Saiba como se tornar um cuidador de pets; serviço é fonte de renda extra


Plataformas exigem cadastro e experiência profissional é dispensável; porém, convívio prévio com animais e saber lidar com eles é fundamental

Por Ludimila Honorato
Desde 2015, Sandra Moura hospeda cães na própria casa por meio de uma plataforma de prestação de serviços para pets. Foto: Mariana Malerbi

Ganhar dinheiro por cuidar de pets deve ser o trabalho dos sonhos para quem é apaixonado por animais de estimação. E em um ano desafiador, inclusive financeiramente, fazer uma renda extra com a atividade pode ser real - desde que haja muita responsabilidade.

Plataformas e aplicativos de prestação de serviços aceitam cadastro de qualquer pessoa interessada em oferecer hospedagem, passeio ou cuidados domiciliares aos bichinhos. No entanto, avaliações criteriosas são determinantes para verificar a aptidão de estar com cães e gatos.

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A princípio, não é requisito ter experiência profissional - exceto pelo serviço de veterinário, mas ter tido pets em casa, a forma como cuidou deles e as pretensões com o serviço valem muito. E há quem comece de forma despretensiosa e acabe transformando o hobby em uma missão de vida.

Sandra Moura é veterinária por formação, mas não exercia a clínica e trabalhava com eventos até que, em 2015, se cadastrou para ser anfitriã da DogHero. A plataforma online oferece serviços de hospedagem domiciliar, creche, passeios, pet sitter e atendimento veterinário a domicílio.

“Eu sempre quis hospedar, fazia isso com amigos, amigos de filhos. Informalmente, cuidava dos pets de conhecidos. A proposta da DogHero me trouxe possibilidade profissional, de trabalho com segurança”, ela conta, e se especializou em comportamento animal após se firmar com a plataforma.

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Atualmente, toda a fonte de renda da Sandra vem do trabalho que faz com os cachorros. Ela mora em uma grande casa na cidade de São Paulo onde consegue receber até 15 animais - fora os dez que são dela. A residência, com o tempo, foi adaptada para o bem-estar deles e, com o fim de ano, a lotação máxima é garantida.

“A gente espera um aumento de demanda no final de ano. Muitos heróis começam de maneira despretensiosa e acabam se encontrando em fazer isso. Vemos dezenas de pessoas achando a profissão, acabam se profissionalizando e migrando. O que antes era um hobby, se transformou para fazer isso integralmente”, diz Isabella Albuquerque, head de confiança e segurança da DogHero.

No perfil @casa_da_vo_san, no Instagram, ela compartilha "o privilégio de receber, hospedar, cuidar e amar muito os doguitos".

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Como se tornar um cuidador de pets

Há diferentes plataformas onde as pessoas podem buscar por prestadores de serviços em diversas áreas. A GetNinjas é uma delas, com mais de 500 tipos disponíveis, e aceita cadastro de trabalhadores autônomos e pessoas jurídicas que queiram captar mais clientes. No setor pet, há oportunidades para adestradores de cães, passeador, pet sitter, banho e tosa, veterinário.

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Após um cadastro no site, os profissionais são habilitados no aplicativo depois de uma verificação de documentos. “Essa validação é realizada para garantir que o novo profissional é quem de fato informa ser e de que presta tais serviços”, explicou a plataforma por meio de nota. A partir disso, com o perfil ativo, o prestador de serviço pode adicionar mais detalhes sobre a experiência que tem com animais e solicitar avaliações de clientes. Pode acrescentar, ainda, certificações e obter um selo de verificação.

“Os profissionais são avaliados após o término do serviço pelo cliente e essas avaliações ajudam os próximos clientes a comparar os perfis de profissionais que entram em contato, além dos preços, negociar e tomar a decisão de contratação”, diz a GetNinjas.

Com uma proposta diferente, a DogHero tem um processo mais complexo. Os interessados em ser cuidador têm de preencher um cadastro no site ou aplicativo da empresa composto por dez etapas, explica Isabella.

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Além dos cachorros que Sandra Moura hospeda, há mais dez cães que são dela. Foto: Mariana Malerbi

As perguntas envolvem a experiência do candidato com pets, fotos da residência caso queira oferecer hospedagem, preferências e habilidades - como se aplica medicação ou não. “Não precisa ter experiência profissional com pet, mas apesar de pet ser amor e a gente procurar isso, não é um trabalho fácil. A gente analisa o local, se é seguro, se o hóspede vai ficar confortável”, diz.

