Donos de tudo: 'digital influencers' tendem a dominar indústria de entretenimento em 2017


Microinfluenciadores também devem se destacar no mercado publicitário

Por Anita Efraim
Atualização:
Thaynara OG, Christian Figueiredo e Whindersson Nunes foram alguns dos influenciadores digitais que ganharam espaço nos comerciais de TV Foto: Reprodução

Já virou rotina ver influenciadores digitais em comerciais ou programas de televisão. Whindersson Nunes, que tem o maior canal do Brasil, com 16 milhões de inscritos, é a cara do fast-food Bob's, por exemplo. Christian Figueiredo, queridinho das adolescentes, está na propaganda da Claro. A garota da Niely Gold foi Thaynara OG e é possível citar vários outros exemplos.

Cada vez mais, é comum ver youtubers e instagrammers em lugares que antes eram ocupados por atores. Para Katia Damasceno, gerente de Social Media da agência Fess'Kobbi e especialista em marketing digital, essa é a tendência.

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"Isso vai acontecer justamente porque o influenciador hoje é alguém muito próximo das pessoas. Ela ilustra representatividade e tem uma relação muito próxima do público", explica. Esse perfil difere das celebridades, que estão distantes de seus fãs. 

Para além da televisão, Kátia afirma que todos os ramos do entretenimento tendem a ser dominados por esses influenciadores. Em 2016, a Bienal do Livro estava cheia de youtubers lançando suas biografias e vários deles, como Kéfera e Christian Figueiredo, já tem até filmes próprios.

No entanto, não são só os grandes nomes da internet que podem ser bons para as marcas que querem se promover de uma maneira diferente. Kátia explica que quem mais tende a crescer em 2017 são os microinfluenciadores, isto é, pessoas que são famosas dentro de um nicho.

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Um ciclista, por exemplo, pode influenciar menos pessoas que grandes intagrammers fitness, no entanto, por ter um público mais específico, suas indicações são mais efetivas. "A mensagem dele não terá dispersão", explica a especialista.

Assim, para uma marca de tênis valeria mais a pena investir em um microinfluenciador do que em um youtuber que fala sobre esportes no geral.

É o caso da blogueira Juliana Winterink, corredora amadora, que tem 24 mil seguidores no Instagram. A ideia de criar um blog foi de um amiga. Antes disso, ela odiava redes sociais, não tinha nem Facebook e se contentava em escrever em seu diário. "Achava que era uma mega exposição", relembra.

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"Eu acho que tem que ser assim, atingir um nicho específico. Eu fiz para ser uma coisa da corrida, para contar das minhas histórias, dos meus treinos", opina. "Acho que tem que ser uma coisa mais focada, se não vira uma novela, um reality show."

Sobre a relação com os seguidores, Juliana afirma que é muito próxima e faz questão de responder cada comentário feito pelos fãs. Quando eles fazem perguntas que ela não sabe responder, a corredora recorre aos especialistas que consulta para não dar informações erradas.

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"Acredito que vamos continuar a ver essas pessoas [grandes influenciadores digitais] nas propagandas, mas também vamos ver muita gente nova", opina Kátia sobre a tendência dos microinfluenciadores.

Thaynara OG, Christian Figueiredo e Whindersson Nunes foram alguns dos influenciadores digitais que ganharam espaço nos comerciais de TV Foto: Reprodução

Já virou rotina ver influenciadores digitais em comerciais ou programas de televisão. Whindersson Nunes, que tem o maior canal do Brasil, com 16 milhões de inscritos, é a cara do fast-food Bob's, por exemplo. Christian Figueiredo, queridinho das adolescentes, está na propaganda da Claro. A garota da Niely Gold foi Thaynara OG e é possível citar vários outros exemplos.

Cada vez mais, é comum ver youtubers e instagrammers em lugares que antes eram ocupados por atores. Para Katia Damasceno, gerente de Social Media da agência Fess'Kobbi e especialista em marketing digital, essa é a tendência.

"Isso vai acontecer justamente porque o influenciador hoje é alguém muito próximo das pessoas. Ela ilustra representatividade e tem uma relação muito próxima do público", explica. Esse perfil difere das celebridades, que estão distantes de seus fãs. 

Para além da televisão, Kátia afirma que todos os ramos do entretenimento tendem a ser dominados por esses influenciadores. Em 2016, a Bienal do Livro estava cheia de youtubers lançando suas biografias e vários deles, como Kéfera e Christian Figueiredo, já tem até filmes próprios.

