Energia limpa aumentaria postos de trabalho


Estudo aponta que investimento em fonte renovável poderia gerar 3 milhões de vagas só nos EUA até 2025

Por Efe, AFP e COPENHAGUE

Investimentos em fontes de energia renováveis ou com baixa emissão de carbono poderiam criar 3 milhões de empregos até 2025 apenas nos Estados Unidos, de acordo com relatório apresentado ontem na Cúpula Empresarial Mundial sobre Mudança Climática, em Copenhague. Mais de 800 líderes empresariais, especialistas, políticos e representantes de organizações não-governamentais participam do evento na capital dinamarquesa. O estudo, desenvolvido pelo Laboratório de Energia Renovável da Universidade de Berkeley, na Califórnia (EUA), conclui que o investimento em energias renováveis e a adoção de medidas eficientes do ponto de vista energético poderiam gerar de duas a oito vezes mais postos de trabalho por unidade de energia do que o setor baseado em combustíveis fósseis. O ex-vice-presidente dos EUA Al Gore e o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, abriram a conferência e fizeram um apelo. Os líderes pediram a participação ativa dos empresários na luta contra o aquecimento global e empenho até a chegada da Cúpula Mundial do Clima, em dezembro - que deve criar um novo tratado climático que deve substituir o Protocolo de Kyoto, válido até 2012. "Lanço um desafio a vocês. Quero vê-los na vanguarda de um esforço sem precedentes para reorganizar a economia mundial, tornando-a mais limpa, ecológica e sustentável", afirmou Ban Ki-moon diante dos empresários. "Com seu apoio, devemos exportar vontade política necessária para concluir um novo acordo climático ambicioso", disse. Al Gore, Prêmio Nobel da Paz em 2007, foi enfático: "Para salvar o futuro, temos tudo de que precisamos, exceto a vontade política. Temos de fazer neste ano, não no próximo", repetiu. Ele ressaltou também a importância de regular adequadamente os mercados e mandar os "recados corretos" à comunidade empresarial para evitar a catástrofe anunciada caso não haja uma reação diante do desafio da mudança climática. Empresários presentes ao evento defenderam fortemente a necessidade de se criar uma regulamentação clara sobre o tema. A comunidade reivindicou iniciativas dos governos, mas concordou quanto à necessidade de uma colaboração em todos os níveis para conseguir um acordo global na Cúpula Mundial do Clima. O diretor da Ericsson Carl-Henric Svanberg ressaltou que as empresas podem transformar o "desafio climático" em uma oportunidade de negócio. "Os políticos têm de assumir o problema, mas os empresários têm de atuar. Não há tempo para esperar o que os governos vão fazer", afirmou Indra Nooyi, diretora executiva da Pepsi.

