DJ Khaled estaria planejando processar a Billboard após seu álbum não chegar ao topo das paradas


'Father of Asahd' perdeu o posto de #1 para 'IGOR', de Tyler, The Creator, após as vendas feitas através de uma parceria comercial com marca de energéticos terem sido desconsideradas

Por João Ker
DJ Khaled. Foto: Danny Moloshok/ Reuters

Autor de hits como Wild Things (com Rihanna) e No Brainer (com Justin Bieber), DJ Khaled está amargurado com o desempenho de seu novo disco, Father of Asahd, que ficou no segundo lugar das paradas após seu lançamento. De acordo com a Page Six, o músico estaria planejando processar a Billboard, responsável pela contabilidade das vendas nos EUA, por ter desconsiderado a parceria de vendas que o produtor fez com uma marca de energéticos.  

Nos resultados divulgados em 30 de maio, o álbum de Khaled estreou em segundo lugar, atrás de IGOR, lançado pelo rapper Tyler, The Creator e que atingiu a marca de 165 mil unidades vendidas, de acordo com a Nielsen.

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Father of Asahd, por sua vez, teria contabilizado “apenas” 137 mil cópias oficiais em sua primeira semana, após a Billboard ter desconsiderado os números relativos à parceria de Khaled com uma marca de energéticos, que disponibilizou o LP para quem comprasse seus produtos.

Não é de hoje que a contagem da Billboard em relação à venda de álbuns tem irritado artistas e gravadoras. De acordo com um levantamento feito pelo New York Times, mais de metade dos 39 álbuns que alcançaram o topo das paradas em 2018 se aproveitaram de algum ‘pacote comercial’ nas vendas.

O próprio IGOR, que barrou Khaled de chegar ao topo, conseguiu o título de ‘Mais Vendido’ da última semana através de pacotes que incluíam automaticamente o álbum na venda de camisetas, botons e placas com a logo do disco.

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Entre os itens escolhidos para ganharem o “combo do disco”, estão desde ingressos VIP para turnês, chaveiros e bonés, como foi o caso do rapper Travis Scott, até moletons, camisetas e capas para celular, como Taylor Swift está fazendo com a pré-venda de seu próximo álbum, ainda sem data de lançamento anunciada.

Em entrevista ao NYT, Deanna Brown, presidente do grupo de mídia da Billboard, explicou que as unidades contabilizadas por Khaled com a marca de energéticos foram desconsideradas pela estratégia agressiva com que foram anunciadas. “Nesse caso em particular, nós vimos uma organização encorajando a compra [do produto] entre seus funcionários e prometendo-lhes benefícios materiais e empresariais”, argumentou.

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Além de estar irritado com a Billboard, Khaled também parece não ter curtido muito o disco que lhe impediu de chegar ao #1. Na última semana, ele publicou um vídeo em suas redes no qual afirma que “sua música é feita para todos ouvirem” e que não seria “uma porcaria misteriosa qualquer”, o que foi interpretado como referência ao lançamento de Tyler, The Creator.

Tyler, por sua vez, curtiu uma publicação no Twitter que criticava o Father of Asahd: “O disco do Khaled parece quando alguém usa uma roupa cafona, mas todas as peças são de estilistas famosos, então a pessoa acha que está bonita”.

DJ Khaled. Foto: Danny Moloshok/ Reuters

Autor de hits como Wild Things (com Rihanna) e No Brainer (com Justin Bieber), DJ Khaled está amargurado com o desempenho de seu novo disco, Father of Asahd, que ficou no segundo lugar das paradas após seu lançamento. De acordo com a Page Six, o músico estaria planejando processar a Billboard, responsável pela contabilidade das vendas nos EUA, por ter desconsiderado a parceria de vendas que o produtor fez com uma marca de energéticos.  

Nos resultados divulgados em 30 de maio, o álbum de Khaled estreou em segundo lugar, atrás de IGOR, lançado pelo rapper Tyler, The Creator e que atingiu a marca de 165 mil unidades vendidas, de acordo com a Nielsen.

Father of Asahd, por sua vez, teria contabilizado “apenas” 137 mil cópias oficiais em sua primeira semana, após a Billboard ter desconsiderado os números relativos à parceria de Khaled com uma marca de energéticos, que disponibilizou o LP para quem comprasse seus produtos.

Não é de hoje que a contagem da Billboard em relação à venda de álbuns tem irritado artistas e gravadoras. De acordo com um levantamento feito pelo New York Times, mais de metade dos 39 álbuns que alcançaram o topo das paradas em 2018 se aproveitaram de algum ‘pacote comercial’ nas vendas.

