Médico canta para criança com câncer e vídeo encanta a internet


'Foi um momento mágico, único, e pareceu que simplesmente todos os problemas haviam desaparecido e tudo estava em paz na enfermaria', contou o médico

Por Hyndara Freitas
Atualização:
Vídeo de médico cantando para bebê com câncer encantou a internet. Foto: Pixabay

Um vídeo de um médico tocando ukulele para uma criança com câncer viralizou no Facebook. O médico em questão é Paulo Martins, residente de pediatria na área de oncologia do Hospital das Clínicas da USP de Ribeirão Preto e o vídeo foi gravado há duas semanas.

Em entrevista ao E+, o médico contou que a ideia de levar o instrumento para o hospital veio após perceber que crianças maiores e adolescentes têm percepção sobre o que está acontecendo, sabem que a situação é complicada e "acabam entrando numa tristeza muito grande".

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"Então um dia, após visitar os pacientes, fui conversar com eles e disse: 'amanhã vou trazer meu ukulele e vou tocar para vocês. Escolham algumas músicas e eu vou tocar.' Era algo que eu já fazia em Campina Grande (PB) [sua cidade natal], mas que ainda não tinha feito em Ribeirão Preto", contou o médico.

No dia seguinte, o médico levou o instrumento, visitou os pacientes de manhã e, à tarde, foi passando de quarto em quarto tocando as músicas escolhidas pelos pacientes. "Sempre tem muita ocorrência, sempre acontece alguma coisa durante a tarde, algum imprevisto. Mas nesse dia foi diferente: fui tocar e nada aconteceu, nenhuma ocorrência, nada, foi tranquilo. Fui de quarto em quarto, eles [pacientes] pediam a música, do sertanejo ao rock até a música gospel, eu cantando e eles cantando juntos, dançavam, se emocionavam", relembrou.

Porém, enquanto Martins tocava, uma paciente em especial o acompanhava de longe. "Eu ia num quarto e em outro e a pequenininha na porta, a Sofia. Ela ficou me acompanhando e, quando saí do último quarto, ela estava esperando por mim. Aí conversei com o pai dela, que pediu para tocar uma música. Na hora fiquei até envergonhado pois não sabia músicas de crianças, aí o pai me disse que ela gostava de Marília Mendonça", contou.

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A música em questão foi Eu Sei de Cor e o médico falou um pouco sobre as emoções do momento: "Ela dançava, cantava, e quando terminou a música ela ficou me olhando. Então toquei outra música, ela dançou de novo. Foi um momento mágico, único, e pareceu que simplesmente todos os problemas haviam desaparecido e tudo estava em paz na enfermaria". 

Paulo Martins então pediu para a mãe de Sofia a autorização para compartilhar um vídeo que mostra o momento em que a menina dança com a música. O vídeo foi publicado em seu perfil e também na página Vacina Center - o que rendeu mais de 115 mil compartilhamentos.

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"Foi uma coisa inacreditável, 80 mil compartilhamentos! Muita gente tem perguntado o que eu fiz de diferente, e o que mais me deixa surpreso é que é uma coisa simples, que deve acontecer no dia a dia de muitos hospitais, mas que acabou sendo abraçado pela população como uma mensagem de esperança, como uma coisa positiva", completa o médico. 

Vídeo de médico cantando para bebê com câncer encantou a internet. Foto: Pixabay

Um vídeo de um médico tocando ukulele para uma criança com câncer viralizou no Facebook. O médico em questão é Paulo Martins, residente de pediatria na área de oncologia do Hospital das Clínicas da USP de Ribeirão Preto e o vídeo foi gravado há duas semanas.

Em entrevista ao E+, o médico contou que a ideia de levar o instrumento para o hospital veio após perceber que crianças maiores e adolescentes têm percepção sobre o que está acontecendo, sabem que a situação é complicada e "acabam entrando numa tristeza muito grande".

"Então um dia, após visitar os pacientes, fui conversar com eles e disse: 'amanhã vou trazer meu ukulele e vou tocar para vocês. Escolham algumas músicas e eu vou tocar.' Era algo que eu já fazia em Campina Grande (PB) [sua cidade natal], mas que ainda não tinha feito em Ribeirão Preto", contou o médico.

No dia seguinte, o médico levou o instrumento, visitou os pacientes de manhã e, à tarde, foi passando de quarto em quarto tocando as músicas escolhidas pelos pacientes. "Sempre tem muita ocorrência, sempre acontece alguma coisa durante a tarde, algum imprevisto. Mas nesse dia foi diferente: fui tocar e nada aconteceu, nenhuma ocorrência, nada, foi tranquilo. Fui de quarto em quarto, eles [pacientes] pediam a música, do sertanejo ao rock até a música gospel, eu cantando e eles cantando juntos, dançavam, se emocionavam", relembrou.

Porém, enquanto Martins tocava, uma paciente em especial o acompanhava de longe. "Eu ia num quarto e em outro e a pequenininha na porta, a Sofia. Ela ficou me acompanhando e, quando saí do último quarto, ela estava esperando por mim. Aí conversei com o pai dela, que pediu para tocar uma música. Na hora fiquei até envergonhado pois não sabia músicas de crianças, aí o pai me disse que ela gostava de Marília Mendonça", contou.

