade, o animal necessita de nutrientes que suplementem suas necessidades básicas, mas que estes devem ser de fácil digestão e com proteínas de alta qualidade.

Gabriela destaca as rações super premium, que são mais balanceadas e feitas de proteína animal, e aponta que, caso o tutor opte por uma alimentação natural (que não seja só à base de ração), que isso seja feito com o acompanhamento de um nutricionista.

Alimentação de qualidade pode ter ligação direta com as consequências da idade nos cachorros. Foto: MatanVizel/Pixabay

4. Proporcionar um ambiente adequado

Caso o seu cão tenha desenvolvido cegueira ou dificuldade na audição, é importante verificar se estes problemas surgiram exclusivamente por conta idade ou se eles estão relacionados com alguma doença.

Feito isso, o melhor a ser feito é proporcionar um ambiente adequado e seguro para o animal. Gabriela aponta que cães que passaram a maior parte da vida dentro de casa se sentirão mais confortáveis nesse ambiente.

Nesse sentido, tomar cuidado com alterações na disposição dos móveis, ficar com o animal no colo em locais que ele não conhece e, aos poucos, introduzi-lo a coleiras anti-trauma são algumas das atitudes que podem ser tomadas.

“Outro aspecto interessante é deixar a comida e a água do animal sempre em locais acessíveis e no chão, para facilitar a nutrição”, completa Gisele.

5. Estipular comandos manuais

Com relação a problemas auditivos, uma dica fornecida por Gabriela é começar a estipular comandos manuais com o seu cachorro.

“Aquele comando que era a partir voz, você [pode] passar ele para um comando manual, como apontar ou fazer algum gesto com a mão que o paciente entenda, para que vocês possam se comunicar melhor”, explica.

Pele e pelos mais secos e esbranquiçados, unhas frágeis e longas, diminuição do apetite, perda de massa muscular, perda da vontade de brincar e passear, alterações odontológicas e alterações comportamentais podem ser alguns dos sinais de que seu cachorro está ficando idoso.

De acordo com Gisele Starosky, médica veterinária da Fórmula Animal, é difícil estipular uma idade ou momento em que um cão é considerado idoso, porém fatores como raça, porte, genética e alimentação podem interferir no envelhecimento do animal.

Explicação semelhante é dada por Gabriela Moreno Pires, veterinária do Vet Quality Centro Veterinário, que aponta é importante estar atento aos sinais para entender se a velhice já está afetando o pet.

“O que a gente sabe é que os cachorros de pequeno porte, a partir dos 10 anos, já podem começar a apresentar problemas, enquanto os cachorros de grande porte tendem a ter um envelhecimento mais precoce, então a partir dos 8 anos a gente já consegue observar algumas alterações”, diz

Segundo ela, contudo, essas informações não são comprovadas e, por isso, os pets precisam de um acompanhamento que identifique os problemas causados pela idade.

Como, então, podemos estar atentos aos sinais da velhice e garantir uma melhor qualidade de vida para os cãezinhos que chegam à idade avançada? Confira algumas dicas que separamos em nossa conversa com as especialistas:

1. Avaliação médica frequente

“Não há uma relação direta entre o aparecimento de doenças e a idade dos pets, mas há com a frequência de idas ao veterinário”, alerta Gisele Starosky.

Segundo a especialista, é importante que o cão faça uma avaliação periódica e anual com um médico veterinário para garantir a prevenção de doenças ou um diagnóstico precoce, e com isso, aumentar o tempo de vida do animal.

Para Gabriela Moreno Pires, os check-ups anuais também são importantes para identificar alterações renais e cardíacas, que costumam aparecer com a idade avançada.

“[É importante] acompanhar a evolução das doenças de forma dinâmica para que a gente consiga entender o quanto está evoluindo e chegar em um diagnóstico antes que os sintomas fiquem muito graves”, completa.

Consulta anual com um veterinário é essencial para prevenir doenças e manter a qualidade de vida dos cachorros.  Foto: FreePik

2. Prevenção e ajuda na locomoção

A prevenção contra doenças ou os efeitos da velhice também podem ser inseridos no cotidiano do animal. Segundo Gabriela, a dificuldade de locomoção também pode acometer os bichinhos com a idade e, contra isso, algumas atitudes podem ser tomadas.

