Mulheres vestidas de 'aia' protestam contra lei que pode proibir o aborto nos Estados Unidos


Em uma manifestação silenciosa, elas trajavam longas vestimentas vermelhas e capotas brancas em alusão ao enredo do romance distópico 'O Conto da Aia', de Margaret Atwood

Por Redação
Atualização:
Mulheres em protesto contra o fim do aborto legal nos Estados Unidos Foto: ProChoiceOH/Twitter

Na última terça-feira, 13, em Ohio, nos Estados Unidos, mulheres vestidas de "aia", ou "serva", protestaram contra um projeto de lei que pode proibir o aborto após 13 semanas de gravidez. A decisão feriria o marco legal de 23 semanas definido pelo "Caso Roe contra Wade", que reconheceu o direito à interrupção voluntária da gestação no país em 1973. A notícia é do jornal "The New York Times".

Em uma manifestação silenciosa, mulheres trajaram longas vestimentas vermelhas, capotas brancas e permaneceram todo o tempo olhando para o chão, enquanto políticos homens discutiam o projeto.

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O protesto fazia alusão ao romance distópico da escritora canadense Margaret Atwood, "O Conto da Aia". Na história, ambientada na fictícia República de Gilead, um golpe teocrático-militar transforma, bruscamente, os rumos do país antes democrático. O extremismo religioso da nova sociedade acaba minando os índices de natalidade. Assim, para dar manutenção ao "sistema", as mulheres em idade fértil são forçadas a engravidar a qualquer custo.

Mulheres em protesto contra o fim do aborto legal nos Estados Unidos Foto: ProChoiceOH/Twitter

Na última terça-feira, 13, em Ohio, nos Estados Unidos, mulheres vestidas de "aia", ou "serva", protestaram contra um projeto de lei que pode proibir o aborto após 13 semanas de gravidez. A decisão feriria o marco legal de 23 semanas definido pelo "Caso Roe contra Wade", que reconheceu o direito à interrupção voluntária da gestação no país em 1973. A notícia é do jornal "The New York Times".

Em uma manifestação silenciosa, mulheres trajaram longas vestimentas vermelhas, capotas brancas e permaneceram todo o tempo olhando para o chão, enquanto políticos homens discutiam o projeto.

O protesto fazia alusão ao romance distópico da escritora canadense Margaret Atwood, "O Conto da Aia". Na história, ambientada na fictícia República de Gilead, um golpe teocrático-militar transforma, bruscamente, os rumos do país antes democrático. O extremismo religioso da nova sociedade acaba minando os índices de natalidade. Assim, para dar manutenção ao "sistema", as mulheres em idade fértil são forçadas a engravidar a qualquer custo.

Mulheres em protesto contra o fim do aborto legal nos Estados Unidos Foto: ProChoiceOH/Twitter

Na última terça-feira, 13, em Ohio, nos Estados Unidos, mulheres vestidas de "aia", ou "serva", protestaram contra um projeto de lei que pode proibir o aborto após 13 semanas de gravidez. A decisão feriria o marco legal de 23 semanas definido pelo "Caso Roe contra Wade", que reconheceu o direito à interrupção voluntária da gestação no país em 1973. A notícia é do jornal "The New York Times".

Em uma manifestação silenciosa, mulheres trajaram longas vestimentas vermelhas, capotas brancas e permaneceram todo o tempo olhando para o chão, enquanto políticos homens discutiam o projeto.

O protesto fazia alusão ao romance distópico da escritora canadense Margaret Atwood, "O Conto da Aia". Na história, ambientada na fictícia República de Gilead, um golpe teocrático-militar transforma, bruscamente, os rumos do país antes democrático. O extremismo religioso da nova sociedade acaba minando os índices de natalidade. Assim, para dar manutenção ao "sistema", as mulheres em idade fértil são forçadas a engravidar a qualquer custo.

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