Honestamente, por que é tão difícil ser honesto?


Estamos sendo aterrorizados não só pelo Estado Islâmico, mas por nós próprios ao projetarmos nossos medos uns nos outros

Por Barton Goldsmith
Atualização:
Se não podemos ser absolutamente honestos com aqueles próximos de nós, deveríamos mudar para cabanas na floresta Foto: Pixabay

Sim, eu sei que as coisas mudaram e o mundo está muito mais difícil de administrar. Mas por que há tanta gente disposta a mentir, trapacear ou roubar para conseguir o que quer ou julga ser seu direito?

Alguns mentem por vingança, por dinheiro ou apenas para exasperar outra pessoa, levando-a às vezes até o ponto de ruptura. Todas essas razões repousam no sadismo ou na cobiça pura e simples. Tem gente que, inexplicavelmente, adora arruinar a vida alheia. 

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Presumo que todo mundo minta. Eu admito que minto. Hoje, pôr alguém em saia-justa ou ameaçar com processos tornou-se parte do dia a dia de mal-intencionados. Os que já enfrentaram a Justiça, mesmo num simples divórcio, sabem como isso pode fazer da vida um inferno. 

A desonestidade está disseminada no mundo dos negócios. Uma nova rede de supermercados encampou um número de lojas no sul da Califórnia. Depois de prometer manter os empregados e não subir os preços, a filial de minha região dispensou as pessoas nas quais confiávamos. O local está sempre vazio e, claro, mais caro, e com serviços piores que o antigo (embora pareça mais bonito).

Meu banco acabou com a caixa de "ponha aqui seu depósito". Estava parafusada no chão, mas acho que alguém achou um meio de roubar os depósitos.

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Deixemos de lado os grandes negócios. Que tal desonestidade entre amigos ou na família? Estamos sendo aterrorizados não só pelo Estado Islâmico, mas por nós próprios ao projetarmos nossos medos uns nos outros. A ideia de dizer a verdade, mesmo às pessoas que amamos, é questionada. Se não podemos ser absolutamente honestos com aqueles próximos de nós, deveríamos mudar para cabanas na floresta. 

Que aconteceu com o "desculpe, como posso corrigir isso?" Será que alguém ainda se responsabiliza por alguma coisa? Parece que todo mundo está certo o tempo todo, mas gente, isso é impossível. Um estudo feito pela Harvard mostrou que médicos que se desculpam por seus erros são muito menos processados que os que não se desculpam. 

Não há limites - pessoas roubam as mulheres dos outros; outros roubam dinheiro de parentes e amigos e até maltratam (ou não cuidam de) seus idosos. É de embrulhar o estômago. Talvez seja porque eu veja isso mais vezes do que a maioria, é que me assusta a direção que nossa sociedade está tomando. 

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Mas conheço um jeito fácil de reverter a tendência: basta ser honesto desde o começo. Isso resolve muitos problemas da vida e permite a você aproveitar mais, seja qual forem suas metas. 

Tradução de Roberto Muniz

Barton Goldsmith, psicoterapeuta em Westlake Village, Califórnia, é autor de “The Happy Couple: How to Make Happiness a Habit One Little Loving Thing at a Time” (O casal feliz: como fazer da felicidade um hábito, de pouquinho em pouquinho)

Se não podemos ser absolutamente honestos com aqueles próximos de nós, deveríamos mudar para cabanas na floresta Foto: Pixabay

Sim, eu sei que as coisas mudaram e o mundo está muito mais difícil de administrar. Mas por que há tanta gente disposta a mentir, trapacear ou roubar para conseguir o que quer ou julga ser seu direito?

Alguns mentem por vingança, por dinheiro ou apenas para exasperar outra pessoa, levando-a às vezes até o ponto de ruptura. Todas essas razões repousam no sadismo ou na cobiça pura e simples. Tem gente que, inexplicavelmente, adora arruinar a vida alheia. 

Presumo que todo mundo minta. Eu admito que minto. Hoje, pôr alguém em saia-justa ou ameaçar com processos tornou-se parte do dia a dia de mal-intencionados. Os que já enfrentaram a Justiça, mesmo num simples divórcio, sabem como isso pode fazer da vida um inferno. 

A desonestidade está disseminada no mundo dos negócios. Uma nova rede de supermercados encampou um número de lojas no sul da Califórnia. Depois de prometer manter os empregados e não subir os preços, a filial de minha região dispensou as pessoas nas quais confiávamos. O local está sempre vazio e, claro, mais caro, e com serviços piores que o antigo (embora pareça mais bonito).

Meu banco acabou com a caixa de "ponha aqui seu depósito". Estava parafusada no chão, mas acho que alguém achou um meio de roubar os depósitos.

Deixemos de lado os grandes negócios. Que tal desonestidade entre amigos ou na família? Estamos sendo aterrorizados não só pelo Estado Islâmico, mas por nós próprios ao projetarmos nossos medos uns nos outros. A ideia de dizer a verdade, mesmo às pessoas que amamos, é questionada. Se não podemos ser absolutamente honestos com aqueles próximos de nós, deveríamos mudar para cabanas na floresta. 