A música em questão foi Eu Sei de Cor e o médico falou um pouco sobre as emoções do momento: "Ela dançava, cantava, e quando terminou a música ela ficou me olhando. Então toquei outra música, ela dançou de novo. Foi um momento mágico, único, e pareceu que simplesmente todos os problemas haviam desaparecido e tudo estava em paz na enfermaria". 

Paulo Martins então pediu para a mãe de Sofia a autorização para compartilhar um vídeo que mostra o momento em que a menina dança com a música. O vídeo foi publicado em seu perfil e também na página Vacina Center - o que rendeu mais de 115 mil compartilhamentos.

"Foi uma coisa inacreditável, 80 mil compartilhamentos! Muita gente tem perguntado o que eu fiz de diferente, e o que mais me deixa surpreso é que é uma coisa simples, que deve acontecer no dia a dia de muitos hospitais, mas que acabou sendo abraçado pela população como uma mensagem de esperança, como uma coisa positiva", completa o médico. 

Vídeo de médico cantando para bebê com câncer encantou a internet. Foto: Pixabay

Um vídeo de um médico tocando ukulele para uma criança com câncer viralizou no Facebook. O médico em questão é Paulo Martins, residente de pediatria na área de oncologia do Hospital das Clínicas da USP de Ribeirão Preto e o vídeo foi gravado há duas semanas.

Em entrevista ao E+, o médico contou que a ideia de levar o instrumento para o hospital veio após perceber que crianças maiores e adolescentes têm percepção sobre o que está acontecendo, sabem que a situação é complicada e "acabam entrando numa tristeza muito grande".

"Então um dia, após visitar os pacientes, fui conversar com eles e disse: 'amanhã vou trazer meu ukulele e vou tocar para vocês. Escolham algumas músicas e eu vou tocar.' Era algo que eu já fazia em Campina Grande (PB) [sua cidade natal], mas que ainda não tinha feito em Ribeirão Preto", contou o médico.

No dia seguinte, o médico levou o instrumento, visitou os pacientes de manhã e, à tarde, foi passando de quarto em quarto tocando as músicas escolhidas pelos pacientes. "Sempre tem muita ocorrência, sempre acontece alguma coisa durante a tarde, algum imprevisto. Mas nesse dia foi diferente: fui tocar e nada aconteceu, nenhuma ocorrência, nada, foi tranquilo. Fui de quarto em quarto, eles [pacientes] pediam a música, do sertanejo ao rock até a música gospel, eu cantando e eles cantando juntos, dançavam, se emocionavam", relembrou.

Porém, enquanto Martins tocava, uma paciente em especial o acompanhava de longe. "Eu ia num quarto e em outro e a pequenininha na porta, a Sofia. Ela ficou me acompanhando e, quando saí do último quarto, ela estava esperando por mim. Aí conversei com o pai dela, que pediu para tocar uma música. Na hora fiquei até envergonhado pois não sabia músicas de crianças, aí o pai me disse que ela gostava de Marília Mendonça", contou.

A música em questão foi Eu Sei de Cor e o médico falou um pouco sobre as emoções do momento: "Ela dançava, cantava, e quando terminou a música ela ficou me olhando. Então toquei outra música, ela dançou de novo. Foi um momento mágico, único, e pareceu que simplesmente todos os problemas haviam desaparecido e tudo estava em paz na enfermaria". 

Paulo Martins então pediu para a mãe de Sofia a autorização para compartilhar um vídeo que mostra o momento em que a menina dança com a música. O vídeo foi publicado em seu perfil e também na página Vacina Center - o que rendeu mais de 115 mil compartilhamentos.

"Foi uma coisa inacreditável, 80 mil compartilhamentos! Muita gente tem perguntado o que eu fiz de diferente, e o que mais me deixa surpreso é que é uma coisa simples, que deve acontecer no dia a dia de muitos hospitais, mas que acabou sendo abraçado pela população como uma mensagem de esperança, como uma coisa positiva", completa o médico. 

Vídeo de médico cantando para bebê com câncer encantou a internet. Foto: Pixabay

Um vídeo de um médico tocando ukulele para uma criança com câncer viralizou no Facebook. O médico em questão é Paulo Martins, residente de pediatria na área de oncologia do Hospital das Clínicas da USP de Ribeirão Preto e o vídeo foi gravado há duas semanas.

Em entrevista ao E+, o médico contou que a ideia de levar o instrumento para o hospital veio após perceber que crianças maiores e adolescentes têm percepção sobre o que está acontecendo, sabem que a situação é complicada e "acabam entrando numa tristeza muito grande".

"Então um dia, após visitar os pacientes, fui conversar com eles e disse: 'amanhã vou trazer meu ukulele e vou tocar para vocês. Escolham algumas músicas e eu vou tocar.' Era algo que eu já fazia em Campina Grande (PB) [sua cidade natal], mas que ainda não tinha feito em Ribeirão Preto", contou o médico.

