‘Masculinidade tóxica’ é tema de seminário aberto ao público em São Paulo


‘De homens para homens: Desconstruindo estereótipos midiáticos’ reúne especialistas para discutir sobre o tema

Por Redação
Atualização:
Aberto ao público, evento discutirá reflexos da 'masculinidade tóxica' na sociedade. Foto: Pixabay

O seminário De homens para homens: Desconstruindo estereótipos midiáticos, que será realizado neste sábado, 5, na UNIP - Vergueiro, reunirá especialistas para refletir e debater sobre o tema ‘masculinidade tóxica’, suas causas e efeitos, a contribuição da mídia hegemônica na reprodução desses estereótipos e alternativas ao padrão tóxico de masculinidade. O evento é gratuito e ocorre entre 8h30 e 17h. “A masculinidade é um conjunto de comportamentos e valores, comumente associados a meninos e homens que são construídos e reforçados por instituições sociais como família, escola, igreja, empresas e mídia”, explica Jorge Miklos, psicanalista e sociólogo, professor da pós-graduação da Universidade Paulista. Para Miklos, parafraseando Simone Beauvoir que dizia que “ninguém nasce mulher; torna-se mulher”, “ninguém nasce homem; torna-se homem”. Assim, o psicanalista usa o termo para explicar a ‘masculinidade tóxica’, seus reflexos que, não raro, resultam em violência contra o sexo feminino.  Segundo o professor, a experiência de masculinidade é variável para cada pessoa ao longo da vida. “Apesar disso, existem crenças enraizadas no imaginário social sobre ‘o que é ser homem’ que moldam as expectativas grupais, formatam narrativas e plasmam comportamentos que induzem a um modelo machista, patriarcal e violento”, afirma. Pesquisa realizada pela ONU Mulheres e o Portal Papo de Homem aponta que a construção da identidade masculina estereotípica é expressa em nove orientações básicas: cultura do herói, violência, heterossexualidade, restrição emocional, capital viril, pertencimento ao grupo, sexo, trabalho, provedor.  “Seguir essa receita implica integrar-se às expectativas de como os homens devem agir, sentir e falar”, avalia Miklos, que espera poder levar este debate para as escolas de Ensino Médio, sobretudo da rede pública. 

Serviço:De homens para homens: desconstruindo estereótipos midiáticos Quando: Sábado, 5, das 8h30 às 17hOnde: UNIP - Campus VergueiroEndereço: Rua Vergueiro, 1211 - 4o andar - Sala 407 - São Paulo (SP)Programação: 9h: Abertura 9h10: A Redescoberta dos Arquétipos Masculinos nas narrativas midiáticas, com Jorge Miklos, da Pós-graduação em Comunicação da Universidade Paulista 9h40: O conceito de macho alfa na perspectiva da Primatologia e da Etologia, com Leonardo Torres, da Pós-graduação em Comunicação da Universidade Paulista 10h10: Estereótipos midiáticos & modelização de paternidade, com Tadeu Luama, da Pós-graduação em Comunicação da UNIP 10h40: Paternidade e Vínculos nos Caminhos da Cultura, com Fábio Ciquini, da Faculdade Cásper Líbero 12h às 13h30: Almoço 13h30: Representação do Masculino na Mídia, com Maurício Ribeiro da Silva, da UNIP 14h: Eles não tatuam rosas: a representação do masculino nas imagens tatuadas, com Wilmar Gomes, da Universidade Cidade de São Paulo 14h30: Testemunho sobre o trabalho de Denis Mukwege na República do Congo, com Regina Amorim, psicanalista e analista Junguiana. 15h: Masculinidades, para além das questões de enfrentamento às violências contra as mulheres, com Eurico de Marcos Jardim, coordenador do Grupo Temático Gênero e Masculinidades do Consórcio Intermunicipal Grande ABC 15h30: Grupo Reflexivo de Homens como Ferramenta para Tomada de Consciência de Comportamentos tóxicos, com Fábio Sousa, terapeuta Junguiano e coordenador do Grupo Ressignificando Masculinidades 16h40: Encerramento 

