Parada do Orgulho LGBTQIA+ terá versão virtual com live; veja detalhes


‘É forte, é significativo e é um momento de mostrar o orgulho’, diz Herbett Castro, que será um dos apresentadores do evento, em entrevista para o E+

Por João Pedro Malar
Parada realizada em São Paulo foi adiada devido à pandemia do novo coronavírus Foto: Evelson de Freitas / Estadão

A Parada do Orgulho LGBTQIA+ realizada em São Paulo no mês de junho é considerada a maior do mundo, e é um conhecido momento de celebração que existe desde 1997. Por causa da pandemia do novo coronavírus o evento acabou sendo adiado, mas ganhará uma versão virtual, como live, em 14 de junho.

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O evento será transmitido a partir das 14h, deve durar oito horas e já confirmou a participação da cantora Gloria Groove. Além de diversas atrações artísticas e para relembrar a história da Parada, a live será apresentada por dez youtubers, sendo transmitida em seus canais e nos canais Dia Estúdio e da Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo.

Entre os apresentadores estão Fernanda Soares e Herbett Castro, responsáveis pelo Canal das Bee, e que falaram mais sobre o evento em entrevista para o E+. “Desde a primeira reunião a gente tava muito sem saber como repensar essa celebração com a questão de ir para a rua, cobrir a parada. Para a gente é muito em choque de ‘meu Deus, e agora’?”, relata Herbett.

O Canal das Bee foi criado em 2012, e desde 2017 realiza coberturas ao vivo da Parada, mas agora terão o dever de transmitir a atmosfera do evento, que combina celebração com uma luta histórica por direitos, para todos os espectadores. “Quem não mora em São Paulo já acompanhava lives cobrindo a Parada, mas isso traz uma diferença, um peso interessante para a forma como você olha o evento”, observa Fernanda.

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“Sejamos o pesadelo dos que querem roubar a nossa Democracia”

Um dos principais elementos do desfile é o seu objetivo de fazer com que seus participantes sintam orgulho de fazer parte do movimento LGBTQIA+, apesar dos desafios e preconceitos, e a live prentende replicar essa sensação. Fernanda destaca a importância do evento durante um período tão difícil para todos: “é forte, é significativo e é um momento de mostrar o orgulho”. 

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O que une o Canal das Bee com a essência da Parada é a capacidade de tratar muitos temas do universo LGBTQIA+ com um tom divertido e descontraído, mas sabendo ser sério quando necessário. “Existe um poder muito grande de transformação com a própria comédia. A gente dar risada pode mudar muito coisa. Humor e leveza na fala torna mais provável que as pessoas nos escutem”, destaca Herbett.

“Não podemos também perder as coisas boas que estão acontecendo. Não podemos perder a esperança, temos que mostrar a luzinha no fim do túnel”, defenda Fernanda. E ela observa que por mais que o movimento tenha passado por diversos desafios e ameaças nos últimos anos, ainda existem muitas conquistas e avanços para serem celebrados.

“Acho que é importante que a gente entenda que conforme avançamos, conforme trazemos mudanças, mais reação a gente tem. Esse conservadorismo, essa onda de ódio, é muito porque a gente está orgulhoso de quem a gente é, porque temos a maior Parada do mundo”, observa Fernanda. Esse elemento é transmitido no lema da Parada de 2020: “Sejamos o pesadelo dos que querem roubar a nossa Democracia”.

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A live também busca fortalecer outro elemento que Fernanda e Herbett buscaram criar no canal: uma forte rede de apoio, necessária nesse momento. “A forma como ela está sendo pensada me deixou muito emocionado. A ideia é fazer com que as pessoas sintam que estão fazendo a diferença no mundo”, explica Herbett.

Cena do desfile da 22ª Parada do Orgulho LGBTQIA+ na Avenida Paulista, em São Paulo Foto: Werther Santana / Estadão

Os apresentadores contarão a história das lutas do movimento LGBTQIA+, de personalidades importantes da comunidade como Marielle Franco e João Nery, exemplos de iniciativas que fazem trabalhos na comunidade e as histórias de amor do público e de criadores. Será possível participar ao vivo do evento, enviando fotos e relatos usando a hashtag #ParadaSPAoVivo

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A evolução do Canal das Bee

A Parada, portanto, buscará mostrar a própria evolução do movimento e seus integrantes. Evolução essa que passa por um autoconhecimento, como Herbett explica ao citar a origem do seu canal: “o canal das Bee foi esse projeto coletivo de todos aqueles jovens LGBT na universidade em busca de entender quem eram”.

O próprio youtuber passou por um processo de amadurecimento conforme produzia conteúdo para o canal. “Não sabia de nada sobre o universo [LGBTQIA+], eu fui entender o que era ser e me aceitar a partir do momento que entrei no projeto, conhecendo as pessoas”, lembra ele.

