Cannabis, acupuntura e mais: Conheça 5 terapias alternativas eficazes para seu pet


Além de atuarem como complementares a tratamentos com medicamentos, essas alternativas auxiliam no cuidado com o estresse do animal

Por Redação

Mudança de casa, inclusão de um novo animal ou de uma pessoa diferente na casa. Quem tem pet sabe que alterações na rotina do seu animalzinho nem sempre são fáceis de lidar.

Porém, o que muitos tutores não sabem é que terapias alternativas podem, sim, ser eficazes. Musicoterapia, Cromoterapia, Acupuntura, Florais e Cannabis são algumas das alternativas que funcionam.

“Os tratamentos medicamentosos e algumas intervenções cirúrgicas tem a sua eficácia aumentada quando você alia este tratamento a uma terapia alternativa. Mas, ela não trabalha só como coadjuvante de terapias alopáticas, e sim com a prevenção do estresse e cuidado do ambiente deste animal”, garante a veterinária Lívia Romeiro.

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Esse foi o caso do cãozinho Stark, que fez uso de fitoterápicos, incluindo a planta Cannabis, para tratamento comportamental. Stark tinha um temperamento forte, e teve pouca socialização com pessoas e outros animais em seus primeiros anos de vida. Quando uma nova cachorrinha chegou na família, os tutores, Fernanda Alves e Diego Fonseca, passaram cerca de 1 ano numa convivência difícil entre os dois cães.

O pequeno Stark (direita) ao lado de sua 'irmã' Cacau Foto: Arquivo pessoal

Fernanda conta que, a princípio, deu fitoterápicos chineses para equilibrar as emoções do cachorro, mas foi com a ajuda do adestrador Cleber Santos que percebeu uma evolução. O especialista em comportamento animal recomendou fitoterápico à base de Cannabis.

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“Em torno de dois meses e meio tivemos resultados. Com o acompanhamento da veterinária e do adestrador (que é extremamente necessário em casos comportamentais), ele hoje convive em harmonia com a “irmã” canina, ficando tranquilo num mesmo cômodo mesmo sem a nossa presença”, comemora. Cleber e Lívia separaram alguns tratamentos alternativos para pets, confira:

5 terapias alternativas recomendadas para seu pet:

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Musicoterapia

É um tratamento que estuda a interação de indivíduos e pets com a música e a utilização do som e suas propriedades para funções terapêuticas. “Geralmente, os animais recepcionam bem sons de piano, sax e violino, ao contrário de sons agudos, metálicos e de percussão”, diz Cleber.

“Porém, quando o animal é apático ou medroso, é preciso desenvolver algum outro estímulo de som. A altura da música deve ser levada em conta. Enquanto os humanos captam sons com até 20 e 20.000 hertz, os cães - por exemplo - são capazes de captar entre 26 e 40.000 hertz”, afirma.

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Cromoterapia

Cromoterapia auxilia no relaxamento de gatos e cachorro Foto: Pixabay/ IRCat

Na Cromoterapia, luzes coloridas iluminam a sala para proporcionar relaxamento. Geralmente, nos cães, as sessões começam a fazer efeito na 12ª execução. E os resultados são visíveis. “Há cães que chegam para a convivência muito agitados, arredios, pulando, incomodando outros. Passadas duas semanas, já estão dormindo com os outros pets”, diz Cleber.

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Cannabis

Segundo Lívia, a cannabis entra no processo como uma medicação mesmo, assim com uma alopatia, uma vez que a mesma pode agir como um complemento importante em tratamentos que não estão atingindo resultado.

Isso porque ela atua diretamente no sistema endocanabinóide, por meio de diversos receptores, principalmente o CB1 e CB2 no Sistema Nervoso Central (SNC) e no Sistema Nervoso Periférico (SNP). Os benefícios do tratamento abraçam o alívio de dores e inflamações e o equilíbrio da pressão intraocular e da energia do pet.

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Também é indicado para alteração comportamental e distúrbios psicossomáticos, como ansiedade, agressividade, medo, depressão e pânico. Patologias mais sérias também são tratadas com óleo de Cannabis. São elas: câncer, artrose, epilepsia, esclerose tuberosa, entre outras.