Aberto ao público, evento discutirá reflexos da 'masculinidade tóxica' na sociedade. Foto: Pixabay

O seminário De homens para homens: Desconstruindo estereótipos midiáticos, que será realizado neste sábado, 5, na UNIP - Vergueiro, reunirá especialistas para refletir e debater sobre o tema ‘masculinidade tóxica’, suas causas e efeitos, a contribuição da mídia hegemônica na reprodução desses estereótipos e alternativas ao padrão tóxico de masculinidade. O evento é gratuito e ocorre entre 8h30 e 17h. “A masculinidade é um conjunto de comportamentos e valores, comumente associados a meninos e homens que são construídos e reforçados por instituições sociais como família, escola, igreja, empresas e mídia”, explica Jorge Miklos, psicanalista e sociólogo, professor da pós-graduação da Universidade Paulista. Para Miklos, parafraseando Simone Beauvoir que dizia que “ninguém nasce mulher; torna-se mulher”, “ninguém nasce homem; torna-se homem”. Assim, o psicanalista usa o termo para explicar a ‘masculinidade tóxica’, seus reflexos que, não raro, resultam em violência contra o sexo feminino.  Segundo o professor, a experiência de masculinidade é variável para cada pessoa ao longo da vida. “Apesar disso, existem crenças enraizadas no imaginário social sobre ‘o que é ser homem’ que moldam as expectativas grupais, formatam narrativas e plasmam comportamentos que induzem a um modelo machista, patriarcal e violento”, afirma. Pesquisa realizada pela ONU Mulheres e o Portal Papo de Homem aponta que a construção da identidade masculina estereotípica é expressa em nove orientações básicas: cultura do herói, violência, heterossexualidade, restrição emocional, capital viril, pertencimento ao grupo, sexo, trabalho, provedor.  “Seguir essa receita implica integrar-se às expectativas de como os homens devem agir, sentir e falar”, avalia Miklos, que espera poder levar este debate para as escolas de Ensino Médio, sobretudo da rede pública. 

Serviço:De homens para homens: desconstruindo estereótipos midiáticos Quando: Sábado, 5, das 8h30 às 17hOnde: UNIP - Campus VergueiroEndereço: Rua Vergueiro, 1211 - 4o andar - Sala 407 - São Paulo (SP)Programação: 9h: Abertura 9h10: A Redescoberta dos Arquétipos Masculinos nas narrativas midiáticas, com Jorge Miklos, da Pós-graduação em Comunicação da Universidade Paulista 9h40: O conceito de macho alfa na perspectiva da Primatologia e da Etologia, com Leonardo Torres, da Pós-graduação em Comunicação da Universidade Paulista 10h10: Estereótipos midiáticos & modelização de paternidade, com Tadeu Luama, da Pós-graduação em Comunicação da UNIP 10h40: Paternidade e Vínculos nos Caminhos da Cultura, com Fábio Ciquini, da Faculdade Cásper Líbero 12h às 13h30: Almoço 13h30: Representação do Masculino na Mídia, com Maurício Ribeiro da Silva, da UNIP 14h: Eles não tatuam rosas: a representação do masculino nas imagens tatuadas, com Wilmar Gomes, da Universidade Cidade de São Paulo 14h30: Testemunho sobre o trabalho de Denis Mukwege na República do Congo, com Regina Amorim, psicanalista e analista Junguiana. 15h: Masculinidades, para além das questões de enfrentamento às violências contra as mulheres, com Eurico de Marcos Jardim, coordenador do Grupo Temático Gênero e Masculinidades do Consórcio Intermunicipal Grande ABC 15h30: Grupo Reflexivo de Homens como Ferramenta para Tomada de Consciência de Comportamentos tóxicos, com Fábio Sousa, terapeuta Junguiano e coordenador do Grupo Ressignificando Masculinidades 16h40: Encerramento 