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O Canal das Bee surgiu como um projeto universitário, e com tempo passou de um hobbie para um trabalho, hoje tocado por Herbett e Fernanda, que ingressou no grupo que produzia conteúdos apenas dois anos depois da criação do canal.

“Fomos aprendendo com o próprio conteúdo que produzimos, se desconstruindo no caminho e se descobrindo dentro da comunidade”, relata Fernanda. Um dos princípios dos dois é utilizar o canal que possuem para dar voz também a temas que não necessariamente envolvem os dois, mas fazem parte da comunidade, o que permite falar, por exemplo, de racismo ou transfobia.

Esse processo de ouvir os outros, que segundo Fernanda foi bastante orgânico, fez com que os dois também se colocassem como porta-vozes e ampliadores do movimento. “Ouvimos muitos, e isso nos deixa mais confortáveis de falar sobre esses temas, mas é um processo constante de desconstrução e fazer pontes com outros representantes da comunidade”, destaca ela.

“Já tivemos vários erros, já fomos exaltados e já fomos cancelados, não somos perfeitos. Estamos aprendendo, e devemos estar cientes do nosso lugar no mundo e tentar ao máximo acertar”, complementa a youtuber.

“Muita risada, muito orgulho”

Com isso, o Canal das Bee busca mostrar toda a complexidade e diversidade dentro do movimento LGBTQIA+, que agora também é afetado pela pandemia. Nesse cenário, em que muitos podem estar, por exemplo, trancados em casa com familiares homofóbicos ou longe de suas redes de apoio, a live tem um papel quase terapêutico.

“Vamos entrar com esse discurso que você importa, você é importante. Olha a quantidade de pessoas assistindo, e produzindo essa live pra você”, resume Fernanda. “A gente está se esforçando pra trazer o máximo de informação possível voltada para essa que é a maior parada do mundo, mas ao mesmo tempo muitos momentos de diversão”, completamente Herbett.

“A gente tem essa característica, por mais que a gente tenha muitos momentos difíceis, passamos por momentos difíceis apenas por estarmos no contexto LGTBQIA+. A gente tenta lidar e encarar de uma forma divertida”, reforça ele. 

Parada do Orgulho LGBTQIA+ feita em live buscará mostrar a história e evolução do movimento Foto: Hélvio Romero / Estadão

Fernanda e Herbett vão se juntar aos youtubers Fih e Edu, do canal Diva Depressão, Lorelay Fox, Mandy Candy, Jean Luca, Nátaly Neri, Louie Ponto e Spartakus Santiago para trazer toda essa atmosfera para a casa das pessoas.

“O espectador pode esperar muita risada, muito orgulho, muitas formas diferentes de ter esse orgulho, música, histórias que a gente vai relembrar e iniciativas interessantes que precisam continuar”, comenta Fernanda. “Vai ter muito afeto. Vamos trazer um pouquinho de afeto para quem está isolado, para quem está com a família que é homofóbica, para quem está casado feliz com os filhos e a mulher e quer ligar a televisão para se divertir, para todo mundo”. 

*Estagiário sob supervisão de Charlise Morais

Parada realizada em São Paulo foi adiada devido à pandemia do novo coronavírus Foto: Evelson de Freitas / Estadão

A Parada do Orgulho LGBTQIA+ realizada em São Paulo no mês de junho é considerada a maior do mundo, e é um conhecido momento de celebração que existe desde 1997. Por causa da pandemia do novo coronavírus o evento acabou sendo adiado, mas ganhará uma versão virtual, como live, em 14 de junho.

O evento será transmitido a partir das 14h, deve durar oito horas e já confirmou a participação da cantora Gloria Groove. Além de diversas atrações artísticas e para relembrar a história da Parada, a live será apresentada por dez youtubers, sendo transmitida em seus canais e nos canais Dia Estúdio e da Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo.

Entre os apresentadores estão Fernanda Soares e Herbett Castro, responsáveis pelo Canal das Bee, e que falaram mais sobre o evento em entrevista para o E+. “Desde a primeira reunião a gente tava muito sem saber como repensar essa celebração com a questão de ir para a rua, cobrir a parada. Para a gente é muito em choque de ‘meu Deus, e agora’?”, relata Herbett.

O Canal das Bee foi criado em 2012, e desde 2017 realiza coberturas ao vivo da Parada, mas agora terão o dever de transmitir a atmosfera do evento, que combina celebração com uma luta histórica por direitos, para todos os espectadores. “Quem não mora em São Paulo já acompanhava lives cobrindo a Parada, mas isso traz uma diferença, um peso interessante para a forma como você olha o evento”, observa Fernanda.

