'Quando matam uma pessoa gorda, matam tudo que ela representa', diz vítima de gordofobia


Influenciador Caio Revela sofreu ataques gordofóbicos com notícias falsas de que ele teria morrido por causa de obesidade

Por Bárbara Correa
O influenciador e ativista Caio Revela sofreuataques gordofóbicos com notícias falsas de que ele teria morrido Foto: Repordução Instagram/ @caiorevela

Nesta última quarta-feira, 5, o ativista Caio Revela acordou com a notícia de que ele estava morto. Foram diversas mensagens da sua mãe, que é hipertensa, de amigos e seguidores preocupados com a fake news compartilhada em um grupo no Facebook, que acabou gerando grande repercussão e pânico. 

 

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Caio está vivo. Ele tem 31 anos, produz conteúdo sobre amor ao próprio corpo e antigordofobia na internet há três anos. Em entrevista ao Estadão, ele compartilhou que é alvo de preconceito desde o início da sua carreira, porém, mesmo depois da sua suposta morte, continuava sendo perseguindo. 

 “Foi muito triste ver que tinha gente comemorando a minha morte. Mesmo depois de ‘morto’, a

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gordofobia

continua sendo uma coisa tão bizarra e intrínseca que a pessoa comemora”. 

 

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Entenda o caso

 O influenciador explicou que recebeu diversos prints no

Whatsapp

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e em redes sociais como

Instagram

e

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Twitter

com a notícia de que ele estava internado e que tinha falecido ontem, por obesidade. “Eu não pesquisei onde isso começou, possivelmente foi em um grupo LGBT no Facebook, mas furou a bolha totalmente”.

Caio afirmou que já entrou em contato com suas advogadas para investigar o caso e tomar as medidas legais necessárias. “A causa da morte poderia ser qualquer uma, mas as pessoas querem provar um ponto. Então a causa da minha morte sendo obesidade é mais para provar para todo mundo que o que vários ativistas antigordofobia falam é mentira”.  

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Depois do ocorrido, ele compartilhou um vídeo em seu Instagram para explicar aos seus seguidores o que tinha acontecido e agradeceu todo o apoio e repercussão que tem recebido. “Acordei explicando pra minha mãe que estou vivo e encerro esse dia longo com uma pergunta: Até quando nosso corpo gordo vai ser motivo de piada?”, publicou. 

 

reference

'Infelizmente, eu acho que a gente acaba naturalizando esse ódio que tem na internet'

O stylist contou que conseguiu ter completa consciência do que aconteceu somente hoje, 6, por naturalizar o ódio que recebia. “Quanto mais eu fecho os olhos e penso sobre isso, mais eu entendo a gravidade. Foi falta de respeito comigo, com quem eu amo e com o momento que estamos vivendo”, explicou Caio, referindo-se à pandemia do novo coronavírus.

“Hoje a minha ficha caiu do que realmente fizeram. Não foi só me matar, foi matar toda a minha luta. E eu quero frisar que isso não é uma luta só minha, é uma luta de muitas pessoas. Quando matam uma pessoa gorda, matam tudo que ela representa”, explicou. 

Apesar de se sentir cansado, o influenciador reiterou que essa batalha de incentivar o amor ao próprio corpo e de continuar levantando debates sobre gordofobia é essencial e que deve ser de todos.

“É importante que a pessoa magra seja o suporte da luta antigordofobia. Não é só comentar linda na foto. É comprar a ideia da pessoa, comprar o barulho que ela está fazendo, porque, quanto mais a gente fala, mas a gente muda”.

* Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

O influenciador e ativista Caio Revela sofreuataques gordofóbicos com notícias falsas de que ele teria morrido Foto: Repordução Instagram/ @caiorevela

Nesta última quarta-feira, 5, o ativista Caio Revela acordou com a notícia de que ele estava morto. Foram diversas mensagens da sua mãe, que é hipertensa, de amigos e seguidores preocupados com a fake news compartilhada em um grupo no Facebook, que acabou gerando grande repercussão e pânico. 

