Pra você entender o mundo dos animais

Campanha busca alertar sobre uso de itens nocivos aos pets


Por Fábio Brito

Com o crescimento exponencial do mercado pet, hoje é possível encontrar quase de tudo para nossos melhores amigos. Alguns produtos "prometem" resolver situações de comportamento ou da espécie, mas muitas vezes não funcionam e nem sempre levam em consideração a qualidade de vida do bichinho.

Um caso muito comum está relacionado ao latido. Alguns tutores, ao invés de procurar entender a causa raiz de o seu cão latir de forma excessiva, preferem buscar uma solução tida como "rápida" para o problema, como o uso de coleiras que dão choque quando o animal faz o som. O problema que essas soluções só causam mais estresse ao animal e não funcionam.

Sem falar de outros produtos que eram usados até para treinamentos e que não são mais indicados, como enforcadoes, feitos de metais, tecido ou corda. Estudos indicam que podem causar lesões na região do pescoço do animal.

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Para alertar sobre esses itens nocivos, a Petlove lançou um movimento que reforça seu posicionamento ativista, ao anunciar a campanha "Petlove não vende", que incentiva a acabar com todo tipo de comercialização prejudicial ao bem-estar dos petsa. Com um vídeo-comunicado em forma de manifesto e narrado por Ana Maria Braga, a companhia se coloca ativamente contra práticas que vão desde a venda de animais em vitrines até a distribuição de produtos que são considerados nocivos.

 

Criado em parceria com a agência PROS e com a curadoria do Instituto Caramelo, uma das mais respeitadas organizações de bem-estar animal, o movimento se desdobra em diversas frentes que têm como objetivo orientar e fornecer informações essenciais para os tutores. Exemplo disso é o lançamento de uma página especial (www.petlovenaovende.com) que destaca produtos que podem ser prejudiciais aos pets e quais as opções mais indicadas para sua substituição.

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O conteúdo informativo também traz direcionais sobre o que é necessário fazer antes de adotar um pet e, para as pessoas que optam por ter um animal de estimação de raça específica, o que é necessário levar em consideração antes de escolher um canil ou criador, visando que o estabelecimento esteja em linha com as melhores práticas de bem-estar. Uma seção da página é dedicada aos perigos da comercialização de medicamentos falsificados, normalmente vendidos em espaços não especializados, seja no ambiente online ou físico, e dicas de como evitar adquirir esse tipo de artigo, que pode levar os animais a quadros graves de intoxicação - e até a morte.

Já que o objetivo do movimento "Petlove não vende" é, também, cessar a circulação dos objetos que, de alguma forma, podem afetar o bem-estar dos pets, outro desdobramento da campanha é o recolhimento desses produtos. Até o dia 04 de julho, o público que desejar se desfazer desses artigos pode levá-los às lojas físicas da Petlove, localizadas em São Paulo (SP) e realizar a troca por um cupom de R$ 50.

 

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Quais são os itens e práticas prejudiciais ao bem-estar dos pets e quais as melhores alternativas

Pedro Risolia, um dos médicos-veterinários à frente do comitê de ética da Petlove, elenca alguns cuidados importantes em relação aos produtos e práticas de mercado que compõem o movimento "Petlove não vende" e podem afetar o bem-estar dos animais:

Medicamentos falsificados

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É essencial buscar fontes especializadas para a compra de medicamentos para os pets. Os tutores devem sempre desconfiar de preços muito abaixo do mercado e de procedência duvidosa. Ao adquirir um remédio na internet, é primordial buscar por fornecedores e distribuidores certificados. Formulações inadequadas e/ou adulteradas podem levar os animais de estimação a quadros graves de intoxicação e até mesmo à morte.

Adoção de animais

O Brasil conta com mais de 30 milhões de pets abandonados em busca de um lar. Por isso, adotar um animal de estimação para fazer parte da família é sempre uma possibilidade a ser levada em consideração. É importante que os futuros tutores sempre busquem por organizações comprometidas com o bem-estar pet, como é o caso do Instituto Caramelo.

