O Fyre Festival, evento que prometia estrutura luxuosa, está sob investigação por fraude


O festival prometia acomodações luxuosas e bandas famosas mas entregou barracas de acampamento e cancelamento de shows

Por Redação
Atualização:
Local reservado para o festival, com banheiros químicos e barraca, muito diferente da estrutura anunciada. Foto: Jake Strang via AP

O Fyre Festival foi anunciado como um evento luxuoso de música nas Ilhas Exuma, nas Bahamas, porém as coisas não saíram como esperado. A promessa de acomodações luxuosas, uma ilha privada, comida requintada e shows de bandas famosas acabaram virando um grande fracasso - na prática, o evento oferecia barracas de acampamento, sanduíches simples como alimentação e nada de bandas conhecidas.

Agora, o evento é centro de uma investigação criminal. De acordo com o The New York Times, o escritório do FBI de Nova York está "procurando por possíveis fraudes de segurança" no evento idealizado por Billy McFarland. 

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Há muitas vítimas: pessoas que compraram ingressos, investidores e outros negócios nos Estados Unidos e nas Bahamas. A banda Blink 182, que deveria tocar no festival, até agora não conseguiu pegar os equipamentos que ficaram presos na alfândega. 

Isso vem num momento em que já foram abertos diversos processos judiciais contra os organizadores do Fyre Festival. Quem comprou o ingresso quer recuperar o dinheiro gasto com "viagens, logística e tempo fora do trabalho" para comparecer ao evento.

Semanas após o festival, ainda há lixos e materiais descartados no local do evento. Foto: Scott McIntyre/The New York Times
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Além disso, os empregados e prestadores de serviço também estão com medo de não serem pagos. O dono de um dos restaurantes contratados pelo evento ainda tem US$ 134 mil para receber, de acordo com o jornal.

McFarland, porém, não parece preocupado. Ele declarou que a cobertura da imprensa sobre o evento foi 'sensacionalista' e que o evento tem potencial para acontecer novamente no ano que vem. O rapper Ja Rule, parceiro de negócios de McFarland, também se mostrou otimista. "Agora o mundo inteiro conhece o nome Fyre. Isso vai passar, pessoal", disse.

Porém não é de hoje que McFarland enfrenta problemas na Justiça. A companhia dele e de Ja Rule, a Fyre Media, já estava sendo processada por dezenas de pessoas, que alegavam fraude, quebra de contrato e outras coisas.

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O NYT tentou contato com os advogados de McFarland, que se recusaram a comentar acusações específicas. Porém, num comunicado, ele disse: "Eu não consigo enfatizar quão arrependido estou por termos ficado aquém do esperado. Eu tenho o compromisso e estou trabalhando ativamente para encontrar um jeito de fazer isso direito, não apenas para os investidores mas para aqueles que eu planejei atender".

Já Stacey Richman, advogado de Ja Rule, disse que ele "nunca iria participar de nada fraudulento, não está em seu DNA".

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'Ei, Gordon Ramsay, como você classificaria a comida gourmet do Fyre Festival?'

Local reservado para o festival, com banheiros químicos e barraca, muito diferente da estrutura anunciada. Foto: Jake Strang via AP

O Fyre Festival foi anunciado como um evento luxuoso de música nas Ilhas Exuma, nas Bahamas, porém as coisas não saíram como esperado. A promessa de acomodações luxuosas, uma ilha privada, comida requintada e shows de bandas famosas acabaram virando um grande fracasso - na prática, o evento oferecia barracas de acampamento, sanduíches simples como alimentação e nada de bandas conhecidas.

Agora, o evento é centro de uma investigação criminal. De acordo com o The New York Times, o escritório do FBI de Nova York está "procurando por possíveis fraudes de segurança" no evento idealizado por Billy McFarland. 

Há muitas vítimas: pessoas que compraram ingressos, investidores e outros negócios nos Estados Unidos e nas Bahamas. A banda Blink 182, que deveria tocar no festival, até agora não conseguiu pegar os equipamentos que ficaram presos na alfândega. 

Isso vem num momento em que já foram abertos diversos processos judiciais contra os organizadores do Fyre Festival. Quem comprou o ingresso quer recuperar o dinheiro gasto com "viagens, logística e tempo fora do trabalho" para comparecer ao evento.

Semanas após o festival, ainda há lixos e materiais descartados no local do evento. Foto: Scott McIntyre/The New York Times

Além disso, os empregados e prestadores de serviço também estão com medo de não serem pagos. O dono de um dos restaurantes contratados pelo evento ainda tem US$ 134 mil para receber, de acordo com o jornal.

