Uso excessivo das redes sociais pode ser indicativo de depressão


Pessoas com a doença podem buscar, nas redes, o convívio social que não conseguem obter no mundo real

Por Pedro Prata
Alemanha quer acabar com o discurso de ódio e a incitação ao crime nas redes sociais. Foto: Pixabay/ LoboStudioHamburg

O impacto que as redes sociais têm em nossas vidas trouxe muitas mudanças positivas, porém é preciso ficar atento para os malefícios que o seu uso indevido pode trazer e que, por enquanto, são pouco compreendidos. Psiquiatras e médicos já discutem o vício nas redes e a sua influência no desenvolvimento de depressão em pessoas com predisposição para a doença.

O coordenador do ambulatório do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, Rodrigo Leite, defende a ideia de que as redes sociais, por si só, não levam a quadros de depressão, pois o número de pacientes detectados com a doença seria muito maior, em virtude da quantidade de usuários do mundo virtual.

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Ele aponta que pessoas que têm o quadro já consolidado de depressão usam a internet para buscar formas de convívio social, uma vez que são incapazes de buscar essas relações no mundo real. E nesse processo, pessoas que tinham apenas a predisposição, podem acabar desenvolvendo a doença.

O médico psiquiatra do Hospital Israelita Albert Einstein, Elton Kanomata, explica que esse processo é um círculo vicioso e quanto mais a pessoa se refugia nas redes sociais, mais reforça os seus problemas no mundo real: “O perigo é que isso pode se tornar uma bola de neve, deixando a pessoa cada vez mais afastada do convívio social”.

As redes sociais mexem com o nosso instinto do reconhecimento social, aquela sensação boa que você tem quando recebe muitos likes em uma foto que acabou de postar. Mas a interação na internet não gera uma recompensa social real, e isso pode levar a pioras no quadro da doença. “Acabamos caindo nessa pequena armadilha de reconhecimento social que para as espécies dos mamíferos sociais é um estímulo muito esperado”, argumentou Leite.

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Como o uso das redes sociais é muito recente, ainda existem poucos estudos e conhecimento sobre o tema. Por isso, não é possível estabelecer quanto tempo diário gasto nas redes pode refletir um quadro de vício. No entanto, na visão do psiquiatra Leite, ao se verificar que uma pessoa deixou de dedicar tempo a atividades em que interagia com amigos e familiares para dedicar muito tempo e esforço ao computador, já deve-se acender o sinal de alerta.

Sendo assim, Elton Kanomata alerta: excesso nunca é bom. Se identificou com os sintomas apresentados na reportagem? Elton ressalta a necessidade de estabelecer um equilíbrio entre todas as atividades da vida: profissionais, físicas, pessoas, virtuais. E “no caso de alguma patologia mental, procurar um profissional da área da saúde para que possa tratar essas patologias que podem ser desencadeadores do uso excessivo das redes sociais”, alertou.

*Estagiário sob supervisão de Charlise Moraes.

Alemanha quer acabar com o discurso de ódio e a incitação ao crime nas redes sociais. Foto: Pixabay/ LoboStudioHamburg

O impacto que as redes sociais têm em nossas vidas trouxe muitas mudanças positivas, porém é preciso ficar atento para os malefícios que o seu uso indevido pode trazer e que, por enquanto, são pouco compreendidos. Psiquiatras e médicos já discutem o vício nas redes e a sua influência no desenvolvimento de depressão em pessoas com predisposição para a doença.

O coordenador do ambulatório do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, Rodrigo Leite, defende a ideia de que as redes sociais, por si só, não levam a quadros de depressão, pois o número de pacientes detectados com a doença seria muito maior, em virtude da quantidade de usuários do mundo virtual.

Ele aponta que pessoas que têm o quadro já consolidado de depressão usam a internet para buscar formas de convívio social, uma vez que são incapazes de buscar essas relações no mundo real. E nesse processo, pessoas que tinham apenas a predisposição, podem acabar desenvolvendo a doença.

O médico psiquiatra do Hospital Israelita Albert Einstein, Elton Kanomata, explica que esse processo é um círculo vicioso e quanto mais a pessoa se refugia nas redes sociais, mais reforça os seus problemas no mundo real: “O perigo é que isso pode se tornar uma bola de neve, deixando a pessoa cada vez mais afastada do convívio social”.

As redes sociais mexem com o nosso instinto do reconhecimento social, aquela sensação boa que você tem quando recebe muitos likes em uma foto que acabou de postar. Mas a interação na internet não gera uma recompensa social real, e isso pode levar a pioras no quadro da doença. “Acabamos caindo nessa pequena armadilha de reconhecimento social que para as espécies dos mamíferos sociais é um estímulo muito esperado”, argumentou Leite.

Como o uso das redes sociais é muito recente, ainda existem poucos estudos e conhecimento sobre o tema. Por isso, não é possível estabelecer quanto tempo diário gasto nas redes pode refletir um quadro de vício. No entanto, na visão do psiquiatra Leite, ao se verificar que uma pessoa deixou de dedicar tempo a atividades em que interagia com amigos e familiares para dedicar muito tempo e esforço ao computador, já deve-se acender o sinal de alerta.

Sendo assim, Elton Kanomata alerta: excesso nunca é bom. Se identificou com os sintomas apresentados na reportagem? Elton ressalta a necessidade de estabelecer um equilíbrio entre todas as atividades da vida: profissionais, físicas, pessoas, virtuais. E “no caso de alguma patologia mental, procurar um profissional da área da saúde para que possa tratar essas patologias que podem ser desencadeadores do uso excessivo das redes sociais”, alertou.