Que aconteceu com o "desculpe, como posso corrigir isso?" Será que alguém ainda se responsabiliza por alguma coisa? Parece que todo mundo está certo o tempo todo, mas gente, isso é impossível. Um estudo feito pela Harvard mostrou que médicos que se desculpam por seus erros são muito menos processados que os que não se desculpam. 

Não há limites - pessoas roubam as mulheres dos outros; outros roubam dinheiro de parentes e amigos e até maltratam (ou não cuidam de) seus idosos. É de embrulhar o estômago. Talvez seja porque eu veja isso mais vezes do que a maioria, é que me assusta a direção que nossa sociedade está tomando. 

Mas conheço um jeito fácil de reverter a tendência: basta ser honesto desde o começo. Isso resolve muitos problemas da vida e permite a você aproveitar mais, seja qual forem suas metas. 

Tradução de Roberto Muniz

Barton Goldsmith, psicoterapeuta em Westlake Village, Califórnia, é autor de “The Happy Couple: How to Make Happiness a Habit One Little Loving Thing at a Time” (O casal feliz: como fazer da felicidade um hábito, de pouquinho em pouquinho)

Se não podemos ser absolutamente honestos com aqueles próximos de nós, deveríamos mudar para cabanas na floresta Foto: Pixabay

Sim, eu sei que as coisas mudaram e o mundo está muito mais difícil de administrar. Mas por que há tanta gente disposta a mentir, trapacear ou roubar para conseguir o que quer ou julga ser seu direito?

Alguns mentem por vingança, por dinheiro ou apenas para exasperar outra pessoa, levando-a às vezes até o ponto de ruptura. Todas essas razões repousam no sadismo ou na cobiça pura e simples. Tem gente que, inexplicavelmente, adora arruinar a vida alheia. 

Presumo que todo mundo minta. Eu admito que minto. Hoje, pôr alguém em saia-justa ou ameaçar com processos tornou-se parte do dia a dia de mal-intencionados. Os que já enfrentaram a Justiça, mesmo num simples divórcio, sabem como isso pode fazer da vida um inferno. 

A desonestidade está disseminada no mundo dos negócios. Uma nova rede de supermercados encampou um número de lojas no sul da Califórnia. Depois de prometer manter os empregados e não subir os preços, a filial de minha região dispensou as pessoas nas quais confiávamos. O local está sempre vazio e, claro, mais caro, e com serviços piores que o antigo (embora pareça mais bonito).

Meu banco acabou com a caixa de "ponha aqui seu depósito". Estava parafusada no chão, mas acho que alguém achou um meio de roubar os depósitos.

Deixemos de lado os grandes negócios. Que tal desonestidade entre amigos ou na família? Estamos sendo aterrorizados não só pelo Estado Islâmico, mas por nós próprios ao projetarmos nossos medos uns nos outros. A ideia de dizer a verdade, mesmo às pessoas que amamos, é questionada. Se não podemos ser absolutamente honestos com aqueles próximos de nós, deveríamos mudar para cabanas na floresta. 

Que aconteceu com o "desculpe, como posso corrigir isso?" Será que alguém ainda se responsabiliza por alguma coisa? Parece que todo mundo está certo o tempo todo, mas gente, isso é impossível. Um estudo feito pela Harvard mostrou que médicos que se desculpam por seus erros são muito menos processados que os que não se desculpam. 

Não há limites - pessoas roubam as mulheres dos outros; outros roubam dinheiro de parentes e amigos e até maltratam (ou não cuidam de) seus idosos. É de embrulhar o estômago. Talvez seja porque eu veja isso mais vezes do que a maioria, é que me assusta a direção que nossa sociedade está tomando. 

Mas conheço um jeito fácil de reverter a tendência: basta ser honesto desde o começo. Isso resolve muitos problemas da vida e permite a você aproveitar mais, seja qual forem suas metas. 

Tradução de Roberto Muniz

Barton Goldsmith, psicoterapeuta em Westlake Village, Califórnia, é autor de “The Happy Couple: How to Make Happiness a Habit One Little Loving Thing at a Time” (O casal feliz: como fazer da felicidade um hábito, de pouquinho em pouquinho)

Se não podemos ser absolutamente honestos com aqueles próximos de nós, deveríamos mudar para cabanas na floresta Foto: Pixabay

Sim, eu sei que as coisas mudaram e o mundo está muito mais difícil de administrar. Mas por que há tanta gente disposta a mentir, trapacear ou roubar para conseguir o que quer ou julga ser seu direito?

Alguns mentem por vingança, por dinheiro ou apenas para exasperar outra pessoa, levando-a às vezes até o ponto de ruptura. Todas essas razões repousam no sadismo ou na cobiça pura e simples. Tem gente que, inexplicavelmente, adora arruinar a vida alheia. 

Presumo que todo mundo minta. Eu admito que minto. Hoje, pôr alguém em saia-justa ou ameaçar com processos tornou-se parte do dia a dia de mal-intencionados. Os que já enfrentaram a Justiça, mesmo num simples divórcio, sabem como isso pode fazer da vida um inferno. 