McFarland, porém, não parece preocupado. Ele declarou que a cobertura da imprensa sobre o evento foi 'sensacionalista' e que o evento tem potencial para acontecer novamente no ano que vem. O rapper Ja Rule, parceiro de negócios de McFarland, também se mostrou otimista. "Agora o mundo inteiro conhece o nome Fyre. Isso vai passar, pessoal", disse.

Porém não é de hoje que McFarland enfrenta problemas na Justiça. A companhia dele e de Ja Rule, a Fyre Media, já estava sendo processada por dezenas de pessoas, que alegavam fraude, quebra de contrato e outras coisas.

O NYT tentou contato com os advogados de McFarland, que se recusaram a comentar acusações específicas. Porém, num comunicado, ele disse: "Eu não consigo enfatizar quão arrependido estou por termos ficado aquém do esperado. Eu tenho o compromisso e estou trabalhando ativamente para encontrar um jeito de fazer isso direito, não apenas para os investidores mas para aqueles que eu planejei atender".

Já Stacey Richman, advogado de Ja Rule, disse que ele "nunca iria participar de nada fraudulento, não está em seu DNA".

'Ei, Gordon Ramsay, como você classificaria a comida gourmet do Fyre Festival?'

Local reservado para o festival, com banheiros químicos e barraca, muito diferente da estrutura anunciada. Foto: Jake Strang via AP

O Fyre Festival foi anunciado como um evento luxuoso de música nas Ilhas Exuma, nas Bahamas, porém as coisas não saíram como esperado. A promessa de acomodações luxuosas, uma ilha privada, comida requintada e shows de bandas famosas acabaram virando um grande fracasso - na prática, o evento oferecia barracas de acampamento, sanduíches simples como alimentação e nada de bandas conhecidas.

Agora, o evento é centro de uma investigação criminal. De acordo com o The New York Times, o escritório do FBI de Nova York está "procurando por possíveis fraudes de segurança" no evento idealizado por Billy McFarland. 

Há muitas vítimas: pessoas que compraram ingressos, investidores e outros negócios nos Estados Unidos e nas Bahamas. A banda Blink 182, que deveria tocar no festival, até agora não conseguiu pegar os equipamentos que ficaram presos na alfândega. 

Isso vem num momento em que já foram abertos diversos processos judiciais contra os organizadores do Fyre Festival. Quem comprou o ingresso quer recuperar o dinheiro gasto com "viagens, logística e tempo fora do trabalho" para comparecer ao evento.

Semanas após o festival, ainda há lixos e materiais descartados no local do evento. Foto: Scott McIntyre/The New York Times

Além disso, os empregados e prestadores de serviço também estão com medo de não serem pagos. O dono de um dos restaurantes contratados pelo evento ainda tem US$ 134 mil para receber, de acordo com o jornal.

McFarland, porém, não parece preocupado. Ele declarou que a cobertura da imprensa sobre o evento foi 'sensacionalista' e que o evento tem potencial para acontecer novamente no ano que vem. O rapper Ja Rule, parceiro de negócios de McFarland, também se mostrou otimista. "Agora o mundo inteiro conhece o nome Fyre. Isso vai passar, pessoal", disse.

Porém não é de hoje que McFarland enfrenta problemas na Justiça. A companhia dele e de Ja Rule, a Fyre Media, já estava sendo processada por dezenas de pessoas, que alegavam fraude, quebra de contrato e outras coisas.

O NYT tentou contato com os advogados de McFarland, que se recusaram a comentar acusações específicas. Porém, num comunicado, ele disse: "Eu não consigo enfatizar quão arrependido estou por termos ficado aquém do esperado. Eu tenho o compromisso e estou trabalhando ativamente para encontrar um jeito de fazer isso direito, não apenas para os investidores mas para aqueles que eu planejei atender".

Já Stacey Richman, advogado de Ja Rule, disse que ele "nunca iria participar de nada fraudulento, não está em seu DNA".

'Ei, Gordon Ramsay, como você classificaria a comida gourmet do Fyre Festival?'

Local reservado para o festival, com banheiros químicos e barraca, muito diferente da estrutura anunciada. Foto: Jake Strang via AP

O Fyre Festival foi anunciado como um evento luxuoso de música nas Ilhas Exuma, nas Bahamas, porém as coisas não saíram como esperado. A promessa de acomodações luxuosas, uma ilha privada, comida requintada e shows de bandas famosas acabaram virando um grande fracasso - na prática, o evento oferecia barracas de acampamento, sanduíches simples como alimentação e nada de bandas conhecidas.

Agora, o evento é centro de uma investigação criminal. De acordo com o The New York Times, o escritório do FBI de Nova York está "procurando por possíveis fraudes de segurança" no evento idealizado por Billy McFarland. 