“Sejamos o pesadelo dos que querem roubar a nossa Democracia”

Um dos principais elementos do desfile é o seu objetivo de fazer com que seus participantes sintam orgulho de fazer parte do movimento LGBTQIA+, apesar dos desafios e preconceitos, e a live prentende replicar essa sensação. Fernanda destaca a importância do evento durante um período tão difícil para todos: “é forte, é significativo e é um momento de mostrar o orgulho”. 

O que une o Canal das Bee com a essência da Parada é a capacidade de tratar muitos temas do universo LGBTQIA+ com um tom divertido e descontraído, mas sabendo ser sério quando necessário. “Existe um poder muito grande de transformação com a própria comédia. A gente dar risada pode mudar muito coisa. Humor e leveza na fala torna mais provável que as pessoas nos escutem”, destaca Herbett.

“Não podemos também perder as coisas boas que estão acontecendo. Não podemos perder a esperança, temos que mostrar a luzinha no fim do túnel”, defenda Fernanda. E ela observa que por mais que o movimento tenha passado por diversos desafios e ameaças nos últimos anos, ainda existem muitas conquistas e avanços para serem celebrados.

“Acho que é importante que a gente entenda que conforme avançamos, conforme trazemos mudanças, mais reação a gente tem. Esse conservadorismo, essa onda de ódio, é muito porque a gente está orgulhoso de quem a gente é, porque temos a maior Parada do mundo”, observa Fernanda. Esse elemento é transmitido no lema da Parada de 2020: “Sejamos o pesadelo dos que querem roubar a nossa Democracia”.

A live também busca fortalecer outro elemento que Fernanda e Herbett buscaram criar no canal: uma forte rede de apoio, necessária nesse momento. “A forma como ela está sendo pensada me deixou muito emocionado. A ideia é fazer com que as pessoas sintam que estão fazendo a diferença no mundo”, explica Herbett.

Cena do desfile da 22ª Parada do Orgulho LGBTQIA+ na Avenida Paulista, em São Paulo Foto: Werther Santana / Estadão

Os apresentadores contarão a história das lutas do movimento LGBTQIA+, de personalidades importantes da comunidade como Marielle Franco e João Nery, exemplos de iniciativas que fazem trabalhos na comunidade e as histórias de amor do público e de criadores. Será possível participar ao vivo do evento, enviando fotos e relatos usando a hashtag #ParadaSPAoVivo

A evolução do Canal das Bee

A Parada, portanto, buscará mostrar a própria evolução do movimento e seus integrantes. Evolução essa que passa por um autoconhecimento, como Herbett explica ao citar a origem do seu canal: “o canal das Bee foi esse projeto coletivo de todos aqueles jovens LGBT na universidade em busca de entender quem eram”.

O próprio youtuber passou por um processo de amadurecimento conforme produzia conteúdo para o canal. “Não sabia de nada sobre o universo [LGBTQIA+], eu fui entender o que era ser e me aceitar a partir do momento que entrei no projeto, conhecendo as pessoas”, lembra ele.

O Canal das Bee surgiu como um projeto universitário, e com tempo passou de um hobbie para um trabalho, hoje tocado por Herbett e Fernanda, que ingressou no grupo que produzia conteúdos apenas dois anos depois da criação do canal.

“Fomos aprendendo com o próprio conteúdo que produzimos, se desconstruindo no caminho e se descobrindo dentro da comunidade”, relata Fernanda. Um dos princípios dos dois é utilizar o canal que possuem para dar voz também a temas que não necessariamente envolvem os dois, mas fazem parte da comunidade, o que permite falar, por exemplo, de racismo ou transfobia.

Esse processo de ouvir os outros, que segundo Fernanda foi bastante orgânico, fez com que os dois também se colocassem como porta-vozes e ampliadores do movimento. “Ouvimos muitos, e isso nos deixa mais confortáveis de falar sobre esses temas, mas é um processo constante de desconstrução e fazer pontes com outros representantes da comunidade”, destaca ela.

“Já tivemos vários erros, já fomos exaltados e já fomos cancelados, não somos perfeitos. Estamos aprendendo, e devemos estar cientes do nosso lugar no mundo e tentar ao máximo acertar”, complementa a youtuber.

“Muita risada, muito orgulho”

Com isso, o Canal das Bee busca mostrar toda a complexidade e diversidade dentro do movimento LGBTQIA+, que agora também é afetado pela pandemia. Nesse cenário, em que muitos podem estar, por exemplo, trancados em casa com familiares homofóbicos ou longe de suas redes de apoio, a live tem um papel quase terapêutico.

“Vamos entrar com esse discurso que você importa, você é importante. Olha a quantidade de pessoas assistindo, e produzindo essa live pra você”, resume Fernanda. “A gente está se esforçando pra trazer o máximo de informação possível voltada para essa que é a maior parada do mundo, mas ao mesmo tempo muitos momentos de diversão”, completamente Herbett.