No entanto, não são só os grandes nomes da internet que podem ser bons para as marcas que querem se promover de uma maneira diferente. Kátia explica que quem mais tende a crescer em 2017 são os microinfluenciadores, isto é, pessoas que são famosas dentro de um nicho.

Um ciclista, por exemplo, pode influenciar menos pessoas que grandes intagrammers fitness, no entanto, por ter um público mais específico, suas indicações são mais efetivas. "A mensagem dele não terá dispersão", explica a especialista.

Assim, para uma marca de tênis valeria mais a pena investir em um microinfluenciador do que em um youtuber que fala sobre esportes no geral.

É o caso da blogueira Juliana Winterink, corredora amadora, que tem 24 mil seguidores no Instagram. A ideia de criar um blog foi de um amiga. Antes disso, ela odiava redes sociais, não tinha nem Facebook e se contentava em escrever em seu diário. "Achava que era uma mega exposição", relembra.

"Eu acho que tem que ser assim, atingir um nicho específico. Eu fiz para ser uma coisa da corrida, para contar das minhas histórias, dos meus treinos", opina. "Acho que tem que ser uma coisa mais focada, se não vira uma novela, um reality show."

Sobre a relação com os seguidores, Juliana afirma que é muito próxima e faz questão de responder cada comentário feito pelos fãs. Quando eles fazem perguntas que ela não sabe responder, a corredora recorre aos especialistas que consulta para não dar informações erradas.

"Acredito que vamos continuar a ver essas pessoas [grandes influenciadores digitais] nas propagandas, mas também vamos ver muita gente nova", opina Kátia sobre a tendência dos microinfluenciadores.

Thaynara OG, Christian Figueiredo e Whindersson Nunes foram alguns dos influenciadores digitais que ganharam espaço nos comerciais de TV Foto: Reprodução

Já virou rotina ver influenciadores digitais em comerciais ou programas de televisão. Whindersson Nunes, que tem o maior canal do Brasil, com 16 milhões de inscritos, é a cara do fast-food Bob's, por exemplo. Christian Figueiredo, queridinho das adolescentes, está na propaganda da Claro. A garota da Niely Gold foi Thaynara OG e é possível citar vários outros exemplos.

Cada vez mais, é comum ver youtubers e instagrammers em lugares que antes eram ocupados por atores. Para Katia Damasceno, gerente de Social Media da agência Fess'Kobbi e especialista em marketing digital, essa é a tendência.

"Isso vai acontecer justamente porque o influenciador hoje é alguém muito próximo das pessoas. Ela ilustra representatividade e tem uma relação muito próxima do público", explica. Esse perfil difere das celebridades, que estão distantes de seus fãs. 

Para além da televisão, Kátia afirma que todos os ramos do entretenimento tendem a ser dominados por esses influenciadores. Em 2016, a Bienal do Livro estava cheia de youtubers lançando suas biografias e vários deles, como Kéfera e Christian Figueiredo, já tem até filmes próprios.

No entanto, não são só os grandes nomes da internet que podem ser bons para as marcas que querem se promover de uma maneira diferente. Kátia explica que quem mais tende a crescer em 2017 são os microinfluenciadores, isto é, pessoas que são famosas dentro de um nicho.

Um ciclista, por exemplo, pode influenciar menos pessoas que grandes intagrammers fitness, no entanto, por ter um público mais específico, suas indicações são mais efetivas. "A mensagem dele não terá dispersão", explica a especialista.

Assim, para uma marca de tênis valeria mais a pena investir em um microinfluenciador do que em um youtuber que fala sobre esportes no geral.

É o caso da blogueira Juliana Winterink, corredora amadora, que tem 24 mil seguidores no Instagram. A ideia de criar um blog foi de um amiga. Antes disso, ela odiava redes sociais, não tinha nem Facebook e se contentava em escrever em seu diário. "Achava que era uma mega exposição", relembra.

"Eu acho que tem que ser assim, atingir um nicho específico. Eu fiz para ser uma coisa da corrida, para contar das minhas histórias, dos meus treinos", opina. "Acho que tem que ser uma coisa mais focada, se não vira uma novela, um reality show."

Sobre a relação com os seguidores, Juliana afirma que é muito próxima e faz questão de responder cada comentário feito pelos fãs. Quando eles fazem perguntas que ela não sabe responder, a corredora recorre aos especialistas que consulta para não dar informações erradas.

"Acredito que vamos continuar a ver essas pessoas [grandes influenciadores digitais] nas propagandas, mas também vamos ver muita gente nova", opina Kátia sobre a tendência dos microinfluenciadores.

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