Impressões sobre a vida e seus arredores

Quantos são tantos?


Números pintando o sete

Por Raul Drewnick
pixabay Foto: Estadão

Um texto que caminha tropeçando e caindo, empurrado pelo espírito galhofeiro dos números. Especial para este 12 de outubro.

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Um ovo, dois ovos, três,

Quatro, cinco, seis ou sete?

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Com quantos, acham vocês,

Se faz um bom omelete?

 

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E quantas são as formigas

Que fazem um formigueiro?

Me digam, minhas amigas,

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Uma dúzia ou um milheiro?

 

Se um e um completam um par

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E cem cestos são um cento,

Quantas ondas tem o mar

E quantos sopros o vento?

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E, amigos meus e amiguinhas,

Resolvam esta questão:

Digam quantas andorinhas

Podem fazer um verão.

 

E se quinze são quinzena

E mil vezes mil, milhão,

E se vinte são vintena,

Três vezes três quantos são?

 

Se com dez fios bem finos

Uma aranha faz a teia,

De quantos fios, meninos,

Precisa uma aranha e meia?

 

Se a lua tem duas faces,

E uma moeda também,

Quantos pés têm três alfaces

E um pé quantos dedos tem?

 

Se um semestre são seis meses

E poesia não é prosa,

É bom saber: doze vezes

Doze fazem uma grosa.

 

Agora eu querer sabia:

Se em sete dias Deus fez

O mundo, quantos faria

Numa quinzena ou num mês?

 

E se cem bois são boiada

E dez mais onze vinte e um,

E cem búfalos manada,

Quanto é que é um mais nenhum?

 

Se a noite sucede ao dia

E o tempo depressa passa,

Permitam, João e Maria,

Que uma sugestão eu faça.

 

Já é hora de descansar,

Sigamos nossos caminhos.

Na cama vamos deitar

E contar os carneirinhos.

 

 

pixabay Foto: Estadão

Um texto que caminha tropeçando e caindo, empurrado pelo espírito galhofeiro dos números. Especial para este 12 de outubro.

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Um ovo, dois ovos, três,

Quatro, cinco, seis ou sete?

Com quantos, acham vocês,

Se faz um bom omelete?

 

E quantas são as formigas

Que fazem um formigueiro?

Me digam, minhas amigas,

Uma dúzia ou um milheiro?

 

Se um e um completam um par

E cem cestos são um cento,

Quantas ondas tem o mar

E quantos sopros o vento?

 

E, amigos meus e amiguinhas,

Resolvam esta questão:

Digam quantas andorinhas

Podem fazer um verão.

 

E se quinze são quinzena

E mil vezes mil, milhão,

E se vinte são vintena,

Três vezes três quantos são?

 

Se com dez fios bem finos

Uma aranha faz a teia,

De quantos fios, meninos,

Precisa uma aranha e meia?

 

Se a lua tem duas faces,

E uma moeda também,

Quantos pés têm três alfaces

E um pé quantos dedos tem?

 

Se um semestre são seis meses

E poesia não é prosa,

É bom saber: doze vezes

Doze fazem uma grosa.

 

Agora eu querer sabia:

Se em sete dias Deus fez

O mundo, quantos faria

Numa quinzena ou num mês?

 

E se cem bois são boiada

E dez mais onze vinte e um,

E cem búfalos manada,

Quanto é que é um mais nenhum?

 

Se a noite sucede ao dia

E o tempo depressa passa,

Permitam, João e Maria,

Que uma sugestão eu faça.

 

Já é hora de descansar,

Sigamos nossos caminhos.

Na cama vamos deitar

E contar os carneirinhos.

 

 

pixabay Foto: Estadão

Um texto que caminha tropeçando e caindo, empurrado pelo espírito galhofeiro dos números. Especial para este 12 de outubro.

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Um ovo, dois ovos, três,

Quatro, cinco, seis ou sete?

Com quantos, acham vocês,

Se faz um bom omelete?

 

E quantas são as formigas

Que fazem um formigueiro?

Me digam, minhas amigas,

Uma dúzia ou um milheiro?

 

Se um e um completam um par

E cem cestos são um cento,

Quantas ondas tem o mar

E quantos sopros o vento?

 

E, amigos meus e amiguinhas,

Resolvam esta questão:

Digam quantas andorinhas

Podem fazer um verão.

 

E se quinze são quinzena

E mil vezes mil, milhão,

E se vinte são vintena,

Três vezes três quantos são?

 

Se com dez fios bem finos

Uma aranha faz a teia,

De quantos fios, meninos,

Precisa uma aranha e meia?

 

Se a lua tem duas faces,

E uma moeda também,

Quantos pés têm três alfaces

E um pé quantos dedos tem?

 

Se um semestre são seis meses

E poesia não é prosa,

É bom saber: doze vezes

Doze fazem uma grosa.

 

Agora eu querer sabia:

Se em sete dias Deus fez

O mundo, quantos faria

Numa quinzena ou num mês?

 

E se cem bois são boiada

E dez mais onze vinte e um,

E cem búfalos manada,

Quanto é que é um mais nenhum?

 

Se a noite sucede ao dia

E o tempo depressa passa,

Permitam, João e Maria,

Que uma sugestão eu faça.

 

Já é hora de descansar,

Sigamos nossos caminhos.

Na cama vamos deitar

E contar os carneirinhos.

 

 

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