A veterinária Jaqueline Marcello, parceira de Santos nos acompanhamentos de cães, prescreve tratamentos com Cannabis desde 2020, e relata que a substância possui ampla indicação, promovendo qualidade de vida e bem-estar ao paciente.

A forma mais utilizada é o óleo, por via oral. Dependendo da apresentação do óleo, a dosagem pode ser em gotas ou em miligramas. “Na consulta, realizamos a avaliação do quadro, junto com uma avaliação física e a solicitação de exames para entender se o fitoterápico seria indicado. Caso seja, a prescrição e a proporção da dose são pensadas de acordo com o que o animalzinho apresenta, se possui mais de uma comorbidade ou se faz algum outro tratamento conjunto”, explica.

Além disso, é preciso assinar um termo de consentimento estando ciente de todas as informações passadas em consulta.

Terapia floral e acupuntura

Florais e acupunturara ajudam no combate ao estresse dos pets Foto: Pixabay/ Spiritze

Os florais são obtidos de tipos específicos de plantas e utilizados na forma líquida. O objetivo é tratar desequilíbrios emocionais que impactam na saúde. Já a acupuntura veterinária é um tratamento que visa à restauração e manutenção da saúde do pet através do equilíbrio de sua energia vital, estimulando os meridianos (canais) por onde circulam essa energia vital do organismo do animal.

“Essas terapias usam outros princípios e outras metodologias que já são mais efetivas para alguns tratamentos. Tanto floral quanto acupuntura, muita das vezes, são aquelas que realmente substituem alguns medicamentos. Então, elas são terapias mais efetivas às outras terapias alternativas”, diz Lívia.

Mudança de casa, inclusão de um novo animal ou de uma pessoa diferente na casa. Quem tem pet sabe que alterações na rotina do seu animalzinho nem sempre são fáceis de lidar.

Porém, o que muitos tutores não sabem é que terapias alternativas podem, sim, ser eficazes. Musicoterapia, Cromoterapia, Acupuntura, Florais e Cannabis são algumas das alternativas que funcionam.

“Os tratamentos medicamentosos e algumas intervenções cirúrgicas tem a sua eficácia aumentada quando você alia este tratamento a uma terapia alternativa. Mas, ela não trabalha só como coadjuvante de terapias alopáticas, e sim com a prevenção do estresse e cuidado do ambiente deste animal”, garante a veterinária Lívia Romeiro.

Esse foi o caso do cãozinho Stark, que fez uso de fitoterápicos, incluindo a planta Cannabis, para tratamento comportamental. Stark tinha um temperamento forte, e teve pouca socialização com pessoas e outros animais em seus primeiros anos de vida. Quando uma nova cachorrinha chegou na família, os tutores, Fernanda Alves e Diego Fonseca, passaram cerca de 1 ano numa convivência difícil entre os dois cães.

O pequeno Stark (direita) ao lado de sua 'irmã' Cacau Foto: Arquivo pessoal

Fernanda conta que, a princípio, deu fitoterápicos chineses para equilibrar as emoções do cachorro, mas foi com a ajuda do adestrador Cleber Santos que percebeu uma evolução. O especialista em comportamento animal recomendou fitoterápico à base de Cannabis.

“Em torno de dois meses e meio tivemos resultados. Com o acompanhamento da veterinária e do adestrador (que é extremamente necessário em casos comportamentais), ele hoje convive em harmonia com a “irmã” canina, ficando tranquilo num mesmo cômodo mesmo sem a nossa presença”, comemora. Cleber e Lívia separaram alguns tratamentos alternativos para pets, confira:

5 terapias alternativas recomendadas para seu pet:

Musicoterapia

É um tratamento que estuda a interação de indivíduos e pets com a música e a utilização do som e suas propriedades para funções terapêuticas. “Geralmente, os animais recepcionam bem sons de piano, sax e violino, ao contrário de sons agudos, metálicos e de percussão”, diz Cleber.

“Porém, quando o animal é apático ou medroso, é preciso desenvolver algum outro estímulo de som. A altura da música deve ser levada em conta. Enquanto os humanos captam sons com até 20 e 20.000 hertz, os cães - por exemplo - são capazes de captar entre 26 e 40.000 hertz”, afirma.