Depois dessa etapa, cada perfil é analisado por uma equipe de pessoas, que verifica qual faz parte do que é buscado de acordo com o serviço. A depender da área escolhida, há testes eliminatórios e a empresa informa que apenas 30% das pessoas que terminam o cadastro são aprovadas ao terem seus cadastros analisados por especialistas da plataforma.

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Internamente, há uma escola de treinamento para instruir sobre saúde e comportamento animal. Os conhecimentos adquiridos também são testados. “Hospedagem não tem esse teste eliminatório, mas nos outros tem. No passeio, tem teste com pontuação mínima; Pet sitter só fica ativo depois do curso”, afirma Isabella. Os aprovados recebem selos no perfil, indicando que fizeram os respectivos módulos de treinamento.

Quanto ganha um cuidador de pets?

Tanto na DogHero quanto no GetNinjas, os valores são definidos por quem oferece o serviço, que pode também negociar diretamente com o cliente. No GetNinjas, também há outra diferença: o profissional precisa adquirir um pacote de moedas que dá acesso ao contato dos clientes que estão solicitando os serviços que ele oferece.

Na plataforma específica para pets, há uma média de R$ 45 a R$ 70 por noite de hospedagem e R$ 35 para o serviço de creche. No caso de pet sitter, o ganho fica em torno de R$ 35 para uma visita com uma hora de duração. Para o atendimento veterinário domiciliar, único que exige profissional formado, as consultas tem preço médio de R$ 150. Já os passeios têm duração de 30 minutos ou uma hora e custam de R$ 19,90 a R$ 35.

A anfitriã Sandra confirma que, se colocar a responsabilidade por uma vida, a renda extra vale a pena. “E eles (DogHero) cuidam de toda a parte financeira. Eu fico com a parte boa de cuidar dos cachorros”, ela brinca. Mas imprevistos acontecem e, se houver intercorrências com os animais enquanto eles estão com o cuidador, a empresa disponibiliza garantia veterinária.

O trabalho do cuidador de animais

No caso da Sandra, que hospeda até mais de uma dezena de animais em casa, o dia a dia é intenso. “Eu tenho uma casa super espaçosa, então não levo para passear na rua. Aqui, eles correm, brincam, fazem exercício. Tem turma que fica junto e se tem velhinho consigo criar espaço separado, mas integrado com os demais. Em feriado, são até 15 hóspedes”, relata.

Aadaptação na casa envolveu colocar um sofá de alvenaria e deixar os móveis suspensos para que os bichinhos não os mordam. “Cansei de trocar forro de sofá”, ri.

Ela mantém os pais e mães de pets atualizados sobre os animais, enviando fotos e vídeos para eles. Durante a pandemia do novo coronavírus, embora tenha havido uma redução de demandas, a companhia dos pets foi muito importante para ela. "Não sei o que teria sido da Sandra, pessoa, esse ano se não fosse esse convívio com eles. O mundo dentro da minha casa é muito rico”, afirma.

Desde 2015, Sandra Moura hospeda cães na própria casa por meio de uma plataforma de prestação de serviços para pets. Foto: Mariana Malerbi

Ganhar dinheiro por cuidar de pets deve ser o trabalho dos sonhos para quem é apaixonado por animais de estimação. E em um ano desafiador, inclusive financeiramente, fazer uma renda extra com a atividade pode ser real - desde que haja muita responsabilidade.

Plataformas e aplicativos de prestação de serviços aceitam cadastro de qualquer pessoa interessada em oferecer hospedagem, passeio ou cuidados domiciliares aos bichinhos. No entanto, avaliações criteriosas são determinantes para verificar a aptidão de estar com cães e gatos.

A princípio, não é requisito ter experiência profissional - exceto pelo serviço de veterinário, mas ter tido pets em casa, a forma como cuidou deles e as pretensões com o serviço valem muito. E há quem comece de forma despretensiosa e acabe transformando o hobby em uma missão de vida.

Sandra Moura é veterinária por formação, mas não exercia a clínica e trabalhava com eventos até que, em 2015, se cadastrou para ser anfitriã da DogHero. A plataforma online oferece serviços de hospedagem domiciliar, creche, passeios, pet sitter e atendimento veterinário a domicílio.

“Eu sempre quis hospedar, fazia isso com amigos, amigos de filhos. Informalmente, cuidava dos pets de conhecidos. A proposta da DogHero me trouxe possibilidade profissional, de trabalho com segurança”, ela conta, e se especializou em comportamento animal após se firmar com a plataforma.