Para cachorros de pequeno porte, o ideal é evitar que eles façam exercícios muito fortes. “Aquele paciente de 1 kg ou 2 kg que pula no sofá todo dia, o impacto que a coluna, o joelho e os ombros desse animal têm é muito grande”, explica.

A veterinária diz que, nesses casos, é recomendado o uso de escadinhas ou rampas, que podem ser encontradas em qualquer pet shop, para que os cachorros possam subir no sofá ou na cama sem muito impacto.

3. Alimentação

Outro fator que pode ter ligação direta com o envelhecimento saudável dos cachorros é a alimentação. “Como estes animais costumam ter bastante perda da massa muscular, os principais objetivos da nutrição de cães e gatos nessa fase é manter o peso corporal”, diz Gisele.

A especialista explica que, com o avanço da idade, o animal necessita de nutrientes que suplementem suas necessidades básicas, mas que estes devem ser de fácil digestão e com proteínas de alta qualidade.

Gabriela destaca as rações super premium, que são mais balanceadas e feitas de proteína animal, e aponta que, caso o tutor opte por uma alimentação natural (que não seja só à base de ração), que isso seja feito com o acompanhamento de um nutricionista.

Alimentação de qualidade pode ter ligação direta com as consequências da idade nos cachorros. Foto: MatanVizel/Pixabay

4. Proporcionar um ambiente adequado

Caso o seu cão tenha desenvolvido cegueira ou dificuldade na audição, é importante verificar se estes problemas surgiram exclusivamente por conta idade ou se eles estão relacionados com alguma doença.

Feito isso, o melhor a ser feito é proporcionar um ambiente adequado e seguro para o animal. Gabriela aponta que cães que passaram a maior parte da vida dentro de casa se sentirão mais confortáveis nesse ambiente.

Nesse sentido, tomar cuidado com alterações na disposição dos móveis, ficar com o animal no colo em locais que ele não conhece e, aos poucos, introduzi-lo a coleiras anti-trauma são algumas das atitudes que podem ser tomadas.

“Outro aspecto interessante é deixar a comida e a água do animal sempre em locais acessíveis e no chão, para facilitar a nutrição”, completa Gisele.

5. Estipular comandos manuais

Com relação a problemas auditivos, uma dica fornecida por Gabriela é começar a estipular comandos manuais com o seu cachorro.

“Aquele comando que era a partir voz, você [pode] passar ele para um comando manual, como apontar ou fazer algum gesto com a mão que o paciente entenda, para que vocês possam se comunicar melhor”, explica.

Pele e pelos mais secos e esbranquiçados, unhas frágeis e longas, diminuição do apetite, perda de massa muscular, perda da vontade de brincar e passear, alterações odontológicas e alterações comportamentais podem ser alguns dos sinais de que seu cachorro está ficando idoso.

De acordo com Gisele Starosky, médica veterinária da Fórmula Animal, é difícil estipular uma idade ou momento em que um cão é considerado idoso, porém fatores como raça, porte, genética e alimentação podem interferir no envelhecimento do animal.

Explicação semelhante é dada por Gabriela Moreno Pires, veterinária do Vet Quality Centro Veterinário, que aponta é importante estar atento aos sinais para entender se a velhice já está afetando o pet.

“O que a gente sabe é que os cachorros de pequeno porte, a partir dos 10 anos, já podem começar a apresentar problemas, enquanto os cachorros de grande porte tendem a ter um envelhecimento mais precoce, então a partir dos 8 anos a gente já consegue observar algumas alterações”, diz

Segundo ela, contudo, essas informações não são comprovadas e, por isso, os pets precisam de um acompanhamento que identifique os problemas causados pela idade.

Como, então, podemos estar atentos aos sinais da velhice e garantir uma melhor qualidade de vida para os cãezinhos que chegam à idade avançada? Confira algumas dicas que separamos em nossa conversa com as especialistas:

1. Avaliação médica frequente

“Não há uma relação direta entre o aparecimento de doenças e a idade dos pets, mas há com a frequência de idas ao veterinário”, alerta Gisele Starosky.

Segundo a especialista, é importante que o cão faça uma avaliação periódica e anual com um médico veterinário para garantir a prevenção de doenças ou um diagnóstico precoce, e com isso, aumentar o tempo de vida do animal.