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Para quem deseja ter um cão ou gato de raça específica, é primordial que o processo seja realizado em canis ou com criadores confiáveis e que garantam a segurança e o cuidado para com os animais. Pesquisas profundas são necessárias antes de dar esse importante passo. Entre os passos mais importantes estão: visitas presenciais ao local, avaliação das condições de higiene e das instalações em geral e um olhar especial para os reprodutores.

Anticoncepcionais para fêmeas

Anticoncepcionais para fêmeas devem ser evitados, a não ser em casos específicos e acompanhados por médicos-veterinários especialistas.  O uso indiscriminado desse tipo de medicamento - principalmente em casos de cadelas e gatas que não precisam deles - podem causar diversas doenças em decorrência de alterações hormonais, como tumores mamários. A melhor alternativa - e mais indicada - é sempre a castração, já que elimina o risco de gestações indesejadas e de quadros graves de saúde.

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Coleiras de choque / Coleiras anti-latidos

Conhecidas por usar choques, as coleiras anti-latidos são dispositivos que causam dor, medo e estresse nos cães. Ao contrário do que possa parecer, elas não ajudam a diminuir os latidos, mas sim agravar problemas comportamentais, aumentando a reatividade do pet. Em substituição a esse item, os tutores devem optar por coleiras peitorais, petiscos e treino com reforço positivo. "Isso ajuda a promover uma relação de confiança e bem-estar.

Enforcador de metal

Os enforcadores de metais pressionam o pescoço dos cães, podendo interromper o fluxo sanguíneo, aumentar a pressão intraocular, deslocar vértebras cervicais e colapsar a traquéia. Além disso, o uso desses artigos pode aumentar a reatividade do cão a pessoas e outros animais. Assim como no caso das coleiras anti-latidos, o ideal é substituir esse tipo de item por coleiras peitorais, além de focar em treinos com reforço positivo.

Coleiras com guizo

No caso dos gatos, coleiras com guizo também são inadequadas. O barulho constante interfere na audição dos felinos e pode causar estresse e perda auditiva. Uma alternativa mais respeitosa é ensinar o gato a responder ao chamado do dono com recompensas, como petiscos.

Spray sonoro

Esse método é usado para causar medo nos animais, o que pode abalar a relação de confiança dos pets com os tutores, especialmente no caso dos cães. Além disso, esse tipo de método aversivo não soluciona o problema dos comportamentos indesejados e que o ideal é optar pela educação positiva. Reforço de comportamento baseados em recompensas são mais eficazes e saudáveis. Para isso, é possível oferecer brinquedos recheáveis, mordedores, pelúcias e tabuleiros, de modo que o pet execute comportamentos naturais e minimize os inapropriados.

Rações veganas para gatos

Atualmente, as rações veganas disponíveis no mercado nacional não atende a totalidade das necessidades nutricionais específicas dos felinos. Optar por esse tipo de alimento pode prejudicar sua saúde, levando a problemas de saúde. O mais adequado é oferecer rações sem corantes, transgênicos e aditivos, mas que possuam as proteínas necessárias para os felinos.

Osso de couro em nó

Outro item comum e que não é indicado aos cães é o osso de couro em nó, frequentemente usado como mordedor. Esse item possui substâncias químicas e pode causar engasgo ou sufocamento. Mordedores naturais, como cascos e chifres bovinos, e brinquedos próprios, são opções mais seguras, desde que usados sob supervisão.

Gaiolas

Para aves, o uso de gaiolas deve ser restrito a casos específicos, como resgates ou contenção de espaço necessárias em tratamentos. A criação de pássaros em cativeiro limita seus movimentos e fere o instinto de liberdade.

Protetor de unha antirriscos

Cortadores de unhas próprios são as melhores alternativas já que, graças ao formato anatômico e corte específico, ajudam a manter a higiene do pet e evitar machucados, além de permitir que os felinos brinquem com os arranhadores e afiem as unhas de maneira natural. É fundamental permitir que os gatos expressem seus instintos, além de se exercitarem.

