Self-service de humor

Opinião|Dez anos de teimosia crônica


Por Carlos Castelo

«Sim, seguirei insistindo no erro de seguir postando aqui».

(Do autor)  
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Estou começando a batucar este texto exatamente às 11h50 do dia 30 de junho de 2024. Foi quando, há 10 anos, postei aqui a primeira de uma série de 596 crônicas. São lembranças bobas, de marcação de tempo, mas que, por outro lado, não devem passar em branco. Muita coisa mudou de lá para cá. A pior delas, para quem produz crônica por quilo, é que as pessoas passaram a consumir literatura por gramas.

Notei, durante os últimos 120 meses, e não só em mim, a míngua da língua. Não estou demonizando as novas mídias, nem nada. No entanto, mesmo com toda modernização e tecnologia, a base do pensamento continuará sendo o conteúdo oriundo da leitura. Não importa se você lê num escangalhado livro de sebo, no celular, ou naqueles óculos Vision Pro.

Por isso, já vou avisando, seguirei insistindo no erro de postar meu material neste espaço. Mesmo que ninguém mais leia, ainda assim terei, ao menos, um leitor: eu. Não que me ame tanto assim como escriba; fora o Chat GPT, existem outros muitíssimos melhores do que eu. Mas não dá para publicar nada sem revisão.

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«Sim, seguirei insistindo no erro de seguir postando aqui».

(Do autor)  

Estou começando a batucar este texto exatamente às 11h50 do dia 30 de junho de 2024. Foi quando, há 10 anos, postei aqui a primeira de uma série de 596 crônicas. São lembranças bobas, de marcação de tempo, mas que, por outro lado, não devem passar em branco. Muita coisa mudou de lá para cá. A pior delas, para quem produz crônica por quilo, é que as pessoas passaram a consumir literatura por gramas.

Notei, durante os últimos 120 meses, e não só em mim, a míngua da língua. Não estou demonizando as novas mídias, nem nada. No entanto, mesmo com toda modernização e tecnologia, a base do pensamento continuará sendo o conteúdo oriundo da leitura. Não importa se você lê num escangalhado livro de sebo, no celular, ou naqueles óculos Vision Pro.

Por isso, já vou avisando, seguirei insistindo no erro de postar meu material neste espaço. Mesmo que ninguém mais leia, ainda assim terei, ao menos, um leitor: eu. Não que me ame tanto assim como escriba; fora o Chat GPT, existem outros muitíssimos melhores do que eu. Mas não dá para publicar nada sem revisão.

«Sim, seguirei insistindo no erro de seguir postando aqui».

(Do autor)  

Estou começando a batucar este texto exatamente às 11h50 do dia 30 de junho de 2024. Foi quando, há 10 anos, postei aqui a primeira de uma série de 596 crônicas. São lembranças bobas, de marcação de tempo, mas que, por outro lado, não devem passar em branco. Muita coisa mudou de lá para cá. A pior delas, para quem produz crônica por quilo, é que as pessoas passaram a consumir literatura por gramas.

Notei, durante os últimos 120 meses, e não só em mim, a míngua da língua. Não estou demonizando as novas mídias, nem nada. No entanto, mesmo com toda modernização e tecnologia, a base do pensamento continuará sendo o conteúdo oriundo da leitura. Não importa se você lê num escangalhado livro de sebo, no celular, ou naqueles óculos Vision Pro.

Por isso, já vou avisando, seguirei insistindo no erro de postar meu material neste espaço. Mesmo que ninguém mais leia, ainda assim terei, ao menos, um leitor: eu. Não que me ame tanto assim como escriba; fora o Chat GPT, existem outros muitíssimos melhores do que eu. Mas não dá para publicar nada sem revisão.

«Sim, seguirei insistindo no erro de seguir postando aqui».

(Do autor)  

Estou começando a batucar este texto exatamente às 11h50 do dia 30 de junho de 2024. Foi quando, há 10 anos, postei aqui a primeira de uma série de 596 crônicas. São lembranças bobas, de marcação de tempo, mas que, por outro lado, não devem passar em branco. Muita coisa mudou de lá para cá. A pior delas, para quem produz crônica por quilo, é que as pessoas passaram a consumir literatura por gramas.

Notei, durante os últimos 120 meses, e não só em mim, a míngua da língua. Não estou demonizando as novas mídias, nem nada. No entanto, mesmo com toda modernização e tecnologia, a base do pensamento continuará sendo o conteúdo oriundo da leitura. Não importa se você lê num escangalhado livro de sebo, no celular, ou naqueles óculos Vision Pro.

Por isso, já vou avisando, seguirei insistindo no erro de postar meu material neste espaço. Mesmo que ninguém mais leia, ainda assim terei, ao menos, um leitor: eu. Não que me ame tanto assim como escriba; fora o Chat GPT, existem outros muitíssimos melhores do que eu. Mas não dá para publicar nada sem revisão.

Opinião por Carlos Castelo

Carlos Castelo. Cronista, compositor e frasista. É ainda sócio fundador do grupo de humor Língua de Trapo.

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