“A gente tem essa característica, por mais que a gente tenha muitos momentos difíceis, passamos por momentos difíceis apenas por estarmos no contexto LGTBQIA+. A gente tenta lidar e encarar de uma forma divertida”, reforça ele. 

Parada do Orgulho LGBTQIA+ feita em live buscará mostrar a história e evolução do movimento Foto: Hélvio Romero / Estadão

Fernanda e Herbett vão se juntar aos youtubers Fih e Edu, do canal Diva Depressão, Lorelay Fox, Mandy Candy, Jean Luca, Nátaly Neri, Louie Ponto e Spartakus Santiago para trazer toda essa atmosfera para a casa das pessoas.

“O espectador pode esperar muita risada, muito orgulho, muitas formas diferentes de ter esse orgulho, música, histórias que a gente vai relembrar e iniciativas interessantes que precisam continuar”, comenta Fernanda. “Vai ter muito afeto. Vamos trazer um pouquinho de afeto para quem está isolado, para quem está com a família que é homofóbica, para quem está casado feliz com os filhos e a mulher e quer ligar a televisão para se divertir, para todo mundo”. 

*Estagiário sob supervisão de Charlise Morais

Parada realizada em São Paulo foi adiada devido à pandemia do novo coronavírus Foto: Evelson de Freitas / Estadão

A Parada do Orgulho LGBTQIA+ realizada em São Paulo no mês de junho é considerada a maior do mundo, e é um conhecido momento de celebração que existe desde 1997. Por causa da pandemia do novo coronavírus o evento acabou sendo adiado, mas ganhará uma versão virtual, como live, em 14 de junho.

O evento será transmitido a partir das 14h, deve durar oito horas e já confirmou a participação da cantora Gloria Groove. Além de diversas atrações artísticas e para relembrar a história da Parada, a live será apresentada por dez youtubers, sendo transmitida em seus canais e nos canais Dia Estúdio e da Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo.

Entre os apresentadores estão Fernanda Soares e Herbett Castro, responsáveis pelo Canal das Bee, e que falaram mais sobre o evento em entrevista para o E+. “Desde a primeira reunião a gente tava muito sem saber como repensar essa celebração com a questão de ir para a rua, cobrir a parada. Para a gente é muito em choque de ‘meu Deus, e agora’?”, relata Herbett.

O Canal das Bee foi criado em 2012, e desde 2017 realiza coberturas ao vivo da Parada, mas agora terão o dever de transmitir a atmosfera do evento, que combina celebração com uma luta histórica por direitos, para todos os espectadores. “Quem não mora em São Paulo já acompanhava lives cobrindo a Parada, mas isso traz uma diferença, um peso interessante para a forma como você olha o evento”, observa Fernanda.

“Sejamos o pesadelo dos que querem roubar a nossa Democracia”

Um dos principais elementos do desfile é o seu objetivo de fazer com que seus participantes sintam orgulho de fazer parte do movimento LGBTQIA+, apesar dos desafios e preconceitos, e a live prentende replicar essa sensação. Fernanda destaca a importância do evento durante um período tão difícil para todos: “é forte, é significativo e é um momento de mostrar o orgulho”. 

O que une o Canal das Bee com a essência da Parada é a capacidade de tratar muitos temas do universo LGBTQIA+ com um tom divertido e descontraído, mas sabendo ser sério quando necessário. “Existe um poder muito grande de transformação com a própria comédia. A gente dar risada pode mudar muito coisa. Humor e leveza na fala torna mais provável que as pessoas nos escutem”, destaca Herbett.

“Não podemos também perder as coisas boas que estão acontecendo. Não podemos perder a esperança, temos que mostrar a luzinha no fim do túnel”, defenda Fernanda. E ela observa que por mais que o movimento tenha passado por diversos desafios e ameaças nos últimos anos, ainda existem muitas conquistas e avanços para serem celebrados.

“Acho que é importante que a gente entenda que conforme avançamos, conforme trazemos mudanças, mais reação a gente tem. Esse conservadorismo, essa onda de ódio, é muito porque a gente está orgulhoso de quem a gente é, porque temos a maior Parada do mundo”, observa Fernanda. Esse elemento é transmitido no lema da Parada de 2020: “Sejamos o pesadelo dos que querem roubar a nossa Democracia”.

A live também busca fortalecer outro elemento que Fernanda e Herbett buscaram criar no canal: uma forte rede de apoio, necessária nesse momento. “A forma como ela está sendo pensada me deixou muito emocionado. A ideia é fazer com que as pessoas sintam que estão fazendo a diferença no mundo”, explica Herbett.