 

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Caio está vivo. Ele tem 31 anos, produz conteúdo sobre amor ao próprio corpo e antigordofobia na internet há três anos. Em entrevista ao Estadão, ele compartilhou que é alvo de preconceito desde o início da sua carreira, porém, mesmo depois da sua suposta morte, continuava sendo perseguindo. 

 “Foi muito triste ver que tinha gente comemorando a minha morte. Mesmo depois de ‘morto’, a

gordofobia

continua sendo uma coisa tão bizarra e intrínseca que a pessoa comemora”. 

 

Entenda o caso

 O influenciador explicou que recebeu diversos prints no

Whatsapp

e em redes sociais como

Instagram

e

Twitter

com a notícia de que ele estava internado e que tinha falecido ontem, por obesidade. “Eu não pesquisei onde isso começou, possivelmente foi em um grupo LGBT no Facebook, mas furou a bolha totalmente”.

Caio afirmou que já entrou em contato com suas advogadas para investigar o caso e tomar as medidas legais necessárias. “A causa da morte poderia ser qualquer uma, mas as pessoas querem provar um ponto. Então a causa da minha morte sendo obesidade é mais para provar para todo mundo que o que vários ativistas antigordofobia falam é mentira”.  

Depois do ocorrido, ele compartilhou um vídeo em seu Instagram para explicar aos seus seguidores o que tinha acontecido e agradeceu todo o apoio e repercussão que tem recebido. “Acordei explicando pra minha mãe que estou vivo e encerro esse dia longo com uma pergunta: Até quando nosso corpo gordo vai ser motivo de piada?”, publicou. 

 

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'Infelizmente, eu acho que a gente acaba naturalizando esse ódio que tem na internet'

O stylist contou que conseguiu ter completa consciência do que aconteceu somente hoje, 6, por naturalizar o ódio que recebia. “Quanto mais eu fecho os olhos e penso sobre isso, mais eu entendo a gravidade. Foi falta de respeito comigo, com quem eu amo e com o momento que estamos vivendo”, explicou Caio, referindo-se à pandemia do novo coronavírus.

“Hoje a minha ficha caiu do que realmente fizeram. Não foi só me matar, foi matar toda a minha luta. E eu quero frisar que isso não é uma luta só minha, é uma luta de muitas pessoas. Quando matam uma pessoa gorda, matam tudo que ela representa”, explicou. 

Apesar de se sentir cansado, o influenciador reiterou que essa batalha de incentivar o amor ao próprio corpo e de continuar levantando debates sobre gordofobia é essencial e que deve ser de todos.

“É importante que a pessoa magra seja o suporte da luta antigordofobia. Não é só comentar linda na foto. É comprar a ideia da pessoa, comprar o barulho que ela está fazendo, porque, quanto mais a gente fala, mas a gente muda”.

* Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

O influenciador e ativista Caio Revela sofreuataques gordofóbicos com notícias falsas de que ele teria morrido Foto: Repordução Instagram/ @caiorevela

Nesta última quarta-feira, 5, o ativista Caio Revela acordou com a notícia de que ele estava morto. Foram diversas mensagens da sua mãe, que é hipertensa, de amigos e seguidores preocupados com a fake news compartilhada em um grupo no Facebook, que acabou gerando grande repercussão e pânico. 

 

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Caio está vivo. Ele tem 31 anos, produz conteúdo sobre amor ao próprio corpo e antigordofobia na internet há três anos. Em entrevista ao Estadão, ele compartilhou que é alvo de preconceito desde o início da sua carreira, porém, mesmo depois da sua suposta morte, continuava sendo perseguindo. 

 “Foi muito triste ver que tinha gente comemorando a minha morte. Mesmo depois de ‘morto’, a

gordofobia

continua sendo uma coisa tão bizarra e intrínseca que a pessoa comemora”. 

 

Entenda o caso

 O influenciador explicou que recebeu diversos prints no

Whatsapp

e em redes sociais como

Instagram

e

Twitter

com a notícia de que ele estava internado e que tinha falecido ontem, por obesidade. “Eu não pesquisei onde isso começou, possivelmente foi em um grupo LGBT no Facebook, mas furou a bolha totalmente”.