Com o crescimento exponencial do mercado pet, hoje é possível encontrar quase de tudo para nossos melhores amigos. Alguns produtos "prometem" resolver situações de comportamento ou da espécie, mas muitas vezes não funcionam e nem sempre levam em consideração a qualidade de vida do bichinho.

Um caso muito comum está relacionado ao latido. Alguns tutores, ao invés de procurar entender a causa raiz de o seu cão latir de forma excessiva, preferem buscar uma solução tida como "rápida" para o problema, como o uso de coleiras que dão choque quando o animal faz o som. O problema que essas soluções só causam mais estresse ao animal e não funcionam.

Sem falar de outros produtos que eram usados até para treinamentos e que não são mais indicados, como enforcadoes, feitos de metais, tecido ou corda. Estudos indicam que podem causar lesões na região do pescoço do animal.

Para alertar sobre esses itens nocivos, a Petlove lançou um movimento que reforça seu posicionamento ativista, ao anunciar a campanha "Petlove não vende", que incentiva a acabar com todo tipo de comercialização prejudicial ao bem-estar dos petsa. Com um vídeo-comunicado em forma de manifesto e narrado por Ana Maria Braga, a companhia se coloca ativamente contra práticas que vão desde a venda de animais em vitrines até a distribuição de produtos que são considerados nocivos.

 

Criado em parceria com a agência PROS e com a curadoria do Instituto Caramelo, uma das mais respeitadas organizações de bem-estar animal, o movimento se desdobra em diversas frentes que têm como objetivo orientar e fornecer informações essenciais para os tutores. Exemplo disso é o lançamento de uma página especial (www.petlovenaovende.com) que destaca produtos que podem ser prejudiciais aos pets e quais as opções mais indicadas para sua substituição.

O conteúdo informativo também traz direcionais sobre o que é necessário fazer antes de adotar um pet e, para as pessoas que optam por ter um animal de estimação de raça específica, o que é necessário levar em consideração antes de escolher um canil ou criador, visando que o estabelecimento esteja em linha com as melhores práticas de bem-estar. Uma seção da página é dedicada aos perigos da comercialização de medicamentos falsificados, normalmente vendidos em espaços não especializados, seja no ambiente online ou físico, e dicas de como evitar adquirir esse tipo de artigo, que pode levar os animais a quadros graves de intoxicação - e até a morte.

Já que o objetivo do movimento "Petlove não vende" é, também, cessar a circulação dos objetos que, de alguma forma, podem afetar o bem-estar dos pets, outro desdobramento da campanha é o recolhimento desses produtos. Até o dia 04 de julho, o público que desejar se desfazer desses artigos pode levá-los às lojas físicas da Petlove, localizadas em São Paulo (SP) e realizar a troca por um cupom de R$ 50.

 

Quais são os itens e práticas prejudiciais ao bem-estar dos pets e quais as melhores alternativas

Pedro Risolia, um dos médicos-veterinários à frente do comitê de ética da Petlove, elenca alguns cuidados importantes em relação aos produtos e práticas de mercado que compõem o movimento "Petlove não vende" e podem afetar o bem-estar dos animais:

Medicamentos falsificados

É essencial buscar fontes especializadas para a compra de medicamentos para os pets. Os tutores devem sempre desconfiar de preços muito abaixo do mercado e de procedência duvidosa. Ao adquirir um remédio na internet, é primordial buscar por fornecedores e distribuidores certificados. Formulações inadequadas e/ou adulteradas podem levar os animais de estimação a quadros graves de intoxicação e até mesmo à morte.

Adoção de animais

O Brasil conta com mais de 30 milhões de pets abandonados em busca de um lar. Por isso, adotar um animal de estimação para fazer parte da família é sempre uma possibilidade a ser levada em consideração. É importante que os futuros tutores sempre busquem por organizações comprometidas com o bem-estar pet, como é o caso do Instituto Caramelo.