Cena do desfile da 22ª Parada do Orgulho LGBTQIA+ na Avenida Paulista, em São Paulo Foto: Werther Santana / Estadão

Os apresentadores contarão a história das lutas do movimento LGBTQIA+, de personalidades importantes da comunidade como Marielle Franco e João Nery, exemplos de iniciativas que fazem trabalhos na comunidade e as histórias de amor do público e de criadores. Será possível participar ao vivo do evento, enviando fotos e relatos usando a hashtag #ParadaSPAoVivo

A evolução do Canal das Bee

A Parada, portanto, buscará mostrar a própria evolução do movimento e seus integrantes. Evolução essa que passa por um autoconhecimento, como Herbett explica ao citar a origem do seu canal: “o canal das Bee foi esse projeto coletivo de todos aqueles jovens LGBT na universidade em busca de entender quem eram”.

O próprio youtuber passou por um processo de amadurecimento conforme produzia conteúdo para o canal. “Não sabia de nada sobre o universo [LGBTQIA+], eu fui entender o que era ser e me aceitar a partir do momento que entrei no projeto, conhecendo as pessoas”, lembra ele.

O Canal das Bee surgiu como um projeto universitário, e com tempo passou de um hobbie para um trabalho, hoje tocado por Herbett e Fernanda, que ingressou no grupo que produzia conteúdos apenas dois anos depois da criação do canal.

“Fomos aprendendo com o próprio conteúdo que produzimos, se desconstruindo no caminho e se descobrindo dentro da comunidade”, relata Fernanda. Um dos princípios dos dois é utilizar o canal que possuem para dar voz também a temas que não necessariamente envolvem os dois, mas fazem parte da comunidade, o que permite falar, por exemplo, de racismo ou transfobia.

Esse processo de ouvir os outros, que segundo Fernanda foi bastante orgânico, fez com que os dois também se colocassem como porta-vozes e ampliadores do movimento. “Ouvimos muitos, e isso nos deixa mais confortáveis de falar sobre esses temas, mas é um processo constante de desconstrução e fazer pontes com outros representantes da comunidade”, destaca ela.

“Já tivemos vários erros, já fomos exaltados e já fomos cancelados, não somos perfeitos. Estamos aprendendo, e devemos estar cientes do nosso lugar no mundo e tentar ao máximo acertar”, complementa a youtuber.

“Muita risada, muito orgulho”

Com isso, o Canal das Bee busca mostrar toda a complexidade e diversidade dentro do movimento LGBTQIA+, que agora também é afetado pela pandemia. Nesse cenário, em que muitos podem estar, por exemplo, trancados em casa com familiares homofóbicos ou longe de suas redes de apoio, a live tem um papel quase terapêutico.

“Vamos entrar com esse discurso que você importa, você é importante. Olha a quantidade de pessoas assistindo, e produzindo essa live pra você”, resume Fernanda. “A gente está se esforçando pra trazer o máximo de informação possível voltada para essa que é a maior parada do mundo, mas ao mesmo tempo muitos momentos de diversão”, completamente Herbett.

“A gente tem essa característica, por mais que a gente tenha muitos momentos difíceis, passamos por momentos difíceis apenas por estarmos no contexto LGTBQIA+. A gente tenta lidar e encarar de uma forma divertida”, reforça ele. 

Parada do Orgulho LGBTQIA+ feita em live buscará mostrar a história e evolução do movimento Foto: Hélvio Romero / Estadão

Fernanda e Herbett vão se juntar aos youtubers Fih e Edu, do canal Diva Depressão, Lorelay Fox, Mandy Candy, Jean Luca, Nátaly Neri, Louie Ponto e Spartakus Santiago para trazer toda essa atmosfera para a casa das pessoas.

“O espectador pode esperar muita risada, muito orgulho, muitas formas diferentes de ter esse orgulho, música, histórias que a gente vai relembrar e iniciativas interessantes que precisam continuar”, comenta Fernanda. “Vai ter muito afeto. Vamos trazer um pouquinho de afeto para quem está isolado, para quem está com a família que é homofóbica, para quem está casado feliz com os filhos e a mulher e quer ligar a televisão para se divertir, para todo mundo”. 

*Estagiário sob supervisão de Charlise Morais

Parada realizada em São Paulo foi adiada devido à pandemia do novo coronavírus Foto: Evelson de Freitas / Estadão

A Parada do Orgulho LGBTQIA+ realizada em São Paulo no mês de junho é considerada a maior do mundo, e é um conhecido momento de celebração que existe desde 1997. Por causa da pandemia do novo coronavírus o evento acabou sendo adiado, mas ganhará uma versão virtual, como live, em 14 de junho.

O evento será transmitido a partir das 14h, deve durar oito horas e já confirmou a participação da cantora Gloria Groove. Além de diversas atrações artísticas e para relembrar a história da Parada, a live será apresentada por dez youtubers, sendo transmitida em seus canais e nos canais Dia Estúdio e da Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo.

