Orgulho LGBT: Igreja evangélica abre portas para a comunidade e nomeia trans como pastoras


‘Nossa sexualidade é um dom sagrado de Deus’, declara Jaque Chanel, que é transsexual e líder religiosa

Por Camila Tuchlinski
Igreja evangélica aceita transsexuais como Jaque Chanel e Alexya Salvador, que se tornaram pastoras. Foto: Arquivo pessoal

A faz distinção de raça, etnia ou gênero? Para integrantes da Igreja da Comunidade Metropolitana, que fica em São Paulo, a pergunta não faz sentido. Isso porque o local abre portas para que pessoas da comunidade LGBT+ possam, não só se tornarem fiéis, como participantes da obra divina. A ICM, como é conhecida, é uma igreja evangélica protestante, como explica Jaque Chanel, que é transsexual e integrante da comunidade.

“Ela é caracterizada por seu progressismo humanitário e aceitação irrestrita de fiéis da comunidade LGBTQI e seus amigos e parentes”, explica.  Para parte dos cristãos, ser homossexual é errado e é a Bíblia que diz isso. Não é raro fiéis mencionarem trechos como o livro Levítico 18:22: “Não te deitarás com outro homem como se fosse mulher no templo de Moloch”.

continua após a publicidade

Por muitos, as relações entre pessoas do mesmo sexo são consideradas pecado e passíveis de condenação. Sobre isso, Jaque cita outro trecho bíblico, Romanos 8:1: “Não há nenhuma condenação para os que estão em Jesus Cristo”. Jaque Chanel atua como pastora na Igreja da Comunidade Metropolitana. “Não existe restrição para as trans porque não mais distanciamos os nossos corpos da nossa experiência com Deus. Inclusive trazemos o protagonismo para nossas vidas neste movimento de evangelização e sobretudo de amor ao próximo, fraternidade e compaixão”, afirma. A pastora conta como a comunidade recebe os homossexuais: “Nossa sexualidade é um dom sagrado de Deus. Daí, recebemos nossos irmãos com o melhor acolhimento e inclusão para toda a comunidade LGBTQI”.

Jaque Chanel, que é transsexual, atua como pastora na Igreja da Comunidade Metropolitana, em São Paulo. Foto: Arquivo pessoal

A Igreja da Comunidade Metropolitana foi fundada há 50 anos. Uma das coordenadora era Sylvia Rivera, uma transsexual importante no surgimento da ICM em Los Angeles, nos Estados Unidos. A militante e ativista, com foco em direitos humanos, articulou a primeira parada do orgulho LGBT do mundo dentro da igreja. Além de nomear homossexuais para cargos internos, o local realiza união de casais homoafetivos. Jaque Chanel dá um recado para aqueles que não aceitam homossexuais como pessoas que ‘são dignas de louvar a Deus’. “Para toda uma sociedade hipócrita, inclusive as religiões que se dizem inclusivas mas que não aceitam as trans, todo o amor de Jesus Cristo, que não tem limites. Você sempre pode se surpreender e descobrir um Deus muito mais inclusivo, um Jesus muito mais inclusivo e acolhedor”, conclui.

Igreja evangélica aceita transsexuais como Jaque Chanel e Alexya Salvador, que se tornaram pastoras. Foto: Arquivo pessoal

A faz distinção de raça, etnia ou gênero? Para integrantes da Igreja da Comunidade Metropolitana, que fica em São Paulo, a pergunta não faz sentido. Isso porque o local abre portas para que pessoas da comunidade LGBT+ possam, não só se tornarem fiéis, como participantes da obra divina. A ICM, como é conhecida, é uma igreja evangélica protestante, como explica Jaque Chanel, que é transsexual e integrante da comunidade.

“Ela é caracterizada por seu progressismo humanitário e aceitação irrestrita de fiéis da comunidade LGBTQI e seus amigos e parentes”, explica.  Para parte dos cristãos, ser homossexual é errado e é a Bíblia que diz isso. Não é raro fiéis mencionarem trechos como o livro Levítico 18:22: “Não te deitarás com outro homem como se fosse mulher no templo de Moloch”.