Aberto ao público, evento discutirá reflexos da 'masculinidade tóxica' na sociedade. Foto: Pixabay

O seminário De homens para homens: Desconstruindo estereótipos midiáticos, que será realizado neste sábado, 5, na UNIP - Vergueiro, reunirá especialistas para refletir e debater sobre o tema ‘masculinidade tóxica’, suas causas e efeitos, a contribuição da mídia hegemônica na reprodução desses estereótipos e alternativas ao padrão tóxico de masculinidade. O evento é gratuito e ocorre entre 8h30 e 17h. “A masculinidade é um conjunto de comportamentos e valores, comumente associados a meninos e homens que são construídos e reforçados por instituições sociais como família, escola, igreja, empresas e mídia”, explica Jorge Miklos, psicanalista e sociólogo, professor da pós-graduação da Universidade Paulista. Para Miklos, parafraseando Simone Beauvoir que dizia que “ninguém nasce mulher; torna-se mulher”, “ninguém nasce homem; torna-se homem”. Assim, o psicanalista usa o termo para explicar a ‘masculinidade tóxica’, seus reflexos que, não raro, resultam em violência contra o sexo feminino.  Segundo o professor, a experiência de masculinidade é variável para cada pessoa ao longo da vida. “Apesar disso, existem crenças enraizadas no imaginário social sobre ‘o que é ser homem’ que moldam as expectativas grupais, formatam narrativas e plasmam comportamentos que induzem a um modelo machista, patriarcal e violento”, afirma. Pesquisa realizada pela ONU Mulheres e o Portal Papo de Homem aponta que a construção da identidade masculina estereotípica é expressa em nove orientações básicas: cultura do herói, violência, heterossexualidade, restrição emocional, capital viril, pertencimento ao grupo, sexo, trabalho, provedor.  “Seguir essa receita implica integrar-se às expectativas de como os homens devem agir, sentir e falar”, avalia Miklos, que espera poder levar este debate para as escolas de Ensino Médio, sobretudo da rede pública. 

Serviço:De homens para homens: desconstruindo estereótipos midiáticos Quando: Sábado, 5, das 8h30 às 17hOnde: UNIP - Campus VergueiroEndereço: Rua Vergueiro, 1211 - 4o andar - Sala 407 - São Paulo (SP)Programação: 9h: Abertura 9h10: A Redescoberta dos Arquétipos Masculinos nas narrativas midiáticas, com Jorge Miklos, da Pós-graduação em Comunicação da Universidade Paulista 9h40: O conceito de macho alfa na perspectiva da Primatologia e da Etologia, com Leonardo Torres, da Pós-graduação em Comunicação da Universidade Paulista 10h10: Estereótipos midiáticos & modelização de paternidade, com Tadeu Luama, da Pós-graduação em Comunicação da UNIP 10h40: Paternidade e Vínculos nos Caminhos da Cultura, com Fábio Ciquini, da Faculdade Cásper Líbero 12h às 13h30: Almoço 13h30: Representação do Masculino na Mídia, com Maurício Ribeiro da Silva, da UNIP 14h: Eles não tatuam rosas: a representação do masculino nas imagens tatuadas, com Wilmar Gomes, da Universidade Cidade de São Paulo 14h30: Testemunho sobre o trabalho de Denis Mukwege na República do Congo, com Regina Amorim, psicanalista e analista Junguiana. 15h: Masculinidades, para além das questões de enfrentamento às violências contra as mulheres, com Eurico de Marcos Jardim, coordenador do Grupo Temático Gênero e Masculinidades do Consórcio Intermunicipal Grande ABC 15h30: Grupo Reflexivo de Homens como Ferramenta para Tomada de Consciência de Comportamentos tóxicos, com Fábio Sousa, terapeuta Junguiano e coordenador do Grupo Ressignificando Masculinidades 16h40: Encerramento 

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