Entre os apresentadores estão Fernanda Soares e Herbett Castro, responsáveis pelo Canal das Bee, e que falaram mais sobre o evento em entrevista para o E+. “Desde a primeira reunião a gente tava muito sem saber como repensar essa celebração com a questão de ir para a rua, cobrir a parada. Para a gente é muito em choque de ‘meu Deus, e agora’?”, relata Herbett.

O Canal das Bee foi criado em 2012, e desde 2017 realiza coberturas ao vivo da Parada, mas agora terão o dever de transmitir a atmosfera do evento, que combina celebração com uma luta histórica por direitos, para todos os espectadores. “Quem não mora em São Paulo já acompanhava lives cobrindo a Parada, mas isso traz uma diferença, um peso interessante para a forma como você olha o evento”, observa Fernanda.

“Sejamos o pesadelo dos que querem roubar a nossa Democracia”

Um dos principais elementos do desfile é o seu objetivo de fazer com que seus participantes sintam orgulho de fazer parte do movimento LGBTQIA+, apesar dos desafios e preconceitos, e a live prentende replicar essa sensação. Fernanda destaca a importância do evento durante um período tão difícil para todos: “é forte, é significativo e é um momento de mostrar o orgulho”. 

O que une o Canal das Bee com a essência da Parada é a capacidade de tratar muitos temas do universo LGBTQIA+ com um tom divertido e descontraído, mas sabendo ser sério quando necessário. “Existe um poder muito grande de transformação com a própria comédia. A gente dar risada pode mudar muito coisa. Humor e leveza na fala torna mais provável que as pessoas nos escutem”, destaca Herbett.

“Não podemos também perder as coisas boas que estão acontecendo. Não podemos perder a esperança, temos que mostrar a luzinha no fim do túnel”, defenda Fernanda. E ela observa que por mais que o movimento tenha passado por diversos desafios e ameaças nos últimos anos, ainda existem muitas conquistas e avanços para serem celebrados.

“Acho que é importante que a gente entenda que conforme avançamos, conforme trazemos mudanças, mais reação a gente tem. Esse conservadorismo, essa onda de ódio, é muito porque a gente está orgulhoso de quem a gente é, porque temos a maior Parada do mundo”, observa Fernanda. Esse elemento é transmitido no lema da Parada de 2020: “Sejamos o pesadelo dos que querem roubar a nossa Democracia”.

A live também busca fortalecer outro elemento que Fernanda e Herbett buscaram criar no canal: uma forte rede de apoio, necessária nesse momento. “A forma como ela está sendo pensada me deixou muito emocionado. A ideia é fazer com que as pessoas sintam que estão fazendo a diferença no mundo”, explica Herbett.

Cena do desfile da 22ª Parada do Orgulho LGBTQIA+ na Avenida Paulista, em São Paulo Foto: Werther Santana / Estadão

Os apresentadores contarão a história das lutas do movimento LGBTQIA+, de personalidades importantes da comunidade como Marielle Franco e João Nery, exemplos de iniciativas que fazem trabalhos na comunidade e as histórias de amor do público e de criadores. Será possível participar ao vivo do evento, enviando fotos e relatos usando a hashtag #ParadaSPAoVivo

A evolução do Canal das Bee

A Parada, portanto, buscará mostrar a própria evolução do movimento e seus integrantes. Evolução essa que passa por um autoconhecimento, como Herbett explica ao citar a origem do seu canal: “o canal das Bee foi esse projeto coletivo de todos aqueles jovens LGBT na universidade em busca de entender quem eram”.

O próprio youtuber passou por um processo de amadurecimento conforme produzia conteúdo para o canal. “Não sabia de nada sobre o universo [LGBTQIA+], eu fui entender o que era ser e me aceitar a partir do momento que entrei no projeto, conhecendo as pessoas”, lembra ele.

O Canal das Bee surgiu como um projeto universitário, e com tempo passou de um hobbie para um trabalho, hoje tocado por Herbett e Fernanda, que ingressou no grupo que produzia conteúdos apenas dois anos depois da criação do canal.

“Fomos aprendendo com o próprio conteúdo que produzimos, se desconstruindo no caminho e se descobrindo dentro da comunidade”, relata Fernanda. Um dos princípios dos dois é utilizar o canal que possuem para dar voz também a temas que não necessariamente envolvem os dois, mas fazem parte da comunidade, o que permite falar, por exemplo, de racismo ou transfobia.

Esse processo de ouvir os outros, que segundo Fernanda foi bastante orgânico, fez com que os dois também se colocassem como porta-vozes e ampliadores do movimento. “Ouvimos muitos, e isso nos deixa mais confortáveis de falar sobre esses temas, mas é um processo constante de desconstrução e fazer pontes com outros representantes da comunidade”, destaca ela.

“Já tivemos vários erros, já fomos exaltados e já fomos cancelados, não somos perfeitos. Estamos aprendendo, e devemos estar cientes do nosso lugar no mundo e tentar ao máximo acertar”, complementa a youtuber.