Por muitos, as relações entre pessoas do mesmo sexo são consideradas pecado e passíveis de condenação. Sobre isso, Jaque cita outro trecho bíblico, Romanos 8:1: “Não há nenhuma condenação para os que estão em Jesus Cristo”. Jaque Chanel atua como pastora na Igreja da Comunidade Metropolitana. “Não existe restrição para as trans porque não mais distanciamos os nossos corpos da nossa experiência com Deus. Inclusive trazemos o protagonismo para nossas vidas neste movimento de evangelização e sobretudo de amor ao próximo, fraternidade e compaixão”, afirma. A pastora conta como a comunidade recebe os homossexuais: “Nossa sexualidade é um dom sagrado de Deus. Daí, recebemos nossos irmãos com o melhor acolhimento e inclusão para toda a comunidade LGBTQI”.

Jaque Chanel, que é transsexual, atua como pastora na Igreja da Comunidade Metropolitana, em São Paulo. Foto: Arquivo pessoal

A Igreja da Comunidade Metropolitana foi fundada há 50 anos. Uma das coordenadora era Sylvia Rivera, uma transsexual importante no surgimento da ICM em Los Angeles, nos Estados Unidos. A militante e ativista, com foco em direitos humanos, articulou a primeira parada do orgulho LGBT do mundo dentro da igreja. Além de nomear homossexuais para cargos internos, o local realiza união de casais homoafetivos. Jaque Chanel dá um recado para aqueles que não aceitam homossexuais como pessoas que ‘são dignas de louvar a Deus’. “Para toda uma sociedade hipócrita, inclusive as religiões que se dizem inclusivas mas que não aceitam as trans, todo o amor de Jesus Cristo, que não tem limites. Você sempre pode se surpreender e descobrir um Deus muito mais inclusivo, um Jesus muito mais inclusivo e acolhedor”, conclui.

Igreja evangélica aceita transsexuais como Jaque Chanel e Alexya Salvador, que se tornaram pastoras. Foto: Arquivo pessoal

A faz distinção de raça, etnia ou gênero? Para integrantes da Igreja da Comunidade Metropolitana, que fica em São Paulo, a pergunta não faz sentido. Isso porque o local abre portas para que pessoas da comunidade LGBT+ possam, não só se tornarem fiéis, como participantes da obra divina. A ICM, como é conhecida, é uma igreja evangélica protestante, como explica Jaque Chanel, que é transsexual e integrante da comunidade.

“Ela é caracterizada por seu progressismo humanitário e aceitação irrestrita de fiéis da comunidade LGBTQI e seus amigos e parentes”, explica.  Para parte dos cristãos, ser homossexual é errado e é a Bíblia que diz isso. Não é raro fiéis mencionarem trechos como o livro Levítico 18:22: “Não te deitarás com outro homem como se fosse mulher no templo de Moloch”.

Por muitos, as relações entre pessoas do mesmo sexo são consideradas pecado e passíveis de condenação. Sobre isso, Jaque cita outro trecho bíblico, Romanos 8:1: “Não há nenhuma condenação para os que estão em Jesus Cristo”. Jaque Chanel atua como pastora na Igreja da Comunidade Metropolitana. “Não existe restrição para as trans porque não mais distanciamos os nossos corpos da nossa experiência com Deus. Inclusive trazemos o protagonismo para nossas vidas neste movimento de evangelização e sobretudo de amor ao próximo, fraternidade e compaixão”, afirma. A pastora conta como a comunidade recebe os homossexuais: “Nossa sexualidade é um dom sagrado de Deus. Daí, recebemos nossos irmãos com o melhor acolhimento e inclusão para toda a comunidade LGBTQI”.

Jaque Chanel, que é transsexual, atua como pastora na Igreja da Comunidade Metropolitana, em São Paulo. Foto: Arquivo pessoal

A Igreja da Comunidade Metropolitana foi fundada há 50 anos. Uma das coordenadora era Sylvia Rivera, uma transsexual importante no surgimento da ICM em Los Angeles, nos Estados Unidos. A militante e ativista, com foco em direitos humanos, articulou a primeira parada do orgulho LGBT do mundo dentro da igreja. Além de nomear homossexuais para cargos internos, o local realiza união de casais homoafetivos. Jaque Chanel dá um recado para aqueles que não aceitam homossexuais como pessoas que ‘são dignas de louvar a Deus’. “Para toda uma sociedade hipócrita, inclusive as religiões que se dizem inclusivas mas que não aceitam as trans, todo o amor de Jesus Cristo, que não tem limites. Você sempre pode se surpreender e descobrir um Deus muito mais inclusivo, um Jesus muito mais inclusivo e acolhedor”, conclui.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.