Cromoterapia

Cromoterapia auxilia no relaxamento de gatos e cachorro Foto: Pixabay/ IRCat

Na Cromoterapia, luzes coloridas iluminam a sala para proporcionar relaxamento. Geralmente, nos cães, as sessões começam a fazer efeito na 12ª execução. E os resultados são visíveis. “Há cães que chegam para a convivência muito agitados, arredios, pulando, incomodando outros. Passadas duas semanas, já estão dormindo com os outros pets”, diz Cleber.

Cannabis

Segundo Lívia, a cannabis entra no processo como uma medicação mesmo, assim com uma alopatia, uma vez que a mesma pode agir como um complemento importante em tratamentos que não estão atingindo resultado.

Isso porque ela atua diretamente no sistema endocanabinóide, por meio de diversos receptores, principalmente o CB1 e CB2 no Sistema Nervoso Central (SNC) e no Sistema Nervoso Periférico (SNP). Os benefícios do tratamento abraçam o alívio de dores e inflamações e o equilíbrio da pressão intraocular e da energia do pet.

Também é indicado para alteração comportamental e distúrbios psicossomáticos, como ansiedade, agressividade, medo, depressão e pânico. Patologias mais sérias também são tratadas com óleo de Cannabis. São elas: câncer, artrose, epilepsia, esclerose tuberosa, entre outras.

A veterinária Jaqueline Marcello, parceira de Santos nos acompanhamentos de cães, prescreve tratamentos com Cannabis desde 2020, e relata que a substância possui ampla indicação, promovendo qualidade de vida e bem-estar ao paciente.

A forma mais utilizada é o óleo, por via oral. Dependendo da apresentação do óleo, a dosagem pode ser em gotas ou em miligramas. “Na consulta, realizamos a avaliação do quadro, junto com uma avaliação física e a solicitação de exames para entender se o fitoterápico seria indicado. Caso seja, a prescrição e a proporção da dose são pensadas de acordo com o que o animalzinho apresenta, se possui mais de uma comorbidade ou se faz algum outro tratamento conjunto”, explica.

Além disso, é preciso assinar um termo de consentimento estando ciente de todas as informações passadas em consulta.

Terapia floral e acupuntura

Florais e acupunturara ajudam no combate ao estresse dos pets Foto: Pixabay/ Spiritze

Os florais são obtidos de tipos específicos de plantas e utilizados na forma líquida. O objetivo é tratar desequilíbrios emocionais que impactam na saúde. Já a acupuntura veterinária é um tratamento que visa à restauração e manutenção da saúde do pet através do equilíbrio de sua energia vital, estimulando os meridianos (canais) por onde circulam essa energia vital do organismo do animal.

“Essas terapias usam outros princípios e outras metodologias que já são mais efetivas para alguns tratamentos. Tanto floral quanto acupuntura, muita das vezes, são aquelas que realmente substituem alguns medicamentos. Então, elas são terapias mais efetivas às outras terapias alternativas”, diz Lívia.

Mudança de casa, inclusão de um novo animal ou de uma pessoa diferente na casa. Quem tem pet sabe que alterações na rotina do seu animalzinho nem sempre são fáceis de lidar.

Porém, o que muitos tutores não sabem é que terapias alternativas podem, sim, ser eficazes. Musicoterapia, Cromoterapia, Acupuntura, Florais e Cannabis são algumas das alternativas que funcionam.

“Os tratamentos medicamentosos e algumas intervenções cirúrgicas tem a sua eficácia aumentada quando você alia este tratamento a uma terapia alternativa. Mas, ela não trabalha só como coadjuvante de terapias alopáticas, e sim com a prevenção do estresse e cuidado do ambiente deste animal”, garante a veterinária Lívia Romeiro.

Esse foi o caso do cãozinho Stark, que fez uso de fitoterápicos, incluindo a planta Cannabis, para tratamento comportamental. Stark tinha um temperamento forte, e teve pouca socialização com pessoas e outros animais em seus primeiros anos de vida. Quando uma nova cachorrinha chegou na família, os tutores, Fernanda Alves e Diego Fonseca, passaram cerca de 1 ano numa convivência difícil entre os dois cães.