Para quem deseja ter um cão ou gato de raça específica, é primordial que o processo seja realizado em canis ou com criadores confiáveis e que garantam a segurança e o cuidado para com os animais. Pesquisas profundas são necessárias antes de dar esse importante passo. Entre os passos mais importantes estão: visitas presenciais ao local, avaliação das condições de higiene e das instalações em geral e um olhar especial para os reprodutores.

Anticoncepcionais para fêmeas

Anticoncepcionais para fêmeas devem ser evitados, a não ser em casos específicos e acompanhados por médicos-veterinários especialistas.  O uso indiscriminado desse tipo de medicamento - principalmente em casos de cadelas e gatas que não precisam deles - podem causar diversas doenças em decorrência de alterações hormonais, como tumores mamários. A melhor alternativa - e mais indicada - é sempre a castração, já que elimina o risco de gestações indesejadas e de quadros graves de saúde.

Coleiras de choque / Coleiras anti-latidos

Conhecidas por usar choques, as coleiras anti-latidos são dispositivos que causam dor, medo e estresse nos cães. Ao contrário do que possa parecer, elas não ajudam a diminuir os latidos, mas sim agravar problemas comportamentais, aumentando a reatividade do pet. Em substituição a esse item, os tutores devem optar por coleiras peitorais, petiscos e treino com reforço positivo. "Isso ajuda a promover uma relação de confiança e bem-estar.

Enforcador de metal

Os enforcadores de metais pressionam o pescoço dos cães, podendo interromper o fluxo sanguíneo, aumentar a pressão intraocular, deslocar vértebras cervicais e colapsar a traquéia. Além disso, o uso desses artigos pode aumentar a reatividade do cão a pessoas e outros animais. Assim como no caso das coleiras anti-latidos, o ideal é substituir esse tipo de item por coleiras peitorais, além de focar em treinos com reforço positivo.

Coleiras com guizo

No caso dos gatos, coleiras com guizo também são inadequadas. O barulho constante interfere na audição dos felinos e pode causar estresse e perda auditiva. Uma alternativa mais respeitosa é ensinar o gato a responder ao chamado do dono com recompensas, como petiscos.

Spray sonoro

Esse método é usado para causar medo nos animais, o que pode abalar a relação de confiança dos pets com os tutores, especialmente no caso dos cães. Além disso, esse tipo de método aversivo não soluciona o problema dos comportamentos indesejados e que o ideal é optar pela educação positiva. Reforço de comportamento baseados em recompensas são mais eficazes e saudáveis. Para isso, é possível oferecer brinquedos recheáveis, mordedores, pelúcias e tabuleiros, de modo que o pet execute comportamentos naturais e minimize os inapropriados.

Rações veganas para gatos

Atualmente, as rações veganas disponíveis no mercado nacional não atende a totalidade das necessidades nutricionais específicas dos felinos. Optar por esse tipo de alimento pode prejudicar sua saúde, levando a problemas de saúde. O mais adequado é oferecer rações sem corantes, transgênicos e aditivos, mas que possuam as proteínas necessárias para os felinos.

Osso de couro em nó

Outro item comum e que não é indicado aos cães é o osso de couro em nó, frequentemente usado como mordedor. Esse item possui substâncias químicas e pode causar engasgo ou sufocamento. Mordedores naturais, como cascos e chifres bovinos, e brinquedos próprios, são opções mais seguras, desde que usados sob supervisão.

Gaiolas

Para aves, o uso de gaiolas deve ser restrito a casos específicos, como resgates ou contenção de espaço necessárias em tratamentos. A criação de pássaros em cativeiro limita seus movimentos e fere o instinto de liberdade.

Protetor de unha antirriscos

Cortadores de unhas próprios são as melhores alternativas já que, graças ao formato anatômico e corte específico, ajudam a manter a higiene do pet e evitar machucados, além de permitir que os felinos brinquem com os arranhadores e afiem as unhas de maneira natural. É fundamental permitir que os gatos expressem seus instintos, além de se exercitarem.