No dia seguinte, o médico levou o instrumento, visitou os pacientes de manhã e, à tarde, foi passando de quarto em quarto tocando as músicas escolhidas pelos pacientes. "Sempre tem muita ocorrência, sempre acontece alguma coisa durante a tarde, algum imprevisto. Mas nesse dia foi diferente: fui tocar e nada aconteceu, nenhuma ocorrência, nada, foi tranquilo. Fui de quarto em quarto, eles [pacientes] pediam a música, do sertanejo ao rock até a música gospel, eu cantando e eles cantando juntos, dançavam, se emocionavam", relembrou.

Porém, enquanto Martins tocava, uma paciente em especial o acompanhava de longe. "Eu ia num quarto e em outro e a pequenininha na porta, a Sofia. Ela ficou me acompanhando e, quando saí do último quarto, ela estava esperando por mim. Aí conversei com o pai dela, que pediu para tocar uma música. Na hora fiquei até envergonhado pois não sabia músicas de crianças, aí o pai me disse que ela gostava de Marília Mendonça", contou.

A música em questão foi Eu Sei de Cor e o médico falou um pouco sobre as emoções do momento: "Ela dançava, cantava, e quando terminou a música ela ficou me olhando. Então toquei outra música, ela dançou de novo. Foi um momento mágico, único, e pareceu que simplesmente todos os problemas haviam desaparecido e tudo estava em paz na enfermaria". 

Paulo Martins então pediu para a mãe de Sofia a autorização para compartilhar um vídeo que mostra o momento em que a menina dança com a música. O vídeo foi publicado em seu perfil e também na página Vacina Center - o que rendeu mais de 115 mil compartilhamentos.

"Foi uma coisa inacreditável, 80 mil compartilhamentos! Muita gente tem perguntado o que eu fiz de diferente, e o que mais me deixa surpreso é que é uma coisa simples, que deve acontecer no dia a dia de muitos hospitais, mas que acabou sendo abraçado pela população como uma mensagem de esperança, como uma coisa positiva", completa o médico. 

Vídeo de médico cantando para bebê com câncer encantou a internet. Foto: Pixabay

Um vídeo de um médico tocando ukulele para uma criança com câncer viralizou no Facebook. O médico em questão é Paulo Martins, residente de pediatria na área de oncologia do Hospital das Clínicas da USP de Ribeirão Preto e o vídeo foi gravado há duas semanas.

Em entrevista ao E+, o médico contou que a ideia de levar o instrumento para o hospital veio após perceber que crianças maiores e adolescentes têm percepção sobre o que está acontecendo, sabem que a situação é complicada e "acabam entrando numa tristeza muito grande".

"Então um dia, após visitar os pacientes, fui conversar com eles e disse: 'amanhã vou trazer meu ukulele e vou tocar para vocês. Escolham algumas músicas e eu vou tocar.' Era algo que eu já fazia em Campina Grande (PB) [sua cidade natal], mas que ainda não tinha feito em Ribeirão Preto", contou o médico.

No dia seguinte, o médico levou o instrumento, visitou os pacientes de manhã e, à tarde, foi passando de quarto em quarto tocando as músicas escolhidas pelos pacientes. "Sempre tem muita ocorrência, sempre acontece alguma coisa durante a tarde, algum imprevisto. Mas nesse dia foi diferente: fui tocar e nada aconteceu, nenhuma ocorrência, nada, foi tranquilo. Fui de quarto em quarto, eles [pacientes] pediam a música, do sertanejo ao rock até a música gospel, eu cantando e eles cantando juntos, dançavam, se emocionavam", relembrou.

Porém, enquanto Martins tocava, uma paciente em especial o acompanhava de longe. "Eu ia num quarto e em outro e a pequenininha na porta, a Sofia. Ela ficou me acompanhando e, quando saí do último quarto, ela estava esperando por mim. Aí conversei com o pai dela, que pediu para tocar uma música. Na hora fiquei até envergonhado pois não sabia músicas de crianças, aí o pai me disse que ela gostava de Marília Mendonça", contou.

A música em questão foi Eu Sei de Cor e o médico falou um pouco sobre as emoções do momento: "Ela dançava, cantava, e quando terminou a música ela ficou me olhando. Então toquei outra música, ela dançou de novo. Foi um momento mágico, único, e pareceu que simplesmente todos os problemas haviam desaparecido e tudo estava em paz na enfermaria". 

Paulo Martins então pediu para a mãe de Sofia a autorização para compartilhar um vídeo que mostra o momento em que a menina dança com a música. O vídeo foi publicado em seu perfil e também na página Vacina Center - o que rendeu mais de 115 mil compartilhamentos.

"Foi uma coisa inacreditável, 80 mil compartilhamentos! Muita gente tem perguntado o que eu fiz de diferente, e o que mais me deixa surpreso é que é uma coisa simples, que deve acontecer no dia a dia de muitos hospitais, mas que acabou sendo abraçado pela população como uma mensagem de esperança, como uma coisa positiva", completa o médico. 

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