Há muitas vítimas: pessoas que compraram ingressos, investidores e outros negócios nos Estados Unidos e nas Bahamas. A banda Blink 182, que deveria tocar no festival, até agora não conseguiu pegar os equipamentos que ficaram presos na alfândega. 

Isso vem num momento em que já foram abertos diversos processos judiciais contra os organizadores do Fyre Festival. Quem comprou o ingresso quer recuperar o dinheiro gasto com "viagens, logística e tempo fora do trabalho" para comparecer ao evento.

Semanas após o festival, ainda há lixos e materiais descartados no local do evento. Foto: Scott McIntyre/The New York Times

Além disso, os empregados e prestadores de serviço também estão com medo de não serem pagos. O dono de um dos restaurantes contratados pelo evento ainda tem US$ 134 mil para receber, de acordo com o jornal.

McFarland, porém, não parece preocupado. Ele declarou que a cobertura da imprensa sobre o evento foi 'sensacionalista' e que o evento tem potencial para acontecer novamente no ano que vem. O rapper Ja Rule, parceiro de negócios de McFarland, também se mostrou otimista. "Agora o mundo inteiro conhece o nome Fyre. Isso vai passar, pessoal", disse.

Porém não é de hoje que McFarland enfrenta problemas na Justiça. A companhia dele e de Ja Rule, a Fyre Media, já estava sendo processada por dezenas de pessoas, que alegavam fraude, quebra de contrato e outras coisas.

O NYT tentou contato com os advogados de McFarland, que se recusaram a comentar acusações específicas. Porém, num comunicado, ele disse: "Eu não consigo enfatizar quão arrependido estou por termos ficado aquém do esperado. Eu tenho o compromisso e estou trabalhando ativamente para encontrar um jeito de fazer isso direito, não apenas para os investidores mas para aqueles que eu planejei atender".

Já Stacey Richman, advogado de Ja Rule, disse que ele "nunca iria participar de nada fraudulento, não está em seu DNA".

'Ei, Gordon Ramsay, como você classificaria a comida gourmet do Fyre Festival?'

Local reservado para o festival, com banheiros químicos e barraca, muito diferente da estrutura anunciada. Foto: Jake Strang via AP

O Fyre Festival foi anunciado como um evento luxuoso de música nas Ilhas Exuma, nas Bahamas, porém as coisas não saíram como esperado. A promessa de acomodações luxuosas, uma ilha privada, comida requintada e shows de bandas famosas acabaram virando um grande fracasso - na prática, o evento oferecia barracas de acampamento, sanduíches simples como alimentação e nada de bandas conhecidas.

Agora, o evento é centro de uma investigação criminal. De acordo com o The New York Times, o escritório do FBI de Nova York está "procurando por possíveis fraudes de segurança" no evento idealizado por Billy McFarland. 

Há muitas vítimas: pessoas que compraram ingressos, investidores e outros negócios nos Estados Unidos e nas Bahamas. A banda Blink 182, que deveria tocar no festival, até agora não conseguiu pegar os equipamentos que ficaram presos na alfândega. 

Isso vem num momento em que já foram abertos diversos processos judiciais contra os organizadores do Fyre Festival. Quem comprou o ingresso quer recuperar o dinheiro gasto com "viagens, logística e tempo fora do trabalho" para comparecer ao evento.

Semanas após o festival, ainda há lixos e materiais descartados no local do evento. Foto: Scott McIntyre/The New York Times

Além disso, os empregados e prestadores de serviço também estão com medo de não serem pagos. O dono de um dos restaurantes contratados pelo evento ainda tem US$ 134 mil para receber, de acordo com o jornal.

McFarland, porém, não parece preocupado. Ele declarou que a cobertura da imprensa sobre o evento foi 'sensacionalista' e que o evento tem potencial para acontecer novamente no ano que vem. O rapper Ja Rule, parceiro de negócios de McFarland, também se mostrou otimista. "Agora o mundo inteiro conhece o nome Fyre. Isso vai passar, pessoal", disse.

Porém não é de hoje que McFarland enfrenta problemas na Justiça. A companhia dele e de Ja Rule, a Fyre Media, já estava sendo processada por dezenas de pessoas, que alegavam fraude, quebra de contrato e outras coisas.

O NYT tentou contato com os advogados de McFarland, que se recusaram a comentar acusações específicas. Porém, num comunicado, ele disse: "Eu não consigo enfatizar quão arrependido estou por termos ficado aquém do esperado. Eu tenho o compromisso e estou trabalhando ativamente para encontrar um jeito de fazer isso direito, não apenas para os investidores mas para aqueles que eu planejei atender".

Já Stacey Richman, advogado de Ja Rule, disse que ele "nunca iria participar de nada fraudulento, não está em seu DNA".

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