Com o crescimento exponencial do mercado pet, hoje é possível encontrar quase de tudo para nossos melhores amigos. Alguns produtos "prometem" resolver situações de comportamento ou da espécie, mas muitas vezes não funcionam e nem sempre levam em consideração a qualidade de vida do bichinho.

Um caso muito comum está relacionado ao latido. Alguns tutores, ao invés de procurar entender a causa raiz de o seu cão latir de forma excessiva, preferem buscar uma solução tida como "rápida" para o problema, como o uso de coleiras que dão choque quando o animal faz o som. O problema que essas soluções só causam mais estresse ao animal e não funcionam.

Sem falar de outros produtos que eram usados até para treinamentos e que não são mais indicados, como enforcadoes, feitos de metais, tecido ou corda. Estudos indicam que podem causar lesões na região do pescoço do animal.

Para alertar sobre esses itens nocivos, a Petlove lançou um movimento que reforça seu posicionamento ativista, ao anunciar a campanha "Petlove não vende", que incentiva a acabar com todo tipo de comercialização prejudicial ao bem-estar dos petsa. Com um vídeo-comunicado em forma de manifesto e narrado por Ana Maria Braga, a companhia se coloca ativamente contra práticas que vão desde a venda de animais em vitrines até a distribuição de produtos que são considerados nocivos.

 

Criado em parceria com a agência PROS e com a curadoria do Instituto Caramelo, uma das mais respeitadas organizações de bem-estar animal, o movimento se desdobra em diversas frentes que têm como objetivo orientar e fornecer informações essenciais para os tutores. Exemplo disso é o lançamento de uma página especial (www.petlovenaovende.com) que destaca produtos que podem ser prejudiciais aos pets e quais as opções mais indicadas para sua substituição.

O conteúdo informativo também traz direcionais sobre o que é necessário fazer antes de adotar um pet e, para as pessoas que optam por ter um animal de estimação de raça específica, o que é necessário levar em consideração antes de escolher um canil ou criador, visando que o estabelecimento esteja em linha com as melhores práticas de bem-estar. Uma seção da página é dedicada aos perigos da comercialização de medicamentos falsificados, normalmente vendidos em espaços não especializados, seja no ambiente online ou físico, e dicas de como evitar adquirir esse tipo de artigo, que pode levar os animais a quadros graves de intoxicação - e até a morte.

Já que o objetivo do movimento "Petlove não vende" é, também, cessar a circulação dos objetos que, de alguma forma, podem afetar o bem-estar dos pets, outro desdobramento da campanha é o recolhimento desses produtos. Até o dia 04 de julho, o público que desejar se desfazer desses artigos pode levá-los às lojas físicas da Petlove, localizadas em São Paulo (SP) e realizar a troca por um cupom de R$ 50.

 

Quais são os itens e práticas prejudiciais ao bem-estar dos pets e quais as melhores alternativas

Pedro Risolia, um dos médicos-veterinários à frente do comitê de ética da Petlove, elenca alguns cuidados importantes em relação aos produtos e práticas de mercado que compõem o movimento "Petlove não vende" e podem afetar o bem-estar dos animais:

Medicamentos falsificados

É essencial buscar fontes especializadas para a compra de medicamentos para os pets. Os tutores devem sempre desconfiar de preços muito abaixo do mercado e de procedência duvidosa. Ao adquirir um remédio na internet, é primordial buscar por fornecedores e distribuidores certificados. Formulações inadequadas e/ou adulteradas podem levar os animais de estimação a quadros graves de intoxicação e até mesmo à morte.

Adoção de animais

O Brasil conta com mais de 30 milhões de pets abandonados em busca de um lar. Por isso, adotar um animal de estimação para fazer parte da família é sempre uma possibilidade a ser levada em consideração. É importante que os futuros tutores sempre busquem por organizações comprometidas com o bem-estar pet, como é o caso do Instituto Caramelo.