Caio afirmou que já entrou em contato com suas advogadas para investigar o caso e tomar as medidas legais necessárias. “A causa da morte poderia ser qualquer uma, mas as pessoas querem provar um ponto. Então a causa da minha morte sendo obesidade é mais para provar para todo mundo que o que vários ativistas antigordofobia falam é mentira”.  

Depois do ocorrido, ele compartilhou um vídeo em seu Instagram para explicar aos seus seguidores o que tinha acontecido e agradeceu todo o apoio e repercussão que tem recebido. “Acordei explicando pra minha mãe que estou vivo e encerro esse dia longo com uma pergunta: Até quando nosso corpo gordo vai ser motivo de piada?”, publicou. 

 

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'Infelizmente, eu acho que a gente acaba naturalizando esse ódio que tem na internet'

O stylist contou que conseguiu ter completa consciência do que aconteceu somente hoje, 6, por naturalizar o ódio que recebia. “Quanto mais eu fecho os olhos e penso sobre isso, mais eu entendo a gravidade. Foi falta de respeito comigo, com quem eu amo e com o momento que estamos vivendo”, explicou Caio, referindo-se à pandemia do novo coronavírus.

“Hoje a minha ficha caiu do que realmente fizeram. Não foi só me matar, foi matar toda a minha luta. E eu quero frisar que isso não é uma luta só minha, é uma luta de muitas pessoas. Quando matam uma pessoa gorda, matam tudo que ela representa”, explicou. 

Apesar de se sentir cansado, o influenciador reiterou que essa batalha de incentivar o amor ao próprio corpo e de continuar levantando debates sobre gordofobia é essencial e que deve ser de todos.

“É importante que a pessoa magra seja o suporte da luta antigordofobia. Não é só comentar linda na foto. É comprar a ideia da pessoa, comprar o barulho que ela está fazendo, porque, quanto mais a gente fala, mas a gente muda”.

* Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

O influenciador e ativista Caio Revela sofreuataques gordofóbicos com notícias falsas de que ele teria morrido Foto: Repordução Instagram/ @caiorevela

Nesta última quarta-feira, 5, o ativista Caio Revela acordou com a notícia de que ele estava morto. Foram diversas mensagens da sua mãe, que é hipertensa, de amigos e seguidores preocupados com a fake news compartilhada em um grupo no Facebook, que acabou gerando grande repercussão e pânico. 

 

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Caio está vivo. Ele tem 31 anos, produz conteúdo sobre amor ao próprio corpo e antigordofobia na internet há três anos. Em entrevista ao Estadão, ele compartilhou que é alvo de preconceito desde o início da sua carreira, porém, mesmo depois da sua suposta morte, continuava sendo perseguindo. 

 “Foi muito triste ver que tinha gente comemorando a minha morte. Mesmo depois de ‘morto’, a

gordofobia

continua sendo uma coisa tão bizarra e intrínseca que a pessoa comemora”. 

 

Entenda o caso

 O influenciador explicou que recebeu diversos prints no

Whatsapp

e em redes sociais como

Instagram

e

Twitter

com a notícia de que ele estava internado e que tinha falecido ontem, por obesidade. “Eu não pesquisei onde isso começou, possivelmente foi em um grupo LGBT no Facebook, mas furou a bolha totalmente”.

Caio afirmou que já entrou em contato com suas advogadas para investigar o caso e tomar as medidas legais necessárias. “A causa da morte poderia ser qualquer uma, mas as pessoas querem provar um ponto. Então a causa da minha morte sendo obesidade é mais para provar para todo mundo que o que vários ativistas antigordofobia falam é mentira”.  

Depois do ocorrido, ele compartilhou um vídeo em seu Instagram para explicar aos seus seguidores o que tinha acontecido e agradeceu todo o apoio e repercussão que tem recebido. “Acordei explicando pra minha mãe que estou vivo e encerro esse dia longo com uma pergunta: Até quando nosso corpo gordo vai ser motivo de piada?”, publicou. 

 

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'Infelizmente, eu acho que a gente acaba naturalizando esse ódio que tem na internet'

O stylist contou que conseguiu ter completa consciência do que aconteceu somente hoje, 6, por naturalizar o ódio que recebia. “Quanto mais eu fecho os olhos e penso sobre isso, mais eu entendo a gravidade. Foi falta de respeito comigo, com quem eu amo e com o momento que estamos vivendo”, explicou Caio, referindo-se à pandemia do novo coronavírus.