Atualmente, toda a fonte de renda da Sandra vem do trabalho que faz com os cachorros. Ela mora em uma grande casa na cidade de São Paulo onde consegue receber até 15 animais - fora os dez que são dela. A residência, com o tempo, foi adaptada para o bem-estar deles e, com o fim de ano, a lotação máxima é garantida.

“A gente espera um aumento de demanda no final de ano. Muitos heróis começam de maneira despretensiosa e acabam se encontrando em fazer isso. Vemos dezenas de pessoas achando a profissão, acabam se profissionalizando e migrando. O que antes era um hobby, se transformou para fazer isso integralmente”, diz Isabella Albuquerque, head de confiança e segurança da DogHero.

No perfil @casa_da_vo_san, no Instagram, ela compartilha "o privilégio de receber, hospedar, cuidar e amar muito os doguitos".

Como se tornar um cuidador de pets

Há diferentes plataformas onde as pessoas podem buscar por prestadores de serviços em diversas áreas. A GetNinjas é uma delas, com mais de 500 tipos disponíveis, e aceita cadastro de trabalhadores autônomos e pessoas jurídicas que queiram captar mais clientes. No setor pet, há oportunidades para adestradores de cães, passeador, pet sitter, banho e tosa, veterinário.

Após um cadastro no site, os profissionais são habilitados no aplicativo depois de uma verificação de documentos. “Essa validação é realizada para garantir que o novo profissional é quem de fato informa ser e de que presta tais serviços”, explicou a plataforma por meio de nota. A partir disso, com o perfil ativo, o prestador de serviço pode adicionar mais detalhes sobre a experiência que tem com animais e solicitar avaliações de clientes. Pode acrescentar, ainda, certificações e obter um selo de verificação.

“Os profissionais são avaliados após o término do serviço pelo cliente e essas avaliações ajudam os próximos clientes a comparar os perfis de profissionais que entram em contato, além dos preços, negociar e tomar a decisão de contratação”, diz a GetNinjas.

Com uma proposta diferente, a DogHero tem um processo mais complexo. Os interessados em ser cuidador têm de preencher um cadastro no site ou aplicativo da empresa composto por dez etapas, explica Isabella.

Além dos cachorros que Sandra Moura hospeda, há mais dez cães que são dela. Foto: Mariana Malerbi

As perguntas envolvem a experiência do candidato com pets, fotos da residência caso queira oferecer hospedagem, preferências e habilidades - como se aplica medicação ou não. “Não precisa ter experiência profissional com pet, mas apesar de pet ser amor e a gente procurar isso, não é um trabalho fácil. A gente analisa o local, se é seguro, se o hóspede vai ficar confortável”, diz.

Depois dessa etapa, cada perfil é analisado por uma equipe de pessoas, que verifica qual faz parte do que é buscado de acordo com o serviço. A depender da área escolhida, há testes eliminatórios e a empresa informa que apenas 30% das pessoas que terminam o cadastro são aprovadas ao terem seus cadastros analisados por especialistas da plataforma.

Internamente, há uma escola de treinamento para instruir sobre saúde e comportamento animal. Os conhecimentos adquiridos também são testados. “Hospedagem não tem esse teste eliminatório, mas nos outros tem. No passeio, tem teste com pontuação mínima; Pet sitter só fica ativo depois do curso”, afirma Isabella. Os aprovados recebem selos no perfil, indicando que fizeram os respectivos módulos de treinamento.

Quanto ganha um cuidador de pets?

Tanto na DogHero quanto no GetNinjas, os valores são definidos por quem oferece o serviço, que pode também negociar diretamente com o cliente. No GetNinjas, também há outra diferença: o profissional precisa adquirir um pacote de moedas que dá acesso ao contato dos clientes que estão solicitando os serviços que ele oferece.

Na plataforma específica para pets, há uma média de R$ 45 a R$ 70 por noite de hospedagem e R$ 35 para o serviço de creche. No caso de pet sitter, o ganho fica em torno de R$ 35 para uma visita com uma hora de duração. Para o atendimento veterinário domiciliar, único que exige profissional formado, as consultas tem preço médio de R$ 150. Já os passeios têm duração de 30 minutos ou uma hora e custam de R$ 19,90 a R$ 35.

A anfitriã Sandra confirma que, se colocar a responsabilidade por uma vida, a renda extra vale a pena. “E eles (DogHero) cuidam de toda a parte financeira. Eu fico com a parte boa de cuidar dos cachorros”, ela brinca. Mas imprevistos acontecem e, se houver intercorrências com os animais enquanto eles estão com o cuidador, a empresa disponibiliza garantia veterinária.