Para quem deseja ter um cão ou gato de raça específica, é primordial que o processo seja realizado em canis ou com criadores confiáveis e que garantam a segurança e o cuidado para com os animais. Pesquisas profundas são necessárias antes de dar esse importante passo. Entre os passos mais importantes estão: visitas presenciais ao local, avaliação das condições de higiene e das instalações em geral e um olhar especial para os reprodutores.

Anticoncepcionais para fêmeas

Anticoncepcionais para fêmeas devem ser evitados, a não ser em casos específicos e acompanhados por médicos-veterinários especialistas.  O uso indiscriminado desse tipo de medicamento - principalmente em casos de cadelas e gatas que não precisam deles - podem causar diversas doenças em decorrência de alterações hormonais, como tumores mamários. A melhor alternativa - e mais indicada - é sempre a castração, já que elimina o risco de gestações indesejadas e de quadros graves de saúde.

Coleiras de choque / Coleiras anti-latidos

Conhecidas por usar choques, as coleiras anti-latidos são dispositivos que causam dor, medo e estresse nos cães. Ao contrário do que possa parecer, elas não ajudam a diminuir os latidos, mas sim agravar problemas comportamentais, aumentando a reatividade do pet. Em substituição a esse item, os tutores devem optar por coleiras peitorais, petiscos e treino com reforço positivo. "Isso ajuda a promover uma relação de confiança e bem-estar.

Enforcador de metal

Os enforcadores de metais pressionam o pescoço dos cães, podendo interromper o fluxo sanguíneo, aumentar a pressão intraocular, deslocar vértebras cervicais e colapsar a traquéia. Além disso, o uso desses artigos pode aumentar a reatividade do cão a pessoas e outros animais. Assim como no caso das coleiras anti-latidos, o ideal é substituir esse tipo de item por coleiras peitorais, além de focar em treinos com reforço positivo.

Coleiras com guizo

No caso dos gatos, coleiras com guizo também são inadequadas. O barulho constante interfere na audição dos felinos e pode causar estresse e perda auditiva. Uma alternativa mais respeitosa é ensinar o gato a responder ao chamado do dono com recompensas, como petiscos.

Spray sonoro

Esse método é usado para causar medo nos animais, o que pode abalar a relação de confiança dos pets com os tutores, especialmente no caso dos cães. Além disso, esse tipo de método aversivo não soluciona o problema dos comportamentos indesejados e que o ideal é optar pela educação positiva. Reforço de comportamento baseados em recompensas são mais eficazes e saudáveis. Para isso, é possível oferecer brinquedos recheáveis, mordedores, pelúcias e tabuleiros, de modo que o pet execute comportamentos naturais e minimize os inapropriados.

Rações veganas para gatos

Atualmente, as rações veganas disponíveis no mercado nacional não atende a totalidade das necessidades nutricionais específicas dos felinos. Optar por esse tipo de alimento pode prejudicar sua saúde, levando a problemas de saúde. O mais adequado é oferecer rações sem corantes, transgênicos e aditivos, mas que possuam as proteínas necessárias para os felinos.

Osso de couro em nó

Outro item comum e que não é indicado aos cães é o osso de couro em nó, frequentemente usado como mordedor. Esse item possui substâncias químicas e pode causar engasgo ou sufocamento. Mordedores naturais, como cascos e chifres bovinos, e brinquedos próprios, são opções mais seguras, desde que usados sob supervisão.

Gaiolas

Para aves, o uso de gaiolas deve ser restrito a casos específicos, como resgates ou contenção de espaço necessárias em tratamentos. A criação de pássaros em cativeiro limita seus movimentos e fere o instinto de liberdade.

Protetor de unha antirriscos

Cortadores de unhas próprios são as melhores alternativas já que, graças ao formato anatômico e corte específico, ajudam a manter a higiene do pet e evitar machucados, além de permitir que os felinos brinquem com os arranhadores e afiem as unhas de maneira natural. É fundamental permitir que os gatos expressem seus instintos, além de se exercitarem.