“Muita risada, muito orgulho”

Com isso, o Canal das Bee busca mostrar toda a complexidade e diversidade dentro do movimento LGBTQIA+, que agora também é afetado pela pandemia. Nesse cenário, em que muitos podem estar, por exemplo, trancados em casa com familiares homofóbicos ou longe de suas redes de apoio, a live tem um papel quase terapêutico.

“Vamos entrar com esse discurso que você importa, você é importante. Olha a quantidade de pessoas assistindo, e produzindo essa live pra você”, resume Fernanda. “A gente está se esforçando pra trazer o máximo de informação possível voltada para essa que é a maior parada do mundo, mas ao mesmo tempo muitos momentos de diversão”, completamente Herbett.

“A gente tem essa característica, por mais que a gente tenha muitos momentos difíceis, passamos por momentos difíceis apenas por estarmos no contexto LGTBQIA+. A gente tenta lidar e encarar de uma forma divertida”, reforça ele. 

Parada do Orgulho LGBTQIA+ feita em live buscará mostrar a história e evolução do movimento Foto: Hélvio Romero / Estadão

Fernanda e Herbett vão se juntar aos youtubers Fih e Edu, do canal Diva Depressão, Lorelay Fox, Mandy Candy, Jean Luca, Nátaly Neri, Louie Ponto e Spartakus Santiago para trazer toda essa atmosfera para a casa das pessoas.

“O espectador pode esperar muita risada, muito orgulho, muitas formas diferentes de ter esse orgulho, música, histórias que a gente vai relembrar e iniciativas interessantes que precisam continuar”, comenta Fernanda. “Vai ter muito afeto. Vamos trazer um pouquinho de afeto para quem está isolado, para quem está com a família que é homofóbica, para quem está casado feliz com os filhos e a mulher e quer ligar a televisão para se divertir, para todo mundo”. 

*Estagiário sob supervisão de Charlise Morais

Parada realizada em São Paulo foi adiada devido à pandemia do novo coronavírus Foto: Evelson de Freitas / Estadão

A Parada do Orgulho LGBTQIA+ realizada em São Paulo no mês de junho é considerada a maior do mundo, e é um conhecido momento de celebração que existe desde 1997. Por causa da pandemia do novo coronavírus o evento acabou sendo adiado, mas ganhará uma versão virtual, como live, em 14 de junho.

O evento será transmitido a partir das 14h, deve durar oito horas e já confirmou a participação da cantora Gloria Groove. Além de diversas atrações artísticas e para relembrar a história da Parada, a live será apresentada por dez youtubers, sendo transmitida em seus canais e nos canais Dia Estúdio e da Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo.

Entre os apresentadores estão Fernanda Soares e Herbett Castro, responsáveis pelo Canal das Bee, e que falaram mais sobre o evento em entrevista para o E+. “Desde a primeira reunião a gente tava muito sem saber como repensar essa celebração com a questão de ir para a rua, cobrir a parada. Para a gente é muito em choque de ‘meu Deus, e agora’?”, relata Herbett.

O Canal das Bee foi criado em 2012, e desde 2017 realiza coberturas ao vivo da Parada, mas agora terão o dever de transmitir a atmosfera do evento, que combina celebração com uma luta histórica por direitos, para todos os espectadores. “Quem não mora em São Paulo já acompanhava lives cobrindo a Parada, mas isso traz uma diferença, um peso interessante para a forma como você olha o evento”, observa Fernanda.

“Sejamos o pesadelo dos que querem roubar a nossa Democracia”

Um dos principais elementos do desfile é o seu objetivo de fazer com que seus participantes sintam orgulho de fazer parte do movimento LGBTQIA+, apesar dos desafios e preconceitos, e a live prentende replicar essa sensação. Fernanda destaca a importância do evento durante um período tão difícil para todos: “é forte, é significativo e é um momento de mostrar o orgulho”. 

O que une o Canal das Bee com a essência da Parada é a capacidade de tratar muitos temas do universo LGBTQIA+ com um tom divertido e descontraído, mas sabendo ser sério quando necessário. “Existe um poder muito grande de transformação com a própria comédia. A gente dar risada pode mudar muito coisa. Humor e leveza na fala torna mais provável que as pessoas nos escutem”, destaca Herbett.

“Não podemos também perder as coisas boas que estão acontecendo. Não podemos perder a esperança, temos que mostrar a luzinha no fim do túnel”, defenda Fernanda. E ela observa que por mais que o movimento tenha passado por diversos desafios e ameaças nos últimos anos, ainda existem muitas conquistas e avanços para serem celebrados.