*Estagiário sob supervisão de Charlise Moraes.

Alemanha quer acabar com o discurso de ódio e a incitação ao crime nas redes sociais. Foto: Pixabay/ LoboStudioHamburg

O impacto que as redes sociais têm em nossas vidas trouxe muitas mudanças positivas, porém é preciso ficar atento para os malefícios que o seu uso indevido pode trazer e que, por enquanto, são pouco compreendidos. Psiquiatras e médicos já discutem o vício nas redes e a sua influência no desenvolvimento de depressão em pessoas com predisposição para a doença.

O coordenador do ambulatório do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, Rodrigo Leite, defende a ideia de que as redes sociais, por si só, não levam a quadros de depressão, pois o número de pacientes detectados com a doença seria muito maior, em virtude da quantidade de usuários do mundo virtual.

Ele aponta que pessoas que têm o quadro já consolidado de depressão usam a internet para buscar formas de convívio social, uma vez que são incapazes de buscar essas relações no mundo real. E nesse processo, pessoas que tinham apenas a predisposição, podem acabar desenvolvendo a doença.

O médico psiquiatra do Hospital Israelita Albert Einstein, Elton Kanomata, explica que esse processo é um círculo vicioso e quanto mais a pessoa se refugia nas redes sociais, mais reforça os seus problemas no mundo real: “O perigo é que isso pode se tornar uma bola de neve, deixando a pessoa cada vez mais afastada do convívio social”.

As redes sociais mexem com o nosso instinto do reconhecimento social, aquela sensação boa que você tem quando recebe muitos likes em uma foto que acabou de postar. Mas a interação na internet não gera uma recompensa social real, e isso pode levar a pioras no quadro da doença. “Acabamos caindo nessa pequena armadilha de reconhecimento social que para as espécies dos mamíferos sociais é um estímulo muito esperado”, argumentou Leite.

Como o uso das redes sociais é muito recente, ainda existem poucos estudos e conhecimento sobre o tema. Por isso, não é possível estabelecer quanto tempo diário gasto nas redes pode refletir um quadro de vício. No entanto, na visão do psiquiatra Leite, ao se verificar que uma pessoa deixou de dedicar tempo a atividades em que interagia com amigos e familiares para dedicar muito tempo e esforço ao computador, já deve-se acender o sinal de alerta.

Sendo assim, Elton Kanomata alerta: excesso nunca é bom. Se identificou com os sintomas apresentados na reportagem? Elton ressalta a necessidade de estabelecer um equilíbrio entre todas as atividades da vida: profissionais, físicas, pessoas, virtuais. E “no caso de alguma patologia mental, procurar um profissional da área da saúde para que possa tratar essas patologias que podem ser desencadeadores do uso excessivo das redes sociais”, alertou.

*Estagiário sob supervisão de Charlise Moraes.

Alemanha quer acabar com o discurso de ódio e a incitação ao crime nas redes sociais. Foto: Pixabay/ LoboStudioHamburg

O impacto que as redes sociais têm em nossas vidas trouxe muitas mudanças positivas, porém é preciso ficar atento para os malefícios que o seu uso indevido pode trazer e que, por enquanto, são pouco compreendidos. Psiquiatras e médicos já discutem o vício nas redes e a sua influência no desenvolvimento de depressão em pessoas com predisposição para a doença.

O coordenador do ambulatório do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, Rodrigo Leite, defende a ideia de que as redes sociais, por si só, não levam a quadros de depressão, pois o número de pacientes detectados com a doença seria muito maior, em virtude da quantidade de usuários do mundo virtual.

Ele aponta que pessoas que têm o quadro já consolidado de depressão usam a internet para buscar formas de convívio social, uma vez que são incapazes de buscar essas relações no mundo real. E nesse processo, pessoas que tinham apenas a predisposição, podem acabar desenvolvendo a doença.

O médico psiquiatra do Hospital Israelita Albert Einstein, Elton Kanomata, explica que esse processo é um círculo vicioso e quanto mais a pessoa se refugia nas redes sociais, mais reforça os seus problemas no mundo real: “O perigo é que isso pode se tornar uma bola de neve, deixando a pessoa cada vez mais afastada do convívio social”.

As redes sociais mexem com o nosso instinto do reconhecimento social, aquela sensação boa que você tem quando recebe muitos likes em uma foto que acabou de postar. Mas a interação na internet não gera uma recompensa social real, e isso pode levar a pioras no quadro da doença. “Acabamos caindo nessa pequena armadilha de reconhecimento social que para as espécies dos mamíferos sociais é um estímulo muito esperado”, argumentou Leite.

Como o uso das redes sociais é muito recente, ainda existem poucos estudos e conhecimento sobre o tema. Por isso, não é possível estabelecer quanto tempo diário gasto nas redes pode refletir um quadro de vício. No entanto, na visão do psiquiatra Leite, ao se verificar que uma pessoa deixou de dedicar tempo a atividades em que interagia com amigos e familiares para dedicar muito tempo e esforço ao computador, já deve-se acender o sinal de alerta.

Sendo assim, Elton Kanomata alerta: excesso nunca é bom. Se identificou com os sintomas apresentados na reportagem? Elton ressalta a necessidade de estabelecer um equilíbrio entre todas as atividades da vida: profissionais, físicas, pessoas, virtuais. E “no caso de alguma patologia mental, procurar um profissional da área da saúde para que possa tratar essas patologias que podem ser desencadeadores do uso excessivo das redes sociais”, alertou.

*Estagiário sob supervisão de Charlise Moraes.

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