Com o crescimento exponencial do mercado pet, hoje é possível encontrar quase de tudo para nossos melhores amigos. Alguns produtos "prometem" resolver situações de comportamento ou da espécie, mas muitas vezes não funcionam e nem sempre levam em consideração a qualidade de vida do bichinho.

Um caso muito comum está relacionado ao latido. Alguns tutores, ao invés de procurar entender a causa raiz de o seu cão latir de forma excessiva, preferem buscar uma solução tida como "rápida" para o problema, como o uso de coleiras que dão choque quando o animal faz o som. O problema que essas soluções só causam mais estresse ao animal e não funcionam.

Sem falar de outros produtos que eram usados até para treinamentos e que não são mais indicados, como enforcadoes, feitos de metais, tecido ou corda. Estudos indicam que podem causar lesões na região do pescoço do animal.

Para alertar sobre esses itens nocivos, a Petlove lançou um movimento que reforça seu posicionamento ativista, ao anunciar a campanha "Petlove não vende", que incentiva a acabar com todo tipo de comercialização prejudicial ao bem-estar dos petsa. Com um vídeo-comunicado em forma de manifesto e narrado por Ana Maria Braga, a companhia se coloca ativamente contra práticas que vão desde a venda de animais em vitrines até a distribuição de produtos que são considerados nocivos.

 

Criado em parceria com a agência PROS e com a curadoria do Instituto Caramelo, uma das mais respeitadas organizações de bem-estar animal, o movimento se desdobra em diversas frentes que têm como objetivo orientar e fornecer informações essenciais para os tutores. Exemplo disso é o lançamento de uma página especial (www.petlovenaovende.com) que destaca produtos que podem ser prejudiciais aos pets e quais as opções mais indicadas para sua substituição.

O conteúdo informativo também traz direcionais sobre o que é necessário fazer antes de adotar um pet e, para as pessoas que optam por ter um animal de estimação de raça específica, o que é necessário levar em consideração antes de escolher um canil ou criador, visando que o estabelecimento esteja em linha com as melhores práticas de bem-estar. Uma seção da página é dedicada aos perigos da comercialização de medicamentos falsificados, normalmente vendidos em espaços não especializados, seja no ambiente online ou físico, e dicas de como evitar adquirir esse tipo de artigo, que pode levar os animais a quadros graves de intoxicação - e até a morte.

Já que o objetivo do movimento "Petlove não vende" é, também, cessar a circulação dos objetos que, de alguma forma, podem afetar o bem-estar dos pets, outro desdobramento da campanha é o recolhimento desses produtos. Até o dia 04 de julho, o público que desejar se desfazer desses artigos pode levá-los às lojas físicas da Petlove, localizadas em São Paulo (SP) e realizar a troca por um cupom de R$ 50.

 

Quais são os itens e práticas prejudiciais ao bem-estar dos pets e quais as melhores alternativas

Pedro Risolia, um dos médicos-veterinários à frente do comitê de ética da Petlove, elenca alguns cuidados importantes em relação aos produtos e práticas de mercado que compõem o movimento "Petlove não vende" e podem afetar o bem-estar dos animais:

Medicamentos falsificados

É essencial buscar fontes especializadas para a compra de medicamentos para os pets. Os tutores devem sempre desconfiar de preços muito abaixo do mercado e de procedência duvidosa. Ao adquirir um remédio na internet, é primordial buscar por fornecedores e distribuidores certificados. Formulações inadequadas e/ou adulteradas podem levar os animais de estimação a quadros graves de intoxicação e até mesmo à morte.

Adoção de animais

O Brasil conta com mais de 30 milhões de pets abandonados em busca de um lar. Por isso, adotar um animal de estimação para fazer parte da família é sempre uma possibilidade a ser levada em consideração. É importante que os futuros tutores sempre busquem por organizações comprometidas com o bem-estar pet, como é o caso do Instituto Caramelo.