O trabalho do cuidador de animais

No caso da Sandra, que hospeda até mais de uma dezena de animais em casa, o dia a dia é intenso. “Eu tenho uma casa super espaçosa, então não levo para passear na rua. Aqui, eles correm, brincam, fazem exercício. Tem turma que fica junto e se tem velhinho consigo criar espaço separado, mas integrado com os demais. Em feriado, são até 15 hóspedes”, relata.

Aadaptação na casa envolveu colocar um sofá de alvenaria e deixar os móveis suspensos para que os bichinhos não os mordam. “Cansei de trocar forro de sofá”, ri.

Ela mantém os pais e mães de pets atualizados sobre os animais, enviando fotos e vídeos para eles. Durante a pandemia do novo coronavírus, embora tenha havido uma redução de demandas, a companhia dos pets foi muito importante para ela. "Não sei o que teria sido da Sandra, pessoa, esse ano se não fosse esse convívio com eles. O mundo dentro da minha casa é muito rico”, afirma.

Desde 2015, Sandra Moura hospeda cães na própria casa por meio de uma plataforma de prestação de serviços para pets. Foto: Mariana Malerbi

Ganhar dinheiro por cuidar de pets deve ser o trabalho dos sonhos para quem é apaixonado por animais de estimação. E em um ano desafiador, inclusive financeiramente, fazer uma renda extra com a atividade pode ser real - desde que haja muita responsabilidade.

Plataformas e aplicativos de prestação de serviços aceitam cadastro de qualquer pessoa interessada em oferecer hospedagem, passeio ou cuidados domiciliares aos bichinhos. No entanto, avaliações criteriosas são determinantes para verificar a aptidão de estar com cães e gatos.

A princípio, não é requisito ter experiência profissional - exceto pelo serviço de veterinário, mas ter tido pets em casa, a forma como cuidou deles e as pretensões com o serviço valem muito. E há quem comece de forma despretensiosa e acabe transformando o hobby em uma missão de vida.

Sandra Moura é veterinária por formação, mas não exercia a clínica e trabalhava com eventos até que, em 2015, se cadastrou para ser anfitriã da DogHero. A plataforma online oferece serviços de hospedagem domiciliar, creche, passeios, pet sitter e atendimento veterinário a domicílio.

“Eu sempre quis hospedar, fazia isso com amigos, amigos de filhos. Informalmente, cuidava dos pets de conhecidos. A proposta da DogHero me trouxe possibilidade profissional, de trabalho com segurança”, ela conta, e se especializou em comportamento animal após se firmar com a plataforma.

Atualmente, toda a fonte de renda da Sandra vem do trabalho que faz com os cachorros. Ela mora em uma grande casa na cidade de São Paulo onde consegue receber até 15 animais - fora os dez que são dela. A residência, com o tempo, foi adaptada para o bem-estar deles e, com o fim de ano, a lotação máxima é garantida.

“A gente espera um aumento de demanda no final de ano. Muitos heróis começam de maneira despretensiosa e acabam se encontrando em fazer isso. Vemos dezenas de pessoas achando a profissão, acabam se profissionalizando e migrando. O que antes era um hobby, se transformou para fazer isso integralmente”, diz Isabella Albuquerque, head de confiança e segurança da DogHero.

No perfil @casa_da_vo_san, no Instagram, ela compartilha "o privilégio de receber, hospedar, cuidar e amar muito os doguitos".

Como se tornar um cuidador de pets

Há diferentes plataformas onde as pessoas podem buscar por prestadores de serviços em diversas áreas. A GetNinjas é uma delas, com mais de 500 tipos disponíveis, e aceita cadastro de trabalhadores autônomos e pessoas jurídicas que queiram captar mais clientes. No setor pet, há oportunidades para adestradores de cães, passeador, pet sitter, banho e tosa, veterinário.

Após um cadastro no site, os profissionais são habilitados no aplicativo depois de uma verificação de documentos. “Essa validação é realizada para garantir que o novo profissional é quem de fato informa ser e de que presta tais serviços”, explicou a plataforma por meio de nota. A partir disso, com o perfil ativo, o prestador de serviço pode adicionar mais detalhes sobre a experiência que tem com animais e solicitar avaliações de clientes. Pode acrescentar, ainda, certificações e obter um selo de verificação.

“Os profissionais são avaliados após o término do serviço pelo cliente e essas avaliações ajudam os próximos clientes a comparar os perfis de profissionais que entram em contato, além dos preços, negociar e tomar a decisão de contratação”, diz a GetNinjas.