“Acho que é importante que a gente entenda que conforme avançamos, conforme trazemos mudanças, mais reação a gente tem. Esse conservadorismo, essa onda de ódio, é muito porque a gente está orgulhoso de quem a gente é, porque temos a maior Parada do mundo”, observa Fernanda. Esse elemento é transmitido no lema da Parada de 2020: “Sejamos o pesadelo dos que querem roubar a nossa Democracia”.

A live também busca fortalecer outro elemento que Fernanda e Herbett buscaram criar no canal: uma forte rede de apoio, necessária nesse momento. “A forma como ela está sendo pensada me deixou muito emocionado. A ideia é fazer com que as pessoas sintam que estão fazendo a diferença no mundo”, explica Herbett.

Cena do desfile da 22ª Parada do Orgulho LGBTQIA+ na Avenida Paulista, em São Paulo Foto: Werther Santana / Estadão

Os apresentadores contarão a história das lutas do movimento LGBTQIA+, de personalidades importantes da comunidade como Marielle Franco e João Nery, exemplos de iniciativas que fazem trabalhos na comunidade e as histórias de amor do público e de criadores. Será possível participar ao vivo do evento, enviando fotos e relatos usando a hashtag #ParadaSPAoVivo

A evolução do Canal das Bee

A Parada, portanto, buscará mostrar a própria evolução do movimento e seus integrantes. Evolução essa que passa por um autoconhecimento, como Herbett explica ao citar a origem do seu canal: “o canal das Bee foi esse projeto coletivo de todos aqueles jovens LGBT na universidade em busca de entender quem eram”.

O próprio youtuber passou por um processo de amadurecimento conforme produzia conteúdo para o canal. “Não sabia de nada sobre o universo [LGBTQIA+], eu fui entender o que era ser e me aceitar a partir do momento que entrei no projeto, conhecendo as pessoas”, lembra ele.

O Canal das Bee surgiu como um projeto universitário, e com tempo passou de um hobbie para um trabalho, hoje tocado por Herbett e Fernanda, que ingressou no grupo que produzia conteúdos apenas dois anos depois da criação do canal.

“Fomos aprendendo com o próprio conteúdo que produzimos, se desconstruindo no caminho e se descobrindo dentro da comunidade”, relata Fernanda. Um dos princípios dos dois é utilizar o canal que possuem para dar voz também a temas que não necessariamente envolvem os dois, mas fazem parte da comunidade, o que permite falar, por exemplo, de racismo ou transfobia.

Esse processo de ouvir os outros, que segundo Fernanda foi bastante orgânico, fez com que os dois também se colocassem como porta-vozes e ampliadores do movimento. “Ouvimos muitos, e isso nos deixa mais confortáveis de falar sobre esses temas, mas é um processo constante de desconstrução e fazer pontes com outros representantes da comunidade”, destaca ela.

“Já tivemos vários erros, já fomos exaltados e já fomos cancelados, não somos perfeitos. Estamos aprendendo, e devemos estar cientes do nosso lugar no mundo e tentar ao máximo acertar”, complementa a youtuber.

“Muita risada, muito orgulho”

Com isso, o Canal das Bee busca mostrar toda a complexidade e diversidade dentro do movimento LGBTQIA+, que agora também é afetado pela pandemia. Nesse cenário, em que muitos podem estar, por exemplo, trancados em casa com familiares homofóbicos ou longe de suas redes de apoio, a live tem um papel quase terapêutico.

“Vamos entrar com esse discurso que você importa, você é importante. Olha a quantidade de pessoas assistindo, e produzindo essa live pra você”, resume Fernanda. “A gente está se esforçando pra trazer o máximo de informação possível voltada para essa que é a maior parada do mundo, mas ao mesmo tempo muitos momentos de diversão”, completamente Herbett.

“A gente tem essa característica, por mais que a gente tenha muitos momentos difíceis, passamos por momentos difíceis apenas por estarmos no contexto LGTBQIA+. A gente tenta lidar e encarar de uma forma divertida”, reforça ele. 

Parada do Orgulho LGBTQIA+ feita em live buscará mostrar a história e evolução do movimento Foto: Hélvio Romero / Estadão

Fernanda e Herbett vão se juntar aos youtubers Fih e Edu, do canal Diva Depressão, Lorelay Fox, Mandy Candy, Jean Luca, Nátaly Neri, Louie Ponto e Spartakus Santiago para trazer toda essa atmosfera para a casa das pessoas.

“O espectador pode esperar muita risada, muito orgulho, muitas formas diferentes de ter esse orgulho, música, histórias que a gente vai relembrar e iniciativas interessantes que precisam continuar”, comenta Fernanda. “Vai ter muito afeto. Vamos trazer um pouquinho de afeto para quem está isolado, para quem está com a família que é homofóbica, para quem está casado feliz com os filhos e a mulher e quer ligar a televisão para se divertir, para todo mundo”. 

*Estagiário sob supervisão de Charlise Morais

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