A desonestidade está disseminada no mundo dos negócios. Uma nova rede de supermercados encampou um número de lojas no sul da Califórnia. Depois de prometer manter os empregados e não subir os preços, a filial de minha região dispensou as pessoas nas quais confiávamos. O local está sempre vazio e, claro, mais caro, e com serviços piores que o antigo (embora pareça mais bonito).

Meu banco acabou com a caixa de "ponha aqui seu depósito". Estava parafusada no chão, mas acho que alguém achou um meio de roubar os depósitos.

Deixemos de lado os grandes negócios. Que tal desonestidade entre amigos ou na família? Estamos sendo aterrorizados não só pelo Estado Islâmico, mas por nós próprios ao projetarmos nossos medos uns nos outros. A ideia de dizer a verdade, mesmo às pessoas que amamos, é questionada. Se não podemos ser absolutamente honestos com aqueles próximos de nós, deveríamos mudar para cabanas na floresta. 

Que aconteceu com o "desculpe, como posso corrigir isso?" Será que alguém ainda se responsabiliza por alguma coisa? Parece que todo mundo está certo o tempo todo, mas gente, isso é impossível. Um estudo feito pela Harvard mostrou que médicos que se desculpam por seus erros são muito menos processados que os que não se desculpam. 

Não há limites - pessoas roubam as mulheres dos outros; outros roubam dinheiro de parentes e amigos e até maltratam (ou não cuidam de) seus idosos. É de embrulhar o estômago. Talvez seja porque eu veja isso mais vezes do que a maioria, é que me assusta a direção que nossa sociedade está tomando. 

Mas conheço um jeito fácil de reverter a tendência: basta ser honesto desde o começo. Isso resolve muitos problemas da vida e permite a você aproveitar mais, seja qual forem suas metas. 

Tradução de Roberto Muniz

Barton Goldsmith, psicoterapeuta em Westlake Village, Califórnia, é autor de “The Happy Couple: How to Make Happiness a Habit One Little Loving Thing at a Time” (O casal feliz: como fazer da felicidade um hábito, de pouquinho em pouquinho)

Se não podemos ser absolutamente honestos com aqueles próximos de nós, deveríamos mudar para cabanas na floresta Foto: Pixabay

Sim, eu sei que as coisas mudaram e o mundo está muito mais difícil de administrar. Mas por que há tanta gente disposta a mentir, trapacear ou roubar para conseguir o que quer ou julga ser seu direito?

Alguns mentem por vingança, por dinheiro ou apenas para exasperar outra pessoa, levando-a às vezes até o ponto de ruptura. Todas essas razões repousam no sadismo ou na cobiça pura e simples. Tem gente que, inexplicavelmente, adora arruinar a vida alheia. 

Presumo que todo mundo minta. Eu admito que minto. Hoje, pôr alguém em saia-justa ou ameaçar com processos tornou-se parte do dia a dia de mal-intencionados. Os que já enfrentaram a Justiça, mesmo num simples divórcio, sabem como isso pode fazer da vida um inferno. 

A desonestidade está disseminada no mundo dos negócios. Uma nova rede de supermercados encampou um número de lojas no sul da Califórnia. Depois de prometer manter os empregados e não subir os preços, a filial de minha região dispensou as pessoas nas quais confiávamos. O local está sempre vazio e, claro, mais caro, e com serviços piores que o antigo (embora pareça mais bonito).

Meu banco acabou com a caixa de "ponha aqui seu depósito". Estava parafusada no chão, mas acho que alguém achou um meio de roubar os depósitos.

Deixemos de lado os grandes negócios. Que tal desonestidade entre amigos ou na família? Estamos sendo aterrorizados não só pelo Estado Islâmico, mas por nós próprios ao projetarmos nossos medos uns nos outros. A ideia de dizer a verdade, mesmo às pessoas que amamos, é questionada. Se não podemos ser absolutamente honestos com aqueles próximos de nós, deveríamos mudar para cabanas na floresta. 

Que aconteceu com o "desculpe, como posso corrigir isso?" Será que alguém ainda se responsabiliza por alguma coisa? Parece que todo mundo está certo o tempo todo, mas gente, isso é impossível. Um estudo feito pela Harvard mostrou que médicos que se desculpam por seus erros são muito menos processados que os que não se desculpam. 

Não há limites - pessoas roubam as mulheres dos outros; outros roubam dinheiro de parentes e amigos e até maltratam (ou não cuidam de) seus idosos. É de embrulhar o estômago. Talvez seja porque eu veja isso mais vezes do que a maioria, é que me assusta a direção que nossa sociedade está tomando. 

Mas conheço um jeito fácil de reverter a tendência: basta ser honesto desde o começo. Isso resolve muitos problemas da vida e permite a você aproveitar mais, seja qual forem suas metas. 

Tradução de Roberto Muniz

Barton Goldsmith, psicoterapeuta em Westlake Village, Califórnia, é autor de “The Happy Couple: How to Make Happiness a Habit One Little Loving Thing at a Time” (O casal feliz: como fazer da felicidade um hábito, de pouquinho em pouquinho)

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