Com uma proposta diferente, a DogHero tem um processo mais complexo. Os interessados em ser cuidador têm de preencher um cadastro no site ou aplicativo da empresa composto por dez etapas, explica Isabella.

Além dos cachorros que Sandra Moura hospeda, há mais dez cães que são dela. Foto: Mariana Malerbi

As perguntas envolvem a experiência do candidato com pets, fotos da residência caso queira oferecer hospedagem, preferências e habilidades - como se aplica medicação ou não. “Não precisa ter experiência profissional com pet, mas apesar de pet ser amor e a gente procurar isso, não é um trabalho fácil. A gente analisa o local, se é seguro, se o hóspede vai ficar confortável”, diz.

Depois dessa etapa, cada perfil é analisado por uma equipe de pessoas, que verifica qual faz parte do que é buscado de acordo com o serviço. A depender da área escolhida, há testes eliminatórios e a empresa informa que apenas 30% das pessoas que terminam o cadastro são aprovadas ao terem seus cadastros analisados por especialistas da plataforma.

Internamente, há uma escola de treinamento para instruir sobre saúde e comportamento animal. Os conhecimentos adquiridos também são testados. “Hospedagem não tem esse teste eliminatório, mas nos outros tem. No passeio, tem teste com pontuação mínima; Pet sitter só fica ativo depois do curso”, afirma Isabella. Os aprovados recebem selos no perfil, indicando que fizeram os respectivos módulos de treinamento.

Quanto ganha um cuidador de pets?

Tanto na DogHero quanto no GetNinjas, os valores são definidos por quem oferece o serviço, que pode também negociar diretamente com o cliente. No GetNinjas, também há outra diferença: o profissional precisa adquirir um pacote de moedas que dá acesso ao contato dos clientes que estão solicitando os serviços que ele oferece.

Na plataforma específica para pets, há uma média de R$ 45 a R$ 70 por noite de hospedagem e R$ 35 para o serviço de creche. No caso de pet sitter, o ganho fica em torno de R$ 35 para uma visita com uma hora de duração. Para o atendimento veterinário domiciliar, único que exige profissional formado, as consultas tem preço médio de R$ 150. Já os passeios têm duração de 30 minutos ou uma hora e custam de R$ 19,90 a R$ 35.

A anfitriã Sandra confirma que, se colocar a responsabilidade por uma vida, a renda extra vale a pena. “E eles (DogHero) cuidam de toda a parte financeira. Eu fico com a parte boa de cuidar dos cachorros”, ela brinca. Mas imprevistos acontecem e, se houver intercorrências com os animais enquanto eles estão com o cuidador, a empresa disponibiliza garantia veterinária.

O trabalho do cuidador de animais

No caso da Sandra, que hospeda até mais de uma dezena de animais em casa, o dia a dia é intenso. “Eu tenho uma casa super espaçosa, então não levo para passear na rua. Aqui, eles correm, brincam, fazem exercício. Tem turma que fica junto e se tem velhinho consigo criar espaço separado, mas integrado com os demais. Em feriado, são até 15 hóspedes”, relata.

Aadaptação na casa envolveu colocar um sofá de alvenaria e deixar os móveis suspensos para que os bichinhos não os mordam. “Cansei de trocar forro de sofá”, ri.

Ela mantém os pais e mães de pets atualizados sobre os animais, enviando fotos e vídeos para eles. Durante a pandemia do novo coronavírus, embora tenha havido uma redução de demandas, a companhia dos pets foi muito importante para ela. "Não sei o que teria sido da Sandra, pessoa, esse ano se não fosse esse convívio com eles. O mundo dentro da minha casa é muito rico”, afirma.

Desde 2015, Sandra Moura hospeda cães na própria casa por meio de uma plataforma de prestação de serviços para pets. Foto: Mariana Malerbi

Ganhar dinheiro por cuidar de pets deve ser o trabalho dos sonhos para quem é apaixonado por animais de estimação. E em um ano desafiador, inclusive financeiramente, fazer uma renda extra com a atividade pode ser real - desde que haja muita responsabilidade.

Plataformas e aplicativos de prestação de serviços aceitam cadastro de qualquer pessoa interessada em oferecer hospedagem, passeio ou cuidados domiciliares aos bichinhos. No entanto, avaliações criteriosas são determinantes para verificar a aptidão de estar com cães e gatos.