Investimentos em fontes de energia renováveis ou com baixa emissão de carbono poderiam criar 3 milhões de empregos até 2025 apenas nos Estados Unidos, de acordo com relatório apresentado ontem na Cúpula Empresarial Mundial sobre Mudança Climática, em Copenhague. Mais de 800 líderes empresariais, especialistas, políticos e representantes de organizações não-governamentais participam do evento na capital dinamarquesa. O estudo, desenvolvido pelo Laboratório de Energia Renovável da Universidade de Berkeley, na Califórnia (EUA), conclui que o investimento em energias renováveis e a adoção de medidas eficientes do ponto de vista energético poderiam gerar de duas a oito vezes mais postos de trabalho por unidade de energia do que o setor baseado em combustíveis fósseis. O ex-vice-presidente dos EUA Al Gore e o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, abriram a conferência e fizeram um apelo. Os líderes pediram a participação ativa dos empresários na luta contra o aquecimento global e empenho até a chegada da Cúpula Mundial do Clima, em dezembro - que deve criar um novo tratado climático que deve substituir o Protocolo de Kyoto, válido até 2012. "Lanço um desafio a vocês. Quero vê-los na vanguarda de um esforço sem precedentes para reorganizar a economia mundial, tornando-a mais limpa, ecológica e sustentável", afirmou Ban Ki-moon diante dos empresários. "Com seu apoio, devemos exportar vontade política necessária para concluir um novo acordo climático ambicioso", disse. Al Gore, Prêmio Nobel da Paz em 2007, foi enfático: "Para salvar o futuro, temos tudo de que precisamos, exceto a vontade política. Temos de fazer neste ano, não no próximo", repetiu. Ele ressaltou também a importância de regular adequadamente os mercados e mandar os "recados corretos" à comunidade empresarial para evitar a catástrofe anunciada caso não haja uma reação diante do desafio da mudança climática. Empresários presentes ao evento defenderam fortemente a necessidade de se criar uma regulamentação clara sobre o tema. A comunidade reivindicou iniciativas dos governos, mas concordou quanto à necessidade de uma colaboração em todos os níveis para conseguir um acordo global na Cúpula Mundial do Clima. O diretor da Ericsson Carl-Henric Svanberg ressaltou que as empresas podem transformar o "desafio climático" em uma oportunidade de negócio. "Os políticos têm de assumir o problema, mas os empresários têm de atuar. Não há tempo para esperar o que os governos vão fazer", afirmou Indra Nooyi, diretora executiva da Pepsi.

Investimentos em fontes de energia renováveis ou com baixa emissão de carbono poderiam criar 3 milhões de empregos até 2025 apenas nos Estados Unidos, de acordo com relatório apresentado ontem na Cúpula Empresarial Mundial sobre Mudança Climática, em Copenhague. Mais de 800 líderes empresariais, especialistas, políticos e representantes de organizações não-governamentais participam do evento na capital dinamarquesa. O estudo, desenvolvido pelo Laboratório de Energia Renovável da Universidade de Berkeley, na Califórnia (EUA), conclui que o investimento em energias renováveis e a adoção de medidas eficientes do ponto de vista energético poderiam gerar de duas a oito vezes mais postos de trabalho por unidade de energia do que o setor baseado em combustíveis fósseis. O ex-vice-presidente dos EUA Al Gore e o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, abriram a conferência e fizeram um apelo. Os líderes pediram a participação ativa dos empresários na luta contra o aquecimento global e empenho até a chegada da Cúpula Mundial do Clima, em dezembro - que deve criar um novo tratado climático que deve substituir o Protocolo de Kyoto, válido até 2012. "Lanço um desafio a vocês. Quero vê-los na vanguarda de um esforço sem precedentes para reorganizar a economia mundial, tornando-a mais limpa, ecológica e sustentável", afirmou Ban Ki-moon diante dos empresários. "Com seu apoio, devemos exportar vontade política necessária para concluir um novo acordo climático ambicioso", disse. Al Gore, Prêmio Nobel da Paz em 2007, foi enfático: "Para salvar o futuro, temos tudo de que precisamos, exceto a vontade política. Temos de fazer neste ano, não no próximo", repetiu. Ele ressaltou também a importância de regular adequadamente os mercados e mandar os "recados corretos" à comunidade empresarial para evitar a catástrofe anunciada caso não haja uma reação diante do desafio da mudança climática. Empresários presentes ao evento defenderam fortemente a necessidade de se criar uma regulamentação clara sobre o tema. A comunidade reivindicou iniciativas dos governos, mas concordou quanto à necessidade de uma colaboração em todos os níveis para conseguir um acordo global na Cúpula Mundial do Clima. O diretor da Ericsson Carl-Henric Svanberg ressaltou que as empresas podem transformar o "desafio climático" em uma oportunidade de negócio. "Os políticos têm de assumir o problema, mas os empresários têm de atuar. Não há tempo para esperar o que os governos vão fazer", afirmou Indra Nooyi, diretora executiva da Pepsi.

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