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O que está por trás das collabs feitas no mercado de moda?


Por FAAP Moda
Atualização:

De quantas collabs envolvendo marcas de moda famosas você ouviu falar só esse ano?  Teve que parar para pensar, né?

O ano mal começou e já tivemos algumas collabs muito comentadas e não é à toa que esse tipo de ação vem crescendo tanto.  As colaborações podem catalisar alguns benefícios muito interessantes, como atrair a atenção da mídia e do público, trazer novos clientes, ampliar o posicionamento da marca, aumentar vendas, entre outros.

Apesar do burburinho ser maior para grandes marcas, as collabs também são ações muito exploradas por marcas menores.  Mas também levantam dúvidas e precisam ser bem pensadas para que a energia necessária no seu desenvolvimento não seja maior do que os resultados.

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Algumas questões que precisam ser exploradas são:

  • O objetivo da collab - vendas, posicionamento, intercâmbio de públicos, entre outros;
  • Tipo de parceiro - outra marca ou uma personalidade (artista, influenciador etc);
  • Possíveis parceiros - levar em conta complementaridade, mas também considerar que é vantajoso quando defendem valores muito diferentes da sua marca;
  • Modelo de negócios - quem produz, quem vende, como cada um ganha;
  • Abrangência da ação - produtos, comunicação, experiência de loja; e
  • Tempo de exposição ao mercado - semanas, meses, coleção etc.

Um dos casos notórios deste ano foi a collab da Louis Vuitton com a artista Yayoi Kusama.  O lançamento, no início de janeiro deste ano, chamou muita atenção pela originalidade e abrangência.  As lojas receberam instalações impressionantes que, por exemplo, reproduziam a artista pintando uma vitrine ou até sua versão gigante modificando o prédio todo.

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Fachada da Harrods, em Londres, decorada com as bolinhas características de Yayoi Kusama. (foto: divulgação da marca)  

As bolinhas coloridas típicas das obras de Yayoi invadiram as bolsas, a decoração das lojas, as redes sociais e qualquer outro lugar onde se entre em contato com a marca Louis Vuitton.  Não há como não chamar a atenção e não conheço ninguém que não tenha gostado.  Ou melhor, achado incrível!

Nesse caso, o modelo de negócios da retaguarda dessa collab provavelmente envolveu uma remuneração fixa ou royalties para a artista, já que apenas uma das partes comercializa os produtos.  Além disso, a interferência da artista nos produtos também é óbvia, pois apenas aplicar as bolinhas coloridas já altera produtos clássicos de forma notória.

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No início de fevereiro foi a vez da Tiffany e da Nike anunciarem uma collab.  Neste caso, ambas as marcas lançaram produtos fazendo referências à parceria.  Nesse formato, com produtos comercializados pelas duas marcas participantes, uma das possibilidades é que cada uma providencie a produção de seu próprio estoque e tenha suas próprias margens.

Em outros casos, observamos que os mesmos produtos são vendidos pelas duas marcas participantes da collab.  E ainda temos modelos, como os óculos lançados recentemente pela Zerezes em collab com a GE Beauty, da Camila Coutinho, na qual os produtos são produzidos e vendidos por uma das marcas, mas recebem o "carimbo" da outra empresa.

O fato é que as collabs vão muito além do que se vê como consumidor.  Na retaguarda, as escolhas de parceiros devem ser cautelosas e o desenvolvimento de produtos em conjunto precisa ser pensado de forma estratégica. A maneira de geração de receita pelas duas partes também é um ponto fundamental para que o resultado seja satisfatório para ambos os lados.

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Marília Carvalhinha é coordenadora da pós-graduação em Fashion Business do Centro Universitário FAAP

De quantas collabs envolvendo marcas de moda famosas você ouviu falar só esse ano?  Teve que parar para pensar, né?

O ano mal começou e já tivemos algumas collabs muito comentadas e não é à toa que esse tipo de ação vem crescendo tanto.  As colaborações podem catalisar alguns benefícios muito interessantes, como atrair a atenção da mídia e do público, trazer novos clientes, ampliar o posicionamento da marca, aumentar vendas, entre outros.

Apesar do burburinho ser maior para grandes marcas, as collabs também são ações muito exploradas por marcas menores.  Mas também levantam dúvidas e precisam ser bem pensadas para que a energia necessária no seu desenvolvimento não seja maior do que os resultados.

Algumas questões que precisam ser exploradas são:

  • O objetivo da collab - vendas, posicionamento, intercâmbio de públicos, entre outros;
  • Tipo de parceiro - outra marca ou uma personalidade (artista, influenciador etc);
  • Possíveis parceiros - levar em conta complementaridade, mas também considerar que é vantajoso quando defendem valores muito diferentes da sua marca;
  • Modelo de negócios - quem produz, quem vende, como cada um ganha;
  • Abrangência da ação - produtos, comunicação, experiência de loja; e
  • Tempo de exposição ao mercado - semanas, meses, coleção etc.

Um dos casos notórios deste ano foi a collab da Louis Vuitton com a artista Yayoi Kusama.  O lançamento, no início de janeiro deste ano, chamou muita atenção pela originalidade e abrangência.  As lojas receberam instalações impressionantes que, por exemplo, reproduziam a artista pintando uma vitrine ou até sua versão gigante modificando o prédio todo.