A princípio, não é requisito ter experiência profissional - exceto pelo serviço de veterinário, mas ter tido pets em casa, a forma como cuidou deles e as pretensões com o serviço valem muito. E há quem comece de forma despretensiosa e acabe transformando o hobby em uma missão de vida.

Sandra Moura é veterinária por formação, mas não exercia a clínica e trabalhava com eventos até que, em 2015, se cadastrou para ser anfitriã da DogHero. A plataforma online oferece serviços de hospedagem domiciliar, creche, passeios, pet sitter e atendimento veterinário a domicílio.

“Eu sempre quis hospedar, fazia isso com amigos, amigos de filhos. Informalmente, cuidava dos pets de conhecidos. A proposta da DogHero me trouxe possibilidade profissional, de trabalho com segurança”, ela conta, e se especializou em comportamento animal após se firmar com a plataforma.

Atualmente, toda a fonte de renda da Sandra vem do trabalho que faz com os cachorros. Ela mora em uma grande casa na cidade de São Paulo onde consegue receber até 15 animais - fora os dez que são dela. A residência, com o tempo, foi adaptada para o bem-estar deles e, com o fim de ano, a lotação máxima é garantida.

“A gente espera um aumento de demanda no final de ano. Muitos heróis começam de maneira despretensiosa e acabam se encontrando em fazer isso. Vemos dezenas de pessoas achando a profissão, acabam se profissionalizando e migrando. O que antes era um hobby, se transformou para fazer isso integralmente”, diz Isabella Albuquerque, head de confiança e segurança da DogHero.

No perfil @casa_da_vo_san, no Instagram, ela compartilha "o privilégio de receber, hospedar, cuidar e amar muito os doguitos".

Como se tornar um cuidador de pets

Há diferentes plataformas onde as pessoas podem buscar por prestadores de serviços em diversas áreas. A GetNinjas é uma delas, com mais de 500 tipos disponíveis, e aceita cadastro de trabalhadores autônomos e pessoas jurídicas que queiram captar mais clientes. No setor pet, há oportunidades para adestradores de cães, passeador, pet sitter, banho e tosa, veterinário.

Após um cadastro no site, os profissionais são habilitados no aplicativo depois de uma verificação de documentos. “Essa validação é realizada para garantir que o novo profissional é quem de fato informa ser e de que presta tais serviços”, explicou a plataforma por meio de nota. A partir disso, com o perfil ativo, o prestador de serviço pode adicionar mais detalhes sobre a experiência que tem com animais e solicitar avaliações de clientes. Pode acrescentar, ainda, certificações e obter um selo de verificação.

“Os profissionais são avaliados após o término do serviço pelo cliente e essas avaliações ajudam os próximos clientes a comparar os perfis de profissionais que entram em contato, além dos preços, negociar e tomar a decisão de contratação”, diz a GetNinjas.

Com uma proposta diferente, a DogHero tem um processo mais complexo. Os interessados em ser cuidador têm de preencher um cadastro no site ou aplicativo da empresa composto por dez etapas, explica Isabella.

Além dos cachorros que Sandra Moura hospeda, há mais dez cães que são dela. Foto: Mariana Malerbi

As perguntas envolvem a experiência do candidato com pets, fotos da residência caso queira oferecer hospedagem, preferências e habilidades - como se aplica medicação ou não. “Não precisa ter experiência profissional com pet, mas apesar de pet ser amor e a gente procurar isso, não é um trabalho fácil. A gente analisa o local, se é seguro, se o hóspede vai ficar confortável”, diz.

Depois dessa etapa, cada perfil é analisado por uma equipe de pessoas, que verifica qual faz parte do que é buscado de acordo com o serviço. A depender da área escolhida, há testes eliminatórios e a empresa informa que apenas 30% das pessoas que terminam o cadastro são aprovadas ao terem seus cadastros analisados por especialistas da plataforma.

Internamente, há uma escola de treinamento para instruir sobre saúde e comportamento animal. Os conhecimentos adquiridos também são testados. “Hospedagem não tem esse teste eliminatório, mas nos outros tem. No passeio, tem teste com pontuação mínima; Pet sitter só fica ativo depois do curso”, afirma Isabella. Os aprovados recebem selos no perfil, indicando que fizeram os respectivos módulos de treinamento.

Quanto ganha um cuidador de pets?

Tanto na DogHero quanto no GetNinjas, os valores são definidos por quem oferece o serviço, que pode também negociar diretamente com o cliente. No GetNinjas, também há outra diferença: o profissional precisa adquirir um pacote de moedas que dá acesso ao contato dos clientes que estão solicitando os serviços que ele oferece.