O pequeno Stark (direita) ao lado de sua 'irmã' Cacau Foto: Arquivo pessoal

Fernanda conta que, a princípio, deu fitoterápicos chineses para equilibrar as emoções do cachorro, mas foi com a ajuda do adestrador Cleber Santos que percebeu uma evolução. O especialista em comportamento animal recomendou fitoterápico à base de Cannabis.

“Em torno de dois meses e meio tivemos resultados. Com o acompanhamento da veterinária e do adestrador (que é extremamente necessário em casos comportamentais), ele hoje convive em harmonia com a “irmã” canina, ficando tranquilo num mesmo cômodo mesmo sem a nossa presença”, comemora. Cleber e Lívia separaram alguns tratamentos alternativos para pets, confira:

5 terapias alternativas recomendadas para seu pet:

Musicoterapia

É um tratamento que estuda a interação de indivíduos e pets com a música e a utilização do som e suas propriedades para funções terapêuticas. “Geralmente, os animais recepcionam bem sons de piano, sax e violino, ao contrário de sons agudos, metálicos e de percussão”, diz Cleber.

“Porém, quando o animal é apático ou medroso, é preciso desenvolver algum outro estímulo de som. A altura da música deve ser levada em conta. Enquanto os humanos captam sons com até 20 e 20.000 hertz, os cães - por exemplo - são capazes de captar entre 26 e 40.000 hertz”, afirma.

Cromoterapia

Cromoterapia auxilia no relaxamento de gatos e cachorro Foto: Pixabay/ IRCat

Na Cromoterapia, luzes coloridas iluminam a sala para proporcionar relaxamento. Geralmente, nos cães, as sessões começam a fazer efeito na 12ª execução. E os resultados são visíveis. “Há cães que chegam para a convivência muito agitados, arredios, pulando, incomodando outros. Passadas duas semanas, já estão dormindo com os outros pets”, diz Cleber.

Cannabis

Segundo Lívia, a cannabis entra no processo como uma medicação mesmo, assim com uma alopatia, uma vez que a mesma pode agir como um complemento importante em tratamentos que não estão atingindo resultado.

Isso porque ela atua diretamente no sistema endocanabinóide, por meio de diversos receptores, principalmente o CB1 e CB2 no Sistema Nervoso Central (SNC) e no Sistema Nervoso Periférico (SNP). Os benefícios do tratamento abraçam o alívio de dores e inflamações e o equilíbrio da pressão intraocular e da energia do pet.

Também é indicado para alteração comportamental e distúrbios psicossomáticos, como ansiedade, agressividade, medo, depressão e pânico. Patologias mais sérias também são tratadas com óleo de Cannabis. São elas: câncer, artrose, epilepsia, esclerose tuberosa, entre outras.

A veterinária Jaqueline Marcello, parceira de Santos nos acompanhamentos de cães, prescreve tratamentos com Cannabis desde 2020, e relata que a substância possui ampla indicação, promovendo qualidade de vida e bem-estar ao paciente.

A forma mais utilizada é o óleo, por via oral. Dependendo da apresentação do óleo, a dosagem pode ser em gotas ou em miligramas. “Na consulta, realizamos a avaliação do quadro, junto com uma avaliação física e a solicitação de exames para entender se o fitoterápico seria indicado. Caso seja, a prescrição e a proporção da dose são pensadas de acordo com o que o animalzinho apresenta, se possui mais de uma comorbidade ou se faz algum outro tratamento conjunto”, explica.

Além disso, é preciso assinar um termo de consentimento estando ciente de todas as informações passadas em consulta.

Terapia floral e acupuntura

Florais e acupunturara ajudam no combate ao estresse dos pets Foto: Pixabay/ Spiritze

Os florais são obtidos de tipos específicos de plantas e utilizados na forma líquida. O objetivo é tratar desequilíbrios emocionais que impactam na saúde. Já a acupuntura veterinária é um tratamento que visa à restauração e manutenção da saúde do pet através do equilíbrio de sua energia vital, estimulando os meridianos (canais) por onde circulam essa energia vital do organismo do animal.

“Essas terapias usam outros princípios e outras metodologias que já são mais efetivas para alguns tratamentos. Tanto floral quanto acupuntura, muita das vezes, são aquelas que realmente substituem alguns medicamentos. Então, elas são terapias mais efetivas às outras terapias alternativas”, diz Lívia.

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