Fachada da Harrods, em Londres, decorada com as bolinhas características de Yayoi Kusama. (foto: divulgação da marca)  

As bolinhas coloridas típicas das obras de Yayoi invadiram as bolsas, a decoração das lojas, as redes sociais e qualquer outro lugar onde se entre em contato com a marca Louis Vuitton.  Não há como não chamar a atenção e não conheço ninguém que não tenha gostado.  Ou melhor, achado incrível!

Nesse caso, o modelo de negócios da retaguarda dessa collab provavelmente envolveu uma remuneração fixa ou royalties para a artista, já que apenas uma das partes comercializa os produtos.  Além disso, a interferência da artista nos produtos também é óbvia, pois apenas aplicar as bolinhas coloridas já altera produtos clássicos de forma notória.

No início de fevereiro foi a vez da Tiffany e da Nike anunciarem uma collab.  Neste caso, ambas as marcas lançaram produtos fazendo referências à parceria.  Nesse formato, com produtos comercializados pelas duas marcas participantes, uma das possibilidades é que cada uma providencie a produção de seu próprio estoque e tenha suas próprias margens.

Em outros casos, observamos que os mesmos produtos são vendidos pelas duas marcas participantes da collab.  E ainda temos modelos, como os óculos lançados recentemente pela Zerezes em collab com a GE Beauty, da Camila Coutinho, na qual os produtos são produzidos e vendidos por uma das marcas, mas recebem o "carimbo" da outra empresa.

O fato é que as collabs vão muito além do que se vê como consumidor.  Na retaguarda, as escolhas de parceiros devem ser cautelosas e o desenvolvimento de produtos em conjunto precisa ser pensado de forma estratégica. A maneira de geração de receita pelas duas partes também é um ponto fundamental para que o resultado seja satisfatório para ambos os lados.

 

Marília Carvalhinha é coordenadora da pós-graduação em Fashion Business do Centro Universitário FAAP

De quantas collabs envolvendo marcas de moda famosas você ouviu falar só esse ano?  Teve que parar para pensar, né?

O ano mal começou e já tivemos algumas collabs muito comentadas e não é à toa que esse tipo de ação vem crescendo tanto.  As colaborações podem catalisar alguns benefícios muito interessantes, como atrair a atenção da mídia e do público, trazer novos clientes, ampliar o posicionamento da marca, aumentar vendas, entre outros.

Apesar do burburinho ser maior para grandes marcas, as collabs também são ações muito exploradas por marcas menores.  Mas também levantam dúvidas e precisam ser bem pensadas para que a energia necessária no seu desenvolvimento não seja maior do que os resultados.

Algumas questões que precisam ser exploradas são:

  • O objetivo da collab - vendas, posicionamento, intercâmbio de públicos, entre outros;
  • Tipo de parceiro - outra marca ou uma personalidade (artista, influenciador etc);
  • Possíveis parceiros - levar em conta complementaridade, mas também considerar que é vantajoso quando defendem valores muito diferentes da sua marca;
  • Modelo de negócios - quem produz, quem vende, como cada um ganha;
  • Abrangência da ação - produtos, comunicação, experiência de loja; e
  • Tempo de exposição ao mercado - semanas, meses, coleção etc.

Um dos casos notórios deste ano foi a collab da Louis Vuitton com a artista Yayoi Kusama.  O lançamento, no início de janeiro deste ano, chamou muita atenção pela originalidade e abrangência.  As lojas receberam instalações impressionantes que, por exemplo, reproduziam a artista pintando uma vitrine ou até sua versão gigante modificando o prédio todo.

Fachada da Harrods, em Londres, decorada com as bolinhas características de Yayoi Kusama. (foto: divulgação da marca)  

As bolinhas coloridas típicas das obras de Yayoi invadiram as bolsas, a decoração das lojas, as redes sociais e qualquer outro lugar onde se entre em contato com a marca Louis Vuitton.  Não há como não chamar a atenção e não conheço ninguém que não tenha gostado.  Ou melhor, achado incrível!

Nesse caso, o modelo de negócios da retaguarda dessa collab provavelmente envolveu uma remuneração fixa ou royalties para a artista, já que apenas uma das partes comercializa os produtos.  Além disso, a interferência da artista nos produtos também é óbvia, pois apenas aplicar as bolinhas coloridas já altera produtos clássicos de forma notória.

No início de fevereiro foi a vez da Tiffany e da Nike anunciarem uma collab.  Neste caso, ambas as marcas lançaram produtos fazendo referências à parceria.  Nesse formato, com produtos comercializados pelas duas marcas participantes, uma das possibilidades é que cada uma providencie a produção de seu próprio estoque e tenha suas próprias margens.

Em outros casos, observamos que os mesmos produtos são vendidos pelas duas marcas participantes da collab.  E ainda temos modelos, como os óculos lançados recentemente pela Zerezes em collab com a GE Beauty, da Camila Coutinho, na qual os produtos são produzidos e vendidos por uma das marcas, mas recebem o "carimbo" da outra empresa.

O fato é que as collabs vão muito além do que se vê como consumidor.  Na retaguarda, as escolhas de parceiros devem ser cautelosas e o desenvolvimento de produtos em conjunto precisa ser pensado de forma estratégica. A maneira de geração de receita pelas duas partes também é um ponto fundamental para que o resultado seja satisfatório para ambos os lados.

 

Marília Carvalhinha é coordenadora da pós-graduação em Fashion Business do Centro Universitário FAAP