Sem filhos, nem parceiros fixos: saiba o que é agamia, nova forma de relacionamento dos jovens


Geração de adolescentes propõe mudanças na forma de pensar no casamento e na formação do núcleo familiar tradicional

Por Redação
Atualização:

A nova geração de adolescentes vem passando por uma transformação na maneira de se relacionar: estão sendo postos em jogo os ideais de parceiros fixos e de compromissos considerados tradicionais. É aí que entra a agamia. A palavra, que vem do grego, na junção de “a” (não ou sem) e “gamos” (união íntima ou casamento), explica a falta de interesse na formação de relacionamentos românticos e na intenção de ter filhos.

Nova forma de relacionamento entre a geração mais jovem ganha força: a agamia Foto: ADOBE STOCK

Nesse âmbito, os dados não negam: em pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realizada em 2018, o número de solteiros do Brasil era de 81 milhões, volume que ultrapassou o número de casados, com 63 milhões.

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Segundo a professora do Departamento de Antropologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, para o Jornal da USP, Heloisa Buarque de Almeida, o comportamento não é exclusivo do Brasil. Países como os Estados Unidos e o Japão já registram mudanças da nova geração na forma de se pensar sobre as relações amorosas.

A antropóloga também comenta sobre a busca pelo desapego com os compromissos amorosos e com a ambição em ter filhos. De acordo com Helena, o surgimento de preocupações globais da geração, como a vinda dos meios digitais, aliado à mudança comportamental com relação ao trabalho, são fatores que impactam na maneira de lidar com a concepção do casamento e da família.

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Entretanto, em um estudo realizado sobre a geração Z (nascidos entre 1995 e 2010) e o “casamento tradicional”, pelo HSR Specialist Researcher, 76% dos jovens desejam morar com seu par. Entre eles, 57% querem casar no papel, com os dois morando na mesma casa, e 19% desejam uma união sem papel passado. Apenas 8% sonham com uma relação estável em que cada pessoa mora em locais diferentes, 9% não querem ter um relacionamento firme e 8% projetam ter uma relação aberta ou poliamor.

A agamia, apesar de ser uma tendência crescente, é ainda um novo formato de relação amorosa, que transita entre os diversos comportamentos da geração com o mundo, como a maneira de encarar o trabalho, lidar com a internet e até a mudança no consumo de bebidas.

A nova geração de adolescentes vem passando por uma transformação na maneira de se relacionar: estão sendo postos em jogo os ideais de parceiros fixos e de compromissos considerados tradicionais. É aí que entra a agamia. A palavra, que vem do grego, na junção de “a” (não ou sem) e “gamos” (união íntima ou casamento), explica a falta de interesse na formação de relacionamentos românticos e na intenção de ter filhos.

Nova forma de relacionamento entre a geração mais jovem ganha força: a agamia Foto: ADOBE STOCK

Nesse âmbito, os dados não negam: em pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realizada em 2018, o número de solteiros do Brasil era de 81 milhões, volume que ultrapassou o número de casados, com 63 milhões.

Segundo a professora do Departamento de Antropologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, para o Jornal da USP, Heloisa Buarque de Almeida, o comportamento não é exclusivo do Brasil. Países como os Estados Unidos e o Japão já registram mudanças da nova geração na forma de se pensar sobre as relações amorosas.

A antropóloga também comenta sobre a busca pelo desapego com os compromissos amorosos e com a ambição em ter filhos. De acordo com Helena, o surgimento de preocupações globais da geração, como a vinda dos meios digitais, aliado à mudança comportamental com relação ao trabalho, são fatores que impactam na maneira de lidar com a concepção do casamento e da família.

Entretanto, em um estudo realizado sobre a geração Z (nascidos entre 1995 e 2010) e o “casamento tradicional”, pelo HSR Specialist Researcher, 76% dos jovens desejam morar com seu par. Entre eles, 57% querem casar no papel, com os dois morando na mesma casa, e 19% desejam uma união sem papel passado. Apenas 8% sonham com uma relação estável em que cada pessoa mora em locais diferentes, 9% não querem ter um relacionamento firme e 8% projetam ter uma relação aberta ou poliamor.

A agamia, apesar de ser uma tendência crescente, é ainda um novo formato de relação amorosa, que transita entre os diversos comportamentos da geração com o mundo, como a maneira de encarar o trabalho, lidar com a internet e até a mudança no consumo de bebidas.

A nova geração de adolescentes vem passando por uma transformação na maneira de se relacionar: estão sendo postos em jogo os ideais de parceiros fixos e de compromissos considerados tradicionais. É aí que entra a agamia. A palavra, que vem do grego, na junção de “a” (não ou sem) e “gamos” (união íntima ou casamento), explica a falta de interesse na formação de relacionamentos românticos e na intenção de ter filhos.

Nova forma de relacionamento entre a geração mais jovem ganha força: a agamia Foto: ADOBE STOCK

Nesse âmbito, os dados não negam: em pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realizada em 2018, o número de solteiros do Brasil era de 81 milhões, volume que ultrapassou o número de casados, com 63 milhões.

Segundo a professora do Departamento de Antropologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, para o Jornal da USP, Heloisa Buarque de Almeida, o comportamento não é exclusivo do Brasil. Países como os Estados Unidos e o Japão já registram mudanças da nova geração na forma de se pensar sobre as relações amorosas.

A antropóloga também comenta sobre a busca pelo desapego com os compromissos amorosos e com a ambição em ter filhos. De acordo com Helena, o surgimento de preocupações globais da geração, como a vinda dos meios digitais, aliado à mudança comportamental com relação ao trabalho, são fatores que impactam na maneira de lidar com a concepção do casamento e da família.

Entretanto, em um estudo realizado sobre a geração Z (nascidos entre 1995 e 2010) e o “casamento tradicional”, pelo HSR Specialist Researcher, 76% dos jovens desejam morar com seu par. Entre eles, 57% querem casar no papel, com os dois morando na mesma casa, e 19% desejam uma união sem papel passado. Apenas 8% sonham com uma relação estável em que cada pessoa mora em locais diferentes, 9% não querem ter um relacionamento firme e 8% projetam ter uma relação aberta ou poliamor.

A agamia, apesar de ser uma tendência crescente, é ainda um novo formato de relação amorosa, que transita entre os diversos comportamentos da geração com o mundo, como a maneira de encarar o trabalho, lidar com a internet e até a mudança no consumo de bebidas.

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