Para quem deseja ter um cão ou gato de raça específica, é primordial que o processo seja realizado em canis ou com criadores confiáveis e que garantam a segurança e o cuidado para com os animais. Pesquisas profundas são necessárias antes de dar esse importante passo. Entre os passos mais importantes estão: visitas presenciais ao local, avaliação das condições de higiene e das instalações em geral e um olhar especial para os reprodutores.

Anticoncepcionais para fêmeas

Anticoncepcionais para fêmeas devem ser evitados, a não ser em casos específicos e acompanhados por médicos-veterinários especialistas.  O uso indiscriminado desse tipo de medicamento - principalmente em casos de cadelas e gatas que não precisam deles - podem causar diversas doenças em decorrência de alterações hormonais, como tumores mamários. A melhor alternativa - e mais indicada - é sempre a castração, já que elimina o risco de gestações indesejadas e de quadros graves de saúde.

Coleiras de choque / Coleiras anti-latidos

Conhecidas por usar choques, as coleiras anti-latidos são dispositivos que causam dor, medo e estresse nos cães. Ao contrário do que possa parecer, elas não ajudam a diminuir os latidos, mas sim agravar problemas comportamentais, aumentando a reatividade do pet. Em substituição a esse item, os tutores devem optar por coleiras peitorais, petiscos e treino com reforço positivo. "Isso ajuda a promover uma relação de confiança e bem-estar.

Enforcador de metal

Os enforcadores de metais pressionam o pescoço dos cães, podendo interromper o fluxo sanguíneo, aumentar a pressão intraocular, deslocar vértebras cervicais e colapsar a traquéia. Além disso, o uso desses artigos pode aumentar a reatividade do cão a pessoas e outros animais. Assim como no caso das coleiras anti-latidos, o ideal é substituir esse tipo de item por coleiras peitorais, além de focar em treinos com reforço positivo.

Coleiras com guizo

No caso dos gatos, coleiras com guizo também são inadequadas. O barulho constante interfere na audição dos felinos e pode causar estresse e perda auditiva. Uma alternativa mais respeitosa é ensinar o gato a responder ao chamado do dono com recompensas, como petiscos.

Spray sonoro

Esse método é usado para causar medo nos animais, o que pode abalar a relação de confiança dos pets com os tutores, especialmente no caso dos cães. Além disso, esse tipo de método aversivo não soluciona o problema dos comportamentos indesejados e que o ideal é optar pela educação positiva. Reforço de comportamento baseados em recompensas são mais eficazes e saudáveis. Para isso, é possível oferecer brinquedos recheáveis, mordedores, pelúcias e tabuleiros, de modo que o pet execute comportamentos naturais e minimize os inapropriados.

Rações veganas para gatos

Atualmente, as rações veganas disponíveis no mercado nacional não atende a totalidade das necessidades nutricionais específicas dos felinos. Optar por esse tipo de alimento pode prejudicar sua saúde, levando a problemas de saúde. O mais adequado é oferecer rações sem corantes, transgênicos e aditivos, mas que possuam as proteínas necessárias para os felinos.

Osso de couro em nó

Outro item comum e que não é indicado aos cães é o osso de couro em nó, frequentemente usado como mordedor. Esse item possui substâncias químicas e pode causar engasgo ou sufocamento. Mordedores naturais, como cascos e chifres bovinos, e brinquedos próprios, são opções mais seguras, desde que usados sob supervisão.

Gaiolas

Para aves, o uso de gaiolas deve ser restrito a casos específicos, como resgates ou contenção de espaço necessárias em tratamentos. A criação de pássaros em cativeiro limita seus movimentos e fere o instinto de liberdade.

Protetor de unha antirriscos

Cortadores de unhas próprios são as melhores alternativas já que, graças ao formato anatômico e corte específico, ajudam a manter a higiene do pet e evitar machucados, além de permitir que os felinos brinquem com os arranhadores e afiem as unhas de maneira natural. É fundamental permitir que os gatos expressem seus instintos, além de se exercitarem.

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