Para Gabriela Moreno Pires, os check-ups anuais também são importantes para identificar alterações renais e cardíacas, que costumam aparecer com a idade avançada.

“[É importante] acompanhar a evolução das doenças de forma dinâmica para que a gente consiga entender o quanto está evoluindo e chegar em um diagnóstico antes que os sintomas fiquem muito graves”, completa.

Consulta anual com um veterinário é essencial para prevenir doenças e manter a qualidade de vida dos cachorros.  Foto: FreePik

2. Prevenção e ajuda na locomoção

A prevenção contra doenças ou os efeitos da velhice também podem ser inseridos no cotidiano do animal. Segundo Gabriela, a dificuldade de locomoção também pode acometer os bichinhos com a idade e, contra isso, algumas atitudes podem ser tomadas.

Para cachorros de pequeno porte, o ideal é evitar que eles façam exercícios muito fortes. “Aquele paciente de 1 kg ou 2 kg que pula no sofá todo dia, o impacto que a coluna, o joelho e os ombros desse animal têm é muito grande”, explica.

A veterinária diz que, nesses casos, é recomendado o uso de escadinhas ou rampas, que podem ser encontradas em qualquer pet shop, para que os cachorros possam subir no sofá ou na cama sem muito impacto.

3. Alimentação

Outro fator que pode ter ligação direta com o envelhecimento saudável dos cachorros é a alimentação. “Como estes animais costumam ter bastante perda da massa muscular, os principais objetivos da nutrição de cães e gatos nessa fase é manter o peso corporal”, diz Gisele.

A especialista explica que, com o avanço da idade, o animal necessita de nutrientes que suplementem suas necessidades básicas, mas que estes devem ser de fácil digestão e com proteínas de alta qualidade.

Gabriela destaca as rações super premium, que são mais balanceadas e feitas de proteína animal, e aponta que, caso o tutor opte por uma alimentação natural (que não seja só à base de ração), que isso seja feito com o acompanhamento de um nutricionista.

Alimentação de qualidade pode ter ligação direta com as consequências da idade nos cachorros. Foto: MatanVizel/Pixabay

4. Proporcionar um ambiente adequado

Caso o seu cão tenha desenvolvido cegueira ou dificuldade na audição, é importante verificar se estes problemas surgiram exclusivamente por conta idade ou se eles estão relacionados com alguma doença.

Feito isso, o melhor a ser feito é proporcionar um ambiente adequado e seguro para o animal. Gabriela aponta que cães que passaram a maior parte da vida dentro de casa se sentirão mais confortáveis nesse ambiente.

Nesse sentido, tomar cuidado com alterações na disposição dos móveis, ficar com o animal no colo em locais que ele não conhece e, aos poucos, introduzi-lo a coleiras anti-trauma são algumas das atitudes que podem ser tomadas.

“Outro aspecto interessante é deixar a comida e a água do animal sempre em locais acessíveis e no chão, para facilitar a nutrição”, completa Gisele.

5. Estipular comandos manuais

Com relação a problemas auditivos, uma dica fornecida por Gabriela é começar a estipular comandos manuais com o seu cachorro.

“Aquele comando que era a partir voz, você [pode] passar ele para um comando manual, como apontar ou fazer algum gesto com a mão que o paciente entenda, para que vocês possam se comunicar melhor”, explica.

Pele e pelos mais secos e esbranquiçados, unhas frágeis e longas, diminuição do apetite, perda de massa muscular, perda da vontade de brincar e passear, alterações odontológicas e alterações comportamentais podem ser alguns dos sinais de que seu cachorro está ficando idoso.

De acordo com Gisele Starosky, médica veterinária da Fórmula Animal, é difícil estipular uma idade ou momento em que um cão é considerado idoso, porém fatores como raça, porte, genética e alimentação podem interferir no envelhecimento do animal.

Explicação semelhante é dada por Gabriela Moreno Pires, veterinária do Vet Quality Centro Veterinário, que aponta é importante estar atento aos sinais para entender se a velhice já está afetando o pet.