O próprio IGOR, que barrou Khaled de chegar ao topo, conseguiu o título de ‘Mais Vendido’ da última semana através de pacotes que incluíam automaticamente o álbum na venda de camisetas, botons e placas com a logo do disco.

Entre os itens escolhidos para ganharem o “combo do disco”, estão desde ingressos VIP para turnês, chaveiros e bonés, como foi o caso do rapper Travis Scott, até moletons, camisetas e capas para celular, como Taylor Swift está fazendo com a pré-venda de seu próximo álbum, ainda sem data de lançamento anunciada.

Em entrevista ao NYT, Deanna Brown, presidente do grupo de mídia da Billboard, explicou que as unidades contabilizadas por Khaled com a marca de energéticos foram desconsideradas pela estratégia agressiva com que foram anunciadas. “Nesse caso em particular, nós vimos uma organização encorajando a compra [do produto] entre seus funcionários e prometendo-lhes benefícios materiais e empresariais”, argumentou.

Além de estar irritado com a Billboard, Khaled também parece não ter curtido muito o disco que lhe impediu de chegar ao #1. Na última semana, ele publicou um vídeo em suas redes no qual afirma que “sua música é feita para todos ouvirem” e que não seria “uma porcaria misteriosa qualquer”, o que foi interpretado como referência ao lançamento de Tyler, The Creator.

Tyler, por sua vez, curtiu uma publicação no Twitter que criticava o Father of Asahd: “O disco do Khaled parece quando alguém usa uma roupa cafona, mas todas as peças são de estilistas famosos, então a pessoa acha que está bonita”.

DJ Khaled. Foto: Danny Moloshok/ Reuters

Autor de hits como Wild Things (com Rihanna) e No Brainer (com Justin Bieber), DJ Khaled está amargurado com o desempenho de seu novo disco, Father of Asahd, que ficou no segundo lugar das paradas após seu lançamento. De acordo com a Page Six, o músico estaria planejando processar a Billboard, responsável pela contabilidade das vendas nos EUA, por ter desconsiderado a parceria de vendas que o produtor fez com uma marca de energéticos.  

Nos resultados divulgados em 30 de maio, o álbum de Khaled estreou em segundo lugar, atrás de IGOR, lançado pelo rapper Tyler, The Creator e que atingiu a marca de 165 mil unidades vendidas, de acordo com a Nielsen.

Father of Asahd, por sua vez, teria contabilizado “apenas” 137 mil cópias oficiais em sua primeira semana, após a Billboard ter desconsiderado os números relativos à parceria de Khaled com uma marca de energéticos, que disponibilizou o LP para quem comprasse seus produtos.

Não é de hoje que a contagem da Billboard em relação à venda de álbuns tem irritado artistas e gravadoras. De acordo com um levantamento feito pelo New York Times, mais de metade dos 39 álbuns que alcançaram o topo das paradas em 2018 se aproveitaram de algum ‘pacote comercial’ nas vendas.

O próprio IGOR, que barrou Khaled de chegar ao topo, conseguiu o título de ‘Mais Vendido’ da última semana através de pacotes que incluíam automaticamente o álbum na venda de camisetas, botons e placas com a logo do disco.

Entre os itens escolhidos para ganharem o “combo do disco”, estão desde ingressos VIP para turnês, chaveiros e bonés, como foi o caso do rapper Travis Scott, até moletons, camisetas e capas para celular, como Taylor Swift está fazendo com a pré-venda de seu próximo álbum, ainda sem data de lançamento anunciada.

Em entrevista ao NYT, Deanna Brown, presidente do grupo de mídia da Billboard, explicou que as unidades contabilizadas por Khaled com a marca de energéticos foram desconsideradas pela estratégia agressiva com que foram anunciadas. “Nesse caso em particular, nós vimos uma organização encorajando a compra [do produto] entre seus funcionários e prometendo-lhes benefícios materiais e empresariais”, argumentou.

Além de estar irritado com a Billboard, Khaled também parece não ter curtido muito o disco que lhe impediu de chegar ao #1. Na última semana, ele publicou um vídeo em suas redes no qual afirma que “sua música é feita para todos ouvirem” e que não seria “uma porcaria misteriosa qualquer”, o que foi interpretado como referência ao lançamento de Tyler, The Creator.

Tyler, por sua vez, curtiu uma publicação no Twitter que criticava o Father of Asahd: “O disco do Khaled parece quando alguém usa uma roupa cafona, mas todas as peças são de estilistas famosos, então a pessoa acha que está bonita”.

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