Na plataforma específica para pets, há uma média de R$ 45 a R$ 70 por noite de hospedagem e R$ 35 para o serviço de creche. No caso de pet sitter, o ganho fica em torno de R$ 35 para uma visita com uma hora de duração. Para o atendimento veterinário domiciliar, único que exige profissional formado, as consultas tem preço médio de R$ 150. Já os passeios têm duração de 30 minutos ou uma hora e custam de R$ 19,90 a R$ 35.

A anfitriã Sandra confirma que, se colocar a responsabilidade por uma vida, a renda extra vale a pena. “E eles (DogHero) cuidam de toda a parte financeira. Eu fico com a parte boa de cuidar dos cachorros”, ela brinca. Mas imprevistos acontecem e, se houver intercorrências com os animais enquanto eles estão com o cuidador, a empresa disponibiliza garantia veterinária.

O trabalho do cuidador de animais

No caso da Sandra, que hospeda até mais de uma dezena de animais em casa, o dia a dia é intenso. “Eu tenho uma casa super espaçosa, então não levo para passear na rua. Aqui, eles correm, brincam, fazem exercício. Tem turma que fica junto e se tem velhinho consigo criar espaço separado, mas integrado com os demais. Em feriado, são até 15 hóspedes”, relata.

Aadaptação na casa envolveu colocar um sofá de alvenaria e deixar os móveis suspensos para que os bichinhos não os mordam. “Cansei de trocar forro de sofá”, ri.

Ela mantém os pais e mães de pets atualizados sobre os animais, enviando fotos e vídeos para eles. Durante a pandemia do novo coronavírus, embora tenha havido uma redução de demandas, a companhia dos pets foi muito importante para ela. "Não sei o que teria sido da Sandra, pessoa, esse ano se não fosse esse convívio com eles. O mundo dentro da minha casa é muito rico”, afirma.

Desde 2015, Sandra Moura hospeda cães na própria casa por meio de uma plataforma de prestação de serviços para pets. Foto: Mariana Malerbi

Ganhar dinheiro por cuidar de pets deve ser o trabalho dos sonhos para quem é apaixonado por animais de estimação. E em um ano desafiador, inclusive financeiramente, fazer uma renda extra com a atividade pode ser real - desde que haja muita responsabilidade.

Plataformas e aplicativos de prestação de serviços aceitam cadastro de qualquer pessoa interessada em oferecer hospedagem, passeio ou cuidados domiciliares aos bichinhos. No entanto, avaliações criteriosas são determinantes para verificar a aptidão de estar com cães e gatos.

A princípio, não é requisito ter experiência profissional - exceto pelo serviço de veterinário, mas ter tido pets em casa, a forma como cuidou deles e as pretensões com o serviço valem muito. E há quem comece de forma despretensiosa e acabe transformando o hobby em uma missão de vida.

Sandra Moura é veterinária por formação, mas não exercia a clínica e trabalhava com eventos até que, em 2015, se cadastrou para ser anfitriã da DogHero. A plataforma online oferece serviços de hospedagem domiciliar, creche, passeios, pet sitter e atendimento veterinário a domicílio.

“Eu sempre quis hospedar, fazia isso com amigos, amigos de filhos. Informalmente, cuidava dos pets de conhecidos. A proposta da DogHero me trouxe possibilidade profissional, de trabalho com segurança”, ela conta, e se especializou em comportamento animal após se firmar com a plataforma.

Atualmente, toda a fonte de renda da Sandra vem do trabalho que faz com os cachorros. Ela mora em uma grande casa na cidade de São Paulo onde consegue receber até 15 animais - fora os dez que são dela. A residência, com o tempo, foi adaptada para o bem-estar deles e, com o fim de ano, a lotação máxima é garantida.

“A gente espera um aumento de demanda no final de ano. Muitos heróis começam de maneira despretensiosa e acabam se encontrando em fazer isso. Vemos dezenas de pessoas achando a profissão, acabam se profissionalizando e migrando. O que antes era um hobby, se transformou para fazer isso integralmente”, diz Isabella Albuquerque, head de confiança e segurança da DogHero.

No perfil @casa_da_vo_san, no Instagram, ela compartilha "o privilégio de receber, hospedar, cuidar e amar muito os doguitos".

Como se tornar um cuidador de pets

Há diferentes plataformas onde as pessoas podem buscar por prestadores de serviços em diversas áreas. A GetNinjas é uma delas, com mais de 500 tipos disponíveis, e aceita cadastro de trabalhadores autônomos e pessoas jurídicas que queiram captar mais clientes. No setor pet, há oportunidades para adestradores de cães, passeador, pet sitter, banho e tosa, veterinário.