“O que a gente sabe é que os cachorros de pequeno porte, a partir dos 10 anos, já podem começar a apresentar problemas, enquanto os cachorros de grande porte tendem a ter um envelhecimento mais precoce, então a partir dos 8 anos a gente já consegue observar algumas alterações”, diz

Segundo ela, contudo, essas informações não são comprovadas e, por isso, os pets precisam de um acompanhamento que identifique os problemas causados pela idade.

Como, então, podemos estar atentos aos sinais da velhice e garantir uma melhor qualidade de vida para os cãezinhos que chegam à idade avançada? Confira algumas dicas que separamos em nossa conversa com as especialistas:

1. Avaliação médica frequente

“Não há uma relação direta entre o aparecimento de doenças e a idade dos pets, mas há com a frequência de idas ao veterinário”, alerta Gisele Starosky.

Segundo a especialista, é importante que o cão faça uma avaliação periódica e anual com um médico veterinário para garantir a prevenção de doenças ou um diagnóstico precoce, e com isso, aumentar o tempo de vida do animal.

Para Gabriela Moreno Pires, os check-ups anuais também são importantes para identificar alterações renais e cardíacas, que costumam aparecer com a idade avançada.

“[É importante] acompanhar a evolução das doenças de forma dinâmica para que a gente consiga entender o quanto está evoluindo e chegar em um diagnóstico antes que os sintomas fiquem muito graves”, completa.

Consulta anual com um veterinário é essencial para prevenir doenças e manter a qualidade de vida dos cachorros.  Foto: FreePik

2. Prevenção e ajuda na locomoção

A prevenção contra doenças ou os efeitos da velhice também podem ser inseridos no cotidiano do animal. Segundo Gabriela, a dificuldade de locomoção também pode acometer os bichinhos com a idade e, contra isso, algumas atitudes podem ser tomadas.

Para cachorros de pequeno porte, o ideal é evitar que eles façam exercícios muito fortes. “Aquele paciente de 1 kg ou 2 kg que pula no sofá todo dia, o impacto que a coluna, o joelho e os ombros desse animal têm é muito grande”, explica.

A veterinária diz que, nesses casos, é recomendado o uso de escadinhas ou rampas, que podem ser encontradas em qualquer pet shop, para que os cachorros possam subir no sofá ou na cama sem muito impacto.

3. Alimentação

Outro fator que pode ter ligação direta com o envelhecimento saudável dos cachorros é a alimentação. “Como estes animais costumam ter bastante perda da massa muscular, os principais objetivos da nutrição de cães e gatos nessa fase é manter o peso corporal”, diz Gisele.

A especialista explica que, com o avanço da idade, o animal necessita de nutrientes que suplementem suas necessidades básicas, mas que estes devem ser de fácil digestão e com proteínas de alta qualidade.

Gabriela destaca as rações super premium, que são mais balanceadas e feitas de proteína animal, e aponta que, caso o tutor opte por uma alimentação natural (que não seja só à base de ração), que isso seja feito com o acompanhamento de um nutricionista.

Alimentação de qualidade pode ter ligação direta com as consequências da idade nos cachorros. Foto: MatanVizel/Pixabay

4. Proporcionar um ambiente adequado

Caso o seu cão tenha desenvolvido cegueira ou dificuldade na audição, é importante verificar se estes problemas surgiram exclusivamente por conta idade ou se eles estão relacionados com alguma doença.

Feito isso, o melhor a ser feito é proporcionar um ambiente adequado e seguro para o animal. Gabriela aponta que cães que passaram a maior parte da vida dentro de casa se sentirão mais confortáveis nesse ambiente.

Nesse sentido, tomar cuidado com alterações na disposição dos móveis, ficar com o animal no colo em locais que ele não conhece e, aos poucos, introduzi-lo a coleiras anti-trauma são algumas das atitudes que podem ser tomadas.

“Outro aspecto interessante é deixar a comida e a água do animal sempre em locais acessíveis e no chão, para facilitar a nutrição”, completa Gisele.

5. Estipular comandos manuais

Com relação a problemas auditivos, uma dica fornecida por Gabriela é começar a estipular comandos manuais com o seu cachorro.

“Aquele comando que era a partir voz, você [pode] passar ele para um comando manual, como apontar ou fazer algum gesto com a mão que o paciente entenda, para que vocês possam se comunicar melhor”, explica.

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