“Hoje a minha ficha caiu do que realmente fizeram. Não foi só me matar, foi matar toda a minha luta. E eu quero frisar que isso não é uma luta só minha, é uma luta de muitas pessoas. Quando matam uma pessoa gorda, matam tudo que ela representa”, explicou. 

Apesar de se sentir cansado, o influenciador reiterou que essa batalha de incentivar o amor ao próprio corpo e de continuar levantando debates sobre gordofobia é essencial e que deve ser de todos.

“É importante que a pessoa magra seja o suporte da luta antigordofobia. Não é só comentar linda na foto. É comprar a ideia da pessoa, comprar o barulho que ela está fazendo, porque, quanto mais a gente fala, mas a gente muda”.

* Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

O influenciador e ativista Caio Revela sofreuataques gordofóbicos com notícias falsas de que ele teria morrido Foto: Repordução Instagram/ @caiorevela

Nesta última quarta-feira, 5, o ativista Caio Revela acordou com a notícia de que ele estava morto. Foram diversas mensagens da sua mãe, que é hipertensa, de amigos e seguidores preocupados com a fake news compartilhada em um grupo no Facebook, que acabou gerando grande repercussão e pânico. 

 

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Caio está vivo. Ele tem 31 anos, produz conteúdo sobre amor ao próprio corpo e antigordofobia na internet há três anos. Em entrevista ao Estadão, ele compartilhou que é alvo de preconceito desde o início da sua carreira, porém, mesmo depois da sua suposta morte, continuava sendo perseguindo. 

 “Foi muito triste ver que tinha gente comemorando a minha morte. Mesmo depois de ‘morto’, a

gordofobia

continua sendo uma coisa tão bizarra e intrínseca que a pessoa comemora”. 

 

Entenda o caso

 O influenciador explicou que recebeu diversos prints no

Whatsapp

e em redes sociais como

Instagram

e

Twitter

com a notícia de que ele estava internado e que tinha falecido ontem, por obesidade. “Eu não pesquisei onde isso começou, possivelmente foi em um grupo LGBT no Facebook, mas furou a bolha totalmente”.

Caio afirmou que já entrou em contato com suas advogadas para investigar o caso e tomar as medidas legais necessárias. “A causa da morte poderia ser qualquer uma, mas as pessoas querem provar um ponto. Então a causa da minha morte sendo obesidade é mais para provar para todo mundo que o que vários ativistas antigordofobia falam é mentira”.  

Depois do ocorrido, ele compartilhou um vídeo em seu Instagram para explicar aos seus seguidores o que tinha acontecido e agradeceu todo o apoio e repercussão que tem recebido. “Acordei explicando pra minha mãe que estou vivo e encerro esse dia longo com uma pergunta: Até quando nosso corpo gordo vai ser motivo de piada?”, publicou. 

 

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'Infelizmente, eu acho que a gente acaba naturalizando esse ódio que tem na internet'

O stylist contou que conseguiu ter completa consciência do que aconteceu somente hoje, 6, por naturalizar o ódio que recebia. “Quanto mais eu fecho os olhos e penso sobre isso, mais eu entendo a gravidade. Foi falta de respeito comigo, com quem eu amo e com o momento que estamos vivendo”, explicou Caio, referindo-se à pandemia do novo coronavírus.

“Hoje a minha ficha caiu do que realmente fizeram. Não foi só me matar, foi matar toda a minha luta. E eu quero frisar que isso não é uma luta só minha, é uma luta de muitas pessoas. Quando matam uma pessoa gorda, matam tudo que ela representa”, explicou. 

Apesar de se sentir cansado, o influenciador reiterou que essa batalha de incentivar o amor ao próprio corpo e de continuar levantando debates sobre gordofobia é essencial e que deve ser de todos.

“É importante que a pessoa magra seja o suporte da luta antigordofobia. Não é só comentar linda na foto. É comprar a ideia da pessoa, comprar o barulho que ela está fazendo, porque, quanto mais a gente fala, mas a gente muda”.

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