Após um cadastro no site, os profissionais são habilitados no aplicativo depois de uma verificação de documentos. “Essa validação é realizada para garantir que o novo profissional é quem de fato informa ser e de que presta tais serviços”, explicou a plataforma por meio de nota. A partir disso, com o perfil ativo, o prestador de serviço pode adicionar mais detalhes sobre a experiência que tem com animais e solicitar avaliações de clientes. Pode acrescentar, ainda, certificações e obter um selo de verificação.

“Os profissionais são avaliados após o término do serviço pelo cliente e essas avaliações ajudam os próximos clientes a comparar os perfis de profissionais que entram em contato, além dos preços, negociar e tomar a decisão de contratação”, diz a GetNinjas.

Com uma proposta diferente, a DogHero tem um processo mais complexo. Os interessados em ser cuidador têm de preencher um cadastro no site ou aplicativo da empresa composto por dez etapas, explica Isabella.

Além dos cachorros que Sandra Moura hospeda, há mais dez cães que são dela. Foto: Mariana Malerbi

As perguntas envolvem a experiência do candidato com pets, fotos da residência caso queira oferecer hospedagem, preferências e habilidades - como se aplica medicação ou não. “Não precisa ter experiência profissional com pet, mas apesar de pet ser amor e a gente procurar isso, não é um trabalho fácil. A gente analisa o local, se é seguro, se o hóspede vai ficar confortável”, diz.

Depois dessa etapa, cada perfil é analisado por uma equipe de pessoas, que verifica qual faz parte do que é buscado de acordo com o serviço. A depender da área escolhida, há testes eliminatórios e a empresa informa que apenas 30% das pessoas que terminam o cadastro são aprovadas ao terem seus cadastros analisados por especialistas da plataforma.

Internamente, há uma escola de treinamento para instruir sobre saúde e comportamento animal. Os conhecimentos adquiridos também são testados. “Hospedagem não tem esse teste eliminatório, mas nos outros tem. No passeio, tem teste com pontuação mínima; Pet sitter só fica ativo depois do curso”, afirma Isabella. Os aprovados recebem selos no perfil, indicando que fizeram os respectivos módulos de treinamento.

Quanto ganha um cuidador de pets?

Tanto na DogHero quanto no GetNinjas, os valores são definidos por quem oferece o serviço, que pode também negociar diretamente com o cliente. No GetNinjas, também há outra diferença: o profissional precisa adquirir um pacote de moedas que dá acesso ao contato dos clientes que estão solicitando os serviços que ele oferece.

Na plataforma específica para pets, há uma média de R$ 45 a R$ 70 por noite de hospedagem e R$ 35 para o serviço de creche. No caso de pet sitter, o ganho fica em torno de R$ 35 para uma visita com uma hora de duração. Para o atendimento veterinário domiciliar, único que exige profissional formado, as consultas tem preço médio de R$ 150. Já os passeios têm duração de 30 minutos ou uma hora e custam de R$ 19,90 a R$ 35.

A anfitriã Sandra confirma que, se colocar a responsabilidade por uma vida, a renda extra vale a pena. “E eles (DogHero) cuidam de toda a parte financeira. Eu fico com a parte boa de cuidar dos cachorros”, ela brinca. Mas imprevistos acontecem e, se houver intercorrências com os animais enquanto eles estão com o cuidador, a empresa disponibiliza garantia veterinária.

O trabalho do cuidador de animais

No caso da Sandra, que hospeda até mais de uma dezena de animais em casa, o dia a dia é intenso. “Eu tenho uma casa super espaçosa, então não levo para passear na rua. Aqui, eles correm, brincam, fazem exercício. Tem turma que fica junto e se tem velhinho consigo criar espaço separado, mas integrado com os demais. Em feriado, são até 15 hóspedes”, relata.

Aadaptação na casa envolveu colocar um sofá de alvenaria e deixar os móveis suspensos para que os bichinhos não os mordam. “Cansei de trocar forro de sofá”, ri.

Ela mantém os pais e mães de pets atualizados sobre os animais, enviando fotos e vídeos para eles. Durante a pandemia do novo coronavírus, embora tenha havido uma redução de demandas, a companhia dos pets foi muito importante para ela. "Não sei o que teria sido da Sandra, pessoa, esse ano se não fosse esse convívio com eles. O mundo dentro da minha casa é muito rico”, afirma.

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